Aula 4 Horticultura Batata 2023 alunos

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12/04/2023 
1 
Cultivo da batata 
Fernando Angelo Piotto 
Professor Doutor 
Disciplina LPV 0480: Olericultura, Floricultura e Paisagismo 
Universidade de São Paulo 
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” 
Departamento de Produção Vegetal 
2023 
Produção mundial: 439,0 milhões de t 
Consumo kg/habitante/ano: 66,0 
Produção mundial: 354 milhões de t 
Consumo kg/habitante/ano: 53,3 
Produção mundial: 217,0 milhões de t 
Consumo kg/habitante/ano: 32,6 
Produção mundial: 113,0 milhões de t 
Consumo kg/habitante/ano: 17,1 
1º 
2º 
3º 
4º 
Alimentos mais consumidos no mundo 
Fonte: USDA (2015) 
Energia: 58 kcal 
Proteína: 2,57 g 
Carboidrato: 12,44 g 
Fibra: 2,5 g 
Vitamina B1: 0,021 mg 
Vitamina B2: 0,038 mg 
Vitamina B3: 1,03 mg 
Vitamina B6: 0,239 mg 
Vitamina C: 11,4 mg 
Cálcio: 30 mg 
Fósforo: 38 mg 
Magnésio: 23 mg 
Ferro: 3,24 mg 
Potássio: 413 mg 
Zinco: 0,35 mg 
* Amostra de tubérculo: 100 g 
Valor nutricional da batata* 
 Alimento universal 
 Proteína de alta qualidade  teor 2x maior que o da mandioca 
 Fonte importante de K, P, vit. C, tiamina e vitaminas do complexo B 
 Uso culinário altamente versátil 
 Uso crescente no processamento industrial 
Batata: 3o alimento mais consumido no mundo 
Fonte: Revista Hortifruti Brasil, outubro 2017. 
~60% 
~18% 
~22% 
Principais seguimentos no Brasil 
Mais de 90% das cultivares de batata utilizadas no Brasil é importada 
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Fonte: http://www.soleilpapa.com.br/batata/index.html#batata 
MS ~ 12-14% 
Principais seguimentos no Brasil 
• Qual a diferenças entre os seguimentos? 
– Cozimento, pré-frita congelada (palito), chips e palha 
 
MS ~ 18-20% MS ~ 22-24% 
MS = Matéria Seca (%) 
FAO (Acesso em 2021) 
Produção mundial de batata 
Dados de 2019 
Posição País Área (ha) Produção (ton) Produtividade (ton/ha) 
1 China 4.914.746 91.881.397 18,70 
2 Índia 2.173.000 50.190.000 23,10 
3 Ucrânia 1.308.800 20.269.190 15,49 
4 Rússia 1.238.575 22.074.874 17,82 
5 Bangladesh 468.395 9.655.082 20,61 
6 Estados Unidos da América 381.290 19.181.970 50,31 
7 Peru 329.980 5.331.063 16,16 
8 Nigéria 329.061 1.396.892 4,25 
9 Polônia 302.480 6.481.620 21,43 
10 Alemanha 271.600 10.602.200 39,04 
11 Bielorrússia 266.624 6.105.294 22,90 
12 Quênia 212.976 2.000.000 9,39 
13 França 207.160 8.560.410 41,32 
14 Paquistão 195.654 4.869.312 24,89 
15 Nepal 193.997 3.112.947 16,05 
16 Cazaquistão 192.328 3.912.103 20,34 
17 Bolívia 175.708 1.256.584 7,15 
18 Egito 175.161 5.078.374 28,99 
19 Romênia 174.120 2.626.790 15,09 
20 Holanda 165.730 6.961.230 42,00 
21 Argélia 157.864 5.020.249 31,80 
22 Korea 147.129 684.587 4,65 
23 Reino Unido 144.000 5.252.000 36,47 
24 Turquia 140.766 4.979.824 35,38 
25 Canadá 138.339 5.409.739 39,10 
26 Colômbia 133.570 3.123.804 23,39 
27 Brasil 116.682 3.696.930 31,68 
28 Outros 2.687.761 60.783.456 22,61 
Área plantada Brasil 
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
Á
re
a 
(h
a)
 
Produção total Brasil 
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
P
ro
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Produtividade Brasil 
0
5
10
15
20
25
30
35
P
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• Contrastes 
– Grandes produtores x pequenos e médios produtores 
 
