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NCS1 SP 2 4 Ate quando [desenvolvimento fetal]

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SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 1
🐣
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal]
Assunto #desenvolvimentofetal
Aula NCS - Tutoria
Tipo Aula
Período 1
Status Done
SP 2.4 - Até quando?
Palavras desconhecidas
1. Amenorreia: ausência da menstruação
2. Doppler materno fetal: O ultrassom com Doppler, ecografia com Doppler ou ecodoppler colorido, é muito similar ao 
ultrassom comum: ondas sonoras são emitidas diretamente nos órgãos e tecidos internos do corpo e os ecos 
produzidos nesse encontro geram imagens em tempo real, que podem ser acompanhadas pelo profissional e 
paciente. Ao permitir a visualização dessas imagens em movimento, o efeito Doppler é capaz de avaliar o fluxo 
sanguíneo em áreas e órgãos específicos do corpo. Procedimento não invasivo para avaliação da velocidade do fluxo 
sanguíneo no útero e feto placentário pelo doppler
3. Duto arterioso: estrutura presente na vida fetal, derivada do sexto arco aórtico, ligando à aorta a artéria pulmonar
4. Corticosteroides: interromper inflamações e alergias crônicas ou agudas, medicamentos anti‐inflamatórios que 
reduzem a vermelhidão e o inchaço
5. Lanudo: revestimento de pelos finos, suaves e abundantes que cobrem o corpo do feto durante a gravidez.
6. CR: circunferência craniana do feto
Problemas
Dores abdominais a partir da vigésima sétima semana de gestação
Não fez pré-natal
Anamnese falha
Falta de planejamento familiar
Resultado do doppler foi centralização de fluxo e sofrimento fetal
Detecção de sopro cardíaco
Nascimento prematuro\
Exame físico falho
Culpabilização da mãe
Hipóteses
Houve problemas no parto
Houve má formação do sistema cardiovascular do feto
Houve falta de planejamento familiar
Não realização do pré natal afetou a formação do bebe
O sofrimento fetal é decorrente de complicações na gestação
A falta de suplementação vitamínica na gestação ocasionou problemas gestacionais e ao bebê
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 2
A criança está sob risco de vida devido a negligência parental
Quais os recursos disponibilizados pelo SUS de pré-Natal, como é o 
funcionamento? 
No Brasil, a partir desse momento, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no 
primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro), Sendo ideal é que a primeira consulta aconteça no 
primeiro trimestre e que, até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais. Entre a 34ª e 38ª semanas, o indicado seria 
uma consulta a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana, consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece 
na 40ª semana, mas pode durar até 42 semanas.
O atendimento proporcionado nessas consultas deve ser registrado e monitorado no Cartão da Gestante, pelos profissionais 
envolvidos, utilizado nas unidades básicas de Saúde do País e também pelos profissionais que a atenderão no parto. Por 
meio desse monitoramento, é possível fazer o acompanhamento, o diagnóstico e o tratamento de doenças pré-existentes ou 
das que podem surgir durante a gravidez.
Durante o pré-natal, a gestante deve receber informações sobre seus direitos, hábitos saudáveis de vida (alimentação, 
exercícios etc.), medicamentos que precisa tomar e os que deve evitar e as mudanças que ocorrem durante a gravidez, como 
a maior incidência de sono e alterações no ritmo intestinal. Também tem de receber informações sobre sinais de risco em 
cada etapa da gravidez, como lidar com dificuldades de humor, temores em relação à sua saúde e a saúde do bebê, enjoos, 
inchaço, manchas na pele, sinais de parto etc.
As consultas
O pré-natal segue um protocolo para o monitoramento da saúde da gestante e do feto. Inclui anamnese, exame físico e 
análise de exames laboratoriais e de imagem. No entanto, é muito importante que as gestantes aproveitem o momento da 
consulta para colocar suas dúvidas, preocupações e experiências a fim de ampliar o diálogo com os profissionais de saúde.
Exames Laboratoriais
Os exames de rotina para triagem de situações clínicas de maior risco no pré-natal é solicitado no acolhimento da mulher no 
serviço de saúde, imediatamente após o diagnóstico de gravidez. Alguns exames solicitados deverão ser repetidos no inicio 
do 3º trimestre da gestação.
Exames complementar de rotina são:
Hemograma completo – repetir entre 28-30 semanas.
Grupo sanguíneo e fator Rh.
Sorologia para sífilis (VDRL); repetir entre 28-30 semanas.
Glicemia em jejum – repetir entre 28-30 semanas; em gestantes sem fator de risco para diabetes e se o resultado da 
primeira glicemia for menor que 85 mg/dL.
Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG – 75g, 2h) – para os casos triados com fator de risco para diabetes gestacional 
presente e/ou com glicemia de jejum inicial maior ou igual a 85 mg/dL.
Exame sumário de urina (Tipo I).
Urocultura com antibiograma para o diagnóstico de bacteriúria assintomática – repetir entre 28-30 semanas.
Sorologia anti-HIV – repetir entre 28-30 semanas.
Sorologia para toxoplasmose, IgG e IgM – repetir trimestralmente se for IgG não reagente.
Sorologia para hepatite B (HBSAg).
Protoparasitológico de fezes.
