Buscar

vol 50 supl 3- Suplemento Gerontec 2017


Continue navegando


Prévia do material em texto

Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 8 
COMISSÕES ........................................................................................................................................ 10 
PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................... 11 
RESUMO DAS PALESTRAS ................................................................................................................... 15 
1. ECONOMICS OF POPULATION AGEING AND MARKETING FOR ELDERLY 
CONSUMERS ...................................................................................................................................... 15 
Meiners N ...................................................................................................................................... 15 
2. FAMILIA E NEGOCIAÇÃO DO CUIDADO ............................................................................... 17 
Carretta RYD, Dos Santos JMPB .................................................................................................. 17 
3. UMA INTRODUÇÃO À INTERAÇÃO HUMANO-ROBÔ PARA CUIDADOS COM IDOSOS
 ................................................................................................................................................................ 19 
Romero R, Ranieri C, Pinto A, Tozadore ...................................................................................... 19 
4. MASTER CLASS ............................................................................................................................. 23 
4.1 ANALYSIS OF THE ELDERLY SKIN: pre and post massage with SkinUp appliance ....... 23 
Nessi ALS
 
, NessI AAO
 
,Miranda RG,
 
Ludovici FMM ................................................................ 23 
4.2 FOR A MORE FRIENDLY APPROACH FROM THE ELDERLY TO THE RECENT 
TECHNOLOGIES OF THE SMARTPHONE AND TABLET .................................................... 26 
Freitas Neto G, Lodovici FMM ..................................................................................................... 26 
4.3 INTERACTION OF OLD PEOPLE WITH DEMENTIA IN A MULTISENSORY 
ENVIRONMENT .......................................................................................................................... 27 
Machado BM ................................................................................................................................. 27 
4.4 MOBILE INERTIAL SENSORS FOR FALL RISK SCREENING AND PREDICTION .... 31 
Bet P, Castro PC, Ponti MA ......................................................................................................... 31 
4.5 MOBILE TECHNOLOGY IN THE CARE OF ELDERLY WITH DEMENTIA ................. 35 
Bernardes MS ................................................................................................................................ 35 
4.6 TECHNOLOGICAL PRACTICES (GAMES) IN DAY-CARE FOR ELDERLY ................. 36 
Nakamura, AL ............................................................................................................................... 36 
MEDICINA, RIBEIRÃO PRETO 
Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da 
FMRP-USP 
 
Volume 50, Suplemento 3 
Novembro 2017 
 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
2 
 
4.7 USE OF TECHNOLOGIES IN AIRCRAFT FOR COMFORT AND ASSISTANCE TO 
THE OLD PASSENGER. ............................................................................................................. 39 
Bertulucci JAC, Bertulucci, SFE, Ludovici, FMM ....................................................................... 39 
5.GERONTECNOLOGIA: PESQUISA E INOVAÇÃO PARA UMA HUMANIDADE 
SUSTENTÁVEL .................................................................................................................................. 42 
Doll J ............................................................................................................................................. 42 
6. INNOVATION AND TECHNOLOGY IN THE CONTEXT OF RADICAL LIFE 
EXTENSION ........................................................................................................................................ 46 
Leeson GW .................................................................................................................................... 46 
7. ECONOMIA DA LONGEVIDADE: O PAPEL DETERMINANTE DA 
GERONTECNOLOGIA ...................................................................................................................... 48 
Felix J ............................................................................................................................................ 48 
8. O IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO: NORMATIZAÇÃO VIGENTE E 
PERSPECTIVAS DIANTE DA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL .................................................. 51 
Felix J ............................................................................................................................................ 51 
9. GERONTOTECNOLOGIA NO BRASIL: SUBSÍDIOS PARA COMPREENDER O 
“ESTADO DA ARTE” ......................................................................................................................... 54 
GERONTOTECHNOLOGY IN BRAZIL: SUBSIDIES TO UNDERSTAND THE "STATE OF 
ART" ..................................................................................................................................................... 54 
Pedro WJA, Ogata MN.................................................................................................................. 54 
10. OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA GERONTECNOLOGIA EM RELAÇÃO À QUARTA 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ............................................................................................................ 57 
Pasqualotti A, Kieling ML
 
,Gil HMPT .......................................................................................... 57 
11. APOIO AO LETRAMENTO DIGITAL DE IDOSOS: ADESÃO E AVALIAÇÃO DA 
POPULAÇÃO IDOSA A UM APLICATIVO MÓVEL DE INCENTIVO AO USO DE 
SMARTPHONES E TABLETS EM AMBIENTE NATURAL ........................................................ 60 
Zaine I, Rodrigues KRH, Cachioni M, Batistoni SST, Pimentel MGC ........................................ 60 
12. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE COMO POSSIBILITAR A APROXIMAÇÃO DOS 
MAIS VELHOS AOS RECENTES DISPOSITIVOS MÓVEIS-PORTÁTEIS .............................. 64 
Manzano F, Lodovici M, ............................................................................................................... 64 
13. MÚSICA, PROSA E POESIA: DISCUTINDO SOBRE O ENVELHECIMENTO E A 
DEFICIÊNCIA ..................................................................................................................................... 70 
Lodovici-Neto P ............................................................................................................................ 70 
14. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERONTECNOLOGIA: INTERDISPLINARIDADE COMO 
RESPOSTA AOS DESAFIOS DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ............................... 74 
Santana CS .................................................................................................................................... 74 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista3 
 
15. HEALTHCARE WORKFORCE CARING FOR OLDER ADULTS ACROSS THE WORLD: 
AN OVERVIEW................................................................................................................................... 75 
Khan HTA, Ahmed S .................................................................................................................... 75 
16. INICIATIVAS RELACIONADAS COM A INFOINCLUSÃO E LITERACIA DIGITAL DA 
POPULAÇÃO ADULTA IDOSA ....................................................................................................... 80 
Gil HMPT ...................................................................................................................................... 80 
17. INICIATIVAS PÚBLICAS E DA SOCIEDADE CIVIL EM PORTUGAL RELACIONADAS 
COM A INFOINCLUSÃO E LITERACIA DIGITAL DA POPULAÇÃO ADULTA IDOSA ...... 83 
Gil HMPT ...................................................................................................................................... 83 
18. AGING IN PLACE: BUILDING A HEALTHY AND FUNCTIONAL ENVIRONMENT ..... 87 
Kort HSM ...................................................................................................................................... 87 
18. PRINCÍPIOS DE DESIGN PARA AMBIENTES AMIGÁVEIS ÀS PESSOAS COM 
DEMÊNCIA .......................................................................................................................................... 91 
Santana CS, Machado BM ............................................................................................................ 91 
19. PROJETANDO LUGARES COM IDOSOS: RUMO ÀS COMUNIDADES AMIGAS DO 
ENVELHECIMENTO ......................................................................................................................... 94 
Portella A, Woolrych R ................................................................................................................. 94 
20. APLICATIVOS PARA PERCEPÇÃO POSTURAL: SOLUÇÕES PARA REABILITAÇÃO
 ................................................................................................................................................................ 99 
Peracini APP, Elui VMC, Pimentel MGC, Machado-Neto O ....................................................... 99 
21. MHEALTH- TECNOLOGIA MÓVEL COMO FACILITADORA DO GERENCIAMENTO 
DA SAÚDE .......................................................................................................................................... 101 
Bernardes MS, Santana CS .......................................................................................................... 101 
22. ENVELHECIMENTO, TECNOLOGIAS MÓVEIS E BEM-ESTAR .................................... 103 
Raymundo TM ............................................................................................................................ 103 
RESUMO DOS PÔSTERES ............................................................................................................. 106 
1. A ERA DIGITAL E A TERCEIRA IDADE ................................................................................. 106 
Brunelli JV, Dotta EAV, Scarpa MV, Moura BB, Pereira DC ................................................... 106 
2. A ESTIMULAÇÃO E PERSISTÊNCIA A MEMÓRIA HUMANA A PARTIR DO 
APLICATIVO “REDE LEMBRANÇAS” ....................................................................................... 107 
Lamounier VF, Salvini MB, Neves DLF .................................................................................... 107 
3. A PUBLICIDADE DE TURISMO PARA IDOSOS NA MÍDIA IMPRESSA: MAPEAMENTO 
DE ESTEREOTIPIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO HUMANO .......................................... 108 
Luciano SLR, Zanon CJ .......................................................................................................... 108 
4. ANÁLISE DA PELE IDOSA: PRÉ E PÓS MASSAGEM COM APARELHO SKINUP ........ 109 
Nessi ALS, Nessi AAO, Lodovici FMM, Miranda RG .............................................................. 109 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
4 
 
