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Desenvolvimento Embrionário

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RESUMO 1
Desenvolvimento embrionário - são todas as modificações e evoluções que ocorrem com o
bebê até o nascimento. Após o processo de fecundação que é a junção da célula e do
zigoto acontece a migração para o útero, que pode se localizar em outras partes, onde é
denominada de nidação, tanto na parte inferior ou superior do útero.
Nidação ➡ Refere-se ao alojamento da célula ovo dentro do útero partindo do mesmo
desenvolvimento.
No processo de fecundação, na maioria das vezes, os casos ocorrem ainda nas trompas
uterinas. Então, aconteceu ali a fecundação ainda nas trompas, e a partir do momento que
aconteceu essa junção, aí formou-se uma célula-ovo ou zigoto. E aí acontecem as divisões
e multiplicações celulares. Nesse mesmo instante, esse zigoto-ovo, que a gente chama de
célula-ovo, começa a migrar para dentro do útero. Então ele vai sair das trompas uterinas e
ele se aloja em alguma parte do útero. E a partir dali você vai ter um espaço maior para
esse desenvolvimento.
Na maioria dos casos, a fecundação ocorre nas trompas uterinas. Após a junção do
espermatozoide com o óvulo, forma-se o zigoto ou célula-ovo. Em seguida, ocorrem as
divisões e multiplicações celulares. Simultaneamente, o zigoto começa a migrar para dentro
do útero, onde se aloja em alguma parte do órgão. A partir desse momento, há mais espaço
disponível para o desenvolvimento do embrião.
Até a formação da placenta, que é um anexo embrionário, os nutrientes necessários para o
desenvolvimento do embrião são fornecidos pelo endométrio. Os anexos embrionários são
estruturas que se formam após a fecundação e desempenham funções importantes no
suporte ao desenvolvimento fetal. A placenta é um desses anexos e assume a função de
nutrir o feto durante a gestação, fornecendo oxigênio e nutrientes essenciais através da
circulação sanguínea materna.
Durante o ciclo menstrual, ocorre o espessamento do endométrio, o que é crucial para
acomodar e nutrir o embrião até a formação da placenta. Essa camada espessa do
endométrio fornece um ambiente ideal para a implantação e desenvolvimento inicial do
embrião antes da formação da placenta.
Percebe-se que várias mudanças ocorrerão e acontecerão com o futuro feto até o
nascimento dividido em 3 partes.
FASE PRÉ EMBRIONÁRIA:
● Inicia-se 24 horas após a fecundação esta fase começa com a fertilização do óvulo
pelo espermatozoide, formando um zigoto.
● O zigoto passa por várias divisões celulares para formar uma esfera oca de células,
chamada de blastocisto.
● Durante essa fase, ocorre a implantação do blastocisto na parede do útero, dando
início à gravidez.
OBS:Nessa fase tanto o material genético do homem quanto do da mulher forma-se a célula
ovo chamado de zigoto, e em seguida passa a sofrer várias divisões celulares (mitose e
meiose). Inicia-se após o 6 dia de fecundação
FASE EMBRIONÁRIA:
● Esta fase começa com a implantação do blastocisto e dura até cerca de 8 semanas
após a fertilização.
● Durante este período, as células do embrião começam a se diferenciar e formar os
diferentes tecidos e órgãos do corpo.
● Os principais sistemas corporais começam a se desenvolver, incluindo o sistema
nervoso, cardiovascular, digestivo e outros.
FASE FETAL:
● Esta fase começa após cerca de 8 semanas de gestação e continua até o
nascimento.
● Durante esse período, os principais órgãos e sistemas continuam a se desenvolver e
a crescer.
● O feto se torna mais reconhecível como um ser humano em desenvolvimento, com
características distintas, como membros, rosto e órgãos claramente visíveis por
ultrassonografia.
● O feto também começa a realizar movimentos perceptíveis pela mãe.
RESUMO 2
Durante o período entre o décimo quinto e o trigésimo dia do desenvolvimento embrionário,
o embrião ainda não possui características humanas definidas. Ele se assemelha a uma
pequena semente de feijão e começa a adquirir estrutura e formato progressivamente.
Conforme o tempo passa, o embrião desenvolve características humanas distintas e
começa a se assemelhar mais a um ser humano em desenvolvimento.
