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Questões sobre Obrigações

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QUESTÕES 
 
TEMA: OBRIGAÇÕES 
 
XXIV Exame 
 
1. Após se aposentar, Álvaro, que mora com sua esposa em Brasília, adquiriu de Valério um imóvel, hipo-
tecado, localizado na cidade do Rio de Janeiro, por meio de escritura pública de cessão de direitos e obri-
gações. Com a intenção de extinguir a hipoteca, Álvaro pretende pagar a dívida de Valério, mas encontra 
obstáculos para realizar o seu desejo, já que a instituição credora hipotecária não participou da aquisição 
do imóvel e alega que o pagamento não pode ser realizado por pessoa estranha ao vínculo obrigacional. 
Diante dessa situação, responda aos itens a seguir. 
 
A) Qual é a medida judicial mais adequada para assegurar o interesse de Álvaro? 
 
B) Qual o foro competente para processar e julgar a referida medida? 
 
XV Exame 
 
2. João e José celebraram contrato de locação, por dois anos, de um veículo de propriedade de José, que 
seria utilizado por João para fazer passeios turísticos com seus clientes. No contrato de locação, foi esti-
pulada cláusula penal de 10% do valor total do contrato para o caso de resolução por quaisquer das par-
tes, em especial, a decorrente do não pagamento de dois alugueis. Diante de tal previsão, caso João tives-
se incorrido em mora, dando causa à resolução, responda aos itens a seguir. 
 
A) Para a execução da cláusula penal, José tem que comprovar a existência de prejuízo equivalente ao seu mon-
tante? 
 
B) Caso José consiga comprovar que o prejuízo excede ao valor da cláusula penal, poderia cobrar a cláusula 
penal e a indenização suplementar? 
 
XIV Exame 
 
3. Em julho de 2011, Rufus, taxista, adquiriu um automóvel seminovo, obrigando-se perante Jonas, vende-
dor, a pagar o preço em 30 (trinta) prestações mensais de R$ 2.000,00 (dois mil reais). No contrato de 
compra e venda, constou expressamente que o atraso de mais de 5 (cinco) dias no pagamento de qual-
quer das parcelas provocaria a resolução automática do contrato, com a perda das parcelas pagas. Em 
novembro de 2013, Rufus, enfrentando dificuldade financeira, deixou de efetuar o pagamento da parcela 
devida. Passados 12 (doze) dias do vencimento, Rufus oferece a Jonas dois relógios no valor de R$ 
1.000,00 cada um. Jonas recusa a oferta e propõe, em seguida, ação judicial de resolução do contrato, 
com pedido liminar de busca e apreensão do veículo. Responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. 
 
A) A ação de resolução do contrato deve ter seu pedido julgado procedente? 
 
B) Jonas é obrigado a aceitar os relógios? 
 
IX Exame 
 
4. Joana de Castro celebrou um contrato de mútuo garantido por alienação fiduciária com o Banco “X”, 
para aquisição de um automóvel marca Speed, ano 2010. Ficou acordado que Joana deveria pagar 48 par-
celas de R$ 2.000,00 até o dia 05 de cada mês. Em virtude do inadimplemento no pagamento das seis últi-
mas parcelas, a instituição financeira notificou a devedora via Cartório de Títulos e Documentos. Conside-
rando o caso relatado, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente 
ao caso, responda aos itens a seguir. 
 
A) Nas obrigações com termo de vencimento certo, a constituição do devedor em mora opera-se, em regra, inde-
pendentemente de interpelação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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B) Deve o credor, nos termos do Decreto Lei n. 911/69, interpelar o devedor para comprovar a mora? 
 
5. Renato, maior e capaz, efetuou verbalmente, no dia 07/03/2012, na cidade de João Pessoa, a compra de 
uma motocicleta usada por R$ 9.000,00, de Juarez, maior e capaz. Como Renato não tinha o dinheiro dis-
ponível para cumprir com sua obrigação e, visando solucionar este problema, ofereceu a Juarez um jet-
ski, de valor equivalente como pagamento. Com base em tal situação, utilizando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, responda aos itens a seguir. 
 
A) É cabível efetivar o pagamento pelo meio sugerido por Renato? Justifique. 
 
B) Se Juarez recusasse a proposta de Renato, o pagamento se efetivaria mesmo assim? Justifique. 
 
VII Exame 
 
6. Carlos, arquiteto famoso e extremamente talentoso, assina um contrato de prestação de serviços com 
Marcelo, comprometendo-se a elaborar e executar um projeto de obra de arquitetura no prazo de 06 (seis) 
meses. Destaque-se, ainda, que Marcelo procurou os serviços de Carlos em virtude do respeito e da repu-
tação que este possui em seu ramo de atividade. Entretanto, passado o prazo estipulado e, após tentativas 
frustradas de contato, Carlos não realiza o serviço contratado, não restando alternativa para Marcelo a não 
ser a propositura de uma ação judicial. 
 