5. APLICAÇÃO DA GERONTECNOLOGIA NA ANÁLISE DA MOBILIDADE PELO 
QUALISYS MOTION SYSTEM EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO 
LEVE E DOENÇA DE ALZHEIMER NA FASE LEVE ................................................................ 110 
Cezar NOC, Ansai JH, Bueno TS, Andrade LP .......................................................................... 110 
6. ASPECTOS ECONÔMICOS DO ENVELHECIMENTO NO CONTEXTO MUNDIAL E OS 
DESAFIOS DO BRASIL ................................................................................................................... 111 
Castro JM, Passador CS .............................................................................................................. 111 
7. BENEFÍCIOS ASSOCIADOS AO USO DE TELEASSISTÊNCIA EM IDOSOS .................. 112 
Neves BB, Garcia LF, Rocha JP, Goldim JR .............................................................................. 112 
8. BENEFÍCIOS DE UM SET-UP PORTÁTIL, DE BAIXO CUSTO E VALIDADO PARA 
COLETA DE DADOS BIOMECÂNICOS EM IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM 
GRUPO DE PESQUISA .................................................................................................................... 113 
Barbosa AC, Forechi L, Gonçalves IF, Barbosa MA .................................................................. 113 
9. BLOGS TEMÁTICOS SOBRE ENVELHECIMENTO: UM ESTUDO LUSO-BRASILEIRO
 .............................................................................................................................................................. 114 
Santos Júnior JS, Frizzo HCF, Pedro WJA ................................................................................. 114 
10. CAPACIDADE FUNCIONAL E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS 
PARTICIPANTES DA UNIVERSIDADE ABERTA PARA A TERCEIRA IDADE – IRATI/PR
 .............................................................................................................................................................. 115 
Scheidt IV, Suzuki CS ................................................................................................................. 115 
11. CENTRAL DE TELEMONITORAMENTO DE IDOSOS: DESENVOLVIMENTO DE UM 
SOFTWARE ....................................................................................................................................... 116 
Santana RF , Soares TS , JuniorW , Melo UG , Rocha VBCB ................................................... 116 
12. CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE INTERFACE COMPUTADORIZADA PARA 
MONITORAMENTO DA MUSCULATURA DA DEGLUTIÇÃO E MASTIGAÇÃO EM 
PESSOAS COM PARKINSON ......................................................................................................... 117 
Silva CC, Silva TVA, Cavalcante EL, Rodrigues MAB, Lins CCSA ......................................... 117 
13. CUIDADO DE ENFERMAGEM: REFLEXÃO SOBRE DESAFIOS E POSSIBILIDADES 
DA GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL ........................................................................ 118 
Cardoso JDC, Azevedo RCS, Reiners AAO, Cunha CRT, Carvalho AA ................................... 118 
14. DESEMPENHO DE LONGEVOS CAIDORES E NÃO CAIDORES NA AVALIAÇÃO DO 
TIMED UP AND GO (TUG) UTILIZANDO UM APLICATIVO DE SMARTPHONE.............. 119 
Oliveira GG, Rocha JP, Neves BB, Jorge LB, Bós AJG ............................................................. 119 
15. DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA PARA RASTREAR NÍVEIS DE 
FRAGILIDADE DE IDOSOS EM CONTEXTO VULNERÁVEL................................................ 120 
Didone LS, Machado IT, Rodrigues GM, Rosa RZ, Menezes ALC ........................................... 120 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online)2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
5 
 
16. DIFERENCIAÇÃO DE IDOSAS COM ALTO E BAIXO RISCO DE QUEDA ATRAVÉS DO 
SMARTPHONE: VALIDAÇÃO COM PLATAFORMA DE FORÇA ......................................... 121 
Barbosa AC, Ferreira IC, Almeida M, Andrade D, Oliveira CC ................................................. 121 
17. DOENÇA RENAL CRÔNICA: PREVENÇÃO POR MEIO DA GERONTOTECNOLOGIA 
EDUCACIONAL ................................................................................................................................ 122 
Oliveira AD, Reiners AAO, Silva KM, Cardoso JDC, Pauletto TT ........................................... 122 
18. EFEITO DA UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK™ NA REDE DE APOIO SOCIAL E 
CONDIÇÃO DE SAÚDE DE IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA ....................................... 123 
Silva BCS, Ávila AA, Brito TRP ................................................................................................ 123 
19. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE USO DE TABLETS-PCS SOBRE SINTOMAS 
DEPRESSIVOS DE PESSOAS IDOSAS ......................................................................................... 124 
Alvarenga GMO, Vinholi-Silva LS,Yassuda MS, Rebustini F,Cachioni M ............................... 124 
20. ELABORAÇÃO DE INTERVENÇÕES VOLTADAS À PREVENÇÃO DE QUEDAS DO 
AMBULATÓRIO HU-USP COM BASE NA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ........... 125 
Pereira JB, Conteçote GP, Branco FM, Dorea EL, Morgone MH .............................................. 125 
21. ENVELHECIMENTO EM COMUNIDADE VIRTUAL ......................................................... 126 
Costa SMM, Santos NB .............................................................................................................. 126 
22. FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E AVALIAÇÃO INERCIAL DA MARCHA EM 
IDOSAS COM ARTRITE PÓS-FEBRE CHIKUNGUNYA: COMPARAÇÃO COM DADOS 
NORMATIVOS .................................................................................................................................. 128 
Barbosa AC, Forechi L, Tahara AK, Barbosa MA ..................................................................... 128 
23. GAMES EM CENTROS-DIA PARA IDOSOS - RELATO DE EXPERIÊNCIA ................... 129 
Nakamura AL, Hildebrand HR, Lodovici FMM ......................................................................... 129 
24. GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA IDOSOS EM TRATAMENTO 
HEMODIALÍTICO: CRIAÇÃO ADAPTADA AS NECESSIDADES DE SAÚDE ..................... 130 
Carvalho AA, Lucca DC, Hammerschmidt KSA, Girondi JBR, Martins NF ............................. 130 
25. GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL: ESTIMULANDO A ALIMENTAÇÃO 
SAUDÁVEL ........................................................................................................................................ 131 
Carvalho AA, Cunha CRT, Reiners AAO, Mamani ANR, Capriata RSA .................................. 131 
26. GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL: ESTIMULANDO O PROCESSO 
COGNITIVO EM IDOSOS COM PARKINSON ............................................................................ 132 
Silva KM, Azevedo RCS, Oliveira AD, Vechia ADRD, Pauletto TT ........................................ 132 
27. GERONTOTECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA UM ENVELHECER ATIVO ........ 133 
Souza CAW, Olympio PCAP, Azevedo MS, Alvim NAT.......................................................... 133 
28. INTERESSES E PREFERÊNCIAS SENSORIAIS DE IDOSOS COM DEMÊNCIA E 
DEPRESSÃO PARA ELABORAÇÃO DE AMBIENTES EM INSTITUIÇÃO DE LONGA 
PERMANÊNCIA ............................................................................................................................... 134 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
6 
 
Machado BM, Marangon L, Izar MLC, Santana CS ................................................................... 134 
29. INTERVENÇÃO COM JOGO DIGITAL TERAPÊUTICO EM IDOSOS EM 
TRATAMENTO HEMODIALÍTICO .............................................................................................. 135 
Bento SR, Ottavian AC, Orlandi FS, Neris VPA, Pavarini SCI .................................................. 135 
30. NARRATIVA DIGITAL NO CONTEXTO DO CUIDADO EM INSTITUIÇÃO DE LONGA 
PERMANÊNCIA: ESTUDO DE CASO ........................................................................................... 136 
Abrahão ARR, Castro P, Silva PF, Chrysanthaki T, Frohlich D, Gratão A ................................ 136 
31. O EFEITO DA MÚSICA SOBRE SINTOMAS PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS 
EM IDOSOS DEMENCIADOS INSTITUCIONALIZADOS: RESULTADOS PRELIMINARES
 .............................................................................................................................................................. 137 
Corrêa L, Caparrol AJS, Brugnera LM, Monteiro DQ, Gratão ACM ......................................... 137 
32. PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE OS IMPACTOS DA PARTICIPAÇÃO EM UM 
PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL ............................................................................................. 138 
Facco F, Freitas L, Pistore L, Veloso GR, Felizardo MG, Bernardes MS, Baroni N,Moraes V, 
Santana CS .................................................................................................................................. 138 
33. PERFIL DA POPULAÇÃO IDOSA UTILIZADORA DE COMPUTADOR/INTERNET EM 
UM CONTEXTO LUSO-BRASILEIRO ......................................................................................... 140 
Orlandi BDM, Ferreira PM, Pedro WJA ..................................................................................... 140 
34. PERFIL DE USUÁRIOS DE TELEASSISTÊNCIA NA CIDADE DE PORTO ALEGRE ... 141 
Neves BB, Oliveira GG, Jorge LB, Garcia LF, Goldim JR......................................................... 141 
35. PERFIL DOS IDOSOS QUE UTILIZAM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO ......................................................................... 142 
Fidelis JH, Duarte YAO .............................................................................................................. 142 
36. POR UMA APROXIMAÇÃO MAIS AMIGÁVEL DE IDOSOS ÀS RECENTES 
TECNOLOGIAS DO SMARTPHONE E TABLET –TUTORIAIS ON-LINE ............................ 143 
Freitas Neto G, Lodovici FMM ................................................................................................... 143 
37. PRÁTICA DE LETRAMENTO DE IDOSOS COM O APOIO DA ESCRITA COLETIVA 
DIGITAL ............................................................................................................................................ 144 
Machado LR, Mendes JSS, Maria SAA, Heis E, Behar PA ........................................................ 144 
38. PRIMEIROS SOCORROS: UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO EM 
SAÚDE JUNTO A IDOSOS ATIVOS .............................................................................................. 145 
Gonçalves JRL, Gomes JWO, Teodoro LE, Gonçalves DR, Amaro EA .................................... 145 
39. PROMOÇÃO DA SAÚDE DO CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSOS DEPENDENTES: 
UMA GERONTOTECNOLOGIA BASEADA NA TEORIA DE NOLA PENDER ..................... 146 
Souza CAW, Olympio PCAP ...................................................................................................... 146 
40. RELAÇÃO DE COERÇÃO AO USO DE TELEASSISTÊNCIA EM IDOSOS NA CIDADE 
DE PORTO ALEGRE........................................................................................................................ 147 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista7 
 
