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Grupo B_RIMA_Duplicação Tamoios

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Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
 
Apresentação 
 
Este documento é o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) resumindo as principais 
informações do Estudo de Impactos Ambiental (EIA) da Duplicação da Rodovia dos 
Tamoios – Trecho Serra. O estudo do impacto deste empreendimento, reunido em 07 
volumes, apresenta os estudos de diagnóstico da região em que esta rodovia se 
insere, as alternativas estudadas, as características detalhadas do projeto 
recomendado, o planejamento de sua execução e, finalmente, a avaliação 
socioambiental detalhada da obra e de sua operação futura. 
 
O EIA/RIMA avalia a viabilidade ambiental da duplicação da atual rodovia em um 
traçado novo no Trecho da Serra. A escolha de alternativas tecnológicas diferentes do 
traçado atual foi inevitável. O atual Trecho Serra da Rodovia dos Tamoios foi 
construído há décadas, adotando um traçado sinuoso acompanhando as curvas de 
nível para vencer o desnível de 800 metros entre o Planalto e a Planície Litorânea. A 
existência de Unidade de Conservação de Proteção Integral – o Parque Estadual da 
Serra do Mar, inserido na paisagem já percorrida pela atual rodovia e que 
obrigatoriamente deverá ser atravessada pelo novo traçado, impõe restrição 
determinante à concepção do projeto e das alternativas de traçado. 
 
O traçado recomendado para a Duplicação do Trecho Serra ao final dos estudos de 
engenharia e socioambientais resultou em uma rodovia de 21,5 km de extensão, que 
tem 12,6 km percorridos em túneis e 2,5 km em viadutos e pontes, minimizando as 
interferências no Parque Estadual da Serra do Mar. 
 
Para realizar a avaliação dos impactos, uma equipe multidisciplinar de especialistas 
realizou levantamentos bibliográficos e de campo detalhados com o intuito de 
conhecer a região a ser percorrida pela rodovia. Este conhecimento, agregado ao 
conhecimento da solução de engenharia proposta, permitiu verificar as conseqüências 
da construção e operação desse trecho entre os km 60,48 e 82,00. Os resultados 
foram integralmente apresentados no EIA do Trecho Serra. 
 
Este RIMA resume as principais informações e conclusões apresentadas no EIA sobre 
a Duplicação do Trecho Serra. As recomendações dos programas e medidas que 
permitem realizar a obra com gestão ambiental adequada também são apresentadas. 
 
Recomenda-se a leitura do EIA àqueles que desejem conhecer pormenores do 
processo construtivo e o conteúdo científico e técnico dos estudos realizados. 
 
 
 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
 
CONTEÚDO 
 
1.0 Apresentação 
1.1 Objeto de Licenciamento 
1.2 Dados Básicos 
1.3 Localização 
1.4 Antecedentes do Processo de Licenciamento Ambiental 
1.5 Caracterização sumária do Empreendimento 
 
2.0 Justificativas do Empreendimento 
 
3.0 Avaliação de Alternativas 
 
4.0 Diagnóstico Ambiental 
4.1 Áreas de Influência 
4.2 Diagnóstico Ambiental da Área de Influência Direta (AID) 
4.3 Diagnóstico Ambiental da Área Diretamente Afetada (ADA) 
 
5.0 Detalhamento da Construção 
5.1 Principais Procedimentos Executivos 
5.2 Principais Quantitativos de Obras 
5.3 Áreas de Apoio 
5.4 Cronograma 
5.5 Investimentos 
5.6 Mão de Obra 
5.7 Padrão Operacional 
 
6.0 Avaliação de Impacto Ambiental 
6.1 Referencial Metodológico Geral 
6.2 Ações Impactantes 
6.3 Potenciais Impactos Ambientais 
 
7.0 Programas Ambientais e Medidas Mitigadoras e/ou Compensatórias Propostas 
 
8.0 Conclusões 
 
9.0 Bibliografia 
 
10.0 Glossário de Termos Técnicos Ambientais 
 
11.0 Equipe Técnica 
 
 
 
 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
1 
 
1.0 
Apresentação 
 
 
O objeto de 
licenciamento do 
EIA/RIMA é a Duplicação 
da Rodovia dos 
Tamoios (SP-099) no 
Trecho Serra, 
compreendido entre o 
km 60,48, em Paraibuna, 
e o km 82,00 na 
Interseção com o 
Contorno Sul de 
Caraguatatuba e de São 
Sebastião 
 
 
 
 
A duplicação será feita 
com a construção de 
uma pista paralela a 
atual no trecho entre o 
km 60,48 e 64,40 e uma 
nova pista com traçado 
diferente até o km 82 
 
 
 
 
A futura pista será a 
ascendente do trecho da 
Serra, e a atual será a 
pista descendente 
 
 
 
 
Foto 1.0.a 
Rodovia SP-099 no Trecho 
Serra 
 
1.1 
Objeto de Licenciamento 
 
O objeto de licenciamento do presente EIA/RIMA é a 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-099) no Trecho 
Serra, compreendido entre o km 60,48, em Paraibuna, e o 
dispositivo de interseção com o Contorno Sul de 
Caraguatatuba e de São Sebastião (SP-053), em área de 
planície do município de Caraguatatuba. Esse trecho de 
duplicação fará a transposição da Serra do Mar, dentro do 
Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Caraguatatuba, 
parte em traçado parcialmente paralelo ao atual do km 60,48 
até km 64,40 e, predominantemente em um novo traçado, 
com características geométricas totalmente distintas da atual 
rodovia, do km 64,40 a 82,00. 
 
O presente estudo visa avaliar a viabilidade ambiental da 
duplicação da rodovia. Para tanto, considera o estudo de 
alternativas de traçado, que inclui um amplo conjunto de 
levantamentos que englobam a situação ambiental das 
áreas de influência da duplicação do Trecho Serra (Foto 
1.0.a), bem como a identificação dos impactos ambientais 
potencialmente decorrentes da implantação e operação da 
rodovia e as respectivas medidas mitigadoras e 
compensatórias. 
 
Assim, o licenciamento é constituído pelo trecho de 
duplicação de cerca de 4 km paralelo à pista existente e 
mais 17,5 km em diretriz de traçado nova. Do total de 21,5 
km, cerca de 12,6 km da travessia será em túneis e 2,5 km 
em viadutos e pontes. Ainda como parte do objeto de 
licenciamento inclui-se a construção dos túneis de serviço 
(12 km) paralelos aos túneis principais, além de túneis de 
interligação entre estes a cada 250 m. 
 
Todas as áreas de apoio necessárias à execução das obras 
da duplicação do Trecho Serra, incluindo área de 
empréstimo, depósitos de materiais excedentes, depósitos 
de espera de material a ser britado, canteiros, centrais de 
britagem e concreto, entre outras, são também objeto de 
licenciamento do presente EIA/RIMA (inclusive as praças de 
trabalho e acessos indicados para as frentes de obra). 
 
Outras intervenções necessárias e indissociáveis da 
implantação do projeto, tais como adequação de acessos e 
caminhos de serviço, remanejamentos de interferências 
aéreas e subterrâneas também são entendidas como objeto 
de licenciamento. 
 
Destaca-se que este licenciamento integra convênio firmado 
entre o Departamento de Estradas de Rodagem – DER e a 
empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. – DERSA, 
responsáveis pelo projeto de engenharia e a gestão do 
processo de implantação do empreendimento. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
2 
 
Empreendedor: 
 
DER-SP - DEPARTAMENTO 
DE ESTRADAS DE 
RODAGEM DO ESTADO DE 
SÃO PAULO 
Av. do Estado, 777 - 2º 
andar - Bairro Ponte 
Pequena 
CEP: 01107-000 
São Paulo – SP 
Telefone: (11)3311-1652 
Fax: (11)3311-1654 
Responsável: 
Eng. Estanislau Marcka 
 
DERSA – 
DESENVOLVIMENTO 
RODOVIÁRIO S/A 
Rua Iaiá, 126 – Itaim 
CEP: 04542-906 
São Paulo - SP 
Telefone: (011)3702-8264 
Gerente de Meio Ambiente: 
Eng. Marcelo Arreguy 
Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável pelo 
Estudo de Impacto 
Ambiental/Relatório de 
Impacto Ambiental: 
 
Consórcio JGP – Ambiente 
Brasil 
Rua Américo Brasiliense, 
615. Chácara Santo 
Antônio – CEP: 04715-003 
São Paulo - SP 
Telefone: (11)5546-0733 
Responsável: 
Ana Maria Iversson 
 
 
 
 
1.2 
Dados Básicos 
 
A concepção do traçado da atual Rodovia dos Tamoios no 
Trecho Serra, construída há décadas, onde existeum 
desnível de 800 metros a ser vencido, oferece uma série de 
restrições em termos de elevada interferência em áreas 
dentro de uma Unidade de Conservação e velocidades 
diretrizes de projeto muito baixas devido ao traçado muito 
sinuoso. 
 
No projeto de engenharia para a duplicação, a escolha de 
alternativas tecnológicas diferentes do traçado atual foi 
inevitável. Existem, por exemplo, na rodovia atual no Trecho 
Serra, segmentos com velocidade regulamentada de 30 
km/h, a qual dificilmente é superada devido ao elevado grau 
de sinuosidade do traçado e às elevadas declividades das 
rampas existentes. 
 
A extensão total do traçado recomendado para a Duplicação 
da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra é de 21,5 km, o 
qual inclui segmento da Rodovia dos Tamoios situado entre 
os km 60+480 e 64+400, ainda no planalto permitindo a 
duplicação na faixa lindeira à pista atual, porém já no interior 
do PESM. O padrão rodoviário no trecho restante, de 
traçado novo a ser implantado, é de uma pista ascendente 
com duas faixas de rolamento e acostamento. 
 
Finalmente, o presente Relatório de Impacto Ambiental 
resume os principais conteúdos apresentados no Estudo de 
Impacto Ambiental. Para facilitar qualquer consulta ao EIA, a 
numeração das Figuras anexadas ao presente RIMA foi 
mantida com a numeração original do EIA. 
 
1.3 
Localização 
 
A Rodovia SP-099 tem início no entroncamento com a 
Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na área urbana do 
município de São José dos Campos, e fim no entroncamento 
com o futuro Contorno Sul de Caraguatatuba e de São 
Sebastião, no município de Caraguatatuba. O presente 
trecho em licenciamento abarca o segmento desta Rodovia 
a partir do km 60+48, no limite do PESM. 
 