Diante do caso concreto, responda fundamentadamente: 
 
A) Tendo em vista tratar-se de obrigação de fazer infungível (personalíssima), de que maneira a questão poderá 
ser solucionada pelo Poder Judiciário? 
 
B) Considere que em uma das cláusulas contratuais estipuladas, Carlos e Marcelo, em vez de adotarem o prazo 
legal previsto no Código Civil, estipulam um prazo contratual de prescrição de 10 anos para postular eventuais 
danos causados. Isso é possível? 
 
2010.3. Exame 
 
7. Márcio Moraes Veloso, famoso perfumista, foi contratado para desenvolver uma nova fragrância de um 
perfume pela empresa Cheiro Bom. O perfumista criou a fórmula inspirado em sua namorada, Joana, e deu 
o seu nome ao perfume. Foi pactuado entre Márcio e a empresa Cheiro Bom que o perfumista jamais reve-
laria a fórmula da nova fragrância a terceiros. Contudo, objetivando fazer uma surpresa no dia do aniver-
sário de Joana, Márcio presenteia a namorada com uma amostra do perfume e, por descuido, inclui na 
caixa anotações sobre a fórmula. Joana, acreditando que as anotações faziam parte da surpresa, mostra 
para todos os colegas da empresa Perfumelândia, onde trabalha. Dias depois, Márcio é surpreendido com 
a notícia de que a fórmula da nova fragrância havia sido descoberta pela concorrente. 
 
Considerando o caso relatado, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropri-
ados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) Ao revelar a fórmula do perfume, pode-se afirmar que Márcio está em mora? 
 
B) Neste caso, pode o credor demandar judicialmente o cumprimento da obrigação cumulada com pedido de per-
das e danos? 
 
8. Celebrado o contrato de compra e venda, Patrícia adquire um bem pagando 30% (trinta por cento) à vis-
ta e mais cinco notas promissórias de igual valor com vencimento no quinto dia útil dos meses subse-
quentes, dando como garantia seu único automóvel. Prestes a ocorrer o vencimento de segunda parcela, 
o vendedor Joaquim toma conhecimento de que Patrícia passa por problemas financeiros e está dilapi-
dando seu patrimônio, tendo alienado o veículo dado como garantia. O credor procura Patrícia e exige que 
honre de uma única vez os valores devidos, mas a devedora não concorda com o pagamento antecipado. 
Com base no relatado acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropria-
dos e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A) Há alguma medida judicial para que Patrícia pague a dívida antecipadamente? 
 
B) Qual deverá ser o procedimento a compelir o pagamento forçado? 
 
2010.2. Exame 
 
9. Marlon, famoso jogador de futebol, é contratado para ser o garoto propaganda da Guaraluz, fabricante 
de guaraná natural. O contrato de prestação de serviços tem prazo de três anos, fixando-se uma remune-
ração anual de R$ 50.000,00. Contém, além disso, cláusula de exclusividade, que impede Marlon de atuar 
como garoto-propaganda de qualquer concorrente da Guaraluz, e cláusula que estipula o valor de R$ 
10.000,00 para o descumprimento contratual, não prevendo direito a indenização suplementar. Durante o 
primeiro ano de vigência do contrato, Marlon recebe proposta para se tornar garoto propaganda da Guara-
tudo, sociedade do mesmo ramoda Guaraluz, que oferece expressamente o dobro do valor anual pago 
pela ‘concorrente’. Marlon aceita a proposta da Guaratudo, descumprindo a cláusula de exclusividade 
contida no seu contrato anterior. Pelo descumprimento, Marlon paga à Guaraluz o montante de R$ 
10.000,00, estipulado. Como advogado consultado pela Guaraluz, responda: 
 
A) Se o prejuízo da Guaraluz for superior a R$ 10.000,00, será possível obter, de Marlon, judicialmente, a repara-
ção integral do dano sofrido? 
 
B) Além do valor pago por Marlon, a Guaraluz tem direito a receber alguma indenização por parte da Guaratudo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
 
1. A) Álvaro é terceiro interessado no pagamento desta dívida, sendo, portanto, parte legítima para ingressar 
com uma ação de consignação em pagamento, meio mais adequado conducente à exoneração do devedor, nos 
termos do Art. 304 do Código Civil. 
B) O foro competente é o da cidade do Rio de Janeiro, o lugar do pagamento, como prescreve o Artigo 
540 do CPC/15. 
 