Neves BB, Garcia LF, Goldim JR ............................................................................................... 147 
41. SIMULAÇÕES EM VÍDEO: CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS PARA IDOSOS ....... 148 
Gonçalves AR, Gonçalves JRL, Gonçalves DR, Nascimento KG .............................................. 148 
42. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA QUALIFICAÇÃO DO TRABALHO DE 
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO ACOMPANHAMENTO DA POPULAÇÃO 
IDOSA ................................................................................................................................................. 149 
Santos SA, Marques MM, Martins FTM, Felipe LRR, Camargo FC ......................................... 149 
43. TECNOLOGIAS EMBARCADAS EM AERONAVES PARA CONFORTO E 
ASSISTÊNCIA AO PASSAGEIRO-IDOSO EM VOO .................................................................. 150 
Bertulucci JAC , Bertulucci SFES, Lodovici FMM .................................................................... 150 
44. UMA ANÁLISE SOBRE A USABILIDADE DE DISPOSITIVOS MÓVEIS ENTRE 
NATIVOS E IMIGRANTES DIGITAIS .......................................................................................... 151 
Arrabal GS, Martins RAM, Pedro Atanásio PMN, Gonçalves CL, Lemes DFN ........................ 151 
45. USO INDEPENDENTE DO TELEFONE CELULAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO 
PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL PARA ADULTOS E IDOSOS – IDAI/UFPR ................. 152 
Massa LDB, Hellman V, Pereira LS, Barros L, Paula AC, Raymundo TM
3
 .............................. 152 
46. UTILIZAÇÃO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR COMO TECNOLOGIA LEVE 
NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA . 154 
Garcia LAA, Marques ALN, Guimarães HPN, Santos AS, Camargo FC ................................... 154 
47. VIABILIDADE DE REALIZAR MONITORAMENTO PARA ATENÇÃO A QUEDAS EM 
IDOSOS CAIDORES DE UMA REGIÃO DE ALTA VULNERABILIDADE SOCIAL............. 155 
Pedro MC, Moralles HF .............................................................................................................. 155 
48. VIBRAÇÃO CORPORAL E TREINO DE MARCHA NO EQUILÍBRIO, PREENSÃO 
MANUAL E PARÂMETROS DE MARCHA EM PACIENTE COM ATROFIA DE 
MÚLTIPLOS SISTEMAS: ESTUDO DE CASO ............................................................................ 156 
Barbosa AC, Braga S, Gonçalves IF, Rezende RM, Barbosa MA .............................................. 156 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
8 
 
 
Apresentação 
 
Prezado leitor, 
 
 
ste suplemento da Revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) se refere à 
valiosa contribuição advinda das palestras e trabalhos científicos do II 
Congresso Brasileiro de Gerontecnologia, realizado em Ribeirão Preto, SP 
nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2017. Este evento foi idealizado pela Faculdade de Medicina 
de Ribeirão Preto e apoiado pelo Instituto de Estudos Avançados – Polo Ribeirão Preto. 
Discutir o tema da Gerontecnologia no Brasil responde à preocupação que muitos 
pesquisadores nacionais têm tido em relação ao acelerado processo de envelhecimento que a 
população brasileira atravessa e a organização necessária para enfrentar as demandas advindas 
deste processo. A Gerontecnologia é uma área de conhecimento de natureza interdisciplinar que 
combina gerontologia e tecnologia, visando à pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços 
e estratégias capazes de apoiar as pessoas mais velhas em todas as suas dimensões de vida. Estas 
se dirigem ao desenvolvimento e aplicação de produtos para a saúde, habitação, mobilidade, 
educação, comunicação, lazer e trabalho das pessoas mais velhas. 
Esta reunião científica teve como tema principal “Pesquisa em tecnologia e inovação para 
uma sociedade sustentável”, tendo reunido pesquisadores das áreas da saúde, humanas e exatas; 
profissionais e empresas nacionais e internacionais que pesquisam e comercializam diferentes 
produtos e serviços tecnológicos, tendo como foco as tecnologias para a pessoa que envelhece. 
Os resultados da investigação neste campo formam a base para designers, construtores, 
engenheiros, fabricantes, e aqueles que atuam nas profissões de saúde (enfermagem, medicina, 
gerontologia, geriatria, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia etc.), proporcionarem um 
ambiente de vida melhor para os idosos. 
E 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
9 
 
O II CBGTec tem em sua programação participantes nacionais e internacionais, para 
debater as mais recentes pesquisas no campo das tecnologias, produtos e serviços voltados ao 
idoso. As apresentações discutiram o a robótica social e de serviços, o empreendedorismo na 
economia do envelhecimento, a família e a negociação do cuidado da pessoa mais velha, a 
inclusão digital e o desenvolvimento de projetos de alfabetização digital, as cidades amigáveis aos 
idosos, o design de ambiente para as pessoas mais velhas e a formação de pesquisadores no 
campo da gerontecnologia. 
Pela primeira vez no Brasil, está sendo realizado o Masteclass em Gerontecnologia 
“Design for ageing”, patrocinado pela Fundação Herman Bouma, da Holanda. Este Masterclass 
discutiu projetos de estudantes em nível de pós-graduação dentro dos domínios de aplicação da 
gerontecnologia: Saúde e auto estima, habitação e vida diária, mobilidade e transporte, 
comunicação e governança, trabalho e lazer, tendo como meta principal a satisfação, a prevenção, 
a compensação e o cuidado de pessoas mais velhas. 
Este congresso multidisciplinar pode ser reconhecido como uma plataforma para novos 
conhecimentos e práticas, com foco em modelos replicáveis para as ações visando o 
desenvolvimento e a aplicação de produtos para pessoas idosas. Em face ao acelerado processo 
de envelhecimento que a população brasileira atravessa, urge colocarmos em debate as 
necessidades dos idosos e os ajustes necessários à política de cuidados com vistas aos benefícios 
da tecnologia para um envelhecimento bem-sucedido, ativo e saudável ao longo da vida e até a 
mais avançada idade. A você leitor, fica o convite ao mergulho neste surpreendente universo de 
saberes e práticas que poderá contribuir significativamente com o presente e o futuro da 
população brasileira. 
 
Profa Carla da Silva Santana Castro 
Presidente do II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
10 
 
 
Comissões 
 
Comissão Organizadora 
Profa. Dra. Carla da Silva Santana - FMRP-USP 
Prof. Dr. Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques - FMRP-USP 
Profa. Dra. Flaminia Manzano Moreira Lodovici - PUC-SP 
Prof. Dr. Adriano Pasqualotti - UPF 
Prof. Dr. Wilson Jose Alves Pedro - UFSCar 
Prof. Dr. Joab Jefferson da Silva Xavier - USP-Ribeirão Preto 
Dr. Paulo Fernandes Formighieri - HCFMRP-USP 
Profa. Dra. Thaís Cristina Chaves - FMRP-USP 
Ms. Marina Soares Bernardes - USP-Ribeirão Preto 
Ms. Daniela Nakandakari Goia - USP-Ribeirão Preto 
Ms. José Marcelo de Castro - USP-Ribeirão Preto 
Ms. Cynthia Cassoni - USP-Ribeirão Preto 
Bento Miguel Machado - USP-Ribeirão Preto 
Ms. Marcela Maria de Castro Bianchi - USP-Ribeirão Preto 
 
Comissão Científica 
Profa. Dra. Carla da Silva Santana – FMRP-USP 
Profa. Dra. Thaís Cristina Chaves - FMRP-USP 
Profa. Dra. Flaminia Manzano Moreira Lodovici - PUC-SP 
Prof. Dr. Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques - FMRP-USP 
Prof. Dr. Adriano Pasqualotti - UPF 
Prof. Dr. Wilson Jose AlvesPedro - UFSCar 
Prof. Dr. Johannes Doll - UFRGS; 
Prof. Dr. Eduardo Ferriolli USP - Ribeirão Preto; 
Profa Dra. Valeria Meirelles Carril Elui USP - Ribeirão Preto; 
Profa Dra. Taiuani Marquine Raymundo - UFPR; 
Prof Dr. Joab Jefferson da Silva Xavier - USP-Ribeirão Preto 
Dr. Paulo Fernandes Formighieri - HCFMRP-USP 
Ms Marina Soares Bernardes - USP-Ribeirão Preto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Realização 
 