Colpocitologia oncótica - preventivo
Bacterioscopia da secreção vaginal – avaliação de perfil bacteriológico do conteúdo vaginal por critério de Nugent, 
indicada para pacientes com antecedente de prematuridade, possibilitando a detecção e o tratamento precoce da 
vaginose bacteriana, idealmente antes da 20ª semana.
Cultura específica do estreptococo do grupo B, coleta anovaginal entre 35-37 semanas.
Ultrassonografia obstétrica – Caso a gestante inicie o pré-natal precocemente o primeiro ultrassom pode ser realizado 
entre 10º à 13º semana e deve se repetir entre 20º a 24º semanas.
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 3
Quais as etapas do pré-natal e sua importância.
Fundamental para a prevenção de problemas ao longo da gestação e nas primeiras semanas posteriores, o pré-natal tem 
como finalidades orientar a paciente, esclarecendo suas dúvidas, assim como prevenir e diagnosticar qualquer 
alteração de saúde que ocorra com a mãe ou com o bebê.
O mais comum é que, após a gravidez ser confirmada, sejam realizadas consultas médicas mensais para que o profissional 
possa acompanhar o desenvolvimento da gestação.
Na primeira consulta pré-natal, a mais longa, analisa-se o histórico de saúde da mãe, de forma a entender seus hábitos de 
vida e alimentares, tomar conhecimento de possíveis cirurgias realizadas e doenças preexistentes.
É nessa consulta também que será pedida uma série de exames, como:
hemograma, responsável por determinar a existência de anemia ou infecções;
glicemia, para controlar o nível de açúcar sanguíneo e avaliar a presença de diabetes;
sorologia, para identificar se há a presença do vírus HIV, além dos exames para detectar sífilis, toxoplasmose, rubéola, 
hepatite A, B e C, citomegalovírus;
exame para determinar a tipagem sanguínea;
exame de urina para detectar uma possível infecção urinária;
exame de fezes;
ultrassonografia
Em toda consulta de pré-natal:
aferido o peso
 para garantir que ela não esteja ganhando mais do que o indicado, o que pode significar complicações na gestação
medida da pressão arterial 
examinados os sinais vitais da mãe.
medida da barriga
com fita métrica, para determinar a altura uterina
A partir da 14ª semana é possível ouvir o coração do bebê.
Com base no resultado dos exames, é possível orientar sobre a alimentação apropriada para a gestante e corrigir eventuais 
desvios que possam representar um risco à saúde do bebê. Além disso, a mulher recebe orientações acerca dos processos 
que envolvem a gestação e pode tirar eventuais dúvidas.
Os exames pedidos na primeira consulta poderão ser solicitados novamente durante a gestação, pois é por meio deles que 
será monitorada a saúde da mãe. Caso seja necessário, o médico pode solicitar novamente outros exames.
IMPORTÂNCIA DO PRÉ NATAL
A realização do pré-natal representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologiastanto maternas 
como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante. Informações sobre as 
diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de 
experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação.
Deverão ser fornecidos pelo serviço de saúde:
o cartão da gestante com a identificação preenchida e orientação sobre o mesmo;
o calendário de vacinas e suas orientações;
a solicitação de exames de rotina;
as orientações sobre a sua participação nas atividades educativas – reuniões em grupo e visitas domiciliares;
o agendamento de consulta médica para pesquisa de fatores de risco.
Vantagens do pré-natal:
– permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a 
hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. Seu diagnóstico permite medidas de tratamento que 
evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida;
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 4
– detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento intraútero que 
proporciona ao recém-nascido uma vida normal;
– avalia aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar graves 
hemorragias com sérios riscos maternos;
– identifica precocemente a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função 
renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma das principais causas de mortalidade no Brasil.
Principais objetivos:
– preparar a mulher para a maternidade, trazendo informações educativas sobre o parto e o cuidado da criança (puericultura);
– fornecer orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene pré-natal;
– orientar sobre a manutenção do estado nutricional apropriado;
– orientar sobre o uso de medicações que possam afetar o feto ou o parto ou medidas que possam prejudicar o feto;
– tratar das manifestações físicas próprias da gravidez;
– tratar de doenças existentes, que de alguma forma interfiram no bom andamento da gravidez;
– fazer prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação ou que sejam intercorrências 
previsíveis dela;
– orientar psicologicamente a gestante para o enfrentamento da maternidade;
– nas consultas médicas, o profissional deverá orientar a paciente com relação à dieta, higiene, sono, hábito intestinal, 
exercícios, vestuário, recreação, sexualidade, hábitos de fumo, álcool, drogas e outras eventuais orientações que se façam 
necessárias.
A assistência ao pré-natal é o primeiro passo para parto e nascimento humanizados e pressupõe a relação de respeito que os 
profissionais de saúde estabelecem com as mulheres durante o processo de parturição e, compreende:
– parto como um processo natural e fisiológico que, normalmente, quando bem conduzido, não precisa de condutas 
intervencionistas;
– respeito aos sentimentos, emoções, necessidades e valores culturais;
– disposição dos profissionais para ajudar a mulher a diminuir a ansiedade e a insegurança, assim como o medo do parto, da 
solidão, da dor, do ambiente hospitalar, de o bebê nascer com problemas e outros temores;
– promoção e manutenção do bem-estar físico e emocional ao longo do processo da gestação, parto e nascimento;
– informação e orientação permanente à parturiente sobre a evolução do trabalho de parto, reconhecendo o papel principal da 
mulher nesse processo, até mesmo aceitando a sua recusa a condutas que lhe causem constrangimento ou dor;
– espaço e apoio para a presença de um(a) acompanhante que a parturiente deseje;
– direito da mulher na escolha do local de nascimento e corresponsabilidade dos profissionais para garantir o acesso e a 
qualidade dos cuidados de saúde.
