PTR5732 - 2023 - Aula 10 - Aspectos Econômicos e Financeiros

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Departamento de Engenharia de Transportes 
PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE 
TRANSPORTES
PTR-5732 – ANÁLISE E 
AVALIAÇÃO DE 
SISTEMAS DE 
TRANSPORTES
Aula 10 – Aspectos 
econômicos e financeiros 
de projetos
Prof. Dr. Gabriel Feriancic
Departamento de Engenharia de Transportes 
PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES
Tópicos da Aula
• Aula 10 – Aspectos econômicos e financeiros 
de projetos
• Custos dos serviços públicos
• Política tarifária
• Fontes de financiamento
• Conceitos de Avaliação Socioeconômica
• Quantificação de Custos e Benefícios Sociais
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TRANSPORTES
Custos dos Serviços 
Públicos
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Custos dos Serviços Públicos
• Métricas de Custo de Operação
• $/Distância
• Energia, rodagem, manutenção
• $/Tempo
• Salários
• $/Extensão de Via
• Manutenção (Vias e trilhos, estações 
de parada, sinalização, energia...)
• Métrica de Custo de Capital
• $/Tempo: investimento, vida útil, 
taxa de juros
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Custos dos Serviços Públicos
• Investimentos pré-operacionais
• Projeto
• Obra
• Custos de Operação – Fixos e Variáveis
• Pessoal
• Energia
• Material
• Despesas de Capital
• Depreciação
• Juros
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Custos dos Serviços Públicos
• Dois tipos de custos a considerar
• Custos Fixos
• Não dependem da quantidade 
produzida no período
• Custos Variáveis
• Dependem da produção
• km para serviços de transporte 
• m3 para serviços de saneamento 
• gw para serviços de energia
• etc...
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Custos dos Serviços Públicos
• Itens Fixos [$/mês]
• Pessoal Operacional 
• Ex: tripulação, motoristas, varredores, etc
• Pessoal de Apoio
• Ex: oficinas, administração, etc
• Custos Administrativos
• Ex: serviços terceirizados, 
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Custos dos Serviços Públicos
• Itens Variáveis [$/km ou $/m3 ou $/GW]
• Exemplos:
• Lubrificantes e Pneus
• Combustível
• Peças e acessórios
• Insumos químicos de tratamento
• Remuneração de Capital
• Por que? Com que taxa?
• Capital próprio 
• Capital de terceiros – financiamentos
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TRANSPORTES
Política Tarifária
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Política Tarifária
• Telefonia Fixa
• 2014: O Supremo Tribunal Federal (STF) 
considerou inconstitucional uma legislação de 
São Paulo que determinava o fim da cobrança 
da assinatura básica da telefonia fixa no estado. 
Em julgamento nessa quarta-feira (15), os 
ministros julgaram procedente a ação direta de 
inconstitucionalidade apresentada pela 
Associação Brasileira de Concessionárias de 
Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), 
que questionava a lei. (fonte: EBC)
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Política Tarifária
• Internet
• 2017: Anatel diz que não pretende 
reabrir debate sobre limite na banda 
larga fixa. Decisão que proibiu 
operadoras de cortar sinal após uso de 
franquia segue valendo, diz Juarez 
Quadros. A site, ministro das 
Comunicações, Gilberto Kassab, 
afirmou que internet limitada poderia 
voltar no segundo semestre. (fonte: G1)
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Política Tarifária
• Transporte Aéreo
• 2017: Aéreas começam a cobrar pela 
bagagem em voos. Compare as 
mudanças. Azul, Latam e Gol já estão 
cobrando por bagagem despachada em 
voos nacionais e restringiram as 
franquias em voos para o exterior. Veja 
o que mudou. (fonte: Exame)
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Política Tarifária
• A pressão sobre as tarifas dos serviços 
públicos
• 2017
• IPCA avança 6,29% em 2016 e fica abaixo do teto 
da meta de inflação. A inflação medida pelo Índice 
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 
ficou em 6,29% em 2016, a menor taxa anual em 
três anos, informa o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 
inferior ao registrado em 2015, de 10,67%, a maior 
alta em 13 anos. (fonte: Valor)
• Como equacionar modicidade tarifária e 
equilíbrio financeiro dos operadores?
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Política Tarifária
• Transporte Público
• 2011/2012: tarifas em São Paulo eram R$ 3,00
• Janeiro/2013: prefeitura de SP anuncia que 
haveria reajuste
• Maio/2013: o governo federal anunciou a 
publicação de uma medida provisória que 
desonerava o transporte público da cobrança de 
dois importantes impostos (PIS e COFINS), para 
evitar que os reajustes nas tarifas pudessem 
pressionar a inflação.