 
 
Patrocínio 
 
 
Apoio 
 
 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
11 
 
 
Programação 
 
Quinta- Feira: MINI- CURSO/ MINISTRANTES 
 
09h00 às 17h00 1) DESENVOLVENDO PROJETOS DE INCLUSÃO DIGITAL 
Prof. Dr. Henrique Teixeira Gil / Instituto Politécnico de Castelo 
Branco (Portugal) 
Profª. Drª. Taiuani Marquine Raymundo / Universidade Federal do 
Paraná 
 
09h00 às 17h00 2) EMPREENDEDORISMO E OPORTUNIDADES PARA UMA 
SOCIEDADE EM ENVELHECIMENTO 
Prof. Dr. Norbert Meiners / Private University Applied Sciences 
(Alemanha) - por vídeo conferência; 
 Ms. Jorge Félix / Escola de Artes, Ciências e Humanidades – USP 
 
09h00 às 17h00 3) FAMÍLIA E NEGOCIAÇÃO DO CUIDADO 
Profª. Drª. Regina Y. Dakuzaku Carretta / Faculdade de Medicina de 
Ribeirão Preto-USP; 
Profª. Drª. Juliana Maria Polloni de Barros dos Santos/ Conversações 
Instituto de Mediação de Conflitos e Facilitação de Diálogo S/S – 
Oficial 
 
09h00 às 17h00 4) ROBÓTICA SOCIAL E DE SERVIÇOS 
Profª. Drª. Roseli Aparecida Romero / Instituto de Ciências 
Matemáticas e de Computação-USP; 
Adam Henrique Pinto Moreira, 
Daniel Carnieto Tozadore, 
Caetano Ranieri / PPG em Ciências de Computação e Matemática 
Computacional - ICMC-USP 
 
09h00 às 17h00 5) OFICINA DE JOGOS ELETRÔNICOS PARA O PÚBLICO 
IDOSO 
Equipe do Projeto de Inclusão Digital para Idosos-PIDI (Faculdade de 
Medicina de Ribeirão Preto- FMRP-USP) 
 
 
Quinta - Feira MASTER CLASS/ MINISTRANTES 
 
09h00 às 17h00 DESIGN FOR AGEING 
Profª. Drª. Helianthe Kort / Technische Universiteit Eindhoven 
(Holanda); 
Profª. Drª. Carla da Silva Santana/ Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto - FMRP-USP; 
Prof. Dr. Johannes Doll/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 
UFRGS 
 
Sexta- Feira ATIVIDADES/MINISTRANTES 
 
08:00 às 08:30 INSCRIÇÕES E ENTREGA DE MATERIAL 
 
08h30 às 09h00 CERIMÔNIA DE ABERTURA 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
12 
 
Profª. Drª. Carla da Silva Santana / Faculdade de Medicina de 
Ribeirão Preto – USP; 
Profª. Drª. Margaret de Castro / Diretora da Faculdade de Medicina de 
Ribeirão Preto - FMRP-USP; 
Prof. Dr. Fernando Cunha / Diretor do Instituto de Estudos Avançados 
– IEA-USP-RP 
 
09h00 às 9h50 GERONTECNOLOGIA: PESQUISA E INOVAÇÃO PARA UMA 
HUMANIDADE SUSTENTÁVEL 
Prof. Dr. Johannes Doll/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 
UFRGS 
 
9h50 às 10h40 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NO CONTEXTO DE EXTENSÃO 
RADICAL DA VIDA 
Prof. Dr. George Leeson / University of Oxford (Reino Unido) 
 
10h40 às 11h00 INTERVALO 
 
11h00 às 11h40 ECONOMIA DA LONGEVIDADE 
Ms. Jorge Félix / Escola de Artes, Ciências e Humanidades - USP 
 
11h40 às 12h20 AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM UM PAÍS EM 
ENVELHECIMENTO 
Profª. Drª. Cláudia Souza Passador / Faculdade de 
Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - USP 
 
12h20 às 14h00 ALMOÇO 
 
12h30 às 13h30 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
14h00 às 16h00 MESA DE DEBATES: EDUCAÇÃO, PESQUISA E 
GERONTECNOLOGIA: OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA 
O BRASIL 
Prof. Dr. Wilson José Pedro / Universidade Federal e São Carlos – 
UFSCar; 
Prof. Dr. Adriano Pasqualotti / Universidade de Passo Fundo – UPF; 
Profª. Drª. Meire Cachioni/ Escola de Artes, Ciências e Humanidades - 
EACH-USP; 
Profª. Drª. Flamínia Manzano Lodovici/ Pontifícia Universitária 
Católica de São Paulo - PUC-SP 
 
 
16h00 às 16h20 INTERVALO 
 
16h20 às 17h00 CONVERSA COM OS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO/ 
ORIENTADORES 
Profª. Drª. Carla da Silva Santana/ Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto – USP; 
Prof. Dr. Wilson José Pedro/Universidade Federal de São Carlos – 
UFSCar; 
Prof. Dr. Adriano Pasqualotti/Universidade de Passo Fundo – UPF; 
Profª. Drª. Meire Cachioni/Escola de Artes, Ciências e Humanidades - 
EACH-USP 
Profª. Drª. Flamínia Manzano Lodovici/Pontifícia Universitária 
Católica - PUC-USP 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
13 
 
 
16h20 às 16h50 MÚSICA, PROSA E POESIA: DISCUTINDO SOBRE O 
ENVELHECIMENTO E DEFICIÊNCIA 
Ademir Gonçalez Rosa / Centro de Saúde Escola (CSE) Vl Tibério-
RP; 
Pedro Lodovici / Pontifícia Universitária Católica - PUC-SP; Joab J. 
da S. Xavier (Moderador) 
 
16h50 às 17h20 APRESENTAÇÃO CULTURAL - Grupo Choro da Casa 
 
17h20 às 18h00 LANÇAMENTO DO BRAZILIAN CHAPTER OF 
GERONTECHNOLOGY 
Profª. Drª. Carla da Silva Santana/ Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto - USP 
 
Sábado ATIVIDADES/MINISTRANTES 
 
8h30 às 09h20 CONFERÊNCIA: FORÇA DE TRABALHO DE ADULTOS MAIS 
VELHOS: O QUE NOS DIZ A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL 
Prof. Dr. Hafiz Khan/ West London University (Reino Unido) 
 
09h20 às 10h00 CONFERÊNCIA: INICIATIVAS RELACIONADAS COM A 
INFOINCLUSÃO E LITERACIA DIGITAL DA POPULAÇÃO 
ADULTA IDOSA 
Prof. Dr. Henrique Teixeira Gil/ Instituto Politécnico de Castelo 
Branco (Portugal) 
 
10h00 às 10h20 PREMIAÇÃO - MASTER CLASS 
 
10h20 às 10h40 INTERVALO 
 
10h40 às 11h20 CONFERÊNCIA: AGEING IN PLACE: CONSTRUINDO UM 
AMBIENTE SAUDÁVEL E FUNCIONAL 
Profª. Drª. Helianthe Kort/ Technische Universiteit Eindhoven 
(Holanda) 
 
11h20 às 12h00 CONFERÊNCIA: PRINCÍPIOS DE DESIGN PARA AMBIENTES 
AMIGÁVEIS ÀS PESSOAS COM DEMÊNCIA 
Profª. Drª. Carla da Silva Santana /Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto – USP; 
TO Bento Miguel Machado - PPG Interunidades Bioengenharia - 
EESC/FMRP/IQSC-USP 
 
12h00 às 14h00 ALMOÇO 
 
12h00 às 13h30 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 1: CIDADES E COMUNIDADES AMIGÁVEIS AOS 
IDOSOS 
Profª. Drª. Adriana Portella/ Universidade Federal de Pelotas 
Prof. Dr. Ryan Woolrych/ Heriot-Watt University (Reino Unido) - por 
vídeo conferência 
 
14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 2: TECNOLOGIAS PARA APOIO AO CUIDADO DE 
IDOSOS EQUIPE DO HOSPITAL AMIGO DO IDOSO 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
14 
 
 Hospital das Clínicas da FMRP-USP 
 
14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 3: DESIGN PARA USUÁRIOS MAIS VELHOS E 
ADOÇÃO DE TECNOLOGIA 
Profª. Drª. Paula Costa Castro/ Universidade Federal de São Carlos 
 
14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 4: TECNOLOGIA MÓVEL APLICADA À SAÚDE E 
BEM-ESTAR 
Profª. Drª. Taiuani Marquine Raymundo/ Universidade Federal do 
Paraná – UFPR; TO 
Ms. Marina S. Bernardes / PPG Interunidades Bioengenharia - 
EESC/FMRP/IQSC – USP; 
TO Amanda Polin Pereira Peracin / PPG Interunidades Bioengenharia 
- EESC/FMRP/IQSC - USP 
 
16h15 às 16h30 PREMIAÇÃO MELHORES TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
16h30 às 17h00 PALESTRA DE ENCERRAMENTO 
Profª. Drª. Carla da Silva Santana 
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP 
 
