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Slides cláusula penal 2023 (1)

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Da cláusula penal
Compensatória
Moratória
Arras
1
Noções gerais introdutórias
O que é uma cláusula penal?
Quais são espécies de cláusula penal?
Quando incidirá? 
Compensatória
Moratória
Posso pactuar as duas?
Art. 409 do CC
Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. 
Fernando é colecionador de carros antigos. Este ano ele precisou vendeu um de seus veículos e estipulou com o comprador, Gilberto, o direito de preferência, caso Gilberto decidisse vender o Maverick. 
Fernando soube que o carro foi vendido a Bruno, sem que lhe tenha sido dado o direito de preferência.
Fernando não tem nenhuma atividade lucrativa que envolva os carros antigos. Mesmo assim, ele te pergunta se poderá cobrar perdas e danos de Gilberto.
Você vislumbra algum dano para Fernando? 
Gilberto não terá nenhuma consequência pelo descumprimento da cláusula de preferência?
Cláusula penal compensatória
Objetivo: prefixar as perdas e danos. 
Poderá ser exigida quando o inadimplemento for culposo – art. 408 do CC.
Pode ser cobrada independentemente da prova do valor do prejuízo. 
Padrão disjuntivo do art. 410: o que é isso?
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
O credor escolhe
entre:
Exigir a cláusula penal
ou
Perdas e danos
Você é proprietário de uma casa que foi alugada para Cícero. Quando o locatário devolveu o imóvel havia deteriorações por toda parte: entulho, sujeira, uma janela quebrada, e sem pintura nova. Há uma cláusula no contrato que prevê uma multa de 3 aluguéis caso o inquilino não cumpra com o dever de conservação do bem. 
O que você acha mais fácil: 
Cobrar a multa; ou
Fazer orçamentos para ver quanto ficariam todas os reparos necessários na casa.
Cláusula penal compensatória e indenização suplementar
O credor terá direito à multa compensatória e aos prejuízos excedentes, se isso estiver pactuado. 
O ônus da prova dos prejuízos excedentes é do credor. 
Parágrafo único do art. 416: “Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente.”
A empresa Grifinória Ltda programou um treinamento para seus 150 funcionários. Dentre as atividades pensadas havia uma palestra motivacional com Estóico, um famoso orador da área. O valor dos honorários foi avençado em R$ 20.000,00. Todavia, no dia anterior ao evento, o palestrante comunicou que não compareceria. Deu uma desculpa esfarrapada. No contrato há uma cláusula penal no valor de R$ 5.000,00.
A Grifinória precisa provar prejuízos efetivos de R$ 5.000,00 para executar a multa.
O inadimplemento aí é relativo.
A Grifinória não precisa provar os valores dos prejuízos para executar a cláusula penal.
Agora, suponha que a Grifinória tenha vendido ingressos para o público externo e, com a falta de Aristeu, precisou reembolsar os adquirentes, deixando de ganhar R$ 10.000,00 com o evento.
Pode exigir os lucros cessantes ao invés de cobrar a multa? (Art. 410)
Sim
Não
Sem pactuação expressa neste sentido, a Grifinória pode cobrar a multa e os lucros cessantes? (Art. 416 do CC)
Sim
Não
Cláusula penal moratória
Objetivo: compelir o devedor a cumprir e também ressarcir o credor por prejuízos.
Nos casos de inadimplemento relativo em que o credor ainda pretende a prestação em si, cobra-se também a multa moratória.
Pode ser cumulada com a cláusula penal compensatória. 
prestação
Cláusula penal moratória
mais
Elisa tem uma lindíssima propriedade rural nos arredores de São Miguel do Oeste. Ela foi procurada pela família Fioreto para locação da área a fim de lá realizarem a festa da família 2022/2023. Porém, a chácara precisava de melhorias e Elisa comprometeu-se a fazê-las. Para tanto, contratou a empreiteira Odebrecha Ltda. Ocorre que esta empresa não fez as obras a tempo e Elisa precisou resolver o contrato com a Família Fioreto, deixando de lucrar R$ 5.000,00 que seria o valor do aluguel. Elisa pretende que a empreiteira termine a obra. 
Identifique no caso ao lado:
I – Qual é a prestação principal do contrato com a Odebrecha;
II – Qual é o prejuízo de Elisa;
III – Se Elisa ainda pode exigir a prestação.
Valores das cláusulas penais: existe um máximo? Art. 412 do CC
compensatória
No máximo em 100% do valor da obrigação. 
moratória
Depende.
Se prevista em lei, há o teto legal.
Dívida de condomínio: 2% (art. 1336, § 1º do CC)
Dívida de consumidor: 2% (art. 52 §1º do CDC)
Obrigação decorrente de mútuo: 10% (Decreto 22.626/1933)
Se não prevista em lei, há quem defenda os 100% do art. 412 do CC, pois o juiz deve reduzi-la equitativamente, a teor do art. 413 do CC.
Art. 412 do CC: O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.
(OAB) Carlos Pacheco e Marco Araújo, advogados recém-formados, constituem a sociedade P e A Advogados. Para fornecer e instalar todo o equipamento de informática, a sociedade contrata José Antônio, que, apesar de não realizar essa atividade de forma habitual e profissional, comprometeu-se a adimplir sua obrigação até o dia 20/02/2022, mediante o pagamento do valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) no ato da celebração do contrato. O contrato celebrado é de natureza paritária, não sendo formado por adesão.
A cláusula oitava do referido contrato estava assim redigida: “O total inadimplemento deste contrato por qualquer das partes ensejará o pagamento, pelo infrator, do valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)". Não havia, no contrato, qualquer outra cláusula que se referisse ao inadimplemento ou suas consequências. No dia 20/02/2022, José Antônio telefona para Carlos Pacheco e lhe comunica que não vai cumprir o avençado, pois celebrou com outro escritório de advocacia contrato por valor superior, a lhe render maiores lucros. 
Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta. 
A) Diante da recusa de José Antônio a cumprir o contrato, a sociedade poderá persistir na exigência do cumprimento obrigacional ou, alternativamente, satisfazer-se com a pena convencional.
B) A sociedade pode pleitear o pagamento de indenização superior ao montante fixado na cláusula oitava, desde que prove, em juízo, que as perdas e os danos efetivamente sofridos foram superiores àquele valor.
C) A sociedade pode exigir o cumprimento da cláusula oitava, classificada como cláusula penal moratória, juntamente com o desempenho da obrigação principal.
D) Para exigir o pagamento do valor fixado na cláusula oitava, a sociedade deverá provar o prejuízo sofrido.
Mora ou inadimplemento absoluto?
Arras ou sinal
Confirmatórias e penitenciais
Você tem uma empresa de vacinas. Soube que a Farmacêutica Vonik está vendendo um lote de vacinas para Herpes Zoster a R$ 420,00 cada. No entanto, a condição para aquisição de um lote de 1000 unidades, é o pagamento antecipado de R$ 40 mil reais. A mercadoria será entregue assim que houver liberação no porto de Santos
Como ficam esses R$ 40 mil se a Farmacêutica Vonik não te entregar o lote adquirido?
O que são as arras e para que servem as arras?
Trata-se de uma coisa ou um valor dado por um dos contratantes ao outro com o objetivo de reforçar/garantir a avença ou disciplinar o direito de arrependimento. 
Se o contrato for cumprido regularmente, ou não houver arrependimento, as arras servirão de início do pagamento (entrada).
Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.
As arras confirmatórias e o descumprimento do contrato
Confirmatórias
A parte inocente pode:
Reter as arras ou exigir a devolução mais oequivalente.
Além das arras pode pedir indenização suplementar.
Ou exigir a execução forçada do contrato e as arras serão indenização mínima.
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito,; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem asretendo-as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
Suponha que a Farmacêutica Vonik não entregue o seu lote de vacinas, e você queira resolver o contrato. Neste caso seu direito é:
Receber R$ 80 mil.
Perdas e danos. 
Considerar as arras como parte do pagamento.
/-/-/-/-/-/-/-/-/
 