Referência:
Ministério da Saúde, assistência pré-natal. Importância do pré-natal. Dispnível em: https://bvsms.saude.gov.br/importancia-
do-pre-
natal/#:~:text=A%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20pr%C3%A9%2Dnatal,reduzindo%20os%20riscos%20da%20ges
Flávio L. Saiba quais são as etapas do pré-natal. Disponível em: https://drluizflavio.com/saiba-quais-sao-as-etapas-do-pre-
natal/
Secretaria de Estado da Saúde, Governo do Estado de Goias. Pré-natal. Disponível em: 
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7637-pr%C3%A9-natal
Ministério da Saúde. Portaria nº 570, de 1º de junho de 2000 - Programa de humanização no pré-natal e nascimento. 
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2000/prt0570_01_06_2000_rep.html#:~:text=2.,3
Quais são os métodos de avaliação fetal e embrionário
Ultrassonografia
O interior do corpo é digitalizado com um feixe de 
ultrassom e um computador é usado para analisar o 
https://bvsms.saude.gov.br/importancia-do-pre-natal/#:~:text=A%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20pr%C3%A9%2Dnatal,reduzindo%20os%20riscos%20da%20gestante
https://drluizflavio.com/saiba-quais-sao-as-etapas-do-pre-natal/
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7637-pr%C3%A9-natal
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2000/prt0570_01_06_2000_rep.html#:~:text=2.,3
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 5
padrão de ecos. Como tecidos de densidades diferentes 
refletem o som de modo diferente, revelando as interfaces 
teciduais, o padrão de ecos pode ser usado para decifrar a 
estrutura interna do corpo.
Também é utilizado para guiar as agulhas ou cateteres 
usados para a amniocentese e a biópsia de vilosidades 
coriônicas. Esses procedimentos eram realizados 
anteriormente de modo não guiado, com consequente 
elevação do risco de perfuração do feto.
Pode ser utilizada para medir a espessura da área livre na 
parte de trás do pescoço em um processo conhecido como 
análise da transluscência nucal.
Fetos com síndrome de Down, outras anomalias 
cromossômicas e as principais anomalias cardíacas 
acumulam líquido na parte posterior do pescoço durante o 
primeiro trimestre. Assim, a espessura da área clara fornece 
uma indicação da probabilidade de que uma determinada 
anomalia congênita esteja presente.
Amniocentese
O líquido amniótico é aspirado da cavidade amniótica 
(geralmente entre 14 e 16 semanas de gestação) através de 
uma agulha introduzida através da parede abdominal e é 
examinado em busca de vários sinais de doenças fetais e 
anomalias.
Os níveis elevados de alfafetoproteína podem indicar a 
presença de um defeito do tubo neural aberto, como 
anencefalia, ou outro defeito aberto, como gastrosquise. As 
células fetais no líquido amniótico podem ser cultivadas e 
cariotipadas para determinar o sexo do feto e para 
detectar anomalias cromossómicas.
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 6
A amniocentese tem limitações no início da gestação, 
porque é difícil executá-la quando o volume de líquido 
amniótico é pequeno e porque uma pequena amostra pode 
não produzir células suficientes para a análise. Mais adiante 
na gravidez, a amniocentese é utilizada para avaliar a 
sensibilização ao Rh.
Amostragem de vilosidades coriônicas
Na amostragem das vilosidades coriônicas (CVS), uma 
pequena amostra de tecido (10 a 40 mg) é removida a 
partir do córion por um cateter inserido através do colo 
uterino (via transcervical)  ou por uma agulha inserida 
através da parede abdominal (via transabdominal) sob 
orientação de um ultrassom.
Pode ser realizada no início da gestação (10 a 12 semanas), 
utilizado para detectar anomalias cromossômicas, erros 
inatos do metabolismo e distúrbios ligados ao X.
A vantagem principal da biópsia das vilosidades coriônicas é 
que os resultados ficam disponíveis semanas antes na 
gravidez do que com a amniocentese, podendo haver a 
detecção ou não de uma anomalia de forma precoce.
Os riscos de biópsia das vilosidades coriônicas são 
comparáveis aos da amniocentese. O risco mais comum é o 
de aborto espontâneo, que ocorre em aproximadamenteum 
em cada 500 procedimentos.
Dopplervelocimetria fetal
Permite, por ultrassonografia, analisar a velocidade do 
fluxo sanguíneo dos vasos uterinos, placentários e 
fetais. Deve ser realizada apenas para gestante com 
insuficiência placentária, como em distúrbios hipertensivos, 
diabetes, trombofilias, cardiopatias, fetos com restrição de 
crescimento e gestações múltiplas.
Os vasos estudados na dopplervelocimetria são artéria 
umbilical, a artéria cerebral média, o ducto venoso e a veia 
umbilical.
Através desse recurso é possível detectar e quantificar a 
resistência ao fluxo sanguíneos em diferentes vasos 
fetais. Alterações da circulação útero-placentária podem ser 
diagnosticadas pela diminuição ou pelo aumento da 
resistência ao fluxo sanguíneo em determinados vasos.