2. A) No primeiro tópico, deve o candidato destacar que a incidência da cláusula penal independe da prova 
de prejuízo, conforme dispõe o Art. 416, caput, do Código Civil. 
B) No segundo tópico deve o candidato destacar que, para José cobrar indenização suplementar, tem que 
haver previsão expressa dessa possibilidade no contrato diante do preceituado no parágrafo único, do Art. 416, do 
CC/02, hipótese em que, existindo tal cláusula, a cláusula penal serve de princípio indenizatório (indenização mí-
nima). 
 
3. A) Não. Como, em novembro de 2013, já terão sido pagas 28 das 30 parcelas, aplica-se aqui a teoria do 
adimplemento substancial. Tal teoria, embora não encontre expresso acolhimento no Código Civil, já se encontra 
sedimentada na jurisprudência. O adimplemento substancial impede o exercício do direito de resolução, por ser 
abusivo nas hipóteses em que o débito em aberto é pouco significativo diante da parcela da obrigação já adimpli-
da. 
B) Não. Jonas não é obrigado a aceitar os relógios. Trata-se de dação em pagamento, instituto que não 
prescinde do consentimento do credor (Código Civil, Art. 356 ou Art. 313). Jonas pode continuar cobrando a dívi-
da, estando impedido apenas de promover a resolução do contrato, medida excessivamente gravosa diante do 
percentual representado pelo inadimplemento. 
 
4. A) Em regra, o não cumprimento de obrigação com termo de vencimento certo constitui de pleno direito 
em mora o devedor (mora ex re). 
B) A mora, no caso de Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia inadimplido, se constitui de acordo 
com a disposição expressa no Art. 2º, § 2º, do Decreto Lei n. 911/69, devendo, portanto, o credor interpelar o de-
vedor para comprová-la. Ainda segundo a Súmula 72 do STJ, “a comprovação da mora é imprescindível à busca e 
apreensão do bem alienado fiduciariamente”. 
 
5. A) A hipótese trata de Dação em Pagamento, pois existia uma dívida e Renato ofereceu prestação diversa 
da anteriormente combinada, nos termos do Art.356 do CC. 
B) Não é possível efetivar o instituto da Dação em Pagamento sem o consentimento de Juarez, pois tal 
consentimento é um dois três elementos constitutivos da Dação em Pagamento, nos termos do Art. 356 ou do Art. 
313 do CC. 
 
6. A) Existem duas opções: a tutela específica da obrigação (que deverá ser cumprida pelo devedor, visto se 
tratar de obrigação infungível), sendo possível a fixação de astreintes ou a resolução em perdas e danos, se as-
sim o autor requerer ou se for impossível a obtenção da tutela específica, nos termos do artigo 497 do CPC/15 ou 
artigos 247 ou 248 do CC. 
B) A justificativa da prescrição é a segurança jurídica. O que se quer é evitar que um conflito de interesses 
permaneça em aberto por prazo indeterminado. Então, todo conflito de interesses caracterizado pela violação de 
um direito prescreve. E quem determina o prazo de prescrição será sempre a Lei, consoante artigo 192 do Código 
Civil. 
 
7. A) Não se poderá dizer ter havido mora, mas inadimplemento por tratar-se de obrigação de não fazer (ar-
tigo 390 CC). O inadimplemento da obrigação de não fazer evidencia-se quando o devedor pratica o ato proibido, 
sendo desnecessária a sua constituição em mora. 
B) Trata-se de obrigação de não fazer instantânea. Como não há possibilidade de restituir o status quo an-
te, não poderá o devedor ser demandado judicialmente a cumprir a obrigação de não fazer, cabendo tão somente 
a tutela ressarcitória (artigo 251 CC e 499, do CPC/15) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. A) O examinando deverá explicar que Joaquim poderá pleitear judicialmente o vencimento antecipado dos 
títulos, na forma do art. 333, III, do CC. Para tanto deverá propor ação judicial a fim de que a ré reforce a garantia 
do débito, caso em que, não o fazendo, incorrerá em vencimento antecipado da dívida. 
B) Caso, intimada, a ré deixe de reforçar a garantia, a consequência jurídica será o vencimento antecipa-
do dos títulos, que se tornarão líquidos, certos e exigíveis, requisitos essenciais a promover a execução forçada 
nos termos do art. 783 do CPC/15. 
 
9. A) Não é possível a majoração da cláusula penal, ainda que o credor prove prejuízo superior ao valor esti-
pulado, pois não houve convenção acerca de indenização suplementar, na forma do Art. 416, parágrafo único do 
Código Civil. 
B) A Guaratudo deve indenização à Guaraluz no valor que seria devido por dois anos de contato, tendo 
em vista a prática de aliciamento descrita no Código Civil (Art. 608), observados os princípios da boa fé objetiva, 
da função social do contrato e ainda da responsabilidade contratual de terceiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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