17h00COFFEE END 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
15 
 
Resumo das palestras 
 
1. ECONOMICS OF POPULATION AGEING AND MARKETING FOR ELDERLY 
CONSUMERS 
 
Meiners N
1
 
 
Until now, human history and the modern economy have been influenced primarily by 
younger people. As a result, no nation is certain about how future demographic shifts will 
impact the global and national economies. One possibility is that the extensive economic 
growth seen in the 20
th
 and 21
st
 centuries might lose momentum, but this is only one 
conjecture. What we can be certain of is that demand structures and patterns of consumption 
will change significantly as the population ages. This may trigger insecurity within the 
economy, yet will also create significant new opportunities. 
Demographic changes will have both micro- and macroeconomic consequences. 
Microeconomics applies the hypothesis of rationality to decision-making problems and 
coordination processes within a country’s economy, which become necessary because of the 
work split of the production process. Researchers who study microeconomics examine 
individual features of economic processes, i.e. the economic subjects (individuals, businesses, 
households, governments), and the individual goods and services that are exchanged. “The 
objective of microeconomics is not to explain the behaviours of ‘typical’ actors in decision-
making situations. Instead, it is interested in the interplay between individual behaviours on 
the markets and in organisations, and in the consequences resulting from these actions at the 
system level (e.g. supply and demand on the markets for different goods, market prices)” 
(Braun, 2000, pp. 300-301). The rationality hypothesis posits that every decision-maker is a 
rational actor and will use all available resources to maximize gains and minimize losses 
when engaging in a transaction. 
The following four factors are particularly relevant to the microeconomic implications 
of changing demographic structures: 1) consumption, 2) production, 3) labour market/ 
employment, and 4) the wealth of older people. Consumption is primarily affected by changes 
in the price elasticity of demand, changes in the consumer structure, and changes in savings 
behaviour in old age. By contrast, production focuses on demographically-induced changes in 
work productivity and age-specific production functions. In terms of the labour market/ 
employment, demographic-related changes include demand for work and the jobs available 
for different age groups. Finally, the wealth of older people is affected by the interplay of 
supply and demand and the labour market - combined with the factors specified above. 
On the other hand, macroeconomics more or less neglects individuals’ behavioural 
decisions and instead examines a country’s economy by combining similar economic subjects 
into sectors, such as households and companies. In macroeconomics, economic activities are 
aggregated by sectors, and consumption, goods, and price levels are analysed using 
macroeconomic statistical modelling. Generally, economists use balanced approaches that are 
based on microeconomic foundations. 
The following five factors are particularly relevant to the macroeconomic implications 
of population ageing: 1) changes in the age structure, 2) growth of certain sectors, 3) income 
 
1
 Norbert Meiners, Prof. Dr., is Professor of Business Administration and Marketing at PHWT University, 
Vechta (D) since 2002; email: meiners@phwt.de. He has been a Visiting Research Fellow at several leading 
universities (such as Stanford University, Oxford University) and he was selected by the J. William Fulbright 
Foreign Scholarship Board (U.S.) for an award under the Mutual Educational Exchange (Fulbright) Program in 
2015. 
http://www.fmrp.usp.br/revista
mailto:meiners@phwt.de
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
16 
 
distribution, 4) theoretical financial aspects, and 5) regional demographic changes. Changes to 
the age structure of a population always results in macroeconomic changes if ageing 
individuals alter their consumer behaviours, work productivity, and employment choices. In 
relation to work, growth factors aim to quantify the economic changes that result from 
demographic shifts (e.g., changes in the number and proportion of elderly workers, age-
specific availability of jobs, unemployment rates of elderly workers), and to qualitatively 
assess how these changes affect individuals (e.g. the willingness of elderly workers to work in 
different sectors). 
When examining the distribution of income within an economy, the question of 
whether population ageing leads to less equal distribution of income is important. An 
individual’s or household’s financial security, e.g. the availability of funds, pension level, 
determines access to and quality of age-related care. 
Population ageing also influence mobility and production patterns (e.g. elderly 
workers might be less willing to move for work than younger ages, less of a responsive to 
higher wages and other incentives), which in turn can have an effect on interregional 
migration. This can play a particularly important role in growth industries/sectors because 
these are often focused on specific regions. 
Various macroeconomic crisis scenarios show that a reduction in the number of 
consumers can lead to lower overall demand for consumer goods, which in turn has negative 
effects on employment. In Germany, the Enquete Commission ‘Demographic Change’ 
expressed doubts as early as 2002 that there is a one-dimensional relationship between the 
number of consumers expressing demand for consumer goods and the overall demand for 
consumer goods (Deutscher Bundestag, 2002, quoted in Heinze et al., 2011). The 
Commission asserts that the overall demand for consumer goods is influenced not by the 
number of individuals in a population, but by the number and structure of households. Eitner 
et al. (2011, p. 311) also confirm this: “The implied directness of the relationship – fewer 
consumers = less consumption […] – must, however, be rejected insofar as the private 
demand for consumer goods is strongly affected by the number of households and by the 
household structure”. This mainly applies to sectors such as energy and other services that are 
consumed at the household level, all of which are affected by population ageing. 
Furthermore, the demand for consumer goods must be examined not just in relation to 
absolute level, but also to structure. This is affected by age, period, and cohort effects as much 
as by different consumers in different phases of life, such as the growing demand for social 
services and other health-related goods by those older in age. Eitner et al. (2011, p. 311) 
emphasize: “Changes within phases of life, and therefore impacts on consumption patterns 
and demands of older people, have a close linkage to economic growth”. Nevertheless, 
Fachinger (2012, p. 615) finds that “[…] statements regarding the further positive 
development of the economic power of ‘age’ must be viewed with great scepticism.” 
“The topic of ‘demography’ has been on the rise – so much so that it seems impossible 
to stop” (Bieber, 2011, p. 10). Schoeni and Ofstedal (2010, S. 14) describe this as follows: 
“For years, researchers and policymakers have attempted to focus attention on population 
aging by discussing the likely implications to individuals, governments, and society of the 
baby boom generation reaching old age. No longer can researchers andpolicymakers say that 
these are issues that will arise far into the future […]”. After all, the facts are unique and 
impressive, e.g., the WHO's forecast for 2050 of more than 2 billion older people worldwide 
(WHO, 2010). This in turn has wide-ranging social, socio-political and economic 
consequences. Population ageing has become an important topic of equal interest to the 
public, politics, the economy, and scientists. Clark et al. (2004, pp. 12-13) emphasize that, 
population ageing “[...] will have profound effects on the economics and everyday life, on 
family arrangements, on how we spend our time, social security programs, and national health 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
17 
 
systems”. Demographers are now trying to research the causes and consequences of changes 
to the population structure using an interdisciplinary lens. Therefore, topical demographic 
research is not only desirable but – from the perspective of many interest groups such as 
companies, municipalities and associations – it is, in fact, essential. Kohlbacher/Hang (2011, 
75) also confirm the need for topical research: “The above discussion indicates strong needs 
for further research, both academic and company-based”. Antony et al. (2011, 346) 
consolidate this statement by emphasizing that the findings obtained so far “[…] need to be 
validated with rigorous research”. 
 
References 
S.P. Antony, P.C. Purwar, N. Kinra, J. Moorthy, India: Opportunities and Challenges of 
Demograpfic Transition, in: The Silver Market Phenomenon. Marketing and Innovation in the 
Aging Society, eds. F. Kohlbacher, C. Herstatt, Springer, Heidelberg 2011, pp. 339-351. 
D. Bieber, Einleitung, in: Sorgenkind demografischer Wandel? Warum die Demografie nicht 
an allem Schuld ist, ed. D. Bieber, oekom Verlag, München 2011, pp. 10-22. 
N. Braun, Ökonomische Theorien in der Bevölkerungswissenschaft, in: Handbuch der 
Demographie 1, eds. U. Mueller, B. Nauck, A. Diekmann, Springer, Berlin 2000, pp. 298-
338. 
R.L. Clark, R.V. Burkhauser, M. Moon, J.F. Quinn, T. Smeeding, THE ECONOMICS of an 
AGING SOCIETY, Blackwell Publishing, Malden 2004. 
Deutscher Bundestag, Bericht der Enquete-Kommission »Zukunft des bürgerlichen 
Engagements«. Bürgerliches Engagement: Auf dem Weg in eine zukunftsfähige 
Bürgergesellschaft, Bundestags-Drucksache 14/8900, Bundestagsdruckerei, Berlin 2002. 
C. Eitner, P. Enste, G. Naegele, V. Leve, The Discover and Development of the Silver Market 
in Germany, in: The Silver Market Phenomenon. Marketing and Innovation in the Aging 
Society, eds. F. Kohlbacher, C. Herstatt, C., Springer, Heidelberg 2011, pp. 309-324. 
U. Fachinger, Wirtschaftskraft Alter. Zur Entwicklung von Vermögen, Einkommen und 
Ausgaben, “Zeitschrift für Gerontologie + Geriatrie” 2012, Vol. 45, No. 7, pp. 610-615. 
R.G. Heinze, G. Naegele, K. Schneiders, Wirtschaftliche Potentiale des Alters, Kohlhammer, 
Stuttgart 2011. 
F. Kohlbacher, C.C. Hang, Leveraging Disruptive Innovations for the Silver Market, in: The 
Silver Market Phenomenon. Marketing and Innovation in the Aging Society, eds. F. 
Kohlbacher, C. Herstatt, Springer, Heidelberg 2011, pp. 65-77. 
 R.F. Schoeni, M.B. Ofstedal, Key Themes in Research on the Demography of Aging, 
“Demography” 2010, Vol. 47, Suppl., pp. 5-16. 
WHO, Die Welt altert: 2050 sind 2 Milliarden Menschen über 60 Jahre alt, 2010, 
http://entwicklungspolitik.blog.de/2010/01/26/welt-altert-2050-zwei-milliarden-menschen-60-
jahre-alt-7879980/ [accessed November 1, 2015]. 
 