Desta maneira, estudos sugerem que o acompanhamento 
durante a gestação em casos de alto-risco através da 
avaliação da Dopplervelocimetria da artéria umbilical 
diminui o risco de morte perinatal.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-da-gravidez/aborto-espont%C3%A2neo
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 7
Cardiotocografia
É um método de avaliação das reais condições do bebê 
dentro da barriga da mãe. O exame, feito de forma não 
invasiva, detecta a frequência cardíaca do feto e as 
contrações uterinas, e através de um registro gráfico o 
médico pode avaliar o bem estar materno-fetal.
A cardiotocografia é feita através da aplicação de 
eletrodos na pele da mãe. São registrados então, durante 
cerca de 20 a 30 minutos, de modo contínuo, a 
frequência cardíaca, os movimentos do bebê e a 
presença e duração de contrações do útero. Ao final do 
exame, o aparelho gera um laudo em forma de gráfico, 
que deve ser interpretado pelo especialista.
Quando o exame não segue o padrão de normalidade, pode 
significar insuficiência na oxigenação cerebral do bebê, o 
que ocorre, por exemplo, por motivos placentários, 
posicionais, ou quando o cordão umbilical está enrolado no 
pescoço do feto. Dependendo do resultado do exame, 
eventualmente, o médico pode definir o melhor momento e 
método de realizar o parto.
Como ocorre o desenvolvimento fetal
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 8
3º (12-15 semanas) e 4º mês (16-19 semanas)
3º mês (primeiro trimestre) - 9ª a 12ª  semana:
Início da 9ª semana: a cabeça constitui a metade da circunferência craniana do feto (tendo rápida aceleração no 
crescimento do corpo). Estruturas: A face é larga e os olhos separados mas as pálpebras estão fundidas, as orelhas são 
de implantação baixa (abaixo das linhas dos olhos), as pernas são curtas e as coxas “pequenas”.
Meados da 10ª semana: alças intestinais são claramente visíveis nas extremidades intestinais próximas ao cordão 
umbilical
Meados da 11ª semana: intestinos já se integram no abdômen
Final da 12ª semana: a circunferência craniana é mais que o dobro, os membros superiores estão quase alcançando o 
seu comprimento final, já os membros inferiores continuam se desenvolvendo (uma vez que estão um pouco curtos). As 
genitálias externas tanto dos homens quanto das mulheres ainda não estão na forma fetal madura.
A formação da urina começa entre a 9ª e 12ª semana, sendo lançada pela uretra no liquida amniótico, as fezes são 
transferidas para a circulação materna, cruzando a membrana placentária
4º mês (segundo trimestre)  - 13ª a 16ª semana:
Crescimento muito rápido
Meados da 14ª semana: início dos movimentos dos membros (tornam-se coordenados), juntamente com os movimentos 
lentos dos olhos. O padrão dos cabelos é determinado.
Meados da 16ª semana:
a cabeça é pequena e os membros inferiores ficam mais compridos, os ossos se tornam claramente visíveis no exame de 
ultrassonografia. Os ovários se diferenciam e passam a conter folículos primordiais com ovogônias. Os olhos ocupam uma 
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 9
posição anterior na face, deixando de ser anterolateral .
5º (20ª-23 semana) e 6º mês (24-27 semana)
No quinto mês, nascem os primeiros fios de cabelo, os cílios e as sobrancelhas. Formam-se as trompas e o útero nas meninas 
e os órgãos genitais dos meninos podem ser vistos no exame de ultrassom e ocorre o desenvolvimento auditivo. O bebê 
mede aproximadamente 25 cm de comprimento e consegue realizar movimentos como franzir a testa e chupar o dedo.Nessa 
fase as multiplicações de células nervosas terminou e o cérebro vai aumentar 90 gramas a cada mês . se inicia a produção de 
vérnix, espécie de pomada natural e branca que protege a pele do bebê do líquido amniótico,  Seus pulmões já estão 
formados; ele já possui traqueia, bronquíolos e brônquios, mas ainda não é possível funcionar normalmente porque falta 
se formar os alvéolos. Seus primeiros dentes começam a surgir no osso maxilar, e nesta semana o cálcio é mais que 
necessário para o melhor desenvolvimento do bebê. Nesta etapa o cálcio será usado para fortalecer os ossos e dentes, ele já 
consegue escutar ruídos e sons externos. Nesta semana se inicia um grande marco de desenvolvimento do bebê. Seu 
cérebro estará em fase de aperfeiçoamento e alinhando cada sentido.
20 semanas: Bebê sugar o líquido amniótico intestino (absorção) > sangue > bombeamento coração.
No sexto mês o bebê mede cerca de 32 cm e consegue reconhecer sons externos, especialmente a voz e a respiração da 
mãe. Lábios e sobrancelhas começam a ficar mais visíveis e as pontas dos dedos apresentam sulcos que se tornaram 
impressões digitais.
Reconhecer os sons externos, principalmente a voz e a respiração da mãe. As papilas gustativas já podem sentir o 
gosto daquilo que a mãe está comendo através do líquido amniótico. Por isso, talvez a mãe sinta seu bebê ficar mais ativo 
após comer comidas apimentadas. O batimento cardíaco já está alto o suficiente para ser ouvido com o estetoscópio agora, 
pode-se ouvir também colocando o ouvido sobre a barriga da mãe.