As obras de Duplicação do Subtrecho Planalto entre o km 
11+50 e 60+48 foram objeto de outro licenciamento e já 
estão sendo executadas. 
 
Em razão da sua localização em distintos compartimentos 
do relevo paulista, seu traçado é dividido em dois trechos, 
denominados Planalto e Serra. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
3 
 
 
 
 
 
 
O Trecho Serra é parte 
de outras obras 
rodoviárias para 
melhoria da 
infraestrutura rodoviária 
do Litoral Norte, como o 
Subtrecho Planalto, já 
em execução, e os 
Contornos Sul e Norte 
de Caraguatatuba e de 
São Sebastião 
 
O segmento Serra abrange área restrita da hidrográfica do 
Rio Paraibuna, formador do Rio Paraíba do Sul e parte da 
Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos de mesmo 
nome (UGRHI - 6) em área do município de Paraibuna e 
áreas das bacias dos Rios Juqueriquerê e Santo Antônio, 
pertencentes à Unidade de Gerenciamento de Recursos 
Hídricos do Litoral Norte – UGRHI - 03. 
 
O Mapa de Localização (Figura 1.3.a ) indica a localização 
da Duplicação da Rodovia dos Tamoios - Trecho Serra em 
relação aos municípios de Paraibuna e Caraguatatuba, ao 
Parque Estadual da Serra do Mar e às principais bacias de 
drenagem. 
 
1.4 
Antecedentes do Processo de Licenciamento Ambiental 
 
A elaboração e apresentação do EIA/RIMA para a CETESB 
é parte do processo de licenciamento ambiental. A obra em 
estudo é parte de outras intervenções previstas para 
melhoria da infraestrutura rodoviária do Litoral Norte, 
amparadas por estudos e programas sendo desenvolvidos 
desde o final da década de 1980. 
 
O presente processo de licenciamento foi iniciado no dia 28 
de junho de 2011, quando foi protocolado no Departamento 
de Avaliação de Impacto Ambiental – TA/CETESB o 
documento intitulado “Plano de Trabalho para Elaboração do 
EIA/RIMA da Duplicação da Rodovia Estrada dos Tamoios – 
Trecho Serra”. Desta forma, atende-se ao Artigo 5º da 
Resolução SMA Nº 54/2004, que define o início do processo 
de licenciamento ambiental com a protocolização do Plano 
de Trabalho para elaboração do EIA/RIMA. 
 
A sequência do processo deu-se com a definição do Termo 
de Referência (TR) para elaboração do EIA/RIMA do 
empreendimento (Parecer Técnico No 192/11/IE), 
encaminhado ao DER-SP em 25 de novembro de 2011. O 
presente EIA/RIMA foi elaborado visando a atender ao TR 
emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. 
 
1.5 
Caracterização do Empreendimento 
 
O projeto da Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho 
Serra - já buscou a incorporação da experiência adquirida no 
projeto da Duplicação da Rodovia dos Imigrantes e outras 
obras rodoviárias de grande porte e complexidade. Assim, o 
projeto prevê túneis longos a fim de minimizar a quantidade 
de emboques, trechos em viadutos com amplos vãos entre 
os pilares, e procedimentos construtivos que representam as 
melhores práticas ambientais para obras rodoviárias 
similares. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
4 
 
 
 
Serão construídos 5 
túneis com 2 faixas de 
rolamento e 1 
acostamento, todos 
localizados no trecho da 
rodovia situado em área 
do município de 
Caraguatatuba e em 
áreas do Parque 
Estadual da Serra do 
Mar, com topografia 
acidentada recoberta de 
mata atlântica 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 1.0.b 
Vales profundos e paredes 
rochosas caracterizam o 
trecho que será 
atravessado por túneis 
 
 
 
 
 
 
O trecho em túneis 
permitirá um traçado 
geométrico favorável e 
uma redução dos 
impactos ambientais 
Além disso, o planejamento estratégico da logística da obra, 
também apresentado como parte do EIA, permitiu uma 
otimização das áreas de apoio e frentes de trabalho 
necessárias, reduzindo significativamente as intervenções 
dentro do PESM. 
 
Ao longo de sua extensão de aproximadamente 21,5 km, 
estão previstas uma interseção com a atual Rodovia dos 
Tamoios no km 65 e uma Interseção em Caraguatatuba , no 
km 82 do novo traçado. Além disso, foram previstas duas 
ligações operacionais com a atual Rodovia dos Tamoios, 
situadas na altura do km 69,3 e km 76. 
 
As duas ligações operacionais com a atual Rodovia dos 
Tamoios proporcionarão acesso a frente de ataque para a 
realização das obras a partir da rodovia existente e a 
possibilidade de utilização futura em operação conjunta e/ou 
emergencial entre as pistas existentes e de duplicação. 
 
No projeto de engenharia estão previstas a implantação 
várias obras de arte especiais (OAEs), tais como túneis, 
viadutos e pontes. As OAEs tem como objetivo transpor 
obstáculos naturais (talvegues e corpos d’água) ou manter a 
comunicação entre os dois lados da rodovia sem interferir 
com o fluxo viário e com o Parque Estadual da Serra do Mar. 
 
Na Tabela 1.5.a são apresentadas as principais 
características geométricas do projeto de engenharia do 
empreendimento. 
 
Os principais componentes permanentes do 
empreendimento serão uma pista principal, ramos de 
interseção, acessos, obras de arte especiais (túneis, pontes 
e viadutos) contenções e obras de arte correntes. 
 
Os cinco (5) túneis projetados, com 2 faixas de rolamento e 
1 acostamento, totalizam uma extensão de 12,6 km, sendo 
todos localizados no trecho da rodovia situado em área do 
município de Caraguatatuba e em áreas do Parque Estadual 
da Serra do Mar. Destaca-se que a utilização de túneis em 
áreas com cobertura vegetal florestal e topografia 
acidentada (Foto 1.0.b ), como é o caso do trecho do 
empreendimento, tem a vantagem de permitir um traçado 
geométrico mais favorável e com redução dos impactos 
ambientais em comparação à alternativa de execução de 
extensos percursos em superfície, em terraplenagem. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
5 
 
Tabela 1.5.a 
Principais Características Técnicas e Geométricas d a Duplicação da Rodovia dos 
Tamoios – Trecho Serra 
Características Pista Ascendente Ramos 
Velocidade (km/h) 100 30 
Raio Mínimo (m) 230 35 
Greide máximo (%) 5% 6% 
Greide mínimo (%)0,5% 0,5% 
Superelevação Máxima (%) 4% 5% 
Número de faixas 2 1 ou 2 
Largura total mínima da faixa de domínio (m) 130 m 65 m 
Largura de cada faixa de rolamento (m) 3,5 m 3,5 m 
Largura da cada faixa de segurança (m) 0,6 m 0,6 m 
Largura de cada acostamento (m) 3,50 m 3,0 m 
Gabarito vertical mínimo 
5,50 m 5,50 m Plataforma total (2 faixas de rolamento + 1 acostamento + área de 
drenagem) 
 
 
 
 
As características do 
Trecho Serra visam 
dotar o traçado de 21,5 
km, com condições que 
permitam o tráfego em 
velocidade de 80 km/h e 
dentro dos padrões de 
segurança necessários 
 
 
 
 
 
 
Entre os km 60,48 e 
64,40 o traçado seguirá 
as mesmas 
características do 
projeto de duplicação 
do trecho de planalto da 
Tamoios 
 
 
 
 
 
 
Entre os km 64,40 e 
82,00 a pista utilizará 
uma diretriz 
inteiramente nova 
Características Geométricas Básicas 
 
As características geométricas projetadas para a Duplicação 
da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra - visam dotar esse 
trecho de 21,5 km, de condições que permitam o tráfego em 
velocidade compatível com o nível de serviço pretendido, de 
80 km/h e dentro dos padrões de segurança necessários. 
 
No projeto de engenharia estão previstas a implantação de 
obras de arte especiais (OAEs), tais como pontes, viadutos e 
túneis rodoviários. As OAEs têm como objetivo principal a 
travessia de obstáculos naturais, principalmente localizados 
em área do PESM. Assim, intercalados aos túneis, foram 
projetados viadutos para a travessia de talvegues profundos, 
além de muros de contenção e cortes e aterros em trechos 
restritos em que o traçado segue pela meia encosta. 
 
As obras de arte especiais previstas como parte integrante 
do empreendimento compreendem uma (1) ponte, um (1) 
pontilhão, nove (9) viadutos e cinco (5) túneis totalizando, 
respectivamente 245 m, 18 m, 2.314 m e 12.620 m de 
extensão. 
 
Seções Típicas 
 
Pista Principal 
 
No Subtrecho 1 da duplicação, ao longo do eixo atual da 
Rodovia dos Tamoios (km 60,48 a 64,40), o traçado segue 
as mesmas características do projeto de duplicação do 
trecho de Planalto da Rodovia dos Tamoios e será 
implantado pelo lado direito (pista sul) da pista existente. 
Nessa condição o Subtrecho 1 deverá apresentar as 
seguintes características básicas: 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
6 
 
 
 
 
Os túneis principais 
serão em solo e rocha, 
com gabarito vertical 
mínimo de 5,5 metros e 
diâmetro médio de 14,7 
metros 
 
• Pista de rolamento: 2 pistas com 2 faixas, sendo cada 
faixa com 3,6 m de largura separadas por barreira rígida 
de concreto; 
• Acostamento: 1 acostamento externo com 3 m de largura 
para cada pista; 
• Refúgio: 1 refúgio ao “canteiro central” com 1,00 m de 
largura para cada pista; 
• Faixa de segurança: 1 faixa de segurança externa com 
2,0 m de largura. 
 
No Subtrecho 2 da duplicação entre os km 64,40 e 82,00, a 
pista será desenvolvida utilizando-se uma diretriz 
inteiramente nova. Ao longo dessa diretriz o projeto 
rodoviário será implantado em uma primeira etapa com uma 
pista ascendente com duas faixas de rolamento. O projeto já 
prevê uma futura pista descendente a ser oportunamente 
executada paralela à pista ascendente. Neste segmento as 
características da pista principal são: 
 
• Pista de rolamento: 1 pista com duas faixas de rolamento 
de 3,5 m de largura cada; 
• Acostamentos: 1 acostamento com largura de 3,50 m; 
• Faixa de segurança: 2 faixas de segurança externa com 
0,6 m de largura cada. 
 