 
2. FAMILIA E NEGOCIAÇÃO DO CUIDADO 
 
Carretta RYD, Dos Santos JMPB 
 
Novos desafios estão atualmente presentes a partir da revolução da longevidade, 
constituído a partir de um rápido processo de transição epidemiológica. Com o aumento da 
população idosa faz-se importante a criação de redes de apoio, e a existência de ambientes 
adequados e propícios, buscando com que a sociedade melhore a solidariedade entre as 
gerações, evitando a violência, o desrespeito e a discriminação
1
. 
http://www.fmrp.usp.br/revista
http://entwicklungspolitik.blog.de/2010/01/26/welt-altert-2050-zwei-milliarden-mensch%20en-60-jahre-alt-7879980/
http://entwicklungspolitik.blog.de/2010/01/26/welt-altert-2050-zwei-milliarden-mensch%20en-60-jahre-alt-7879980/
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
18 
 
Considerando o idoso dependente, temos que no Brasil o cuidado destinado a essa 
população ocorre com maior frequência em âmbito familiar
2
. Neste sentido a negociação em 
torno do cuidado a esta pessoa deverá ter lugar. Mudanças na rotina familiar, alterações nos 
papeis ocupacionais e sociais, corresponsabilização no cuidado, apoio nos afazeres cotidianos, 
entre outros, exigem das pessoas envolvidas disponibilidade interna, disponibilidade de tempo 
além de habilidades comunicativas, sendo frequente tensões provenientes da interação entre o 
idoso e os familiares que dele cuida, alem das próprias demandas de cuidado
3
. Essas 
mudanças podem gerar sentimentos como insegurança, insatisfação, raiva, estresse, desalento. 
Como bem coloca o Ministério da Saúde no Guia prático do cuidador, essas alterações podem 
gerar sentimentos de insegurança e desentendimentos, sendo importante que a família e a 
equipe de saúde estabeleçam um diálogo e possam planejar, em conjunto, as ações desse 
cuidado
4
. 
Primeiramente é fundamental que qualquer equipe, seja no âmbito da saúde, da 
assistência social, da assistência jurídica, ou de outros setores, se coloquem como 
profissionais que possam oferecer informações, apoios e mediações junto à família. É 
frequente dirigir-se ao cuidador familiar principal e tê-lo como única pessoa para receber as 
orientações e mesmo para que esta realize as mediações de conflitos familiares existentes 
quanto à corresponsabilização e divisões de tarefas. No entanto para que a família desenvolva 
o cuidado demandado pela pessoa idosa com maior tranquilidade e adequação possíveis, é 
importante que a equipe desenvolva uma abordagem junto a família como um todo e não 
apenas com o cuidador principal. Tal abordagem centrada unicamente no cuidador familiar 
principal pode, por sua vez, gerar maiores conflitos e estresse deste com a família, sendo que 
o cuidado pode não se tornar efetivo além de gerar uma sobrecarga ao cuidador. 
A mediação é, de fato, um meio efetivamente apropriado para auxiliar as famílias a 
refletirem sobre seus conflitos, conversarem sobre eles e encontrarem por si mesmas maneira 
de resolvê-los, ou mesmo de conviver com eles. 
Os conflitos familiares envolvem emoções vividas ao longo da história relacional das 
pessoas que a constituem. Compreender a complexidade dos conflitos familiares nos 
aproxima da contribuição que o diálogo colaborativo pode oferecer às famílias. 
A família é um espaço propício para a mediação, pela convivência contínua entre as 
pessoas que a constituem e a necessidade de transformar essas relações, tocamos numa 
questão que consideramos bastante importante, que é a forma como um profissional afeta uma 
família que atende. 
Acreditamos que não exista nenhuma profissão que trabalhe com famílias que não a 
afete com sua atuação profissional. O fato de haver uma relação, uma troca entre o 
profissional e aquela família já implica alguma mudança, algo novo que será inserido naquele 
contexto familiar. 
A partir do trabalho da mediação de conflitos podemos acompanhar a transformação 
na forma de conversar entre as pessoas da família que vão sendo incorporadas a partir do 
conversar do mediador. 
É muito difícil uma família conseguir na intimidade, na rotina, no desgasteda briga, 
possibilidade de conversa, conseguir interlocução entre eles. O mediador, sendo uma pessoa 
de fora garante que eles consigam pequenas conversas com calma. 
A contribuição da mediação familiar se dá pela possibilidade de cuidar de vínculos 
afetivos diante das diferentes circunstâncias criadas pela vida ou pelas pessoas. 
A mediação satisfatória não está na concretização de um acordo entre as pessoas que a 
procuraram, mas sim na transformação da forma de se relacionar entre essas pessoas. As 
pessoas produzem possibilidade de conversar, produzem alternativas, coisas que antes eram 
impensáveis surgem, aparecem, sendo um movimento criativo. 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
19 
 
A partir do momento em que as pessoas se colocam no procedimento de mediação, os 
resultados obtidos pelo jeito diferente de conversar a respeito de temas que geram conflitos 
são bons. Isso nos leva a refletir sobre a importância da informação às famílias sobre a 
possibilidade da mediação familiar, a fim de apresentar a elas esse meio de cuidar dos 
conflitos, bem como a importância do cuidado dos mediadores em esclarecer a proposta da 
mediação no momento da construção da adesão ao procedimento. 
A partir desta visão, as informações, orientações, aporte procedimental, podem ocorrer 
com maior participação de todos os envolvidos, facilitando o manejo do cuidado, 
possibilitando as divisões de tarefas e responsabilidades, conhecimento e reconhecimento 
sobre as tensões existentes nas relações e as emoções subjacentes muitas vezes negadas ou 
não trabalhadas adequadamente. 
Desta forma a negociação do cuidado pode ser planejada com a participação da 
família, primeiramente identificando as potencialidades, habilidades, disponibilidades 
presentes na família em questão. A partir desta identificação, as responsabilidades e tarefas 
devem ser claramente definidas, evidenciando-se as ações, os responsáveis, os momentos e 
situações em que cada ação deverá ocorrer. Esta negociação deve possibilitar flexibilidade 
para alterações necessárias e devem ser revistas periodicamente para avaliar necessidades de 
ajustes, de corresponsabilizações. Estratégias devem considerar as especificidades de cada 
família, seus limites e potencialidades, para que o planejamento das ações não esteja fadado a 
não se efetivar na prática. 
Por fim vale destacar que esta negociação de cuidado não pode ser pensada apenas 
como tarefas e metas a serem cumpridas, mas como um cuidado a ser oferecido a uma pessoa 
idosa que almeja por um cuidado realizado em uma relação afetiva, especialmente quando 
este cuidado é feito em âmbito familiar, com cuidadores informais. A pessoa a ser cuidada 
não é alguém a ser mantido meramente em sua saúde fisiológica, sendo importante ser 
considerado em sua saúde mental e relacional, enquanto um ser social. 
 
Referências 
1. ONU-Organização das Nações Unidas. Plano de ação internacional sobre o 
envelhecimento. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Brasília, 2003. 86p. 
2. SOUZA et al. Sobrecarga no cuidado, estresse e impacto na qualidade de vida de 
cuidadores domiciliares assistidos na atenção básica. Cad. Saúde Colet., 2015, Rio de Janeiro, 
23 (2): 140-149 
3. FERNANDES MGM; GARCIA, TR. Determinantes da tensão do cuidador familiar de 
idosos dependentes. Rev Bras Enferm, Brasília 2009 jan-fev; 62(1): 57-63. 
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do 
Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. – Brasília : 
Ministério da Saúde, 2008. 64 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) 
 
 
3. UMA INTRODUÇÃO À INTERAÇÃO HUMANO-ROBÔ PARA CUIDADOS COM 
IDOSOS 
 
Romero R, Ranieri C, Pinto A, Tozadore 
 
Resumo 
Muitos estudos têm sido propostos para melhorar a qualidade de vida, dado o aumento 
da população de idosos. A tecnologia permite a aplicação de robôs sociais para este contexto, 
o que tem sido reportado em estudos experimentais. Este trabalho tem como objetivo revisar a 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
20 
 
literatura e apresentar os robôs, métricas e resultados obtidos nos últimos anos, dada a 
quantidade de variáveis que envolvem a utilização dos robôs. De modo geral, foi observada 
uma melhora considerável na vida de idosos que participaram de diversas aplicações, como 
diminuição de estresse, qualidade na interação dos idosos e melhoria no envolvimento 
emocional e comportamental. 
 