7º (28-31 semanas) e 8º mês (32-35 semanas)
Quando se está com 7 meses de gestação significa que chegou o terceiro e último trimestre.
SÉTIMO MÊS:
• os pulmões começam a ter condições de realizar trocas gasosas;
• o sistema nervoso torna-se capaz de controlar movimentos respiratórios e a temperatura corporal;
• a medula óssea torna-se a principal produtora de células sanguíneas;
• ocorre a abertura das pálpebras;
• a pele torna-se lisa pelo acúmulo de gordura subcutânea; (o feto precisa crescer e ganhar peso para aumentar seu 
tecido adiposo, e assim suportar a temperatura fora do corpo da mãe.)
• formação das unhas dos pés;
• neste período os nascimentos prematuros exigem cuidados intensivos e especializados;
O feto já ocupa quase todo o espaço disponível no útero, medindo 36 cm da cabeça aos pés e pesando 1000g ou 1 Kg no 
final da 28ª semana gestacional.
OITAVO MÊS:
O desenvolvimento do feto é marcado pela presença de todos os órgãos formados e os ossos mais endurecidos. A 
audição já está desenvolvida e o bebê consegue perceber a diferença entre os sons. As unhas já cresceram o 
suficiente para chegar às pontas dos dedos e o cabelo já tem uma cor definida. É possível que nesta fase da gestação, o 
bebê já se encontre virado de cabeça para baixo, na posição para o nascimento.
os membros estão mais proporcionais e com aspecto roliço
o tecido adiposo constitui 8% do peso corporal;
o feto apresenta reflexos pupilares;
a partir da 32ª semana o feto passa a apresentar condições próprias de sobrevivência;
Referências
UFSC. Embriologia Humana. Dísponível em: https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Embriologia-Hu
mana.pdf
Tua Saúde. Desenvolvimento do bebê. Disponível em: https://www.tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-25-semanas-
de-gestacao/
https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Embriologia-Humana.pdf
https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Embriologia-Humana.pdf
https://www.tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-25-semanas-de-gestacao/
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 10
MD Saúde. Contraçõesde Braxton Hicks. Disponível em: https://www.mdsaude.com/gravidez/contracoes-de-braxton-
hicks/
9º (36-39 semanas) e 10º mês (40-42 semanas)
9º MÊS
média de comprimento - 34 cm
peso médio - 2.900 g
Principais características externas: corpo geralmente 
gorducho, lanugo quase ausente, unhas dos pés chegam a 
ponta dos dedos, membros flexionados, mãos firmemente 
fechadas.
O sistema nervoso está suficientemente maduro para 
realizar algumas funções integrativas. As circunferências da 
cabeça e do abdome são aproximadamente iguais, sendo 
perto do nascimento a cabeça menor que o abdome. Os pés 
ligeiramente maiores que o comprimento do fêmur. Redução 
da velocidade de crescimento.
A termo (38 semanas) a maior parte dos fetos atinge um 
CCN (comprimento cabeça nádegas)  de 360 mm e um peso 
de 3.400g.
Ganha cerca de 14g de gordura por dia durante as ultimas 
semanas.
O toráx é proeminente e as mamas se projetam ligeiramente 
em ambos os sexos. Os testículos se encontram na bolsa 
escrotal.
10º MÊS
média de comprimento - 36 cm
peso médio - 3.400g
Principais características externas: tórax saliente, mamas 
em protrusão, testículos no escroto ou palpáveis nos canais 
inguinais, unhas das mãos ultrapassam a ponta dos dedos.
Referência bibliográfica
Sofrimento fetal
Sofrimento fetal agudo x sofrimento fetal crônico
De uma maneira geral chamamos de sofrimento fetal agudo aquele que acontece subitamente durante o trabalho de parto. Já 
o sofrimento fetal crônico é aquele que acontece durante a gestação, antes mesmo do trabalho de parto ter iniciado.
Sofrimento fetal crônico
Acontece quando o feto é acometido continuamente pela falta de oxigênio e de nutrientes. Para sobreviver, o feto desvia o 
fluxo de sangue para órgãos nobres, como cérebro, coração e suprarrenais.
Quais são os sinais de sofrimento fetal?
https://www.mdsaude.com/gravidez/contracoes-de-braxton-hicks/
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 11
Redução da movimentação fetal;
A altura uterina abaixo do esperado: Caso a altura uterina esteja incompatível com a idade gestacional isso pode indicar 
um comprometimento do crescimento fetal.
Quais são as alterações observadas no ultrassom?
Peso fetal estimado abaixo do esperado;
O volume do líquido amniótico está abaixo do esperado.
Como identificar o sofrimento fetal?
Caso exista algum indício de sofrimento fetal durante a sua gestação, possivelmente o seu obstetra poderá solicitar um dos 
seguintes exames:
Doppler obstétrico (ou Dopplerfluxometria);
Perfil biofísico fetal (ou BTF);
Cardiotocografia (ou CTG);
Sofrimento fetal agudo
É uma condição que ocorre durante o parto. Ocorre devido a uma queda brusca e intensa das trocas materno fetais, 
geralmente ocasionada pelas contrações uterinas do trabalho de parto, e acomete aproximadamente 2% de todas as 
gestações.
Fisiopatologia do sofrimento fetal agudo: 
A redução nas trocas materno-fetais do tipo aguda é própria do parto em que a asfixia decorre da insuficiência nas circulações 
uteroplacentária ou feto-placentária.
