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Em Busca da Cidadania Perdida

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79O jogo é jogado e a cidadania é negada
Educação Física
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O JOGO É JOGADO 
E A CIDADANIA É 
NEGADA
Fabiano Antonio dos Santos1n
Se você fosse convidado a participar de um filme 
cujo roteiro fosse buscar um tesouro perdido, topa-
ria o desafio?
E se a história girasse em torno da busca da chama-
da cidadania, e, ao invés de um filme, você protago-
nizasse um jogo: “Em busca da cidadania perdida”? 
E se esse jogo fosse diferente de tudo que já tenha 
visto ou praticado, constituído de estações referen-
tes a elementos relacionados à cidadania? 
Você saberia dizer, prontamente, de onde vem o ter-
mo cidadania? E mais, saberia identificar quem são 
os atuais cidadãos de sua cidade? O que significa ser 
cidadão? Quais questões estão ocultas no conceito 
de cidadania?
É justamente a partir dessas questões que o convida-
mos a fazer parte do elenco desse jogo bastante dife-
rente e intrigante. No entanto, algumas informações 
são fundamentais para sua participação efetiva.
1Colégio Estadual Padre João Wislinski. Curitiba - PR
80 Jogos
O grande jogo
O jogo será constituído por três estações que você percorrerá com 
seus colegas com a finalidade de realizar os desafios propostos. A ca-
da estação realizada, você deverá dirigir-se à próxima, até que tenha 
transcorrido todas as três. A turma deverá ser divida em três equipes e 
cada uma deverá ter um nome.
O enredo da nossa história começa numa região onde viviam mui-
tas pessoas advindas de diversas localidades, unidas por um único ide-
al: descobrir o paradeiro da cidadania. As pessoas que ali viviam es-
tavam bastante desorientadas, cansadas das ordens absurdas do chefe 
daquela região e decididas a retirá-lo do poder. Para tanto, era preci-
so que a cidadania fosse recuperada, conforme alertou o grande mes-
tre da região: “Somente quando o povo descobrir sua identidade, terá 
condições de reconquistar o poder. E isso só ocorrerá quando encon-
trarem a cidadania”.
 As leis criadas pelo poderoso chefe não consideravam a po-
pulação, mas atendiam somente os interesses de algumas pessoas 
importantes. A população mais pobre era obrigada a cumprir as 
ordens sem questionar, sob a justificativa de que todos eram res-
ponsáveis pelo bom desempenho da região por meio do cum-
primento dos deveres impostos pelo grande chefe, os quais en-
volviam leis e regras visando à ordem. 
É importante ressaltar que essas medidas eram tomadas 
por um grupo de pessoas que se reuniam em locais fecha-
dos, quase sempre sem a participação do povo e que as leis 
e regras visavam aos interesses da elite. Era costumeiro, na-
quela região, que o salário da população pobre fosse deci-
dido pela elite, o que fortalecia as desigualdades.
Para que nossa história continue, é preciso que você 
destaque da turma alguns personagens: o mestre, que se-
rá o condutor da atividade e dará as orientações para as 
equipes. Sugerimos que este personagem seja seu professor 
ou sua professora.
z
Mestre
Ensino Médio

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