• Elevado custo de produção 
 
• Baixo consumo per capita: 
– <10 kg/habitante/ano 
Características da cadeia produtiva 
• Centro de Origem: 
– Altiplano andino do sul do Peru, abrangendo a bacia do Lago 
Titicaca, fronteira de Peru e Bolívia 
• Estudos indicam uso da batata a mais de 7000 – 13000 anos 
• Domesticação ~ 2000 anos 
 
Centro de origem e domesticação 
https://pixabay.com/pt/photos/lago-titicaca-peru-bol%C3%ADvia-3669992/ 
3800 m de altitude 
Huncayo, Peru 
3200 – 4000 m altitude Foto: Fernando Angelo Piotto 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/Lake_Titicaca_map.png
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 Família: Solanaceae 
 Gênero: Solanum 
 Espécie: tuberosum 
 Subespécie: tuberosum 
 
 Subespécie: andigena 
Adaptada a condições de dias longos  
maior parte das cultivares em cultivo no 
mundo 
Maior variabilidade e amplitude de 
adaptação entre as espécies cultivadas; 
depende de fotoperíodo curto para 
tuberizar 
Existem cerca de 100 espécies silvestres consideradas taxonomicamente distintas e a maioria forma 
tubérculo 
O número cromossômico varia do nível diploide (2n = 2x = 24) até o hexaploide (2n = 2x = 72). 
http://www.leb.esalq.usp.br/leb/aulas/lce306/fotoperiodo.html 
Botânica sistemática 
Porção apical 
Porção basal 
Ponto de inserção do estolão 
Periderme 
Medula interna 
 
Medula externa 
Córtex 
Gemas ou “olhos” 
 
Anéis de feixes vasculares 
Lenticelas 
Morfologia do tubérculo 
Fruto Flor 
Haste lateral 
Inflorescência 
Haste principal 
Folha 
Caule subterrâneo 
Estolão 
Raízes 
Tubérculo 
Tubérculo-
mãe 
Fonte: VectorStock 
Morfologia geral Morfologia externa 
http://www.revistacampoenegocios.com.br/fungicidas-para-requeima-da-batata/ 
0 10 30 60 80 100 110* 
* Dias após o plantio do tubérculo semente 
Plantio 
Emergência 
Estolonização 
Tuberização 
Crescimento Tubérculos 
Maturação 
Colheita 
Crescimento vegetativo 
Estádios fenológicos Estádios fenológicos ou de desenvolvimento da cv. Agata 
Fotos: Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo 
http://www.leb.esalq.usp.br/leb/aulas/lce306/fotoperiodo.html
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Estádios fenológicos ou de desenvolvimento da cv. Agata 
Fotos: Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo 
• Fatores climáticos que interferem na qualidade e na 
produção de tubérculos 
 
• Temperatura do solo 
• Temperatura do ar 
• Comprimento do dia (fotoperíodo) 
• Interação fotoperíodo/temperatura 
• Intensidade luminosa 
 
Os trópicos compreendem 40% da área da Terra; 
> 90% do território brasileiro estão situados nas áreas de baixa latitude (zona 
intertropical): o Brasil é o maior país tropical do mundo 
Fatores climáticos 
Trópico de Câncer 
Equador 
Trópico de Capricórnio 
• Baixas produtividades; 
• Alta pressão de pragas e doenças; 
• Alto custo de produção (alto uso de defensivos); 
• Poucas cultivares “tropicalizadas” a grande maioria das 
cultivares em cultivo foi melhorada para condições de 
clima temperado. 
Desafios para produzir batata no Brasil 
 
• Temperatura do solo ideal 
– 15 oC a 18 oC 
 
• Temperatura do ar 
– ~ 17 oC 
– Média ótima para o início da tuberização 17 oC 
– Temperaturas noturnas acima de 20 oC podem inibir a 
tuberização 
 
• Temperatura ótima para a fotossíntese 
– 20 a 25 oC 
– A cada aumento de 5 oC  redução de 25% na taxa de fotossíntese 
– A cada 10 oC  a taxa de respiração foliar dobra 
Exigências de temperatura 
• Melhores produções 
– Regiões de fotoperíodo longo 
– Temperatura amena (15 a 20 oC) 
 