• 2 de junho de 2013: tarifas de ônibus, trens 
urbanos e metrô foram reajustadas para R$ 3,20.
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Política Tarifária
• Manifestações de Junho de 2013
...um dia normal em São Paulo.
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Política Tarifária
• Tarifa é valor, custo ou preço...?
• “Tarifa pública” é “preço público”
• Quem fixa a tarifa?
• Quando é fixada, com base em quê?
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Política Tarifária
• Quem financia os serviços públicos?
Usuário (tarifa) = users
Comunidade (impostos) = tax payers
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Política Tarifária
• Conceito principal: Equilíbrio Econômico-
Financeiro da exploração dos serviços
• Tarifa + Outras Receitas têm que cobrir os 
Custos
• Desenvolvimento 
• Subsídio com objetivo econômico
• Equidade/Inclusão no mercado
• Subsídio com objetivo social
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Política Tarifária
• Formas de remuneração da empresa
• Por usuário
• Incentivo a buscar demanda ou a reduzir custos?
• Por oferta aos cidadãos
• Ex.: remunerar transporte por quilômetro rodado
• Superoferta? Evasão da receita?
• Outras formas?
• Potência instalada + energia consumida?
• Assinatura mensal + chamadas?
• Concessões administrativas... Como cobrar sem tarifa???
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Política Tarifária
• Quais os Serviços Públicos que cobram tarifa?
• Por que alguns serviços públicos são cobrados, 
outros são gratuitos?
• A viabilidade de prestação de serviço privado pode 
demonstrar que o Estado é desnecessário?
• Tarifa Baixa x Alta
• Degradação da qualidade dos serviços
• Espoliação dos Usuários
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Política Tarifária
• Superávit Tarifário 
• Tarifa pública > tarifa de remuneração 
• Subsídio Tarifário
• Tarifa pública < tarifa remuneração
• Orçamento público utilizado para subsidiar
• Quem não usa subsidia quem usa. É justo?
• Observação:
• Nomenclatura “tarifa pública” e “tarifa de remuneração” é usada no Brasil por definição legal na área 
de mobilidade Urbana. 
• É útil para definir claramente a diferença entre os conceitos e dar mais transparência às políticas 
tarifárias.
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Política Tarifária• Subsídio Cruzado (Interno)
• Alguns usuários subsidiam os outros
• Na maioria dos serviços públicos praticamente 
sempre ocorre, em maior ou menor grau
• Aumento dos efeitos dos subsídios cruzados:
• Transporte: Bilhete único com integração temporal
• Diminuição dos efeitos dos subsídios cruzados:
• Energia: ponta seca, ponta úmida, fora de ponta seca e 
fora de ponta úmida; bandeira verde, bandeira amarela, 
bandeira vermelha...
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TRANSPORTES
Fonte de 
Financiamento
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Fontes de Financiamento
• O que é financiamento?
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Fontes de Financiamento
• Como financiar?
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Fontes de Financiamento
• A que custo?
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Leitura
• Infrastructure Financing Instruments and 
Incentives. OECD, 2015
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Fontes de Financiamento
• (OECD, 2015) Some common characteristics 
of infrastructure assets that differentiate 
them from other assets:
• Capital intensity and longevity
• Economies of scale and externalities 
• Heterogeneity, complexity and presence of a 
large number of parties.
• Opaqueness
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Fontes de Financiamento
• (OECD, 2015) Some common characteristics 
of infrastructure assets that differentiate 
them from other assets:
• Capital intensity and longevity
• Economies of scale and externalities 
• Heterogeneity, complexity and presence of a 
large number of parties.
• Opaqueness
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Fontes de Financiamento
• (World Bank, 2016) Main Financing 
Mechanisms for Infrastructure Projects
• Government Funding
• Corporate or On-Balance Sheet Finance
• Project Finance
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Fontes de Financiamento
• Government Funding
• The Government may choose to fund some or all of the
capital investment in a project and look to the private
sector to bring in expertise and efficiency. This is generally
the case in a so-called Design-Build-Operate project where
the operator is paid a lump sum for completed stages of
construction and will then receive an operating fee to
cover operation and maintenance of the project. Another
example would be where the Government chooses to
source out the civil works for the project through
traditional procurement and then brings in a private
operator to operate and maintain the facilities or provide
the service.