Introdução 
A necessidade de novas tecnologias assistivas para idosos se justifica pela expectativa 
de aumento de demanda de profissionais especializados para esse segmento. Essa 
transformação recente na sociedade é consequência do próprio envelhecimento da população 
e da preferência das pessoas por permanecer em suas casas, em vez de mudar-se para casas de 
repouso quando problemas relacionados à idade começam a surgir. Nesse sentido, o 
desenvolvimento de novas tecnologias pode ser importante para lidar com essa crescente 
demanda de atenção para essa problemática e a robótica tem sido apontada como uma 
possibilidade promissora. 
Pesquisadores dessa área têm aplicado robôs para reabilitação e robôs sociais [1]. Por 
um lado, robôs para reabilitação, ou robôs de serviço, têm como finalidade auxiliar em 
terapias ou ampliar as capacidades dos pacientes (e.g., cadeiras de rodas inteligentes, próteses, 
órteses e exoesqueletos). Como exemplos de robôs de serviço, podem ser citados o Perl [2] e 
o iCat [3]. Robôs sociais, por outro lado, são criados a fim de serem percebidos como 
entidades sociais (e.g., robôs para companhia). Exemplos de robôs sociais são o Paro [4], em 
formato de foca, o Aibo [5], o cachorro robótico da Sony e o robô NAO, da Softbank [6]. 
Em experimentos com robôs de serviço, o objetivo é auxiliar a recuperação por 
pessoas que perderam total ou parcialmente alguma funcionalidade física ou mental. A 
melhora causada por esta metodologia é medida baseada em respostas dos próprios 
participantes, análises de seus sinais e reações e até mesmo por meio de seus exames médicos. 
No caso de robôs sociais, procura-se verificar desenvolvimento ou manutenção de 
habilidades sociais sem necessariamente um fim terapêutico, contando alguma história, 
acompanhando evolução de determinadas métricas, dialogando e até mesmo criando laços 
“emocionais” com os usuários. 
A robótica socialmente assistiva, conforme definido por Mataric e colegas [7], deverá 
"aumentar o atendimento humano e a terapia prática assistida por robô existente para 
melhorar a recuperação e os resultados de saúde e tornar o processo terapêutico mais 
agradável". Argumenta-se que a incorporação física do robô, sua personalidade e a capacidade 
de modelar alguns estados motivacionais do paciente podem ter um impacto positivo nos 
robôs empregados neste contexto. Além disso, o papel (e.g., fisioterapeuta, auxiliar de 
enfermagem) e a tarefa que o robô deve atingir devem ser claras para o usuário. 
 
Robôs 
Paro: trata-se de um robô em formato de foca, projetado especificamente para fins 
terapêuticos. O comportamento do robô contém uma camada reativa para responder a certos 
estímulos (e.g., toque, sons e luz) e uma camada proativa desencadeada pelas necessidades 
internas do robô. O robô Paro também é capaz de reconhecer certas palavras-chave que os 
usuários podem usar com mais frequência (e.g., quando elas dão um novo nome do robô) e 
gradualmente adaptam seu comportamentode acordo com os estímulos do usuário. 
Aibo: outro robô com características zoomórficas, dessa vez na forma de cachorro. 
Apesar do corpo mais metálico e mais robótico que o Paro, este robô também possui 
ferramentas para interação social. Apresenta comportamento programável, com uma 
variedade de sensores, como microfone, alto-falante, sensor de toque, câmera, sensor de 
velocidade e aceleração, e atuadores, como quatro patas, rabo e cabeça automatizados. 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
21 
 
NAO: trata-se de um humanoide de 60 cm de altura e 5 kg, com diversos recursos 
para interação como câmeras, microfones e sintetizador de voz. Ele tem sido utilizado em 
mais de 550 universidades e laboratórios de pesquisa espalhados pelo mundo. Robótica, 
Inteligência Artificial, Ciência de Computação, divergindo para Sociologia e Medicina são 
algumas das áreas de pesquisa onde esse robô tem sido utilizado. 
Romeo: também da SoftBank, é um robô humanóide de 140 cm de altura projetado 
para explorar e pesquisar ainda mais a assistência a pessoas idosas e a quem está perdendo sua 
própria autonomia. Ele possui quase que na totalidade as características sociais do robô NAO 
e é fruto da colaboração entre numerosos laboratórios e instituições francesas e europeias. 
Estudos utilizando esse robô ainda não foram iniciados, pois o mesmo encontra-se em fase de 
desenvolvimento e ainda não é comercializado. Porém, estima-se que esse robô seja o mais 
robusto para o cuidado de idosos, pois além de todos os recursos para interação social, ele 
também possui características físicas acima das apresentadas por outros robôs até o momento, 
uma vez que sua altura e força são propícias para ajudar em tarefas de alta exigência física. 
 
 
 
Figura 1: Robôs Paro [4], AIBO [5], NAO [6] e Romeo
1
, respectivamente. 
 
Experimentos 
Estudos nos quais estes robôs têm sido empregados apresentam uma melhora 
significativa no prognósticos dos pacientes que têm contato com essa metodologia, 
comparado a pacientes com metodologias tradicionais. A melhora dos pacientes é 
inicialmente atribuída à novidade desta aplicação, ou seja, ao aumento da motivação dos 
usuários em realizar um tratamento diferente e mais divertidos dos convencionais. Entretanto, 
após algum tempo interagindo com os robôs, as pessoas que são os focos desse tipo de estudo 
- os usuários - começam a se familiarizar com essa experiência e se acostumar com os 
recursos dos dispositivos empregados. Assim, mais do que comportamentos para uma única 
interação, são necessárias técnicas baseadas na relação humano-humano para se alcançar uma 
interação de longo-prazo efetiva. 
A maioria dos experimentos, sobretudo com robôs humanoides, é conduzida com 
robôs teleoperados, mas que passam para o usuário a impressão que possuem autonomia [8]. 
Esta metodologia é intitulada “Wizard of Oz”, baseado na obra clássica literária “O 
maravilhoso Mágico de Oz”, no qual o mágico, que todos pensam ter vida própria, é na 
verdade controlado secretamente por um dos personagens sem nenhum poder especial. 
 
1
 https://www.ald.softbankrobotics.com/en/robots/romeo (Visitado em Outubro de 2017) 
http://www.fmrp.usp.br/revista
https://www.ald.softbankrobotics.com/en/robots/romeo
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
22 
 
Portanto, em estudos com essa técnica, o robô é controlado secretamente por um dos 
pesquisadores, o que não altera na maioria das vezes o resultado final dos estudos. 
As técnicas para uma boa interação geralmente se beneficiam de leituras de sinais dos 
usuários, como postura, fixação de olhar, movimentação e interpretaçẽs de suas palavras, para 
adaptar seus comportamentos e tornar a interação mais atrativa ao longo do tempo. Métodos 
de Inteligência Artificial viabilizam o reconhecimento autônomo desses sinais e, por vezes, 
possibilitam a previsão de características que tornem as atividades mais interessantes baseado 
em cada cenário. Sendo assim, as métricas mais comuns para avaliação da intervenção são 
[1]: análise de vídeos da interação, análise do áudio, questionários antes/durante e após a 
intervenção, exame do estado mental, entrevistas, observação e simulação cognitiva. 
 
Resultados Obtidos 
A boa interação humano-robô, ou seja, a melhor aceitação do sujeito com o robô, 
depende da adaptação do dispositivo com o perfil de cada pessoa. Por isso, muitos dos 
experimentos da literatura optam pela interação individual, onde é possível estudar a resposta 
do idoso e as características mais importantes para o sucesso ou não da intervenção. Em casos 
específicos, como robôs em clínicas e casas de repouso, também é utilizada a interação em 
grupos, e existem experimentos que empregam ambos os métodos de forma isolada, para 
compreender melhor os aspectos de cada tipo de interação. Outro fator muito importante para 
a avaliação do ponto de vista do idoso com relação ao robô é o local de aplicação. Em 64% 
das referências, os robôs são aplicados em hospitais ou lares de idosos. Isso acontece 
principalmente pela presença de profissionais da saúde, que ajudam os pesquisadores a 
entender as reações e melhorarem o comportamento dos robôs. Quando os testes são 
realizados nas casas dos sujeitos, estes tendem a se sentir incomodados com a presença da 
tecnologia, refutando o experimento [9]. Muitas vezes os idosos em casa estão em estágios 
mais iniciais de doenças, e acabam achando a presença do robô desnecessária. Aplicações em 
campos abertos, como acompanhamento em grupos de caminhada, se mostraram eficientes, 
tendo uma boa aceitação dos idosos, porém são raros, devido ao ambiente dinâmico que 
complica a criação de robôs seguros. 
É importante ressaltar que, mesmo não sendo os considerados nativos digitais, existe 
uma grande satisfação dos idosos com a interação com os robôs. Isso é um resultado 
expressivo, principalmente se for considerado que os experimentos são aplicados em 
diferentes regiões, com públicos de gêneros diferentes e em quantidades de sessões diferentes. 
Além do aspecto clínico, melhorando a emoção, interatividade, memória e estresse [10], os 
estudos mostraram que a presença de robôs estimulou a prática de atividades físicas e a 
interação entre os próprios pacientes [11]. Nos casos em que o robô foi colocado em um 
grupo social, depois de algum tempo sua presença passou despercebida, pois melhorou a 
relação entre os idosos do grupo. 
 