Foi prevista uma faixa marginal à atual pista da rodovia 
Tamoios entre o acesso ao Bairro Alto da Serra e o 
dispositivo de interseção da SP 099. 
 
Por outro lado, o traçado situa-se em grande proporção em 
áreas do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) e não 
interceptará áreas com ocupação urbana lindeira.. 
 
Pontes e Viadutos 
 
As obras de arte especiais (OAEs) somam uma extensão 
total de 2,56 km sendo compostas por uma ponte, um 
pontilhão e nove viadutos. 
 
Túneis 
 
Como já comentado serão construídos 5 túneis totalizando 
12,6 km de extensão, todos no município de Caraguatatuba 
e em áreas do PESM. Os túneis principais serão em solo e 
rocha, com gabarito vertical mínimo de 5,5 m e diâmetro 
médio de 14,7 m. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
7 
 
 Também foram previstos no projeto básico túneis de ligação 
e serviço, os quais servirão como passagem de emergência. 
Os acessos e saídas de emergências serão constituídos por: 
a) corredores laterais com proteção de defensas, corrimão e 
escadas ou rampas; b) faixa de rolamento na via lateral do 
túnel para uso prioritário de veículos de emergência; e, c) 
áreas de refúgio de veículos a cada 500 m. 
 
Está previsto um túnel de serviço (paralelo e contíguo) para 
passagem de pessoas, com acessos por meio de portas 
corta-fogo a cada 250 m. 
 
Contenções 
 
Em vários trechos em superfície da rodovia optou-se por 
soluções em contenções tendo em vista diminuir as grandes 
escavações e, consequentemente, a área de desmatamento. 
Localizam-se entre os túneis e ocasionalmente interferem 
com as implantações dos viadutos. Essas áreas são 
previstas para propiciar o isolamento lateral das estruturas 
dos viadutos contra empuxos de terra, e garantir a 
estabilidade geral do maciço de modo a não comprometer 
suas fundações. 
 
Obras de Arte Correntes 
 
O projeto de drenagem prevê o direcionamento do 
escoamento original das águas superficiais de maneira a 
recompor a situação de drenagem natural do terreno, sem 
interferir nas condições de segurança rodoviária da pista. 
 
Características Geométricas das Obras Auxiliares 
 
Para a execução do empreendimento serão implantados três 
(03) caminhos de serviços em superfície, com 10 m de 
largura, sendo que o caminho de serviço CS2 é composto 
por segmentos descontínuos. Os caminhos de serviços 
previstos para implantação situam-se principalmente nas 
frentes de obras localizadas entre os túneis longos e nas 
proximidades com a atual Rodovia dos Tamoios, conforme 
descrição apresentada na Tabela 1.5.a e na Figura 1.5.a . 
 
Tabela 1.5.a 
Localização e Extensão dos Caminhos de Serviços das Obras da Duplicação da Rodovia 
dos Tamoios – Trecho Serra 
Caminho de 
Serviço Localização Extensão (m) Função 
CS 01 
Entre os Túneis T2 e T3 nas 
proximidades dos Viadutos V2 
e V3 
1.101,0 
Execução do emboque de jusante do 
Túnel T2, dos viadutos V2 e V3 e 
emboque de montante do Túnel T3 
CS 02 
Entre os Túneis T4 e T5 nas 
proximidades dos Viadutos V4 
e V5 
595,0 
Execução do emboque de jusante do 
Túnel T4 e dos viadutos V4 e V5 e do 
emboque de montante do Túnel T5 
CS 03 Entre o final do Túnel T5 e o 
Viaduto V6 536,2 Acesso ao emboque e jusante do 
Túnel 5 e encontro do Viaduto V6 
Total 2.232,2 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
8 
 
2.0 
Justificativas do 
Empreendimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 2.0.a 
Área urbanizada de 
Caraguatatuba 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Rodovia dos Tamoios 
é a principal ligação 
viária entre os 
municípios do Litoral 
Norte com as demais 
regiões do Estado de 
São Paulo, com 
destaque para a região 
denominada 
Macrometrópole 
Paulista, onde vivem 
cerca de 26 milhões de 
habitantes 
 
A Rodovia dos Tamoios (SP 099) foi construída pelo 
DER/SP para fazer a ligação entre as cidades de São José 
dos Campos e Caraguatatuba, sendo pavimentada em 1957. 
Em associação com a Rodovia Manoel Hyppólito Rego (SP 
055), que faz a ligação dos municípios de Ubatuba, 
Caraguatatuba e São Sebastião, permitiu, a partir da década 
de 60, o acesso ao Litoral Norte, envolvendo as regiões de 
Caraguatatuba (Foto 2.0.a ), Ubatuba, São Sebastião e 
Ilhabela, que conformam atualmenteuma das principais 
regiões turísticas do Estado de São Paulo, recebendo um 
crescente fluxo de visitantes. 
 
A partir desse período ocorreu nessa região litorânea um 
processo de intensificação da ocupação, principalmente com 
atividades associadas ao turismo baseado na segunda 
residência, que configura o modelo de turismo vigente 
atualmente no Litoral Norte do Estado de São Paulo. 
Complementa o sistema de acesso ao Litoral Norte a 
Rodovia Oswaldo Cruz (SP 125), que liga as cidades de 
Taubaté a Ubatuba. 
 
A Rodovia dos Tamoios é a principal ligação viária entre os 
municípios do Litoral Norte com as demais regiões do 
Estado de São Paulo, com destaque para a região 
denominada Macrometrópole Paulista, onde vivem cerca de 
26 milhões de habitantes, formada pelas seguintes regiões: 
(i) Região Metropolitana de São Paulo- RMSP (21 milhões 
de habitantes); (ii) Região Metropolitana da Baixada Santista 
(1,6 milhões de habitantes); (iii) Região Metropolitana de 
Campinas (2,7 milhões habitantes); (iv) aglomerações 
urbanas de Sorocaba, e do Vale do Paraíba (2,2 milhões e 
habitantes), no entorno de São José dos Campos, e 
microrregiões contidas no seu perímetro. 
 
De acordo com informações do Plano Diretor de 
Desenvolvimento de Transportes do Estado de São Paulo - 
PDDT, mais de 50% de todas as cargas transportadas 
dentro do Estado têm origem ou destino na região da 
Macrometrópole Paulista. Em termos de infraestrutura de 
transporte regional de cargas, a Rodovia dos Tamoios faz 
parte do Sistema Logístico Norte, contribuindo para o 
escoamento de produção do interior do Estado de São 
Paulo, em conjunto com o Porto de São Sebastião e as 
rodovias SP 055, SP 065 - Rodovia Dom Pedro I - e SP 070 
- Rodovia Carvalho Pinto. 
 
Dois trechos distintos, tanto em termos de tráfego como em 
termos de configuração física, compõem a Estrada dos 
Tamoios: o Trecho Planalto e o Trecho Serra. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
9 
 
As perspectivas de 
evolução da demanda 
na Rodovia dos 
Tamoios estão 
fortemente associadas 
às demandas de 
transportes no Litoral 
Norte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As atividades que geram 
as demandas de 
transporte de cargas ou 
passageiros no Litoral 
Norte são: turismo 
litorâneo; implantação 
de projetos do setor de 
petróleo e gás e o Porto 
de São Sebastião 
• O Trecho Planalto tem início no entroncamento com a 
Rodovia Presidente Dutra (BR 116), no município de São 
José dos Campos, intercepta a Rodovia Governador 
Carvalho Pinto (SP 070) na região do km 10,5, ainda no 
município de São José dos Campos, passa pelos 
acessos aos municípios de Jambeiro (km 23) e Paraibuna 
(km 32), pela interligação com a Rodovia Alfredo Rolim 
de Moura (SP 088) de acesso a Salesópolis no km 55, 
até o início do Trecho Serra. 
• O Trecho Serra, com diferente padrão de sinuosidade e 
relevo, é o objeto do presente licenciamento. Faz a 
ligação entre o Planalto e o Litoral Norte, com um 
desnível de aproximadamente 700 m, desde o km 
60+480, onde termina o trecho Planalto fora do PESM, 
nas imediações da divisa dos municípios de Paraibuna e 
de Caraguatatuba, até o km 83,4 quando intercepta a 
Rodovia Manoel Hyppólito Rego (SP 055), com uma 
extensão de aproximadamente 19 km, em pista simples 
com uma faixa de tráfego por sentido. 
 
Atualmente as perspectivas de evolução da demanda na 
Rodovia dos Tamoios estão fortemente associadas às 
perspectivas de intensificação ou crescimento de três grupos 
predominantes de atividades que direta ou indiretamente são 
geradoras de demandas de transportes de cargas e ou de 
passageiros no Litoral Norte: (i) atividades de turismo 
litorâneo; (ii) implantação de projetos do setor de petróleo e 
gás; (iii) atividades do Porto de São Sebastião. 
 
As análises realizadas com base nos dados do DER indicam 
que hoje, mesmo com as medidas de restrição ao tráfego de 
veículos pesados, há uma saturação da capacidade viária, 
que opera também com nível inadequado de segurança. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
10 
 
3.0 
Avaliação de 
Alternativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foram desenvolvidas, 
analisadas e 
comparadas um total de 
7 (sete) alternativas de 
traçado ligando o 
Planalto e a Baixada em 
Caraguatatuba, com 
percurso pela Serra do 
Mar e pelo Parque 
Estadual (PESM) 
Em função do grande desnível e da pequena distância 
horizontal entre os pontos que devem ser interligados 
(Planalto e a Planície em Caraguatatuba), não há 
distanciamento horizontal suficiente para transpor 
diretamente a Serra do Mar com a rampa máxima de projeto 
estabelecida, de 5% (Figura 3.0.a ). Por tal motivo, a 
formulação das alternativas aumentou propositadamente o 
percurso de cada uma, de forma que seja possível transpor 
o desnível da Serra do Mar com a rampa máxima 
previamente definida como parte do padrão da rodovia ou do 
nível de serviço a ser alcançado. 
 
Considerando o fato de que o objeto de licenciamento é uma 
duplicação rodoviária, a primeira opção locacional e 
tecnológica considerada foi a implantação na nova pista 
dentro dos limites da faixa de domínio, ou seja, ao lado da 
pista existente mediante o alargamento da plataforma ou do 
corpo estradal. 
 