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Fontes de Financiamento
• Corporate or On-Balance Sheet Finance
• The private operator may accept to finance some of the capital
investment for the project and decide to fund the project through
corporate financing – which would involve getting finance for the
project based on the balance sheet of the private operator rather than
the project itself. This is typically the mechanism used in lower value
projects where the cost of the financing is not significant enough to
warrant a project financing mechanism or where the operator is so
large that it chooses to fund the project from its own balance sheet.
• The benefit of corporate finance is that the cost of funding will be the
cost of funding of the private operator itself and so it is typically
lower than the cost of funding of project finance. It is also less
complicated than project finance. However, there is an opportunity
cost attached to corporate financing because the company will only
be able to raise a limited level of finance against its equity (debt to
equity ratio) and the more it invests in one project the less it will be
available to fund or invest in other projects.
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Fontes de Financiamento
• Project Finance
• One of the most common - and often most efficient - financing
arrangements for PPP projects is “project financing”, also known as
“limited recourse” or “non-recourse” financing. Project financing
normally takes the form of limited recourse lending to a specially
created project vehicle (special purpose vehicle or “SPV”) which has
the right to carry out the construction and operation of the project. It
is typically used in a new build or extensive refurbishment situation
and so the SPV has no existing business. The SPV will be dependent
on revenue streams from the contractual arrangements and/or from
tariffs from end users which will only commence once construction
has been completed and the project is in operation. It is therefore a
risky enterprise and before they agree to provide financing to the
project the lenders will want to carry out an extensive due diligence
on the potential viability of the project and a detailed review of
whether the project risk allocation protects the project company
sufficiently. This is known commonly as verifying the project’s
“bankability”.
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TRANSPORTES
Conceitos de 
Avaliação 
Socioeconômica
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Conceito de Avaliação de Projetos
• Avaliar do ponto de vista do particular?
• Comparar: Riscos x Remuneração
• Empreender com objetivo de lucro diante das 
responsabilidade, obrigações e riscos assumidos
Lucro
Prejuízo
Investimento e Riscos x
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Conceito de Avaliação de Projetos
• Avaliar do ponto de vista da sociedade?
• Comparar: Impactos Positivos x Negativos
• Custos de implantação e operação
• Benefícios Econômicos x Sociais x Ambientais
• Indicar trade-offs
Benefícios + Externalidades Positivas
Custos + Externalidades Negativas
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Conceito de Externalidades
• As empresas buscam maximizar seus lucros. 
• As atividades afetam agentes econômicos não 
envolvidos na decisão: Externalidades
• Exemplos:
• Uma fábrica no meio de um bairro causa maior 
congestionamento, gasto de luz e perda de saúde para 
os vizinhos.
• Empresas que comerializam álcool, cuja venda requer 
gastos públicos mais altos em segurança e saúde. 
Ref.: Arthur C. Pigou, The Economicsof Welfare, 1920. 
Ronald H. Coase, The Problem of Social Cost, 1960.
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PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES
Conceito de Externalidades
• Tipos
• Externalidades Negativas de Produção
• Externalidades Negativas de Consumo
• Externalidades Positivas de Produção
• Externalidades Positivas de Consumo
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Conceito de Externalidades
• Externalidades Negativas de Produção
• Exemplos
• Esgotamento de recursos naturais. 
• Poluição do ar, água, solo e sonora. 
• Efeito estufa. 
• “Bolhas” econômicas. 
• “Superbactérias” na indústria agropecuária. 
• Etc.
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Conceito de Externalidades
• Externalidades Negativas de Consumo
• Exemplos
• Fumo passivo. 
• Congestionamentos. 
• Barulho das festas. 
• Etc. 
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Conceito de Externalidades
• Externalidades Positivas de Produção
• Exemplos
• Apicultura aumenta a polinização no entorno. 
• Um aeroporto que melhora a economia local.
• Treinamento de segurança na fábrica pode salvar 
vidas fora dela. 
• Etc.
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Conceito de Externalidades
• Externalidades Positivas de Consumo
• Fachada bem cuidada. 
• Vacinação. 
• Uso do carro elétrico. 
• Educação. 
• Etc. 
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Conceito de Externalidades
• Quando produto privado líquido das empresas 
é particularmente grande em relação ao produto 
social líquido do mesmo negócio...
• Soluções para essas falhas de mercado: 
• Impostos e taxas (Pigou)
• Responsabilizar e permitir que empresas 
comercializem livremente os custos/benefícios dos 
efeitos (Coase)
Ref.: Arthur C. Pigou, The Economics of Welfare, 1920. 
