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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
FACULDADE SOUZA MARQUES
CURSO DE MEDICINA
Medicina Social II - 1º Bimestre – 2024 
TD e TE
Exercícios
1) Com base nos dados apresentados na tabela, qual classificação se refere à população de melhor nível socioeconômico e qual se refere à população de pior nível socioeconômico? Explique.
	
A classificação IV apresenta o melhor nível econômico, pois  verifica-se maior proporção de idosos em comparação aos demais grupos, e adicionalmente apresentam um dos menores riscos padronizado de morte por doenças cardiovasculares. O oposto verifica-se no grupo I.Estas caracteristcas sinalizam para etapas de transição epidemiológica mais avançadas.
2) Defina transição demográfica e aponte quais os fatores que influenciam na dinâmica populacional.
Mudanças no tamanho da população, distribuição etária e de gênero. Mudanças estas impulsionadas por fatores sociais econômicos, ambientais,culturais e de saúde que levam a modicações nos indicadores de mortalidade, natalidade e fecundidade e nestes irão ditar o comportamento das mudanças em diferentes momentos do tempo.
3) Na primeira fase da transição demográfica (primitiva), tínhamos uma elevada taxa de mortalidade. Este comportamento se devia principalmente à que grupo de doenças?
Doenças infectoparasitárias que conferiam elevadas taxas de mortalidade.
4) Defina transição epidemiológica e explique as 3 mudanças básicas que ocorrem.
Caracteriza-se pelas mudanças no padrão de morbidade, invalidez e mortalidade, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.
É Marcada por três mudanças básicas substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. 
5) Em relação ao perfil epidemiológico do Brasil, como podemos classificá-lo atualmente?
No Brasil, o processo de transição não é claro, não sendo adequado uma classificação unica. No Brasil verifica-se uma superposição entre as etapas nas quais predominam as doenças transmissíveis e crônico-degenerativas; a reintrodução de doenças como dengue e cólera ou o recrudescimento de outras como a malária, hanseníase e leishmanioses indicam uma natureza não-unidirecional denominada contra-transição; o processo não se resolve de maneira clara, criando uma situação em que a morbimortalidade persiste elevada para ambos os padrões, caracterizando uma transição prolongada; as situações epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo país tornam-se contrastantes (polarização epidemiológica).
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