Outra opção foi a implantação da nova pista através de um 
novo traçado, com desenvolvimento fora dos limites da faixa 
de domínio da pista existente. Trata-se de alternativa que 
deve ser considerada em projetos de duplicação rodoviária 
em função da necessidade de correções de características 
geométricas inadequadas para o enquadramento da rodovia 
na classe de serviço proposta ou em razão de interferências 
significativas com a ocupação ou outros atributos ambientais 
lindeiros à faixa de domínio da pista existente, como é o 
caso do atual Trecho Serra da Rodovia dos Tamoios. 
 
Assim, dadas as características e condicionantes 
geomorfológicos e geotécnicos locais, a opção pela simples 
ampliação lateral do corpo estradal não é a opção locacional 
ou tecnológica de menor impacto socioambiental, sobretudo 
pela necessária movimentação de terra e pelo potencial de 
desequilíbrio nas encostas. Assim, outras opções 
tecnológicas e locacionais para transposição da escarpa 
prioritariamente através de túneis longos mostra-se como 
alternativa à opção convencional de duplicação rodoviária 
em uma região montanhosa e úmida como a Serra do Mar. 
 
As alternativas de traçado foram formuladas e detalhadas 
pelo Consórcio Projetista Engevix-Themag como parte dos 
estudos de viabilidade do empreendimento. Foram 
desenvolvidas, analisadas e comparadas um total de 7 
(sete) alternativas de traçado ligando o Planalto e a Baixada 
em Caraguatatuba, com percurso pela Serra do Mar e pelo 
Parque Estadual. 
 
Seis dessas alternativas, denominadas 1.000, 2.000, 3.000, 
4.000, 5.000 e 6.000, têm como característica principal a 
predominância de percursos em túnel, em detrimento de 
trechos em superfície. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
11 
 
Figura 3.0.a 
Serra do Mar em Caraguatatuba 
 
Fonte: Google Earth (2012) 
 
 
 
 
 
 
A alternativa 1.000 foi a escolhida já que permite uma menor 
interferência no PESM e utiliza áreas que já foram 
impactadas pelo atual Trecho Serra, além de permitir várias 
frentes de ataque às obras pela proximidade à atual rodovia 
(Figura 3.0.b ). 
 
Por outro lado, já na baixada, esta alternativa desemboca 
em trecho próximo ao Contorno Sul de Caraguatatuba, em 
região ainda não urbanizada, sem impactos sobre usos 
antrópicos. 
 
A Alternativa selecionada foi objeto ainda de novas 
otimizações resultando no projeto recomendado para o 
Trecho. No que se refere à execução das obras, tendo como 
referênciaas características do traçado, bem como a 
quantidade e a posição dos emboques dos túneis, o 
Consórcio Projetista Engevix-Themag individualizou 8 
frentes de ataque, conforme consolidado na Tabela 3.0.a . O 
prazo estimado para a implantação desta alternativa é de 38 
meses. 
Planalto 
Planície 
Caraguatatuba 
Escarpa ~ 800 m 
~ 4 km 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
12 
 
Tabela 3.0.a 
Alternativa 1000 – Frentes de ataque às obras 
Frente Obras / Sequência de execução Acesso 
1 Viaduto 1 / viaduto 2 / túnel 1 SP-099 – km 64,5 
2 Túnel 2 / viaduto 3 / túnel 1 SP-099 – km 71,7 
3 Viaduto 4 / túnel 3 SP-099 – km 72,5 
4 Túnel 4 / túnel 3 SP-099 – km 77,0 
5 Túnel 6 SP-099 – km 77,5 
6 Caminho de serviço / túnel 6 Caminho de serviço – Córrego do 
Canivetal 
7 Caminho de serviço / viaduto 5 / viaduto 6 / túnel 7 Caminho de serviço - Córrego 
Canivetal 
8 Viaduto 7 Estrada do Pau D´Alho 
 
 
4.0 
Diagnóstico 
Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico ambiental 
da região de 
abrangência da 
duplicação do Trecho 
Serra foi desenvolvido 
com o objetivo viabilizar 
a análise das relações 
entre os diversos 
componentes dos 
sistemas físico, biótico 
e antrópico das áreas de 
influência do 
empreendimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico ambiental da região de abrangência da 
duplicação do Trecho Serra foi desenvolvido no EIA com o 
objetivo viabilizar a análise das relações entre os diversos 
componentes dos sistemas físico, biótico e antrópico das 
áreas de influência do empreendimento. 
 
Atendendo a essa diretriz geral, o diagnóstico ambiental foi 
estruturado por um sistema de aproximações sucessivas, ou 
seja, analisam-se, em primeiro lugar, todos os aspectos de 
interesse na escala regional de forma a contextualizar e 
facilitar, no segundo nível, a análise mais detalhada dos 
aspectos ambientais locais. 
 
4.1 
Áreas de Influência 
 
A delimitação das áreas de influência é um aspecto 
estratégico na condução dos Estudos de Impacto Ambiental 
- EIAs. Na prática tal procedimento constitui-se na definição 
das unidades espaciais de análise adotadas nos estudos, 
norteando não apenas a elaboração do diagnóstico 
ambiental (ou seja, a delimitação das áreas de estudo), mas 
também a avaliação dos impactos socioambientais 
potencialmente decorrentes da implantação e operação do 
empreendimento (ou seja, as áreas sujeitas a alterações 
atribuíveis ao empreendimento). 
 
As delimitações das áreas de influência, além de atender a 
legislação têm, portanto, a dupla função de delimitar 
geograficamente as áreas de estudo, onde são coligidas e 
analisadas as informações pertinentes à completa 
caracterização atual e tendências sem o empreendimento, e 
as áreas passíveis de serem impactadas, direta ou 
indiretamente, positiva ou negativamente, em função do 
empreendimento. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
13 
 
 A AID é o espaço geográfico que contemplou todas as 
alternativas de traçado propostas, permitindo mapeamentos 
e estudos detalhados, como os usualmente feitos ao nível de 
AID para Estudos de Impacto Ambiental. Em um segundo 
momento, após a confirmação da alternativa de traçado 
recomendada, que inclusive prioriza a utilização de túneis 
minimizando as intervenções em superfície, houve a 
delimitação de uma AID onde os impactos diretos da obra na 
alternativa recomendada estarão potencialmente ocorrendo, 
onde foi contemplada uma área envoltória de no mínimo 100 
metros além de cada frente de trabalho em superfície. 
 
Consequentemente, na etapa de avaliação de impactos 
potenciais, a AID originalmente ampliada para abarcar toda 
área de estudo de alternativas de traçados, foi redefinida em 
função da avaliação de impactos potenciais diretamente 
atribuíveis ao planejamento, construção e operação do 
traçado rodoviário recomendado. Como nesta obra, dada a 
sensibilidade ambiental do entorno, o mapeamento de todas 
as áreas a serem afetadas para viabilizar a construção da 
rodovia foi considerado como parte integrante da etapa de 
decisão da viabilidade ambiental do empreendimento, este 
planejamento detalhado de cada frente de obra foi 
antecipado de maneira a já ser contemplado no EIA, 
mapeado em escala compatível e apresentado juntamente 
com a Área Diretamente Afetada – ADA e referenciada como 
AID envoltória do traçado. Nesta escala, já foram definidas e 
incorporadas as medidas de controle e mitigação ambiental, 
consolidadas em programas ambientais, e que se 
adequadamente executadas, recomendam a viabilidade 
ambiental do projeto. 
 
Outro aspecto a ser considerado na delimitação das áreas 
de influência refere-se a que este trecho de duplicação da 
Rodovia dos Tamoios no Trecho Serra é parte integrante de 
um conjunto de obras rodoviárias para o Litoral Norte, que 
incluem a duplicação do trecho Planalto da mesma rodovia, 
atualmente já em execução, e a construção dos Contornos 
rodoviários em Caraguatatuba e São Sebastião, ordenando 
o tráfego rodoviário na zona litorânea. Como último trecho a 
ser licenciado, neste conjunto de obras voltado à ampliação 
de capacidade e melhoria nas condições de segurança 
rodoviária, a execução deste trecho capitalizará os 
benefícios decorrentes do conjunto de investimentos em 
todo o sistema que interliga o Vale do Paraíba com os 
municípios de Caraguatatuba e São Sebastião. Portanto, a 
futura operação do Trecho Serra concretizará benefícios e 
também riscos principalmente socioeconômicos em nível 
regional atribuíveis ao conjunto de melhorias rodoviárias, em 
uma influência de caráter difuso, tratada no presente EIA no 
diagnóstico de temas relevantes em uma Área de 
Abrangência Regional – AAR. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
14 
 
 A análise desenvolvida no diagnóstico incorporou, nos casos 
pertinentes, as variáveis temporais, levando em 
consideração as tendências de evolução futura dos 
componentes caracterizados dentro do âmbito da região de 
interesse. Assim, por exemplo, a situação do tráfego regional 
foi prognosticada, com base em técnicas de modelagem, 
para um horizonte de 30 anos (ver Seção 3.0 do EIA). Da 
mesma forma, o diagnóstico socioeconômico incluiu 
projeções populacionais até 2020. Essas simulações, 
projeções e análises constituem o prognóstico das variáveis 
de interesse no nível regional que viabilizaram a 
incorporação da variável temporal na avaliação ambiental do 
empreendimento. 
 
A proposição de uma Área de Abrangência Regional (AAR) 
como unidade de análise no presente EIA está 
fundamentada no fato da Rodovia dos Tamoios constituir-se 
na principal ligação entre o Litoral Norte e as demais regiões 
do estado. De acordo com o TR, este recorte permite uma 
análise integrada e mais abrangente do empreendimento, e 
sua interação com os demais projetos previstos para o 
Litoral Norte, considerando principalmente os aspectos 
socioeconômicos. Os limites da AAR incluem os quatro 
municípios do Litoral Norte, que são Caraguatatuba, 
Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela, além do município de 
Paraibuna, já no Planalto. A área regional assim delimitada 
totaliza o território de cinco municípios, atingindo 276.370 
ha. 
 
A Área de Influência Indireta é definida em função da 
susceptibilidade potencial aos impactos indiretos 
decorrentes de ações de planejamento, implantação e 
operação do empreendimento, abrangendo os componentes 
ambientais e socioeconômicos. A AII considera os territórios 
dos municípios de Paraibuna e Caraguatatuba tanto para o 
Meio Socioeconômico como para os Meios Físico e Biótico, 
totalizando área de 129.103 ha. 
 