Ronald H. Coase, The Problem of Social Cost, 1960.
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Conceito de Externalidades
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Objetivos da Avaliação Econômica
• Do ponto de vista do particular
• Remuneração de capital adequada
• Fluxo de caixa financeiro
• Valor presente líquido positivo
• Taxa interna de retorno adequada aos riscos
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Objetivos da Avaliação Econômica
• Do ponto de vista da sociedade
• Benefícios sociais:
• Fluxo de caixa econômico 
• Outros métodos
• Vantagens, Desvantagens e Efetividade
• Matrizes multicritério
• Incluindo matriz de impacto ambiental
• Análises Econômicas
• Valor Presente Líquido, VPL/Investimento, 
Benefício/Custo
• Existe influência política? Deve existir?
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Objetivos da Avaliação Econômica
Com retorno 
social
Sem retorno social
Com retorno 
financeiro
Viável sem 
conflito
Projeto privado
(Externalidades?)
Sem retorno 
financeiro
Projeto social
(Subsídios?)
Inviável
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Avaliação Socioeconômica de Projetos
• Converter impactos em valor moeda
• Valor Presente Líquido
• Taxa Interna de Retorno
• Pay-back
• Indicador Benefício/Custo
• Efetividade
• Matriz Multicritério
• Dificuldades comuns a todos
• Como avaliar valor $$$ de custos e benefícios?
• Objetividade x Subjetividade
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PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE 
TRANSPORTES
Quantificação de 
Custos e Benefícios 
Sociais
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Avaliação Socioeconômica
• Bibliografia sugerida
• The Green Book - Appraisal and Evaluation in 
Central Government, HM Treasury, UK (2003)
• Economic appraisal of public transport
service enhancements - NZ Transport Agency 
research report 533, New Zealand (2013)
• Guide to Cost-Benefit Analysis, NSW 
Government, Australia (2017)
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Avaliação Socioeconômica
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PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES
Fonte: The Green Book - Appraisal and Evaluation in Central Government, 
HM Treasury, UK (2003)
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Fonte: The Green Book - Appraisal and Evaluation in Central Government, 
HM Treasury, UK (2003)
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Resultados Esperados
Fonte: The Green Book - Appraisal and Evaluation in Central Government, 
HM Treasury, UK (2003)
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Abordagens
• Financial appraisal compares revenue and 
financial costs directly attributable to a project –
the normal ‘business’ approach. 
• Cost-effectiveness Analysis (CEA) compares the 
costs of alternative projects in contributing 
towards a particular objective or outcome, eg
cost per life saved or cost per passenger-
kilometre. In some quarters, CEA is confined to 
looking at costs of different options in achieving 
the same (equal/constant) objective or outcome. 
Fonte: Economic appraisal of public transport service enhancements
NZ Transport Agency research report 533, New Zealand (2013)
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Abordagens
• Social Cost-Benefit Analysis (SCBA) measures in monetary 
terms the value of all benefits and costs of alternative projects in 
social economic terms and:
• goes further than CEA by allowing comparison of projects with 
different objectives or outcomes, eg comparing increased frequency 
against increased coverage of public transport services (provided the 
costs and benefits can be expressed in monetary terms)
• provides a relative measure of total economic welfare of alternative 
projects and does not consider distributional impacts on different 
groups (although it can be formulated to identify benefits to specific 
grounds and weightings subsequently applied)
• requires benefits and costs to be valued based on market prices. When 
there is no market to test consumers’ willingness-to-pay, values need to 
be estimated, usually on a willingness-to-pay basis. Benefits that cannot 
be monetised need to be evaluated and reported separately.
• generally focuses on direct impacts (on users, non-users and 
externalities). 
Fonte: Economic appraisal of public transport service enhancements
NZ Transport Agency research report 533, New Zealand (2013)
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Abordagens
• Economic impact assessment traces the 
direct and indirect impacts of a project 
throughout the economy.
• Multi-criteria analysis (MCA) compares 
options against a range of criteria, with 
results often presented in
terms of a score. 