Conclusão 
Com o envelhecimento da população, a expectativa é que ocorra, simultaneamente, 
aumento de demanda e redução de disponibilidade de pessoal para cuidar desse público. Uma 
possibilidade para lidar com esse problema é oferecer ferramental tecnológico para auxiliar 
nos cuidados com idosos. Neste artigo, foram apresentadas soluções robóticas direcionadas a 
tarefas dessa natureza, sejam eles robôs de serviço ou robôs sociais, bem como um panorama 
geral dos experimentos nessa área, dentro da comunidade de interação humano-robô. Espera-
se que os desenvolvimentos em curso possam resultar em produtos viáveis e de boa aceitação 
pelo público. 
 
Referências 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
23 
 
[1] Broekens, Joost, Marcel Heerink, and Henk Rosendal. "Assistive social robots in elderly 
care: a review." Gerontechnology 8.2 (2009): 94-103. 
[2] Pollack, Martha E., et al. "Pearl: A mobile robotic assistant for the elderly."AAAI 
workshop on automation as eldercare. Vol. 2002. 2002. 
[3] van Breemen, Albert, Xue Yan, and Bernt Meerbeek. "iCat: an animated user-interface 
robot with personality." Proceedings of the fourth international joint conference on 
Autonomous agents and multiagent systems. ACM, 2005. 
[4] Wada, Kazuyoshi, and Takanori Shibata. "Living with seal robots—its sociopsychological 
and physiological influences on the elderly at a care house." IEEE Transactions on Robotics 
23.5 (2007): 972-980. 
[5] Hamada, Toshimitsu, et al. "Study on transition of elderly people's reactions in robot 
therapy." The Eleventh ACM/IEEE International Conference on Human Robot Interaction. 
IEEE Press, 2016. 
[6] Vital, Jessica PM, et al. "Fostering the NAO platform as an elderly care robot." Serious 
Games and Applications for Health (SeGAH), 2013 IEEE 2nd International Conference on. 
IEEE (2013). 
[7] Mataríc M, Eriksson J, Feil-Seifer D, Winstein C. “Socially assistive robotics for post-
stroke rehabilitation”. J NeuroEng Rehabil 4(1):5 (2007). 
[8] Riek, Laurel D. "Wizard of oz studies in hri: a systematic review and new reporting 
guidelines." Journal of Human-Robot Interaction1.1 (2012). 
[9] Wang, Rosalie H., et al. "Robots to assist daily activities: views of older adults with 
Alzheimer's disease and their caregivers." International psychogeriatrics 29.1: 67-79 (2017). 
[10] Yu, Ruby, et al. "Use of a therapeutic, socially assistive pet robot (PARO) in improving 
mood and stimulating social interaction and communication for people with dementia: Study 
protocol for a randomized controlled trial." JMIR research protocols 4.2 (2015). 
[11] Hebesberger, Denise, et al. "Lessons learned from the deployment of a long-term 
autonomous robot as companion in physical therapy for older adults with dementia: A mixed 
methods study." The Eleventh ACM/IEEE International Conference on Human Robot 
Interaction. IEEE Press, 2016. 
 
 
4. MASTER CLASS 
 
4.1 ANALYSIS OF THE ELDERLY SKIN: pre and post massage with SkinUp 
appliance 
 
Nessi ALS
1, 
NessI AAO
2, 
Miranda RG
3, 
Ludovici FMM
4 
 
¹Studant in Gerontology PUC-SP and teacher of the Anhembi Morumbi University – 
SP
 
²Master in Gerontology PUC-SP and teacher of the University of São Paulo – SP 
³Graduated from Anhembi Morumbi University – SP
 
4
Advisor and teacher Master's Program in Gerontology from PUC – SP
 
 
prof.andrenessi@gmail.com 
 
Introduction 
Aging can also be defined as a biological process in which changes in morphological 
and physiological characteristics occur in the living organism over time. The skin presents, 
with the advancing age, decrease in epidermis-dermis thickness; reduction of the elasticity 
http://www.fmrp.usp.br/revista
mailto:prof.andrenessi@gmail.com
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
24 
 
and secretion of sebum by the sebaceous glands; compromised immune response; decreased 
number of sweat glands; decrease of the vascular bed with fragility of the blood vessels, 
consequently loss of hydration. Thus, it is evident the need for specific care for the skin of the 
elderly that meet the alterations of the integumentary system. 
The skin is the largest organ of the human body and in it is the whole history and 
memory of a life. According to NESSI (2013), massage is one of the manual resources that 
can promote the sensation of well-being, improvements in the body, renewal and hydration of 
the skin. Through this study we evaluate the responses of the skin hydration of the elderly, pre 
and post classic massage, with the SkinUp appliance. 
 
Objectives 
To evaluate the hydration of the skin of elderly people participating in the research, 
before and after the classic massage, with the SkinUp appliance. 
 
Methodology 
In this study, the SKN1501 Digital Skin Analyzer is used, an apparatus that allows the 
evaluation of the elderly skin as regards its hydration, since it is a quality reader device such 
as moisture, oiliness and elasticity, in a bioelectrical impedance analysis, in sample of 20 
volunteers, elderly women over 60 years old, randomly selected from the elderly population 
of the city of São Paulo, attending the Academic SPA of the Anhembi Morumbi University. 
The hand massage was applied, followed by a General Evaluation and Self-esteem 
questionnaire. The study is quantitative, descriptive and cross - sectional, with this study in 
the interaction with the elderly, based on the theoretical perspective of Social Gerontology. 
Sequence: Hand Massage and Hydration Evaluation 
1. Accommodation of the Elderly. 
2. Evaluate with SkinUp. 
3. Hand hygiene. 
4. Hand warming. 
5. Touch and hold the touch until you finish the massage. 
6. Transverse sliding on the back of the heart sense hand. 
7. Parallel sliding with gap between the metacarpals. 
8. Circular thumbslip on the back of the hand. 
9. Circular slides on the palm of the hand with thumbs. 
10. Thumb pressure in five longitudinal lines in the palm of the hand. 
11. Pressure, torsion and slip traction, on all the fingers of the elderly. 
12. Pressure on all joints. 
13. Interleave your fingers and pull them apart. 
14. Smooth bearing in the whole hand. 
15. Hold the handle, perform flexion, dorsiflexion, inclination and circumference. 
16. Slip Soft. 
17. Perform the same massage procedure on the other hand. 
18. After applying the massage, wait five minutes and check the hydration with the 
SkinUp Skin Analyzer. 
 
(This device is an oil, moisturizing and skin elasticity reader with bioelectrical 
impedance analysis technology. It is an instrument to assess whether the skin of the elderly is 
hydrated.) 
 
Results and Discussion 
http://www.fmrp.usp.br/revista
 
 
 
 
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia 
http://www.fmrp.usp.br/revista 
 
 
25 
 
 According to the literature (Guirro and Guirro, 2010; Nessi, 2010; Kavanagh, 2010), 
it is expected that massage may reduce muscle tensions caused by stress, but also good 
peripheral circulation, consequently the improvement of skin hydration . 100% of the 
volunteers showed full acceptance of hand massage, because this is a treatment without 
requirements or complications and, in their evaluation words, "a pleasant technique to 
receive", meeting our initial hypotheses regarding the application of this hydration treatment 
and consequent sense of well-being. " Applied a Self-Esteem Questionnaire regarding the 
beauty of the skin of the hands. In the evaluation, the classification of the skin type (mixed, 
dry, oily and normal), the phototype (Fitzpatrick classification), sensitivity (normal, sensitive, 
very sensitive and not sensitive) and aging were observed, coloration, dyschromia, presence 
of superficial and deep wrinkles. 
 
Skin Type Description: Fitzpatrick rating 
Type I Very light skin, always burning, never brown 
Type II Light skin, always burning and sometimes tanning 
Type III Skin less clear, sometimes burns and always browns 
Type IV Light brown skin rarely burns and always browns 
Type V Dark brown skin, never burns and always browns 
Type VI Black skin, never burning, always brown 
 
Also a questionnaire about self-esteem regarding the beauty of the skin. The SkinUp 
appliance evaluates the skin as moisturized when it shows on the display above 50%. The pre- 
and post-massage evaluation was performed in the hands, where the mean hydration before 
was 30.6%. After the massage the average was 43.4%. All showed satisfaction with the 
massages and hydration. The response was 100% self-esteem, after seeing the results. Feeling 
more beautiful. 
 
Final Considerations 
The SkinUp as a technological resource to