Visando aprofundar ainda mais a avaliação, diversos 
impactos do empreendimento, principalmentedurante a fase 
de implantação, processar-se-ão de forma espacialmente 
restrita, limitada às áreas de intervenção direta das obras, 
exigindo uma caracterização mais detalhada da faixa de 
intervenção. Nessa faixa de intervenção quantificar-se-ão, 
por exemplo, as necessidades de supressão de vegetação 
nativa e a extensão das interferências em áreas de 
preservação permanente. Devido a isto, delimita-se, 
complementarmente à AAR, AII e AID, a Área Diretamente 
Afetada pelo traçado recomendado - ADA, abrangendo 
basicamente: 
 
• Toda a faixa de intervenção direta das obras, até 5 
metros do off-set de cortes, 10 metros da base das saias 
de aterro, e 10 metros do limite do acostamento em 
trechos que se desenvolvem na cota do terreno natural. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
15 
 
A delimitação da AID 
procurou abranger área 
que incluísse todas as 
alternativas de traçado 
estudadas para a 
duplicação da rodovia, 
bem como as bacias de 
drenagens 
interceptadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Todas as áreas de apoio necessárias durante a 
construção da rodovia, como as áreas de depósito de 
matéria excedente, empréstimo, depósito de espera, 
áreas industriais, canteiros, frentes de obra, e os 
caminhos de serviço a ser utilizados. 
 
A ADA, que totaliza 68,20 ha. As informações resultantes 
dos estudos desenvolvidos foram, sempre que possível, 
lançadas sobre bases cartográficas ou imagens de satélite 
ou aéreas, em escalas compatíveis com as necessidades de 
análise. Para a AID, o mapeamento apresentado utilizou 
principalmente ortofotocartas nas escalas 1:10.000 e 
1:20.000, resultantes da restituição de fotografias aéreas 
verticais, métricas, coloridas, de recobrimento 
aerofotogramétrico feitas no período de 2005, ampliados 
para a escala 1:10.000 e/ou 1:5.000. Além disso, foram 
utilizadas imagens mais recentes (2010), disponibilizadas 
pelo Google Pro, do Satélite World View 2. Para o 
mapeamento da ADA, utilizou-se a mesma base e escala da 
AID. Os estudos feitos para a AID, utilizada nos estudos de 
macro-diretrizes, foram feitas na escala 1:25.000 ou menor. 
 
4.2 
Diagnóstico Ambiental da Área de Influência Direta (AID) 
 
O Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do Mar foi 
utilizado no nível de diagnóstico da AID, incluindo 
levantamentos de campo e mapeamentos em escala 
1:10.000, que permitem uma visão clara das restrições 
ambientais a cada traçado. No caso dos dados 
socioeconômicos, foi mantida a mesma delimitação da AID 
para os meios físico e biótico, utilizando-se os setores 
censitários do IBGE no diagnóstico antrópico. 
 
A AID considerou uma área total de 20.433 ha, é 
representada na Figura 4.2.a . Posteriormente, com a 
definição de um traçado recomendado, uma AID mais 
detalhada foi definida e mapeada em escala 1:5.000. Dessa 
forma, utilizou-se área envoltória de cerca de 100 m a partir 
de cada frente de obras (296,71 ha), sendo que para o meio 
físico utilizou-se uma área de até 500 m ao longo de todo o 
traçado do empreendimento. 
 
Meio Físico 
 
Para a análise do meio físico da área foram consideradas as 
informações dos mapas geológicos e geomorfológicos 
compilados, as informações sobre solo, sobre o 
comportamento geotécnico das diversas áreas interceptadas 
pela rodovia e os dados de campo que foram sistematizados 
para caracterizar os diferentes atributos dos terrenos.
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
16 
 
 
Foto 4.2.a 
Terrenos amorreados 
angulosos 
 
 
Foto 4.2.b 
Terrenos íngrimes 
escarpados, com alta 
declividade das encostas 
 
 
Foto 4.2.c 
Córrego dos Quinhentos 
Réis 
 
 
Foto 4.2.d 
Afluente do Ribeirão da 
Lagoa na Fazenda 
Serramar 
 
 
Foto 4.2.e 
coleta de água para análise 
Terrenos 
 
O conceito de terreno, utilizado nessa avaliação, refere-se a 
uma porção da superfície terrestre que é caracterizada pela 
similaridade do arranjo espacial de seus componentes e 
atributos e que pode ser facilmente reconhecida pela sua 
fisionomia, tanto no campo quanto por meio de imagens de 
sensores remotos. Os terrenos definem-se por sua forma 
(relevo), sua constituição (substrato rochoso ou sedimentos), 
sua cobertura detrítica (solo) e por sua dinâmica superficial. 
 
A análise permitiu a identificação de nove (9) tipos de 
terrenos na AID: Amorreados angulosos (Foto 4.2.a ), 
Amorreados baixos, Íngremes e Escarpados (Foto 4.2.b ), 
Detrítico fluviogravitacional, Detrítico fluviocoluvial, Detrítico 
fluviomarinho, Detrítico marinho e Praias. 
 
Os estudos permitiram avaliar as potencialidades, restrições 
e sensibilidade ambiental de cada unidade de terreno para a 
construção do Trecho Serra e definir a melhor alternativa de 
traçado. 
 
Qualidade da Água 
 
A avaliação da qualidade das águas superficiais seguiu a 
Resolução CONAMA 357/05. 
 
Foram realizados levantamentos em campo no PESM 
(Fotos 4.2.c , 4.2.d e 4.2.e), contemplando as estações seca 
e chuvosa, com foco principal na avaliação da qualidade 
ambiental do ecossistema aquático utilizado pelas 
comunidades de fitoplâncton, zooplâncton, 
macroinvertebrados bentônicos e peixes. 
 
Todos os corpos d’ água analisados apresentaram, de modo 
geral, boas condições de qualidade da água em relação aos 
parâmetros analisados. 
 
Passivos Ambientais 
 
O levantamento de passivos ambientais teve como foco 
principal a identificação de áreas contaminadas localizadas 
na AID do empreendimento e de áreas degradadas do ponto 
de vista dos processos do meio físico, situadas 
principalmente nas proximidades do traçado do 
empreendimento e ao longo do eixo da atual Rodovia dos 
Tamoios. 
 
Foram cadastradas na AID 16 (dezesseis) áreas 
contaminadas, sendo todas relacionadas como postos de 
combustível. A maioria situa-se ao longo da SP 055, da 
Rodovia dos Tamoios ou em áreas urbanas de 
Caraguatatuba incluídas na AID do empreendimento. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
17 
 
 
Foto 4.2.f 
Escorregamentos 
frequentes nas vertentes 
alteradas pela implantação 
da atual rodovia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 4.2.g 
Atual travessia do 
Reservatório de Paraibuna, 
que será duplicada, com 
vegetação herbácea 
Para a localização das áreas degradas do ponto de vista do 
meio físico buscou-se um mapeamento de áreas de solo 
exposto e/ou com evidências de processos erosivos e de 
movimentos de massa (Fotos 4.2.f ). 
 
Meio Biótico 
 
Vegetação 
 
Em virtude do ultimo mapeamento do uso do solo 
apresentado no Plano de Manejo do Parque Estadual da 
Serra do Mar (PESM) contemplar toda a AID do Trecho 
Serra, o mesmo foi adotado como mapa da cobertura 
vegetal da AID do empreendimento. Este mapeamento foi 
baseado na base de dados da Reserva da Biosfera da Mata 
Atlântica (REBIO)/Instituto Florestal do Estado de São Paulo 
(IF) para o PPMA. 
 
No entanto, para o presente estudo, foi elaborado um mapa 
das formações vegetais nativas e/ou antropizadas e áreas 
antrópicas existentes em um buffer de 100 metros no 
entorno das áreas em que haverá intervenções sobre a 
cobertura vegetal para implantação do empreendimento. 
 
As observações de campo efetuadas nas vistorias terrestres, 
realizadas entre os dias 15 e 24 de julho de 2009, além dos 
dados provenientes do inventário florestal e levantamento 
florístico de 2009 e 2012, subsidiaram a interpretação das 
imagens aerofotogramétricas e o mapeamento e 
caracterização da cobertura vegetal. Em 10 de agosto de 
2012 foi realizado um sobrevôo sobre a AID para atualizar o 
mapeamento inicialmente elaborado, com foco nas 
alternativas de traçado e possíveis áreas de intervenção 
para implantação do empreendimento (Foto 4.2.g). 
 
Os mapeamentosforam espacializados nas escalas 
1:25.000, para a AID e 1:10.000 e 1:5.000 nas áreas de 
intervenção e entorno.Foram amostradas um total de 42 
parcelas ou 21.000 m2 (2,1 ha) de área inventariada, 
contemplando a sazonalidade. 
 
Os resultados mostram que a distribuição e o estado de 
preservação ou degradação da cobertura vegetal nativa na 
AID estão intimamente ligados ao tipo e intensidade da 
ocupação antrópica, cuja aptidão ao uso se deu em função 
do relevo desta região. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
18 
 
 
 
 
Assim, a distribuição da cobertura vegetal nativa atual na 
AID é resultado da ocupação antrópica passada, em 
decorrência principalmente da implantação de áreas 
destinadas à atividade agropecuária, pelo crescimento da 
mancha urbana e a implantação de infraestruturas diversas, 
com destaque para a própria Rodovia dos Tamoios, além de 
dutos e linhas de transmissão. 
 
As principais formações vegetais presentes na AID são as 
florestas ombrófilas densas montana, submontana, das 
terras baixas e aluvial, floresta alta de restinga, floresta 
paludosa, mangue e vegetação secundária. Também foram 
identificados diferentes tipos de vegetação antropizada 
(herbácea, reflorestamentos, áreas de cultivo e bambuzais). 
 
A Tabela 4.2.a apresenta a quantificação de cada uma das 
categorias de mapeamento existentes na AID do Trecho 
Serra da Duplicação da Rodovia dos Tamoios, conforme o 
mapeamento do uso do solo apresentado no Plano de 
Manejo do Parque Estadual da Serra do Mar, bem como a 
quantificação das mesmas dentro do Parque. 
 
De todas as espécies de plantas vasculares levantadas no 
presente estudo, 38 espécies apresentam algum grau de 
ameaça, representando 5,3% do total de espécies 
encontradas no levantamento executado. 
 