Fonte: Economic appraisal of public transport service enhancements
NZ Transport Agency research report 533, New Zealand (2013)
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Abordagens de Diferentes Manuais
Fonte: Economic appraisal of public transport service enhancements
NZ Transport Agency research report 533, New Zealand (2013)
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PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE 
TRANSPORTES
Quantificação de 
Custos e Benefícios 
SociaisDepartamento de Engenharia de Transportes 
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Principais fatores em projetos de transporte 
• Redução do tempo de viagem (tempo total gasto pelas pessoas)
• Economia de custos operacionais (infraestrutura, veículos, etc)
• Melhoria de qualidade e confiabilidade dos serviços já existentes
• Disposição a pagar da demanda futura
• Redução de acidentes e perdas de vida
• Demais externalidades (positivas e negativas)
• Custos de investimento no projeto
• Variação nos custos de manutenção e exploração
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Principais fatores em projetos de transporte
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Principais fatores em projetos de transporte
Fonte: Economic appraisal of public transport service enhancements
NZ Transport Agency research report 533, New Zealand (2013)
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Como avaliar socioeconomicamente 
• Preços de mercado não avaliam 
necessariamente de forma correta...
• Custos sociais
• Benefícios sociais
• Pode não haver formação de preço por mercado 
(ausência de mercado, monopólios, oligopólios, 
monopsônios, etc.)
• Podem não representar custos reais (impostos, 
subsídios, etc.)
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PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES
Técnicas de Avaliação
Fonte: The Green Book - Appraisal and Evaluation in Central Government, 
HM Treasury, UK (2003)
Departamento de Engenharia de Transportes 
PTR5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES
Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios do Produtor
• Variação de Investimentos e Despesas
• Investimentos em infraestrutura
• Investimento em veículos (material rodante)
• Despesas operacionais
• Despesas de manutenção (infraestrutura e material 
rodante)
• Variação de Receitas e Capital
• Receitas
• Valor residual
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios do Produtor
• Fatores de ajustes para a visão da coletividade
• Insumos e produtos: Todos os valores devem ser 
ajustados para seus valores sem impostos
• Caso necessário: ajustes de câmbio, ou consideração de valor 
de fronteira (bens exportáveis ou exportáveis)
• Salários: retirar impostos incidentes sobre custo da 
mão-de-obra
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios do Consumidor
• “Excedente do consumidor”: disponibilidade do 
usuário arcar com custos de uma viagem 
diferente daquela que realizava
• Variação do custo generalizado. Exemplo: 
• ∆𝐶 = ∆𝑝 + ∆𝑧 + 𝑣. ∆𝑡
• C é o custo generalizado
• p e z são o custo da viagem
• v é o valor unitário do tempo
• t é o tempo
Porém a demanda irá 
variar com a alteração 
do custo generalizado!
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Como quantificar socioeconomicamente 
Figura: Isler C.A., Avaliação socioeconômica de
uma rede ferroviária de passageiros, 2015. 
Rule of Half (Banco Mundial)
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios da Redução de 
Acidentes
• Valoração da diminuição de acidentes em função 
de:
• Diminuição nos gastos hospitalares e de indenizações
• Diminuição da perda econômica da interrupção 
temporária ou permanente da vida
• Métodos alternativos: custos equivalentes para 
prevenção, diferença nos custos de securitização 
da vida, disponibilidade ao pagamento pela 
segurança, etc.
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios da Coletividade 
(das Externalidades)
• Danos ambientais: alterações nos meios
• Físicos (solos e hídricos) 
• Bióticos (flora e fauna)
• Antrópico (qualidade de vida, saúde, 
sociocultural)
• Cada impacto possui métodos próprios de 
avaliação
Obras do Rodoanel Norte
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios da Coletividade 
(das Externalidades)
• Exemplos:
• Poluição do ar: 
• Custos tangíveis: Custos diretos das doenças, 
como as despesas médicas e a perda de 
produtividade, por meio da renda diária 
perdida
• Custos intangíveis: “Disposição a pagar pelo ar 
limpo”
Ref.: ANTP, Estudo do custo das extenalidades negativas da 
Mobilidade das pessoas nos vários nodos de transporte no Brasil, 2015
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios da Coletividade 
(das Externalidades)
• Exemplos:
• Gases de efeito estufa: 
• Método do custo do dano: Parte do pressuposto que 
não há esforços no sentido de reduzir o ritmo das 
mudanças climáticas. Estimação dos custos totais dos 
danos (alto grau de incerteza em razão dos efeitos de 
longo prazo)
• Método da redução do custo: Custos da redução de 
uma determinada quantidade de emissões alcançada.
