Prévia do material em texto
Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 1 Sumário APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 8 COMISSÕES ........................................................................................................................................ 10 PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................... 11 RESUMO DAS PALESTRAS ................................................................................................................... 15 1. ECONOMICS OF POPULATION AGEING AND MARKETING FOR ELDERLY CONSUMERS ...................................................................................................................................... 15 Meiners N ...................................................................................................................................... 15 2. FAMILIA E NEGOCIAÇÃO DO CUIDADO ............................................................................... 17 Carretta RYD, Dos Santos JMPB .................................................................................................. 17 3. UMA INTRODUÇÃO À INTERAÇÃO HUMANO-ROBÔ PARA CUIDADOS COM IDOSOS ................................................................................................................................................................ 19 Romero R, Ranieri C, Pinto A, Tozadore ...................................................................................... 19 4. MASTER CLASS ............................................................................................................................. 23 4.1 ANALYSIS OF THE ELDERLY SKIN: pre and post massage with SkinUp appliance ....... 23 Nessi ALS , NessI AAO ,Miranda RG, Ludovici FMM ................................................................ 23 4.2 FOR A MORE FRIENDLY APPROACH FROM THE ELDERLY TO THE RECENT TECHNOLOGIES OF THE SMARTPHONE AND TABLET .................................................... 26 Freitas Neto G, Lodovici FMM ..................................................................................................... 26 4.3 INTERACTION OF OLD PEOPLE WITH DEMENTIA IN A MULTISENSORY ENVIRONMENT .......................................................................................................................... 27 Machado BM ................................................................................................................................. 27 4.4 MOBILE INERTIAL SENSORS FOR FALL RISK SCREENING AND PREDICTION .... 31 Bet P, Castro PC, Ponti MA ......................................................................................................... 31 4.5 MOBILE TECHNOLOGY IN THE CARE OF ELDERLY WITH DEMENTIA ................. 35 Bernardes MS ................................................................................................................................ 35 4.6 TECHNOLOGICAL PRACTICES (GAMES) IN DAY-CARE FOR ELDERLY ................. 36 Nakamura, AL ............................................................................................................................... 36 MEDICINA, RIBEIRÃO PRETO Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da FMRP-USP Volume 50, Suplemento 3 Novembro 2017 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 2 4.7 USE OF TECHNOLOGIES IN AIRCRAFT FOR COMFORT AND ASSISTANCE TO THE OLD PASSENGER. ............................................................................................................. 39 Bertulucci JAC, Bertulucci, SFE, Ludovici, FMM ....................................................................... 39 5.GERONTECNOLOGIA: PESQUISA E INOVAÇÃO PARA UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL .................................................................................................................................. 42 Doll J ............................................................................................................................................. 42 6. INNOVATION AND TECHNOLOGY IN THE CONTEXT OF RADICAL LIFE EXTENSION ........................................................................................................................................ 46 Leeson GW .................................................................................................................................... 46 7. ECONOMIA DA LONGEVIDADE: O PAPEL DETERMINANTE DA GERONTECNOLOGIA ...................................................................................................................... 48 Felix J ............................................................................................................................................ 48 8. O IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO: NORMATIZAÇÃO VIGENTE E PERSPECTIVAS DIANTE DA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL .................................................. 51 Felix J ............................................................................................................................................ 51 9. GERONTOTECNOLOGIA NO BRASIL: SUBSÍDIOS PARA COMPREENDER O “ESTADO DA ARTE” ......................................................................................................................... 54 GERONTOTECHNOLOGY IN BRAZIL: SUBSIDIES TO UNDERSTAND THE "STATE OF ART" ..................................................................................................................................................... 