 
Tabela 4.2.a 
Cobertura vegetal na AID (ha) 
Unidades de Mapeamento Área na 
AID % AID Área no 
PESM 
% no 
PESM 
Vegetação nativa 13.182,55 64,66 11.205,94 54,97 
Floresta Ombrófila Densa Alto Montana 3,18 0,01 3,20 0,01 
Floresta Ombrófila Densa Montana 4.368,29 21,43 4.368,15 21,44 
Floresta Ombrófila Densa Submontana 3.023,89 14,83 2.869,34 14,08 
Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas 49,14 0,24 0,00 0,00 
Formação Arbórea/Arbustiva/Herbácea de Terrenos Marinhos 
Lodosos (manguezal) e Várzea 31,35 0,15 6,19 0,03 
Vegetação Secundária de Floresta Ombrófila 5.706,69 28,01 3.959,07 28,61 
 
Vegetação antrópica 4.701,87 23,07 674,02 3,31 
Campo Antrópico 1.700,96 8,34 568,83 2,79 
Reflorestamento 140,99 0,70 71,08 0,35 
Agricultura 2.859,92 14,04 34,11 0,17 
 
Outras 2.502,12 12,28 408,81 2,01 
Área Urbana 1.708,63 8,39 2,12 0,01 
Mineração 18,78 0,09 8,57 0,04 
Corpo d´água 683,46 3,35 370,50 1,82 
Areia 24,68 0,12 0,00 0,00 
Solo Exposto 66,58 0,33 27,61 0,14 
 
Total 20.386,54 100 12.288,76 60,28 
 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
19 
 
 
Foto 4.2.h 
Armadilha de queda para 
levantamento da fauna na 
AID (método invasivo) 
 
 
Foto 4.2.i 
Registro de anta, com 
câmera infravermelha na 
AID (método não invasivo 
 
 
Foto 4.2.j 
Registro de onça parda 
registrada com câmera na 
AID 
 
 
Foto 4.2.k 
Saíra militar ( Tangara 
cyanocephala) coletada na 
AID 
 
 
Foto 4.2.l 
Perereca ( Aplastodiscus 
leucopygius) coletada na 
AID
Fauna Terrestre 
 
O levantamento de fauna terrestre na AID do Trecho Serra 
foi realizado de acordo com o Termo de Referência – TR 
para elaboração do EIA-RIMA (Parecer Técnico No 
192/11/IE) e Autorizações de manejo in situ N° 20/2012 e Nº 
46/2012 emitidas pelo Centro de Fauna Silvestre da 
Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Foto 4.2.h ). 
 
O trabalho de campo foi realizado em dois períodos 
distintos: a 1ª campanha, no período úmido, foi realizada 
entre os dias 27 de fevereiro a 10 de março de 2012; e a 2ª 
Campanha, no período seco, foi realizada entre os dias 18 e 
30 de junho de 2012. 
 
Em ambas as campanhas, os trabalhos de campo dividiram-
se em duas etapas: na Etapa A foi realizado o 
reconhecimento das áreas de amostragem, foram solicitadas 
autorizações dos proprietários das áreas onde foram feitas 
as amostragem e instalados os sistemas de captura; na 
Etapa B foram realizadas as atividades de ativação dos 
sistemas de captura e demais procedimentos metodológicos 
para o levantamento da fauna de vertebrados terrestres 
(métodos invasivos e não invasivos). 
 
O levantamento de mastofauna na AID do empreendimento 
permitiu o registro de 52 espécies de mamíferos (médios e 
grande, pequenos e quirópteros), pertencentes a 19 Famílias 
e 9 Ordens (Fotos 4.2.i e 4.2.j). 
 
Dentre o número total de mamíferos amostrados no presente 
levantamento, 18 espécies encontram-se com algum grau de 
ameaça de extinção. 
 
O levantamento de aves permitiu registrar 240 espécies da 
avifauna, pertencentes a 52 famílias e 20 ordens (Foto 
4.2.k). 
 
O levantamento da herpetofauna (anfíbios e répteis) na AID 
do empreendimento permitiu o registro de um total de 36 
espécies, distribuídas em 13 famílias e 2 ordens, totalizando 
230 indivíduos registrados (Foto 4.2.l ). Cabe agregar que o 
esforço amostral foi adequado e a maioria das espécies 
coletadas é de ampla distribuição. 
 
 
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Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
20 
 
 
Foto 4.2.m 
Mimagoniates microlepis 
coletado na AID 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 4.2.n 
Estabelecimentos 
comerciais e de serviços 
em Caraguatatuba 
Fauna Aquática 
 
Os resultados das avaliações das comunidades de 
Fitoplâncton, Zooplâcton, Macroinvertebrados bentônicos e 
Peixes, referentes às coletas realizadas em duas épocas 
sazonais distintas, chuvosa e seca em cinco pontos de 
coleta (autorização SMA/CFS 8588/11), indicam que as 
características do ambiente podem favorecer as espécies de 
ambientes lóticos (rios) de pouca profundidade e de maior 
correnteza. 
 
Já a comunidade de macroinvertebrados bentônicos esteve 
representada por insetos, gastrópodes e anelídeos. 
 
Os grupos mais representativos apresentam adaptação a 
ambientes aquáticos em diversos estados de conservação e, 
em muitos casos, são utilizados como indicadores das 
alterações antrópicas (despejo de efluentes, retirada de 
mata ciliar). 
 
A composição da ictiofauna (peixes) encontrada nas cinco 
localidades amostradas mostram que os indivíduos 
coletados estão distribuídos em 4 ordens (Characiformes, 
Siluriformes, Cyprinodontiformes e Gymnotiformes), 8 
famílias (Characidae, Crenuchidae, Callichthyidae, 
Heptapteridae, Loricariidae, Trichomycteridae, Poeciliidae e 
Gymnotidae) e 12 espécies (Foto 4.2.m ). 
 
Todas as espécies são de origem autóctone, de pequeno 
porte, sedentárias, com hábito alimentar caracterizado como 
detritívoro, insetívoro, herbívoro, onívoro e carnívoro. Nove 
(09) espécies foram classificadas como em “Menor risco à 
extinção” e, as demais, como não ameaçada ou em perigo, 
segundo a lista oficial adotada pela Secretaria do Meio 
Ambiente do Estado de São Paulo. 
 
Meio Antrópico 
 
Na Área de Influência Direta encontram-se vários bairros da 
cidade de Caraguatatuba, além de setores rurais de 
Paraibuna, onde foram mapeados e georreferenciados os 
equipamentos sociais e de infraestrutura existentes (Fotos 
4.2.n e 4.2.o). 
 
Para o levantamento e diagnóstico da infraestrutura física e 
social presente, os dados utilizados foram extraídos do 
Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Norte do 
Estado de São Paulo, elaborado pela Secretaria do Meio 
Ambiente em 2006; além de dados da Secretaria de 
Segurança Pública do Estado de São Paulo e da Prefeitura 
Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba. 
 
 
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Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 4.2.o 
Área urbanizada 
consolidada de 
Caraguatatuba (Bairros 
Centro, Indaiá, Jd. 
Progresso) 
 
Estes dados foram complementados com o levantamento de 
uso do solo, informações disponibilizadas pela Prefeitura 
Municipal de Caraguatatuba e no Plano de Manejo do 
Parque Estadual da Serra do Mar, e ainda consulta a sites 
de imobiliárias locais e realização de levantamentos de 
campo. 
 
Com relação direta ao traçado selecionado e suas áreas de 
influência, cabe observar que somente no subtrecho final, 
entre o limite do PESM e a interligação com o Contorno Sul 
de Caraguatatuba e de São Sebastião, na altura da Fazenda 
Serramar encontra-se em área de expansão urbana, ainda 
sujeita a futuras alterações no uso do solo. Todas as outras 
áreas inventariadas já apresentam uso do solo consolidado 
e definido, sem ocupação antrópica. 
 
Uso e Ocupação do Solo 
 
A análise do uso e ocupação do solo na Área de Influência 
Direta do Trecho Serra foi realizada com base no 
mapeamento de usos em ortofotocarta na escala 1:10.000, 
sendo esta resultante de mosaico elaborado com fotografias 
aéreas verticais métricas coloridas obtidas em levantamento 
aerofotogramétrico realizado em 2004/05, na escala original 
de 1:25.000. 
 
Esse mapeamento foi complementado por levantamento de 
campo, com foco nos bairros próximos às alternativas de 
traçado estudadas, sendo realizada também documentação 
fotográfica. 
 
No município de Caraguatatuba a mancha urbana assenta-
se sobre a planície litorânea, cuja disposição física 
influenciou o crescimento das áreas urbanizadas, de 
maneira mais expressiva no sentido norte-sul (ao longo da 
costa), conformando áreas contínuas de adensamento 
urbano (Foto 4.2.o ). 
 
Na visão geral da AID, são as dinâmicas relacionadas a três 
áreas principais que determinam o uso e a ocupação do 
solo: a área urbanizada de Caraguatatuba, a área destinada 
à produção pecuária na Fazenda Serramar e uma parcela do 
Parque Estadual da Serra do Mar que apresenta algumas 
propriedades rurais e estradas de acesso. 
 
Assim, do ponto de vista de uso e ocupação do solo na AID, 
não existem usos antrópicos significativos e muito menos, 
conflitantes com o projeto e traçado recomendado. 
 
Sistema Viário 
 
A estrutura viária existente na AID do empreendimento foi 
levantada em campo e identificada com base em 
informações cartográficas existentes e fornecidas pelas 
Prefeituras Municipais. 
 
 
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Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
22 
 
 As duas principais rodovias são a própria Rodovia dos 
Tamoios/SP 099 e a Rodovia Dr. Manoel Hyppólitto Rego 
Junior/SP 055. Estão também presentes algumas estradas 
que fazem a conexão dos municípios vizinhos à Rodovia dos 
Tamoios e entre os municípios,, além de diversas vias de 
acesso a fazendas e núcleos de edificações rurais. 
 
As obras recentemente licenciadas e já parcialmente em 
execução do denominado Projeto Nova Tamoios, do 
governo estadual, em que o presente Trecho Serra é a 
última etapa, representam uma mudança estrutural no 
sistema rodoviário e viário regional, ao ampliar a capacidade 
rodoviária e, principalmente, ordenar e separar os fluxos de 
curta e longa distância, aumentando as condições 
segurança tanto para o tráfego local, como para o regional. 
 