A fase pré-embrionária ocorre nas primeiras semanas após a fecundação, que geralmente é
dividida em três semanas. Durante esse período, ocorrem as primeiras divisões celulares e
a formação do blastocisto, que é a etapa inicial do desenvolvimento embrionário. Então, é
comum referir-se à gravidez em semanas, pois é uma medida mais precisa do
desenvolvimento embrionário.
A partir da oitava semana de desenvolvimento, o embrião passa a ser chamado de feto.
Nessa fase, que corresponde a cerca de dois meses de gravidez, o feto ainda é bastante
pequeno e se assemelha a uma pequena semente de feijão em termos de aparência. É um
estágio crucial do desenvolvimento fetal, onde muitas das estruturas e órgãos começam a
se formar e a se desenvolver.
Após a vigésima semana de gestação, o feto é considerado viável, o que significa que tem
chances de sobreviver fora do útero, embora ainda precise de cuidados intensivos. Até a
vigésima segunda semana, o bebê já está todo formado em termos de estrutura básica,
mas algumas partes ainda podem não estar completamente desenvolvidas. O restante da
gestação é principalmente para o bebê ganhar peso, crescer e desenvolver funções
adicionais antes do nascimento.
O aborto espontâneo é a interrupção involuntária da gravidez antes das 20 semanas de
gestação. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de razões, como problemas genéticos,
problemas de saúde da mãe, ou complicações no desenvolvimento do embrião ou feto.
Geralmente, o aborto espontâneo é um processo natural do corpo que ocorre quando a
gravidez não é viável. Por outro lado, o óbito fetal ocorre após as 20 semanas de gestação
e é a morte do feto dentro do útero. Isso pode ser devido a complicações médicas,
anomalias congênitas graves ou outros fatores.
À medida que a gravidez se aproxima do final, geralmente entre 38 e 41 semanas, é
natural que as mulheres sintam ansiedade e preocupação com o parto e a saúde do bebê.
É importante estar atento a qualquer mudança ou diminuição na movimentação do bebê e
informar ao médico para avaliação. Durante as consultas pré-natais, o médico pode realizar
testes como o cardiotocografia, que avalia os batimentos cardíacos do bebê e pode detectar
sinais de sofrimento fetal. Estes testes ajudam a monitorar a saúde do bebê e decidir se é
necessário intervir antes do parto. É fundamental que a gestante mantenha uma
comunicação aberta com o médico e siga suas orientações para garantir uma gravidez
saudável e um parto seguro.
A fase pré-embrionária compreende o período desde a fecundação até a terceira semana
de gestação. A fase embrionária ocorre desde o início da quarta semana até a oitava
semana de gestação. E a fase fetal se estende da oitava semana até o nascimento do
bebê. Cada uma dessas fases é crucial no desenvolvimento do embrião e do feto, com
marcos específicos de crescimento e formação ocorrendo em cada etapa.
Os anexos embrionários desempenham um papel crucial no suporte ao desenvolvimento
fetal durante a gestação. Por volta da 16ª semana de gestação, o feto já tem um formato
bem definido e muitas estruturas estão completamente formadas. Nesse ponto, o feto está
principalmente ganhando peso e desenvolvendo funções adicionais enquanto permanece
no útero para o restante da gestação. Os anexos embrionários fornecem os nutrientes e
suporte necessários para o crescimento e desenvolvimento adequados do feto até o
nascimento.
A placenta desempenha um papel vital durante a gravidez, servindo como o elo entre a mãe
e o feto. Ela fornece suporte nutricional, oxigênio e eliminação de resíduos para o feto,
garantindo seu crescimento e desenvolvimento adequados. A placenta também
desempenha um papel importante na produção de hormônios essenciais para manter a
gravidez e preparar o corpo da mãe para o parto.
É importante destacar que a placenta é um anexo produzido a partir do zigoto e
desempenha várias funções importantes durante a gravidez. Além de fornecer suporte
nutricional para o feto, a placentatambém produz hormônios essenciais, como o hormônio
gonadotrofina coriônica humana (HCG). O HCG é um dos hormônios detectados nos testes
de gravidez e desempenha um papel crucial na confirmação da gravidez e no
desenvolvimento inicial do embrião.