54 Pedro WJA, Ogata MN.................................................................................................................. 54 10. OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA GERONTECNOLOGIA EM RELAÇÃO À QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ............................................................................................................ 57 Pasqualotti A, Kieling ML ,Gil HMPT .......................................................................................... 57 11. APOIO AO LETRAMENTO DIGITAL DE IDOSOS: ADESÃO E AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA A UM APLICATIVO MÓVEL DE INCENTIVO AO USO DE SMARTPHONES E TABLETS EM AMBIENTE NATURAL ........................................................ 60 Zaine I, Rodrigues KRH, Cachioni M, Batistoni SST, Pimentel MGC ........................................ 60 12. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE COMO POSSIBILITAR A APROXIMAÇÃO DOS MAIS VELHOS AOS RECENTES DISPOSITIVOS MÓVEIS-PORTÁTEIS .............................. 64 Manzano F, Lodovici M, ............................................................................................................... 64 13. MÚSICA, PROSA E POESIA: DISCUTINDO SOBRE O ENVELHECIMENTO E A DEFICIÊNCIA ..................................................................................................................................... 70 Lodovici-Neto P ............................................................................................................................ 70 14. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERONTECNOLOGIA: INTERDISPLINARIDADE COMO RESPOSTA AOS DESAFIOS DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ............................... 74 Santana CS .................................................................................................................................... 74 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista3 15. HEALTHCARE WORKFORCE CARING FOR OLDER ADULTS ACROSS THE WORLD: AN OVERVIEW................................................................................................................................... 75 Khan HTA, Ahmed S .................................................................................................................... 75 16. INICIATIVAS RELACIONADAS COM A INFOINCLUSÃO E LITERACIA DIGITAL DA POPULAÇÃO ADULTA IDOSA ....................................................................................................... 80 Gil HMPT ...................................................................................................................................... 80 17. INICIATIVAS PÚBLICAS E DA SOCIEDADE CIVIL EM PORTUGAL RELACIONADAS COM A INFOINCLUSÃO E LITERACIA DIGITAL DA POPULAÇÃO ADULTA IDOSA ...... 83 Gil HMPT ...................................................................................................................................... 83 18. AGING IN PLACE: BUILDING A HEALTHY AND FUNCTIONAL ENVIRONMENT ..... 87 Kort HSM ...................................................................................................................................... 87 18. PRINCÍPIOS DE DESIGN PARA AMBIENTES AMIGÁVEIS ÀS PESSOAS COM DEMÊNCIA .......................................................................................................................................... 91 Santana CS, Machado BM ............................................................................................................ 91 19. PROJETANDO LUGARES COM IDOSOS: RUMO ÀS COMUNIDADES AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ......................................................................................................................... 94 Portella A, Woolrych R ................................................................................................................. 94 20. APLICATIVOS PARA PERCEPÇÃO POSTURAL: SOLUÇÕES PARA REABILITAÇÃO ................................................................................................................................................................ 99 Peracini APP, Elui VMC, Pimentel MGC, Machado-Neto O ....................................................... 99 21. MHEALTH- TECNOLOGIA MÓVEL COMO FACILITADORA DO GERENCIAMENTO DA SAÚDE .......................................................................................................................................... 101 Bernardes MS, Santana CS .......................................................................................................... 101 22. ENVELHECIMENTO, TECNOLOGIAS MÓVEIS E BEM-ESTAR .................................... 103 Raymundo TM ............................................................................................................................ 103 RESUMO DOS PÔSTERES ............................................................................................................. 106 1. A ERA DIGITAL E A TERCEIRA IDADE ................................................................................. 106 Brunelli JV, Dotta EAV, Scarpa MV, Moura BB, Pereira DC ................................................... 106 2. A ESTIMULAÇÃO E PERSISTÊNCIA A MEMÓRIA HUMANA A PARTIR DO APLICATIVO “REDE LEMBRANÇAS” ....................................................................................... 107 Lamounier VF, Salvini MB, Neves DLF .................................................................................... 