Suponha que você não tenha cumprido a sua parte no contrato que era contratar transporte que garantisse a manutenção da vacina a – 10º C. Neste caso o direito da Farmacêutica Vonik é:
Resolver o contrato.
Reter os R$ 40 mil.
Pedir perdas e danos suplementares.
 
As arras penitenciais pelo arrependimento
penitenciais
A parte inocente (aquela que não se arrependeu) pode:
Reter as arras ou pedi-las de volta mais seu equivalente;
Exemplo
Édipo adquiriu um veículo de Jocasta e deu uma moto de R$ 6 mil a título de arras. Eles trataram o direito de arrependimento. Jocasta se arrependeu. 
Neste caso, ele tem direito à devolução da moto mais R$ 6 mil. 
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.
(OAB) Valdeir e Max assinaram contrato particular de promessa de compra e venda com direito de arrependimento, no qual Valdeir prometeu vender o apartamento 901 de sua propriedade por R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Max, por sua vez, se comprometeu a comprar o imóvel e, no mesmo ato de assinatura do contrato, pagou arras penitenciais de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). A escritura definitiva de compra e venda seria outorgada em 90 (noventa) dias a contar da assinatura da promessa de compra e venda, com o consequente pagamento do saldo do preço. Contudo, 10 (dez) dias antes da assinatura da escritura de compra e venda, Valdeir celebrou escritura definitiva de compra e venda, alienando o imóvel à Ana Lúcia que pagou a importância de R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) pelo mesmo imóvel. Max, surpreendido e indignado, procura você, como advogado(a), para defesa de seus interesses. Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
 
Por se tratar de arras penitenciais, Max poderá exigir de Valdeir apenas R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), e exigir a reparação pelas perdas e danos que conseguir comprovar. 
Max poderá exigir de Valdeir a importância paga a título de arras mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado. 
Max poderá exigir de Valdeir até o triplo pago a título de arras penitencias. 
Max não poderá exigir nada além do que pagou a título de arras penitenciais.
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