A placenta desempenha um papel crucial na produção e regulação de hormônios durante a
gravidez, incluindo a progesterona. A progesterona é conhecida como o hormônio da
gravidez e desempenha um papel fundamental na manutenção da gravidez, preparando o
útero para a implantação do embrião e mantendo um ambiente favorável para o
crescimento fetal. Uma queda nos níveis de progesterona pode ser um indicador de
problemas na placenta, como disfunção placentária ou pré-eclâmpsia, que podem afetar
negativamente o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe. Por isso, é importante
monitorar de perto os níveis hormonais durante a gravidez e estar atento a quaisquer sinais
de problemas na placenta.
A placenta é dividida em duas partes: a parte materna, que está aderida ao útero da mulher,
e a parte fetal, que está em contato com o feto. O cordão umbilical é a fonte de passagem
entre a placenta, que recebe os suprimentos da mãe, e o feto. Ele transporta nutrientes e
oxigênio da placenta para o feto e remove resíduos do feto para a placenta, onde são
eliminados do corpo da mãe. Quando ocorre o descolamento prematuro da placenta, o feto
pode entrar em sofrimento devido à interrupção do fornecimento de nutrientes e oxigênio.
Após o nascimento, amostras de sangue do cordão umbilical podem ser coletadas para
análise.
CORDÃO UMBILICAL
● Comprimento: O cordão umbilical geralmente mede cerca de 50 a 60 centímetros de
comprimento.
● Composição: O cordão umbilical é composto por duas artérias e uma veia. As
artérias transportam sangue rico em dióxido de carbono e resíduos do feto para a
placenta, enquanto a veia transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes da
placenta para o feto.
● Função vital: O cordão umbilical é a principal conexão entre o feto e a placenta
durante a gestação, fornecendo os nutrientes essenciais e o oxigênio necessários
para o crescimento e desenvolvimento fetal.
● Nascimento: Após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é geralmente cortado.
Isso não causa dor ao bebê, pois o cordão não possui terminações nervosas.
● Uso médico: Amostras de sangue do cordão umbilical podem ser coletadas
imediatamente após o nascimento para testes laboratoriais. Esse sangue é rico em
células-tronco e pode ser usado em tratamentos médicos futuros, como transplantes
de células-tronco.
● Cuidados após o parto: Após o cordão umbilical ser cortado, é importante manter a
área limpa e seca para prevenir infecções. Geralmente, o cordão umbilical seca e cai
por conta própria em uma ou duas semanas após o nascimento do bebê.
MEMBRANA
A membrana amniótica, também conhecida como âmnio, é a membrana interna que envolve
o feto e contém o líquido amniótico. Esta membrana é responsável por proteger o feto de
impactos externos e fornecer um ambiente estável e protegido para o desenvolvimento fetal.
Já a membrana coriônica, também conhecida como córion, é a membrana externa que
envolve o saco amniótico e o embrião ou feto. Ela desempenha um papel importante na
ligação da placenta ao útero e na troca de nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto.
É interessante notar como essas duas membranas desempenham papeis distintos, mas
complementares, no suporte ao desenvolvimento fetal durante a gestação.
LÍQUIDO AMNIÓTICO
O líquido amniótico desempenha várias funções importantes durante a gestação, incluindo a
proteção do feto contra impactos externos. Ele atua como um amortecedor, reduzindo o
impacto de quedas ou outros traumas que a mãe possa sofrer durante a gravidez. Isso é
crucial para proteger o feto de lesões ou complicações.
No entanto, o volume de líquido amniótico pode variar e, em alguns casos, pode haver um
aumento anormal, conhecido como polidrâmnio. O polidrâmnio ocorre quando há uma
quantidade excessiva de líquido amniótico, geralmente acima de dois litros. Isso pode ser
indicativo de problemas subjacentes, como diabetes gestacional, defeitos congênitos ou
problemas com a função renal do feto. O polidrâmnio pode representar um risco para o
bebê e pode exigir monitoramento adicional durante a gravidez para garantir o bem-estar do
feto e da mãe.
O polidrâmnio, que ocorre quando há um aumento anormal do líquido amniótico, pode
causar várias complicações durante a gravidez. Além do risco de posicionamento anormal
do feto, como o pé em posição anormal, ele também pode levar a complicações como
descolamento prematuro da placenta. Essas complicações podem representar um risco
para o bebê e para a mãe e podem exigir monitoramento adicional e possivelmente
intervenções médicas para garantir uma gestação segura e saudável.

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