Durante o parto vaginal, as contrações uterinas causam redução temporária na passagem de sangue materno para o feto, 
reduzindo consequentemente a troca de gases. No ápice da contração uterina normal, a circulação de sangue pelo útero e 
pela placenta está muito reduzida, podendo estar totalmente abolida.
No entanto, na contração fisiológica, essa situação é temporária, durando poucos segundos. Quando ocorre o relaxamento do 
útero a pressão miometrial vai decrescendo e os vasos sanguíneos vão se reabrindo, aumentando de modo progressivo o 
fluxo de sangue.
Etiologia do sofrimento fetal agudo
A insuficiência uteroplacentária aguda, responsável pela hipóxia fetal no parto, é consequência da redução excessiva do 
afluxo de sangue materno para o feto e pode ocorrer devido a diversos fatores, entre eles:
Hipersistolia uterina;
Taquissistolia uterina;
Hipertonia uterina;
Hipotensão materna.
Diagnóstico do sofrimento fetal agudo
cardiotocografia (CTG), da 
microanálise do sangue fetal 
avaliação clínica.
Anexos fetais, funções e período que ocorrem.
O saco vitelínico é uma estrutura embrionária que se 
desenvolve no início da gestação, cerca de 10 a 12 dias 
após a fertilização. Ele é formado por duas camadas de 
células que se originam do embrioblasto.
O saco vitelínico é responsável por diversas funções 
importantes no desenvolvimento embrionário. Ele é 
responsável pela nutrição do embrião durante as primeiras 
semanas de gestação, além de produzir as primeiras células 
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 12
sanguíneas do embrião. Também desempenha um papel 
importante na formação do trato gastrointestinal, no 
desenvolvimento das gônadas e na produção de hormônios.
O saco vitelínico contém substâncias importantes, como a 
proteína vitelogenina e a lipoproteína vitelina. Essas 
substâncias fornecem nutrientes para o embrião e são 
importantes para o desenvolvimento das células sanguíneas.
Além disso, o saco vitelínico produz alguns hormônios, como 
a gonadotrofina coriônica humana (hCG) e a eritropoietina. A 
hCG é importante para a manutenção da gravidez e é 
produzida pelas células do sinciciotrofoblasto, que são 
células que formam a placenta. Já a eritropoietina é 
importante para o desenvolvimento das células sanguíneas 
do embrião.
Durante o desenvolvimento fetal, o saco vitelínico começa a 
encolher e se fundir com outras estruturas, como o âmnio e 
a placenta. A medida que a placenta se desenvolve, ela 
passa a fornecer nutrientes e oxigênio para o feto, o que 
torna o saco vitelínico cada vez menos importante para a 
nutrição do feto. Por volta da oitava semana de gestação, o 
saco vitelínico é completamente absorvido pelo feto e deixa 
de existir.
O córion é uma das membranas que envolvem o embrião, 
juntamente com o âmnio e o saco vitelínico. Ele é formado a 
partir do trofoblasto, uma camada externa do embrião que se 
diferencia em duas camadas: o citotrofoblasto e o 
sinciciotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto é responsável pela 
formação do córion, que se desenvolve a partir da segunda 
semana de gestação.
Uma das principais funções do córion é a formação da placenta, embora desempenhe um papel fundamental no 
desenvolvimento fetal, ela não é considerada um anexo fetal, pois é formada a partir de tecidos tanto do embrião quanto da 
mãe, enquanto os anexos fetais são estruturas exclusivamente do embrião/feto.
O córion é formado por uma variedade de substâncias, incluindo células do trofoblasto, fibras colágenas e proteoglicanos.
Durante a gestação, o córion cresce e se desenvolve, formando vilosidades coriônicas que se projetam no endométrio 
materno e permitem a troca de nutrientes e gases entre o feto e a mãe.
O âmnio é uma membrana que envolve o embrião e é 
preenchida com líquido amniótico. Ele se forma por volta da 
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 13
quarta semana de gestação, a partir das células do 
mesoderma extraembrionário, que se expandem e se 
formam ao redor do embrião.
Uma das principais funções do âmnio é proteger o embrião e 
o feto de choques e impactos externos, além de amortecer o 
líquido amniótico e auxiliar no desenvolvimento fetal. O 
líquido amniótico é produzido por células especializadas do 
feto, principalmente pelos rins e pelo trato respiratório.
O âmnio também desempenha um papel importante na manutenção da temperatura fetal e na prevenção da desidratação. 
Além disso, o âmnio impede a perda excessiva de líquidos do feto, o que é importante para a manutenção da hidratação fetal. 
Alguns hormônios também estão presentes no líquido amniótico, como a progesterona e o cortisol. A progesterona é 
importante para a manutenção da gravidez, enquanto o cortisol desempenha um papel importante no desenvolvimento fetal e 
na maturação dos pulmões do feto. Durante a gestação, o volume de líquido amniótico aumenta gradualmente, chegando a 
cerca de 800 a 1000 ml no final da gestação.
O alantóide se origina da região posteriordo embrião e é formado a partir da ectoderme e da endoderme, duas das três 
camadas germinativas do embrião. Ele é composto por uma bolsa tubular alongada revestida por uma camada de células e 
conectado ao embrião pelo pedículo vitelínico. A formação do alantóide começa no final da terceira semana de gestação e é 
completa por volta da sexta semana.