Ref.: ANTP, Estudo do custo das extenalidades negativas da 
Mobilidade das pessoas nos vários nodos de transporte no Brasil, 2015
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios da Coletividade 
(das Externalidades)
• Exemplos:
• Ruído: 
• Mensuração de custos no sistema de saúde e na 
produtividade causadas por: distúrbios do sono, 
incômodos, hipertensão, etc
Ref.: ANTP, Estudo do custo das extenalidades negativas da 
Mobilidade das pessoas nos vários nodos de transporte no Brasil, 2015
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Custos e Benefícios da Coletividade 
(das Externalidades)
• Quanto vale o solo, os recursos hídricos, 
a fauna e a flora? 
• Qual o valor da biodiversidade, se não 
sabemos o que ainda está por ser 
descoberto?
• Quanto custa a extinção de uma espécie?
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Como quantificar socioeconomicamente 
• Impactos no meio ambiente natural: avaliação 
por estudo de impactos ambientais (EIA), ações 
de mitigações e atendimento às condicionantes 
de licenciamento 
• Critério: Aceitação ou não social dos impactos 
pelos benefícios econômicos líquidos 
quantificados
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TRANSPORTES
PTR-5732 – ANÁLISE E 
AVALIAÇÃO DE 
SISTEMAS DE 
TRANSPORTES
Aula 10 – Aspectos 
econômicos e financeiros 
de projetos
Prof. Dr. Gabriel Feriancic
	Slide 1: PTR-5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES Aula 10 – Aspectos econômicos e financeiros de projetos
	Slide 2: Tópicos da Aula
	Slide 3: Custos dos Serviços Públicos
	Slide 4: Custos dos Serviços Públicos
	Slide 5: Custos dos Serviços Públicos
	Slide 6: Custos dos Serviços Públicos
	Slide 7: Custos dos Serviços Públicos
	Slide 8: Custos dos Serviços Públicos
	Slide 9: Política Tarifária
	Slide 10: Política Tarifária
	Slide 11: Política Tarifária
	Slide 12: Política Tarifária
	Slide 13: Política Tarifária
	Slide 14: Política Tarifária
	Slide 15: Política Tarifária
	Slide 16: Política Tarifária
	Slide 17: Política Tarifária
	Slide 18: PolíticaTarifária
	Slide 19: Política Tarifária
	Slide 20: Política Tarifária
	Slide 21: Política Tarifária
	Slide 22: Política Tarifária
	Slide 23: Fonte de Financiamento
	Slide 24: Fontes de Financiamento
	Slide 25: Fontes de Financiamento
	Slide 26: Fontes de Financiamento
	Slide 27: Leitura
	Slide 28: Fontes de Financiamento
	Slide 29: Fontes de Financiamento
	Slide 30: Fontes de Financiamento
	Slide 31: Fontes de Financiamento
	Slide 32: Fontes de Financiamento
	Slide 33: Fontes de Financiamento
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38: Conceitos de Avaliação Socioeconômica
	Slide 39: Conceito de Avaliação de Projetos
	Slide 40: Conceito de Avaliação de Projetos
	Slide 41: Conceito de Externalidades
	Slide 42: Conceito de Externalidades
	Slide 43: Conceito de Externalidades
	Slide 44: Conceito de Externalidades
	Slide 45: Conceito de Externalidades
	Slide 46: Conceito de Externalidades
	Slide 47: Conceito de Externalidades
	Slide 48: Conceito de Externalidades
	Slide 49: Objetivos da Avaliação Econômica
	Slide 50: Objetivos da Avaliação Econômica
	Slide 51: Objetivos da Avaliação Econômica
	Slide 52: Avaliação Socioeconômica de Projetos
	Slide 53: Quantificação de Custos e Benefícios Sociais
	Slide 54: Avaliação Socioeconômica
	Slide 55: Avaliação Socioeconômica
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58: Resultados Esperados
	Slide 59: Abordagens
	Slide 60: Abordagens
	Slide 61: Abordagens
	Slide 62: Abordagens de Diferentes Manuais
	Slide 63: Quantificação de Custos e Benefícios Sociais
	Slide 64: Principais fatores em projetos de transporte 
	Slide 65: Principais fatores em projetos de transporte
	Slide 66: Principais fatores em projetos de transporte
	Slide 67: Como avaliar socioeconomicamente 
	Slide 68: Técnicas de Avaliação
	Slide 69: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 70: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 71: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 72: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 73: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 74: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 75: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 76: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 77: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 78: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 79: Como quantificar socioeconomicamente 
	Slide 80: PTR-5732 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES Aula 10 – Aspectos econômicos e financeiros de projetos