Zoneamento Municipal 
 
Parte do traçado do Trecho Serra está inserida na área 
urbana ou destinada à expansão urbana, em Caraguatatuba. 
Mas a área envolvendo mais especificamente as alternativas 
de traçado está situada totalmente dentro da área do Parque 
Estadual da Serra do Mar, incluindo tanto áreas dos 
municípios de Caraguatatuba como de Paraibuna, 
aplicando-se aqui as diretrizes do Plano de Manejo do 
Parque Estadual da Serra do Mar (2006). 
 
Outro trecho analisado corresponde às zonas de uso 
estabelecidas nas áreas em que ocorrerão impactos 
relacionados à movimentação de veículos quando das obras 
de construção do empreendimento em análise, em 
Caraguatatuba, principalmente nos bairros Tinga, Rio do 
Ouro e Jaraguazinho. 
 
O principal documento vigente atualmente quanto à 
regulação urbanística em Caraguatatuba é a Lei 
Complementar nº 42, de 24 de novembro de 2011, que 
dispõe sobre o Plano Diretor do Município da Estância 
Balneária de Caraguatatuba e dá outras providências. Foram 
definidos neste Plano Diretor também os dispositivos 
referentes ao novo Zoneamento Municipal e ao 
Parcelamento do Solo Urbano. O Plano Diretor considerou, 
ainda, as disposições do Zoneamento Ecológico Econômico 
do Litoral Norte na definição do seu zoneamento e diretrizes 
de uso, ao qual se remete em muitos artigos. 
 
Paraibuna tem seu Plano Diretor Participativo ainda em 
processo de discussão, tendo sido observadas notícias na 
Internet, divulgando a realização da primeira audiência 
pública, no município em 06 de setembro de 2011. Mas as 
áreas do município incluídas na AID estão localizadas 
totalmente dentro do perímetro do Parque Estadual da Serra 
do Mar. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
23 
 
 Finalmente, nas áreas de Caraguatatuba como nas de 
Paraibuna, localizadas dentro da área do PESM, as 
características e usos permitidos são os definidos pelo Plano 
de Manejo do Parque Estadual. 
 
Direitos Minerários 
 
O levantamento dos Direitos Minerários incidentes sobre a 
AID do empreendimento em estudo foi realizado junto ao 
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), por 
meio de consulta ao Sistema de Informações Geográficas da 
Mineração (DNPM/SIGMINE, 2012) e ao Cadastro Minerário 
(DNPM, 2012). 
 
Existrem 57 processos ativos e 4 em situação de 
disponibilidade, que apresentam sobreposição parcial ou 
total com a área de estudo. Porém, apenas áreas de 
processos em Fase de Autorização de Pesquisa são 
interceptadas pelo traçado em foco, ou seja, ainda não 
possuem a sua viabilidade econômica demostrada. 
 
Bens de Interesse Arqueológico e Histórico 
 
Os dois municípios envolvidos na área de influência do 
empreendimento, Caraguatatuba e Paraibuna, apresentam 
ocupação bastante antiga. Essa antiguidade, no que se 
refere ao período histórico, é atestada pela grande 
quantidade de bens edificados de interesse cultural, 
identificados principalmente no município de Caraguatatuba, 
onde a Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba 
– FUNDACC - identificou vários bens edificados de interesse 
cultural no município, como a Igreja Matriz de Santo Antônio 
de Caraguatatuba, a Fazenda Serramar, também conhecida 
como Fazenda dos Ingleses, bem como outras edificações. 
 
Em relação ao patrimônio arqueológico, destaca-se o fato de 
que estudos arqueológicos desenvolvidos em outras 
oportunidades identificaram uma intensa ocupação indígena 
pré-colonial e, através de levantamentos etno-históricos 
sabe-se que, na região, houve intenso contato entre índios e 
europeus no século XVI. Ainda, são frequentes as alusões 
aos processos históricos ocorridos a partir do período 
colonial e, consequentemente, aos vestígios desta época. 
 
Os estudos desenvolvidos apontam que não há indícios ou 
evidências de materiais arqueológicos na área onde se 
pretende instalar o empreendimento. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na seleção do traçado 
proposto, além da 
opção por túneis e 
viadutos ao invés de 
cortes e aterros, que 
reduzem o impacto 
sobre as matas nativas 
existentes, priorizaram-
se áreas já antropizadas 
ou com vegetação 
nativa alterada, e a 
minimização de 
interferências comformações nativas 
preservadas 
 
 
 
 
 
 
4.3 
Diagnóstico Ambiental da Área Diretamente Afetada 
(ADA) 
 
Visando aprofundar ainda mais a avaliação, diversos 
impactos do empreendimento, principalmente durante a fase 
de implantação, processar-se-ão de forma espacialmente 
restrita, limitada às áreas de intervenção direta das obras, 
exigindo uma caracterização mais detalhada da faixa de 
intervenção. 
 
A Área Diretamente Afetada pelo traçado recomendado - 
ADA totaliza 68,20 ha e abrange basicamente: 
• Toda a faixa de intervenção direta das obras, até 5 
metros do off-set de cortes, 10 metros da base das saias 
de aterro e 10 metros do limite do acostamento em 
trechos que se desenvolvem na cota do terreno natural. 
• Todas as áreas de apoio necessárias durante a 
construção da rodovia, como as áreas de depósito de 
matéria excedente, empréstimo, depósito de espera, 
áreas industriais, canteiros, frentes de obra, e os 
caminhos de serviço a ser utilizados. 
 
Elementos do Meio Físico 
 
A análise efetuada indica que a área mais critica para a 
implantação da transposição da serra está relacionada aos 
terrenos Íngremes e escarpados devido a sua 
susceptibilidade geoambiental muito alta. 
 
Embora esses terrenos ocorram em grande extensão a ser 
vencida pela rodovia, as alterações devem ser restritas as 
áreas de emboques, a medida que a maior parte da 
transposição deve ser feita por meio de túneis, que serão 
implantados em maciço rochoso sem fraturas ou falhas. 
 
Cobertura Vegetal da ADA 
 
O diagnóstico da cobertura vegetal existente na ADA do 
Trecho Serra foi executado através da caracterização 
ambiental e mapeamento da vegetação encontrada na área 
considerada; dados primários obtidos com o inventário das 
formações florestais mais representativas e levantamento 
florístico de todos ambientes existentes, além das 
informações coletadas durante as vistorias de campo. 
 
Apesar das opções construtivas e a priorização de áreas já 
impactadas, haverá algumas interferências sobre porções de 
remanescentes florestais nativos, o que seria muito difícil 
evitar dada a necessidade de atravessar o grande contínuo 
florestal existente na Serra do Mar. 
 
As áreas de apoio externas e temporárias poderão ocupar 
aproximadamente 100 ha. Todas estão localizadas em áreas 
de vegetação secundária, arbustiva e antropizadas e serão 
recuperadas totalmente após a fase de construção. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
25 
 
Tabela 4.3.a 
Vegetação da ADA (em ha) 
TIPO Rodovia Dentro do PESM 
Florestas nativas bem conservadas e/ou desenvolvidas 
(médio e avançado de regeneração, primária) 19,0 17,0 
Florestas nativas degradadas e/ou pouco desenvolvidas 
(inicial de regeneração) 10,2 9,8 
Vegetação nativa não florestal 
(arbustiva pioneira) 3,9 4,2 
Vegetação de áreas antropizadas 
(pastagens, reflorestamento, agrupamentos de árvores etc.) 22,9 12,1 
Áreas sem vegetação 
(água, solo exposto, pavimento) 12,3 11,8 
Total 68,2 54,9 
 
 
 
5.0 
Detalhamento da 
Construção 
 
 
 
 
 
A experiência em obras 
como a duplicação da 
Rodovia dos Imigrantes 
serve como referência 
para a duplicação do 
Trecho Serra da 
Rodovia dos Tamoios 
 
 
 
 
Foto 5.1.a 
Exemplo de abertura de 
frente de obra 
 
 
 
 
 
 
 
A seguir são resumidas as principais características 
construtivas do empreendimento proposto, com ênfase na 
análise dos aspectos mais pertinentes à avaliação do 
impacto ambiental. 
 
5.1 
Principais Procedimentos Executivos 
 
O fato da obra se desenvolver em áreas do Parque Estadual 
da Serra do Mar e em áreas de difícil acesso, determina que 
a estratégia de logística da sua implantação seja o principal 
fator condicionante da delimitação das áreas de trabalho e 
dos impactos ambientais potenciais derivados, conforme 
também ocorreu com as obras da Duplicação da Rodovia 
dos Imigrantes. 
 
A experiência na elaboração do plano de ataque, logística 
aplicada e procedimentos de obra utilizados para a 
construção dessa última obra servem como referência para 
o empreendimento de Duplicação da Rodovia dos Tamoios – 
Trecho Serra. Dessa forma, muitos destes aspectos são 
incorporados ao planejamento apresentado a seguir, bem 
como são introduzidos novos elementos como, por exemplo, 
o uso de apoio aéreo de helicóptero e muros de contenção 
para substituir grandes cortes e taludes. 
 
Para a abertura das frentes de trabalho haverá a delimitação 
prévia das áreas de intervenção com a delimitação das 
áreas de supressão da vegetação (Foto 5.1.a ), buscando-se 
sempre a menor intervenção em área, seja o acesso 
efetuado por helicóptero, trilha a pé ou caminho de serviço. 
 
Primeiramente foram realizados serviços de apoio 
geotécnicos e de topografia. Destaca-se que durante a fase 
de elaboração do projeto de engenharia foram realizados 
vários serviços e estudos geológico-geotécnicos nas áreas 
de alternativas do traçado. 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 5.1.b 
Exemplo de utilização de 
grua para construção dos 
viadutos 
 
 
 
 
 
 
Foto 5.1.c 
Exemplo de emboque de 
túnel falso 
Após aprovação dos estudos ambientais serão executados 
serviços preliminares constituídos por um conjunto de 
operações destinadas a liberar a área a ser terraplanada, 
com implantação de cercas, tapumes e demolições. 
 
Caso necessário serão realizadas tarefas de relocação ou 
proteção de redes públicas. Seguidamente será executada a 
limpeza e preparação do terreno. 
 
Para a movimentação de terra dos serviços convencionais 
de corte e aterro serão utilizados equipamentos ou 
processos adequados, compatíveis com a dificuldade 
extrativa e as distâncias de transporte, que possibilitem a 
obtenção das produtividades requeridas. 
 
No caso da necessidade de exploração de áreas de 
empréstimo e de deposição de material excedente, serão 
executadas tarefas em estrita concordância com os planos 
de aproveitamento previamente aprovados. 
 