 
Efeito do comprimento do dia 
Safras Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
das águas1 C C C C C 
da seca2 C C C C 
de inverno3 C C C 
1 MG; PR; SC; RS C = Colheita 
2 MG; Sudoeste SP; PR; RS 
3 MG; Sudoeste SP; Vargem G. do Sul, SP 
Chapada Diamantina, BA colhe batata o ano todo; cerrado goiano colhe de abril a novembro 
Safras Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
das águas1 P P P P P C 
da seca2 P P P P 
de inverno3 P P P P 
1 Localidades altas (> 800 m), clima ameno ou frio (não irriga); 
2 alta e média altitudes (chuva + irrigação complementar); 
3 altitudes variadas, inclusive baixa (irrigação necessária) P = Plantio 
No Brasil, planta-se e colhe-se batata o ano todo. 
 
Épocas de plantio e colheita 
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• Existe pouca oferta de novas cultivares para 
atender às demandas do produtor, da indústria e 
do consumidor• O mercado brasileiro prioriza o produto mais 
pela aparência que pela qualidade culinária 
– Cultivares que não atendam às exigências do 
“mercado” são excluídas mesmo que apresentem 
vantagens para o produtor e para o consumidor 
Cultivares de batata em uso 
Cultivar Mercado 
Formato do 
tubérculo 
Teor de 
matéria seca 
Uso culinário 
Agata 50% Oval Muito baixo 
Cozimento a vapor 
Cupido 20% Oval Muito baixo 
Cozimento 
Asterix 12% Oval alongado Alto 
Cozimento e fritura (palito e palha) 
Atlantic 7% Arrendondado Muito alto 
Rodelas fritas (chips) e batata palha 
Markies 2% Oval alongado Médio-Alto 
Cozimento e fritura (palito e palha) 
Outras (8%): Orchestra, Mondial, Vivaldi, Monalisa, Bintje, Baraka, etc 
Fonte: Nick & Borém (2017) 
Participação no mercado em 2015 
• Em escala comercial  propagada exclusivamente 
por tubérculos-semente 
 
• Propagação por sementes botânicas  empregada 
em programas de melhoramento genético 
Propagação da batateira 
Brotação da batata-semente 
Gemas (olhos) apicais 
Gemas laterais 
 • Semente é o insumo mais importante e o que 
representa a maior despesa sendo estimada em 10-20% 
do custo total de produção 
 
• É extremamente importante adquirir batata-semente 
com alto padrão de qualidade fisiológica e fitossanitária 
 
• É importante planejar a melhor época para receber a 
semente e reservar um local limpo e arejado para 
armazená-la até a data do plantio. 
 
 
 
 
Considerações gerais sobre batata semente 
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A batata-semente1 seja ela genética, básica ou certificada, é 
tipificada em 5 categorias, baseadas em seu tamanho: 
 
Classes* Diâmetro do tubérculo 
(mm) 
Tipo I 50 a 60 
Tipo II 40 a 50 
Tipo III* 30 a 40 
Tipo IV 23 a 30 
Tipo V 16 a 23 
O Tipo 0 (tubérculos > 60 mm) existe nas 
classes básica e registrada, mas na classe 
certificada só pode ser utilizada na 
implantação de campos do próprio produtor. 
1Normas do MAPA (1987). 
Tipologia da batata semente 
Tipo 
Sementes 
(tubérculo/ha) 
Quantidade de 
caixas de 30 kg/ha 
Espaçamento 
(cm) 
I 25.000 110 80 x 50 
II 31.250 74 80 x 40 
III 41.667 52 80 x 30 
Necessidade de tubérculos por unidade de área 
• A quantidade de tubérculos-semente por unidade de 
área varia conforme o espaçamento e o tipo de 
semente 
 
• O número de hastes/ha considerado ideal para o 
plantio comercial de batata em São Paulo situa-se 
entre 110.000 a 150.000 hastes/ha (Filgueira, 1999) 
 
 
 
 
Necessidade de tubérculos por unidade de área 
O comprimento dos brotos não deve ser maior que 2,5 cm 
Cada “olho” ou gema tem o potencial de originar uma planta 
 
Brotação da batata-semente 
Qualidade fisiológica vs. emergência Quebra da dormência do TS 
• Finalidade da operação 
– Uniformizar a brotação e a emergência 
 