A principal função do alantóide é a excreção de resíduos nitrogenados, especialmente a uréia, que é produzida pelo feto e 
excretada no líquido amniótico. Além disso, o alantóide também desempenha um papel importante na formação dos vasos 
sanguíneos e na circulação fetal.
Durante o desenvolvimento embrionário, o alantóide é conectado à membrana coriônica e à vesícula vitelínica através de 
vasos sanguíneos. Os hormônios presentes no alantóide incluem a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é produzida 
pela placenta e ajuda a manter a gravidez.
Após a formação da placenta, o alantóide perde grande parte de sua função original e é reduzido a uma pequena estrutura 
fibrosa conhecida como ligamento umbilical médio, que conecta a bexiga fetal à placenta.
Esses anexos fetais são cruciais para o desenvolvimento do embrião e feto durante a gestação, e cada um desempenha uma 
função específica. Eles são formados durante as primeiras semanas de gestação e se desenvolvem em conjunto com o 
embrião e o feto.
Referência
UFSC. Anexos embrionários. Disponível em: https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Capitulo_11.pdf
Utilização de corticóides durante a gestação
Agem nos alvéolos pulmonares - surfactante
O que são corticóides?
Os glicocorticóides, também chamados de corticoides ou corticosteróides, são fármacos poderosos, derivados do hormônio 
cortisol, que é produzido pela glândula suprarrenal. Esse hormônio tem ação no metabolismo da glicose, nas funções 
metabólicas do organismo, na cicatrização, no sistema imune, na função cardíaca, no controle do crescimento e em muitas 
outras ações básicas do nosso corpo. O cortisol é um hormônio 
de estresse, pois sua produção eleva-se toda vez que o nosso organismo encontra-se sob estresse físico, como nos casos de 
traumatismos, infecções ou cirurgias. O cortisol aumenta a disponibilidade de glicose e energia, eleva a pressão arterial, 
aumenta o tônus cardíaco e prepara o organismo para sofrer e combater insultos.
Em que caso utilizá-lo na gravidez? 
Caso exista o risco iminente de um parto prematuro, o seu médico poderá prescrever injeções de corticoide. Dessa forma irá 
amadurecer o pulmão do bebê mais rapidamente. Dessa forma possuindo um papel de relevo no balanço eletrolítico, e na 
https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Capitulo_11.pdf
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regulação do metabolismo.
Benefícios para o bebê prematuro:
Os corticoides podem reduzir o risco de:
Doença pulmonar após o nascimento, chamada Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR).
Sangramento no cérebro, chamado hemorragia intraventricular (HIV).
Outros problemas que podem causar danos a bebês que nascem prematuros, como a morte de tecido intestinal, chamada 
enterocolite necrosante (ECN)
Efeitos colaterais
Para o bebê
Não afeta o crescimento físico e o desenvolvimento do bebê.
O bebê pode não ser tão ativo 2 a 5 dias após essas injeções.
Para a mãe
Leve risco de infecção se a bolsa de água ao redor do bebê estiver quebrada.
Dor no local da injeção.
Visão embaçada.
Cãibras musculares ou fraqueza.
Dificuldade para dormir, nervosismo, humor incomum.
Quem deve utilizar corticóides?
Os benefícios da administração pré-natal de corticosteroides em fetos com risco de parto prematuro superam amplamente os 
riscos potenciais. Esses benefícios incluem não apenas uma redução no risco de RDS, mas também uma redução substancial 
na mortalidade e HIV.
Todos os fetos entre 24 e 34 semanas de gestação com risco de parto prematuro devem ser considerados candidatos ao 
tratamento pré-natal com corticosteróides. A decisão de usar corticosteroides antenatais não deve ser alterada por raça ou 
sexo fetal ou pela disponibilidade de terapia de reposição de surfactante.
Pacientes elegíveis para terapia com tocolíticos também devem ser elegíveis para tratamento com corticosteróides antenatais. 
O benefício começa 24 horas após o início da terapia e dura 7 dias. Na ruptura 
prematura de membranas com menos de 30 a 32 semanas de gestação e na ausência de corioamnionite clínica (infecção das 
membranas), recomenda-se o uso de corticosteróide antenatal devido ao alto risco de HIV nestas idades gestacionais 
precoces. Em gestações complicadas, onde o parto antes de 34 semanas de 
gestação é provável, recomenda-se o uso de corticosteroide antenatal, a menos que haja evidência de que os corticosteróides 
tenham um efeito adverso na mãe ou o parto seja iminente.
Referências
https://embryo.asu.edu/pages/corticosteroids-effect-fetal-lung-maturation-1972-sir-graham-collingwood-liggins-and-ross
https://www.fetalmed.net/injecoes-de-corticoide-para-amadurecer-o-pulmao-do-bebe/
Transporte Placentário
O que é transporte placentário?
É o transporte de substâncias em ambas as direções entre a placenta e o sangue materno, é facilitado pela grande área de 
superfície da membrana placentária. Quase todos os materiais são transportados através da membrana placentária por um 
dos quatro principais mecanismos de transporte: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose.
https://embryo.asu.edu/pages/corticosteroids-effect-fetal-lung-maturation-1972-sir-graham-collingwood-liggins-and-ross
https://www.fetalmed.net/injecoes-de-corticoide-para-amadurecer-o-pulmao-do-bebe/
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 15
Difusão Simples (passiva):
Depende de um gradiente de concentração, sempre ocorre 
da região mais concentrada para a de menor concentração.