107 3. A PUBLICIDADE DE TURISMO PARA IDOSOS NA MÍDIA IMPRESSA: MAPEAMENTO DE ESTEREOTIPIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO HUMANO .......................................... 108 Luciano SLR, Zanon CJ .......................................................................................................... 108 4. ANÁLISE DA PELE IDOSA: PRÉ E PÓS MASSAGEM COM APARELHO SKINUP ........ 109 Nessi ALS, Nessi AAO, Lodovici FMM, Miranda RG .............................................................. 109 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 4 5. APLICAÇÃO DA GERONTECNOLOGIA NA ANÁLISE DA MOBILIDADE PELO QUALISYS MOTION SYSTEM EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE E DOENÇA DE ALZHEIMER NA FASE LEVE ................................................................ 110 Cezar NOC, Ansai JH, Bueno TS, Andrade LP .......................................................................... 110 6. ASPECTOS ECONÔMICOS DO ENVELHECIMENTO NO CONTEXTO MUNDIAL E OS DESAFIOS DO BRASIL ................................................................................................................... 111 Castro JM, Passador CS .............................................................................................................. 111 7. BENEFÍCIOS ASSOCIADOS AO USO DE TELEASSISTÊNCIA EM IDOSOS .................. 112 Neves BB, Garcia LF, Rocha JP, Goldim JR .............................................................................. 112 8. BENEFÍCIOS DE UM SET-UP PORTÁTIL, DE BAIXO CUSTO E VALIDADO PARA COLETA DE DADOS BIOMECÂNICOS EM IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM GRUPO DE PESQUISA .................................................................................................................... 113 Barbosa AC, Forechi L, Gonçalves IF, Barbosa MA .................................................................. 113 9. BLOGS TEMÁTICOS SOBRE ENVELHECIMENTO: UM ESTUDO LUSO-BRASILEIRO .............................................................................................................................................................. 114 Santos Júnior JS, Frizzo HCF, Pedro WJA ................................................................................. 114 10. CAPACIDADE FUNCIONAL E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS PARTICIPANTES DA UNIVERSIDADE ABERTA PARA A TERCEIRA IDADE – IRATI/PR .............................................................................................................................................................. 115 Scheidt IV, Suzuki CS ................................................................................................................. 115 11. CENTRAL DE TELEMONITORAMENTO DE IDOSOS: DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE ....................................................................................................................................... 116 Santana RF , Soares TS , JuniorW , Melo UG , Rocha VBCB ................................................... 116 12. CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE INTERFACE COMPUTADORIZADA PARA MONITORAMENTO DA MUSCULATURA DA DEGLUTIÇÃO E MASTIGAÇÃO EM PESSOAS COM PARKINSON ......................................................................................................... 117 Silva CC, Silva TVA, Cavalcante EL, Rodrigues MAB, Lins CCSA ......................................... 117 13. CUIDADO DE ENFERMAGEM: REFLEXÃO SOBRE DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL ........................................................................ 118 Cardoso JDC, Azevedo RCS, Reiners AAO, Cunha CRT, Carvalho AA ................................... 118 14. DESEMPENHO DE LONGEVOS CAIDORES E NÃO CAIDORES NA AVALIAÇÃO DO TIMED UP AND GO (TUG) UTILIZANDO UM APLICATIVO DE SMARTPHONE.............. 119 Oliveira GG, Rocha JP, Neves BB, Jorge LB, Bós AJG ............................................................. 119 15. DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA PARA RASTREAR NÍVEIS DE FRAGILIDADE DE IDOSOS EM CONTEXTO VULNERÁVEL................................................ 120 Didone LS, Machado IT, Rodrigues GM, Rosa RZ, Menezes ALC ........................................... 120 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online)2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 5 16. DIFERENCIAÇÃO DE IDOSAS COM ALTO E BAIXO RISCO DE QUEDA ATRAVÉS DO SMARTPHONE: VALIDAÇÃO COM PLATAFORMA DE FORÇA ......................................... 121 Barbosa AC, Ferreira IC, Almeida M, Andrade D, Oliveira CC ................................................. 121 17. DOENÇA RENAL CRÔNICA: PREVENÇÃO POR MEIO DA GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL ................................................................................................................................ 122 Oliveira AD, Reiners AAO, Silva KM, Cardoso JDC, Pauletto TT ........................................... 122 18. EFEITO DA UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK™ NA REDE DE APOIO SOCIAL E CONDIÇÃO DE SAÚDE DE IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA ....................................... 123 Silva BCS, Ávila AA, Brito TRP ................................................................................................ 123 19. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE USO DE TABLETS-PCS SOBRE SINTOMAS DEPRESSIVOS DE PESSOAS IDOSAS ......................................................................................... 124 Alvarenga GMO, Vinholi-Silva LS,Yassuda MS, Rebustini F,Cachioni M ............................... 124 20. ELABORAÇÃO DE INTERVENÇÕES VOLTADAS À PREVENÇÃO DE QUEDAS DO AMBULATÓRIO HU-USP COM BASE NA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ........... 125 Pereira JB, Conteçote GP, Branco FM, Dorea EL, Morgone MH .............................................. 125 21. ENVELHECIMENTO EM COMUNIDADE VIRTUAL ......................................................... 126 Costa SMM, Santos NB .............................................................................................................. 126 22. FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E AVALIAÇÃO INERCIAL DA MARCHA EM IDOSAS COM ARTRITE PÓS-FEBRE CHIKUNGUNYA: COMPARAÇÃO COM DADOS NORMATIVOS .................................................................................................................................. 128 Barbosa AC, Forechi L, Tahara AK, Barbosa MA ..................................................................... 128 23. GAMES EM CENTROS-DIA PARA IDOSOS - RELATO DE EXPERIÊNCIA ................... 129 Nakamura AL, Hildebrand HR, Lodovici FMM ......................................................................... 129 24. GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO: CRIAÇÃO ADAPTADA AS NECESSIDADES DE SAÚDE ..................... 130 Carvalho AA, Lucca DC, Hammerschmidt KSA, Girondi JBR, Martins NF ............................. 130 25. GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL: ESTIMULANDO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ........................................................................................................................................ 131 Carvalho AA, Cunha CRT, Reiners AAO, Mamani ANR, Capriata RSA .................................. 131 26. GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL: ESTIMULANDO O PROCESSO COGNITIVO EM IDOSOS COM PARKINSON ............................................................................ 132 Silva KM, Azevedo RCS, Oliveira AD, Vechia ADRD, Pauletto TT ........................................ 132 27. GERONTOTECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA UM ENVELHECER ATIVO ........ 133 Souza CAW, Olympio PCAP, Azevedo MS, Alvim NAT.......................................................... 133 28. INTERESSES E PREFERÊNCIAS SENSORIAIS DE IDOSOS COM DEMÊNCIA E DEPRESSÃO PARA ELABORAÇÃO DE AMBIENTES EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA ............................................................................................................................... 134 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 6 Machado BM, Marangon L, Izar MLC, Santana CS ................................................................... 134 29. INTERVENÇÃO COM JOGO DIGITAL TERAPÊUTICO EM IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO .............................................................................................. 135 Bento SR, Ottavian AC, Orlandi FS, Neris VPA, Pavarini SCI .................................................. 135 30. NARRATIVA DIGITAL NO CONTEXTO DO CUIDADO EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA: ESTUDO DE CASO ........................................................................................... 136 Abrahão ARR, Castro P, Silva PF, Chrysanthaki T, Frohlich D, Gratão A ................................ 136 31. O EFEITO DA MÚSICA SOBRE SINTOMAS PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS EM IDOSOS DEMENCIADOS INSTITUCIONALIZADOS: RESULTADOS PRELIMINARES .............................................................................................................................................................. 137 Corrêa L, Caparrol AJS, Brugnera LM, Monteiro DQ, Gratão ACM ......................................... 137 32. PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE OS IMPACTOS DA PARTICIPAÇÃO EM UM PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL ............................................................................................. 138 Facco F, Freitas L, Pistore L, Veloso GR, Felizardo MG, Bernardes MS, Baroni N,Moraes V, Santana CS .................................................................................................................................. 138 33. PERFIL DA POPULAÇÃO IDOSA UTILIZADORA DE COMPUTADOR/INTERNET EM UM CONTEXTO LUSO-BRASILEIRO ......................................................................................... 140 Orlandi BDM, Ferreira PM, Pedro WJA ..................................................................................... 140 34. PERFIL DE USUÁRIOS DE TELEASSISTÊNCIA NA CIDADE DE PORTO ALEGRE ... 141 Neves BB, Oliveira GG, Jorge LB, Garcia LF, Goldim JR......................................................... 141 35. PERFIL DOS IDOSOS QUE UTILIZAM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO ......................................................................... 142 Fidelis JH, Duarte YAO .............................................................................................................. 142 36. POR UMA APROXIMAÇÃO MAIS AMIGÁVEL DE IDOSOS ÀS RECENTES TECNOLOGIAS DO SMARTPHONE E TABLET –TUTORIAIS ON-LINE ............................ 