Para a condução de águas sobre a pista de rolamento serão 
construídas sarjetas, valetas, bueiros, talvegues naturais e 
caixas de contenção. 
 
Com o objetivo de reter eventuais vazamentos de cargas 
perigosas e possibilitar a retirada desses líquidos por meio 
de caminhões-tanque, antes que alcancem as drenagens 
naturais, serão implantados sistemas de drenagem 
específicos e caixas de contenção de cargas perigosas. 
 
Para a construção dos viadutos de menor extensão e/ou 
configuração reta serão pré-moldados, com base em 
componentes a serem pré-fabricados localmente. As 
fundações das obras de arte especiais serão compostas por 
fundações diretas. 
 
A estrutura intermediária será composta por pilares 
circulares e a estrutura superior por vigas e os encontros 
serão diretamente sobre os tubulões e no meio do vão em 
pilares. 
 
Com o intuito de minimizar a intervenção em áreas de 
fundações de pilares foram previstas a implantação de 9 
(nove) plataformas para gruas, as quais possibilitarão o 
desenvolvimento dos trabalhos sem a necessidade de 
abertura de caminhos de serviço (Foto 5.1.b ). 
 
Execução de Emboques de Túneis 
 
O projeto procurou diminuir a altura dos taludes dos cortes 
nos emboques dos túneis e a área de tratamento com uso 
de contenções de concreto, de maneira a minimizar as 
interferências com a vegetação e a paisagem. Dessa forma, 
o projeto prevê que os túneis serão embocados com baixa 
cobertura de maneira a minimizar alterações no terreno 
natural (Foto 5.1.c ). 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
27 
 
 
 
 
 
 
Esses emboques serão realizados a partir de túneis falsos 
apoiados em superfíciessubverticais protegidas nas 
adjacências com concreto projetado, tela metálica e 
chumbadores (em solo) ou com tela metálica de alta 
resistência afixada com chumbadores (em maciço rochoso). 
Na Figura 5.1.a é apresenta a localização das Frentes de 
Obra Junto aos Emboques dos Túneis. A Figura 5.1.b 
apresenta como exemplo o detalhamento da Frente de 
Obras entre os Túneis T1 e T2. 
 
5.2 
Principais Quantitativos das Obras 
 
Cortes, Aterros e Escavações de Túneis 
 
No nível do projeto de engenharia proposto, o traçado 
buscou ajustar seu alinhamento horizontal a fim de 
possibilitar ajustes de cortes e aterros. 
 
Os emboques dos túneis foram estudados de maneira a 
minimizar alterações no terreno natural. Esses emboques 
serão realizados a partir de túneis falsos apoiados em 
superfícies subverticais, protegidas nas adjacências com 
concreto projetado, tela metálica e chumbadores (em solo) 
ou com tela metálica de alta resistência afixada com 
chumbadores (em maciço rochoso). 
 
O projeto também procurou diminuir a altura dos taludes dos 
cortes nos emboques dos túneis e a área de tratamento com 
uso de contenções de concreto, para minimizar as 
interferências com a vegetação e a paisagem. Dessa forma, 
o projeto prevê que os túneis serão embocados com baixa 
cobertura. Os quantitativos principais das obras de arte e 
intervenções são indicados na Tabela 5.2.a . 
 
O volume total estimado de corte escavados ao longo do 
traçado será de 3.199.583 m3, sendo que deste total 413.427 
m3 serão utilizados como aterro na própria obra, na 
formação dos corpos de aterro da plataforma e ramos das 
interseções, resultando em um volume de 2.782.197 m3. 
 
Do exposto, verifica-se que se considerando os dados do 
balanço de materiais por subtrecho (pista principal e túneis) 
e incluindo no balanço geral os cortes e aterros dos 
caminhos de serviços, o total de corte será de 3.724.000 m3 
e de aterro 417.000 m3, o que resulta num total de cerca de 
3.300.000 m3 de material excedente. Parte desse material 
poderá ser britado e empregado como material de 
construção, sendo o restante disposto no DME Planalto ou 
DME/DE Planície. É prevista a destinação de parte do 
material para a realização de obras de interesse público de 
contenções em drenagem urbana pela Prefeitura de 
Caraguatatuba. 
 
 
 
Consórcio JGP – Ambiente Brasil Engenharia DER - DERSA 
 
 
 
Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
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Tabela 5.2.a 
Quantitativos das Obras de Arte e Intervenções 
 
Planalto Serra Total 
Extensão/Área Quantidade Extensão/Área Quantidade Extensão/Área Quantid ade
Viadutos, 
Pontes e 
Pontilhão 
292 m 2 2.285 m 9 2.577 m 11 
Túneis 0 0 12.620 m 5 12.620 5 
Terraplanagem 3.680 m - 2.654 m - 6.334 m - 
Área de 
Intervenção 17,33 ha - 50,87 ha 68,20 ha - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3 
Áreas de Apoio 
 
As áreas de apoio correspondem aos locais onde serão 
implantadas instalações provisórias necessárias para dar 
suporte ao processo de execução das obras. Incluem 
canteiro de obras, canteiro industrial, áreas de Disposição 
de Material Excedente (DME), áreas de empréstimo (AE), 
paiol de explosivos, depósitos de espera (DE), além de 
outras áreas de apoio, apresentadas resumidamente na 
Tabela 5.3.a . 
 
Tabela 5.3.a 
Áreas de Apoio Pré-Selecionadas para a Duplicação d a Rodovia dos Tamoios – Trecho 
Serra 
Tipo/Função Código Instalações Localizaç ão 
Canteiro de Obra 
Administrativo 
CO - 1 
(Planalto) 
Escritórios, almoxarifado, ambulatório, refeitório 
sem cozinha e sanitários Altura do km 65,5 
Canteiro de Obra 
Principal 
CO - 2 
(Planície) 
Alojamentos, cozinha, refeitório, local de 
armazenamento de combustíveis, refeitório, ETE, 
escritórios, almoxarifado, oficinas 
Entre os km 80,5 e 81,0 
Área de Apoio 1 AA1 
Depósito de espera, usina de concreto, usina de 
solo, britagem, ETA, sanitário químico Altura do km 65,0 
Área de Apoio 2 AA2 Heliponto, Estacionamento e Área de Transbordo Altura do km 66,5 da atual 
pista da SP-099 
Área de Apoio 3 AA3 Estacionamento e Área de Transbordo 
Altura do km 67,5 da atual 
pista da SP-099 
Área Industrial AI Usina de concreto, usina de solo e unidade de 
britagem Entre os km 80,5 e 81,0 
Área de Apoio de 
Frente de Obras 
AA4, AA5, AA6 
e AA7 
Depósitos de espera, ETA, áreas de manobras, 
contêineres (escritório, almoxarifado) e sanitário 
químico 
4 áreas 
Praça de Emboque - Área de trabalho para implantação dos emboques Todos os emboques 
Plataforma para 
Grua - 
Plataforma para fundação com estacas da grua e 
área de trabalho 9 plataformas 
Paiol de Explosivos PE Galpão para Depósito de Explosivos 
Distante cerca de 4,5 km 
do emboque de jusante 
do T5 
Depósitos de 
Material Excedente 
DME Planalto Disposição de Material Km 51 da pista sul da 
Rodovia dos Tamoios 
Depósito de Espera 
DME/DE 
(Planície) Disposição Temporária de Material Entre os km 81,5 e 82,0 
Área de Empréstimo AE -1 Retirada de Material Km 82,5 da atual pista da 
SP-099 
 
 
 
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Duplicação da Rodovia dos Tamoios – Trecho Serra 
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O investimento total 
será de R$ 2,5 bilhões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cronograma de 
implantação do 
empreendimento prevê 
a execução das obras 
no prazo total de 38 
meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a implantação do 
Trecho Serra prevê-se a 
contratação de 
aproximadamente 2.500 
pessoas 
 
 
Faixa de Domínio 
 
Cerca de 18,7 km do empreendimento deverá ser 
implantado em área no interior do Parque Estadual da Serra 
do Mar – PESM, pertencentes ao Estado. Entretanto, dadas 
as características do projeto, somente 5,2 km serão em 
superfície, sendo o restante em maciço rochoso. Em 6,1 km 
(entre o km 61,6 e o km 67,7) ampliam a faixa de domínio já 
existente da rodovia dos Tamoios, faixa implantada 
anteriormente a criação do PESM. O uso das áreas 
necessárias a construção de emboques de túneis, viadutos, 
pontes e trechos em superfície no PESM deverão ser objeto 
de autorização do órgão gestor desta Unidade de 
Conservação (Fundação Florestal). 
 
5.4 
Cronograma 
 
O cronograma de implantação do Trecho Serra prevê a 
execução das obras no prazo total de 38 meses. 
 
5.5 
Investimentos 
 
O investimento total previsto para a implantação do 
empreendimento, incluindo obras civis, desapropriação, 
serviços de engenharia e outros é da ordem R$ 
2.500.000.000,00. 
 
5.6 
Mão de Obra 
 
Para a implantação do Trecho Serra considerando o porte 
de obras rodoviárias similares, prevê-se a contratação de 
aproximadamente 2.500 pessoas. Deste total, cerca de 30% 
deverá ser mão de obra qualificada, usualmente integrante 
do quadro permanente das empresas construtoras, a qual 
será alojada no Canteiro Principal da Obra, localizado nas 
proximidades do final do traçado da obra, na planície de 
Caraguatatuba. A mão de obra restante, ou cerca de 70%, 
deverá ser contratada preferencialmente na região. 
 
5.7 
Padrão Operacional 
 
A operação do empreendimento deverá ser compatível com 
a classificação da rodovia e disporá de recursos 
diferenciados de apoio ao usuário, coordenados por um 
CCO - Centro de Controle Operacional. 
 
 
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Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 
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6.0 
Avaliação de 
Impacto Ambiental 
 
 
 
 
 
O ponto de partida da 
avaliação de impactos é 
a identificação das 
ações impactantes e 
dos impactos 
potencialmente 
decorrentes sobre cada 
um dos componentes 
ambientais em estudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este CCO contará com uma equipe de tráfego que 
funcionará 24 horas por dia, ininterruptamente, trabalhando 
em turnos com escala de revezamento e com Serviços de 
Apoio aos Usuários – SAUs que dispõem de ambulâncias, 
veículos de apreensão de animais, caminhões-pipa, 
guinchos

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