Não utiliza gasto de energia nem presença de carreadores 
(proteínas que formam canais de passagem).
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 16
Por esse processo ocorre a passagem da maioria das 
moléculas com peso molecular menor de 600, como por 
exemplo: oxigênio, gás carbônico, água, sódio, glicose, 
ácidos graxos, ureia, ácido úrico,
Difusão facilitada:
Depende de proteínas carreadoras, que facilitam a 
passagem das moléculas, tem potencial de difundir para 
dentro ou fora da membrana. Temos as proteínas de canal e 
as proteínas carreadoras. Não utiliza gasto de energia. São 
transportadas moléculas de glicose e ácido lático.
1. Proteínas de canal: estendem-se pela membrana, em 
forma de túneis, permitindo a passagem de moléculas, 
são específicos para cada tipo de molécula.
2. Proteínas carreadoras: podem modificar sua forma para 
mover a molécula de um lado da membrana para o 
outro. São seletivas, alteram sua próprios forma em 
resposta a ligação da molécula.
Transporte ativo:
Esse tipo de transporte envolve gasto energético e 
independe de gradiente de concentração. Ocorre contra o 
gradiente de concentração, ou seja do meio de menor 
concentração para o meio de maior concentração. Ocorre 
com o auxilio de proteínas carreadoras.
São transportados ions grandes, como cálcio e ferro, 
aminoácidos e vitaminas A e C.
Pinocitose:
É um tipo de endocitose, processo de absorção celular de 
moléculas no qual a célula engloba a substância líquida ou 
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 17
macromoléculas dissolvidas em água.
Ocorre com moléculas grandes como as imunoglobulinas 
(anticorpos da mãe para o feto). Transferência materno-fetal: 
processo benéfico quando se trata de anticorpos contra 
doenças, e maléfico se ocorrer a transferência de anticorpos 
contra o fator Rh (eritroblastose fetal)
Doença hemolítica do recém-nascido (Eritroblastose fetal):
Pequenas quantidades de sangue fetal podem passar para o sangue materno através de falhas microscópicas na membrana 
placentária. Se o feto é Rh-positivo e a mãe é Rh-negativa, as células fetais podem estimular a formação de anticorposanti-
Rh pelo sistema imune da mãe. Estes anticorpos passam para o sangue fetal e causam hemólise das células sanguíneas 
fetais Rh-positivas e anemia no feto.
Veia e artérias do cordão umbilical:
Possui duas artérias (sangue venoso - menor diâmetro e mais espesso) e uma veia( sangue arterial - maior diâmetro e menor 
espessura), são  cercados por um tecido conjuntivo mucoso.
Gestação a termo, pré-termo e pós termo
A gestação a termo é aquela que atinge a duração considerada completa, que varia de acordo com as diretrizes médicas, 
geralmente é considerada entre 37 e 42 semanas de gestação. Durante esse período, o bebê tem maior probabilidade de 
estar totalmente desenvolvido e pronto para o nascimento.
A gestação pré-termo ocorre quando o bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação. Essa situação pode trazer 
alguns riscos e complicações para o bebê, uma vez que ele ainda está em processo de desenvolvimento. As principais 
consequências da gestação pré-termo incluem:
Problemas respiratórios: Os pulmões do bebê podem não estar completamente maduros, o que pode levar a dificuldades 
respiratórias e a necessidade de cuidados intensivos, como ventilação mecânica.
Problemas de alimentação: Os bebês prematuros podem ter dificuldades para sugar e engolir, o que pode exigir a 
utilização de métodos alternativos de alimentação, como sonda nasogástrica.
Problemas de temperatura: Os bebês prematuros têm maior dificuldade em regular sua temperatura corporal, sendo mais 
propensos a hipotermia (baixa temperatura) e necessitando de incubadoras ou aquecimento especializado.
Riscos de infecções: A imaturidade do sistema imunológico aumenta a vulnerabilidade do bebê a infecções, o que pode 
levar à necessidade de cuidados antibióticos e monitoramento rigoroso.
Problemas de desenvolvimento: Bebês nascidos prematuramente podem apresentar atrasos no desenvolvimento 
neurológico, cognitivo e motor. Esses atrasos podem variar de leves a graves, dependendo da prematuridade e de outros 
fatores individuais.
SP 2.4 Até quando? [desenvolvimento fetal] 18
A gestação pós termo ocorre quando o bebê ultrapassa 42 semanas de gestação. Nesses casos, a placenta pode ter um 
funcionamento comprometido, o que pode levar a problemas de nutrição e oxigenação do feto. Além disso, o tamanho do 
bebê pode aumentar e o risco de complicações durante o parto, como distócia de ombro (quando o ombro do bebê fica preso 
atrás da pélvis da mãe), aumenta. Em alguns casos, é necessária a indução do trabalho de parto ou a realização de uma 
cesariana para evitar riscos adicionais.
💡 3 pontos de viabilidade fetal: 
Surfactante - 28 semanas (molécula lipídica que os alvéolos pulmonares liberam) tem que funcionar)
Alguns bebes são viáveis antes das 28 semanas, mas a maioria tem que ficar em incubadora 
Mielina - neurônios. Resposta neuronal rápida - 30 semanas
Gordura subcutânea - 32 semanas - temperatura constante.

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