Tweet Talk Como a linguagem de mídia social derramou luz sobre saúde mental e desigualdade

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Tweet Talk: Como a linguagem de mídia social derramou luz
sobre saúde mental e desigualdade
A linguagem das mídias sociais pode nos dizer muito sobre a vida das pessoas e onde elas vivem, de
acordo com os pesquisadores. Eles analisaram 30 milhões de postagens no Twitter dos Estados Unidos
e compararam a linguagem usada nessas postagens com as condições de vida nas áreas de onde
eram.
Professor Associado Lucas M. Bietti, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU), diz
que a forma como usamos a linguagem mostra algo sobre nós mesmos e nossas condições de vida. Ele
trabalhou no estudo com o pós-doutorado Eric Mayor da Universidade de Basileia, e suas descobertas
agora são publicadas na revista Heliyon.
O estudo descobriu que pessoas de minorias étnicas tendem a mostrar mais sinais de depressão e
menor adaptabilidade em sua linguagem no Twitter. Adaptabilidade refere-se a quão bem as pessoas
lidam com grandes mudanças, como perder seus empregos. Eles também descobriram que áreas com
mais minorias étnicas e níveis de renda mais baixos tendem a ter sinais mais claros de depressão e
baixa adaptabilidade na linguagem usada nos tweets.
Bietti e Mayor já estudaram a linguagem usada no Twitter em relação à hora do dia, as mensagens são
enviadas. Eles descobriram que uma linguagem mais positiva é usada à tarde, quando as pessoas estão
menos ocupadas e suas emoções são geralmente mais fortes.
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Olhar para as postagens de mídia social juntas pode nos dar uma imagem da realidade. Analisar
padrões de linguagem em postagens de mídia social pode nos ajudar a entender as tendências na
saúde mental. Este método permite comparar o humor das pessoas em áreas específicas em diferentes
momentos e ao longo do tempo, especialmente quando os dados de saúde pública não estão
disponíveis ou não são bons o suficiente.
Os resultados deste estudo podem ajudar a orientar campanhas de saúde e iniciativas sociais,
especialmente em áreas onde as condições de vida são mais pobres. Também pode ajudar a estimar o
impacto de eventos significativos na saúde mental.