• Métodos para quebrar a dormências do TS 
– Físico 
• Choque de temperaturas 
– Manter a semente sob temperatura de 2 a 4 °C e 85% de UR, 30 dias 
– Em seguida deixar a semente alguns dias em temperatura ambiente 
– Químico 
• Bissulforeto de carbono 
• Ácido giberélico 
 
 
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• Escolha da área de plantio e preparo do solo 
– Tipo de solo ideal: areno-argiloso, leves e bem drenados 
– Preferencialmente áreas planas ou pouco acidentadas 
• Favorecem a mecanização da cultura 
 
Bueno Brandão, MG Uberaba, MG 
Fotos: Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
Plantio e estabelecimento da cultura 
Fonte: Vitti et al., 2002 
Por ocasião da amontoa 
 
N: 80 a 100 kg/ha 
K20: 110 a 140 kg/ha 
 
 
 
Sulco de plantio 
 
N: 40 a 60 kg/ha 
P205: 150 a 450 kg/ha 
K20: 110 a 140 kg/ha 
B: 2 kg/ha 
Zn: 4 kg/ha 
 
Recomendação de adubação 
Plantio manual, Sul de MG Plantio semimecanizado, Chapada 
Diamantina, BA 
Profundidade de plantio do tubérculo-semente: aproximadamente 10 cm. 
Plantio manual e semimecanizado 
https://www.youtube.com/watch?v=_WwM2k_Exag 
Plantio mecanizado 
https://www.youtube.com/watch?v=GHGxP7xcij0 
Adubação de cobertura (N e K) antes de 
realizar a amontoa com diferentes 
implementos (sulcadores de asa, rotativa, 
fresadora), Itapetininga, SP. 
Adubação de cobertura (N e K) juntamente 
com a operação de amontoa com fresadora, 
Chapada Diamantina, BA. 
Adubação de cobertura 
• Água é um dos fatores mais importantes na produção de 
batata  compreende 90-95% dos tecidos da planta e 
70-85% do tubérculo 
• Desempenha um papel relevante em diversos processos 
fisiológicos e também serve de fonte de hidrogênio e de 
oxigênio à planta 
• Necessidade de água ou evapotranspiração total da 
cultura  350 a 600 mm/ciclo, dependendo das 
condições climáticas predominantes e do ciclo da cultivar 
• São necessários 1.000 L de água para produção de 4 a 7 
kg de tubérculos. 
Irrigação 
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.youtube.com/watch?v=_WwM2k_Exag
https://www.youtube.com/watch?v=GHGxP7xcij0
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Fotos: Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
Aspersão convencional 
https://www.facebook.com/elitedabatataoficial/videos/229870121459416/ 
Pivot central 
https://www.facebook.com/elitedabatataoficial/videos/218387525890828/ 
Fotos: Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
Canhão autopropelido 
• Propicia os seguintes benefícios: 
– Estimula o desenvolvimento dos estolões  maior número de tubérculos 
– Escarifica o solo, resultando em menor resistência para o desenvolvimento dos 
tubérculos e expansão do sistema radicular, essencial para crescimento da planta 
– Evita esverdeamento e escaldadura dos tubérculos 
– Protege a planta de fitopatógenos e insetos 
– Controle mecânico de plantas daninhas 
• Realizada, em geral, 25-30 dias após o plantio, quando as hastes 
atingem aproximadamente 25 cm; 
• Consiste em amontoar ou “chegar” terra” em ambos os lados das 
fileiras de plantas no estádio inicial de desenvolvimento formando 
uma leira ou camalhão de 20 a 25 cm de altura; 
• A época da amontoa coincide com a adubação de cobertura; 
• Pode ser manual ou mecanizada, utilizando fresadoras, sulcadores de 
asas ajustáveis ou fixas, ou equipamentos rotativos. 
 
Amontoa tradicional 
Amontoa realizada com tração animal, Sul de 
MG. 
Amontoa realizada com equipamento de 
tração mecanizada. 
Fotos 1 Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
Amontoa tradicional 
https://www.youtube.com/watch?v=OxrDEneQf2o 
Antes da amontoa Pós amontoa 
Fotos: Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
20 – 25 cm 
Amontoa tradicional 
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataoficial/videos/229870121459416/
https://www.facebook.com/elitedabatataoficial/videos/218387525890828/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.youtube.com/watch?v=OxrDEneQf2o
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
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Operação de amontoa antecipada com fresadora, Araxá, MG 
Amontoa antecipada Principais doenças e pragas 
Agente 
causal 
Nome 
comum 
Parte 
afetada 
Condições predisponentes 
Phytophthora 
infestans* 
Requeima folhas, 
hastes e 
tubérculos 
alta umidade relativa, 14 horas 
de molhamento das folhas e 
temperaturas amenas 
Alternaria 
solani 
Pinta-preta folhas alta umidade relativa, 
temperatura > 20 oC 
Rhizoctonia 
solani 
Rizoctoniose, 
crosta-preta 
brotos, 
hastes, 
estolões e 
tubérculos 
alta umidade; temperatura 
amena; carência de cálcio e 
presença de matéria orgânica 
em decomposição 
Spongospora 
subterranea 
Sarna 
pulverulenta 
raízes etubérculos 
água livre no solo; solos com 
camada de compactação 
temperaturas amenas 
*Oomycota (Oomycetes), inserido no Reino Straminipila, é uma classe de 
organismos filamentosos, unicelulares, que se assemelham morfologicamente 
a fungos. 
Principais doenças fúngicas Requeima 
Pinta-preta Rizoctoniose, crosta-preta 
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Sarna puverulenta Doenças causadas por bactérias 
Fonte: CIP Fonte: C.A. Lopes 
Fonte: aspnet.org 
Murcha-bacteriana, Murchadeira Sarna-comum 
Canela-preta, talo-oco, podridão-mole 
PVY0 
PVYNTN 
PLRV 
Vetor: afídeos 
Doenças causadas por vírus 
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Doenças causadas por vírus 
PLRV PVY 
Enrolamento das folhas 
Potato leafroll virus (PLRV) 
Mosaico 
Potato virus Y (PVY) 
• Nematoide das galhas, pipocas 
– Classificação: Meloidogyne spp. 
– Partes afetadas: raízes e tubérculos 
 
 
 
 
 
 
• Nematoide da pinta, nematoide das lesões 
– Classificação: Pratylenchus spp. 
– Partes afetadas: raízes e tubérculos 
 
 
 
Nematóides 
Embonecamento Esverdeamento 
Rachaduras de crescimento Mancha-chocolate Lenticelose Coração-oco 
Resíduo de sulfonil-ureias Tuberização-direta 
Mosca branca 
Larva Minadora 
Traça 
Diabrotica speciosa 
Principais pragas 
• Finalidade: 
– Uniformizar a maturação 
– Reduz o tamanho do tubérculo e, consequentemente, a 
produtividade 
– Permite a antecipação de colheita 
• Eventualmente o produtor pode conseguir melhor cotação de preços 
 
 
Dessecação da rama 
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Em lavouras de batata-semente e batata-consumo, aplicar os dessecantes 75-80 DAP 
e 80-90 DAP, respectivamente; 
Deve-se esperar 10 dias, no mínimo, para ocorrer a fixação da pele para evitar danos 
aos tubérculos na operação de colheita. 
Dessecação da rama 
Sul de MG. 
Fotos: Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
Sul de MG. 
Colheita manual 
Colheita semi-mecanizada 
https://www.youtube.com/watch?v=qE6dg7h9_hQ 
Fotos: Disponível em: https://www.facebook.com/elitedabatataa/. Acesso em: Acesso em 27/03/2018. 
Sul de MG. Divinolândia, SP. 
Colheita semi-mecanizada 
Colheita mecanizada Beneficiamento 
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.youtube.com/watch?v=qE6dg7h9_hQ
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
https://www.facebook.com/elitedabatataa/
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Transporte dos tubérculos em BAGs 
Descarga dos tubérculos contidos em bags 
 Beneficiamento 
• Após o beneficiamento dos 
tubérculos é feita a classificação 
comercial baseada no diâmetro; 
 
• Os tubérculos classificados são 
embalados em sacos de fibra 
natural ou sintética com 
capacidade de 25 kg; 
 
• Tubérculos destinados ao 
consumo podem ser 
armazenados a uma 
temperatura de 10 a 12 oC e 80 a 
85% de UR  podem ficar 
armazenados de 4 a 6 meses 
Classificação 
Batata escovada Batata lavada 
Comercialização 
Identificação do uso culinário 
Comercialização 
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Comercialização 
FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia 
moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 
402p. 2000 
 
MIRANDA FILHO, H.S.; GRANJA, N.P.; MELO, P.C.T. Cultura da batata. 
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