143 Freitas Neto G, Lodovici FMM ................................................................................................... 143 37. PRÁTICA DE LETRAMENTO DE IDOSOS COM O APOIO DA ESCRITA COLETIVA DIGITAL ............................................................................................................................................ 144 Machado LR, Mendes JSS, Maria SAA, Heis E, Behar PA ........................................................ 144 38. PRIMEIROS SOCORROS: UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE JUNTO A IDOSOS ATIVOS .............................................................................................. 145 Gonçalves JRL, Gomes JWO, Teodoro LE, Gonçalves DR, Amaro EA .................................... 145 39. PROMOÇÃO DA SAÚDE DO CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSOS DEPENDENTES: UMA GERONTOTECNOLOGIA BASEADA NA TEORIA DE NOLA PENDER ..................... 146 Souza CAW, Olympio PCAP ...................................................................................................... 146 40. RELAÇÃO DE COERÇÃO AO USO DE TELEASSISTÊNCIA EM IDOSOS NA CIDADE DE PORTO ALEGRE........................................................................................................................ 147 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista7 Neves BB, Garcia LF, Goldim JR ............................................................................................... 147 41. SIMULAÇÕES EM VÍDEO: CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS PARA IDOSOS ....... 148 Gonçalves AR, Gonçalves JRL, Gonçalves DR, Nascimento KG .............................................. 148 42. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA QUALIFICAÇÃO DO TRABALHO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO ACOMPANHAMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA ................................................................................................................................................. 149 Santos SA, Marques MM, Martins FTM, Felipe LRR, Camargo FC ......................................... 149 43. TECNOLOGIAS EMBARCADAS EM AERONAVES PARA CONFORTO E ASSISTÊNCIA AO PASSAGEIRO-IDOSO EM VOO .................................................................. 150 Bertulucci JAC , Bertulucci SFES, Lodovici FMM .................................................................... 150 44. UMA ANÁLISE SOBRE A USABILIDADE DE DISPOSITIVOS MÓVEIS ENTRE NATIVOS E IMIGRANTES DIGITAIS .......................................................................................... 151 Arrabal GS, Martins RAM, Pedro Atanásio PMN, Gonçalves CL, Lemes DFN ........................ 151 45. USO INDEPENDENTE DO TELEFONE CELULAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL PARA ADULTOS E IDOSOS – IDAI/UFPR ................. 152 Massa LDB, Hellman V, Pereira LS, Barros L, Paula AC, Raymundo TM 3 .............................. 152 46. UTILIZAÇÃO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR COMO TECNOLOGIA LEVE NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA . 154 Garcia LAA, Marques ALN, Guimarães HPN, Santos AS, Camargo FC ................................... 154 47. VIABILIDADE DE REALIZAR MONITORAMENTO PARA ATENÇÃO A QUEDAS EM IDOSOS CAIDORES DE UMA REGIÃO DE ALTA VULNERABILIDADE SOCIAL............. 155 Pedro MC, Moralles HF .............................................................................................................. 155 48. VIBRAÇÃO CORPORAL E TREINO DE MARCHA NO EQUILÍBRIO, PREENSÃO MANUAL E PARÂMETROS DE MARCHA EM PACIENTE COM ATROFIA DE MÚLTIPLOS SISTEMAS: ESTUDO DE CASO ............................................................................ 156 Barbosa AC, Braga S, Gonçalves IF, Rezende RM, Barbosa MA .............................................. 156 http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 8 Apresentação Prezado leitor, ste suplemento da Revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) se refere à valiosa contribuição advinda das palestras e trabalhos científicos do II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia, realizado em Ribeirão Preto, SP nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2017. Este evento foi idealizado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e apoiado pelo Instituto de Estudos Avançados – Polo Ribeirão Preto. Discutir o tema da Gerontecnologia no Brasil responde à preocupação que muitos pesquisadores nacionais têm tido em relação ao acelerado processo de envelhecimento que a população brasileira atravessa e a organização necessária para enfrentar as demandas advindas deste processo. A Gerontecnologia é uma área de conhecimento de natureza interdisciplinar que combina gerontologia e tecnologia, visando à pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e estratégias capazes de apoiar as pessoas mais velhas em todas as suas dimensões de vida. Estas se dirigem ao desenvolvimento e aplicação de produtos para a saúde, habitação, mobilidade, educação, comunicação, lazer e trabalho das pessoas mais velhas. Esta reunião científica teve como tema principal “Pesquisa em tecnologia e inovação para uma sociedade sustentável”, tendo reunido pesquisadores das áreas da saúde, humanas e exatas; profissionais e empresas nacionais e internacionais que pesquisam e comercializam diferentes produtos e serviços tecnológicos, tendo como foco as tecnologias para a pessoa que envelhece. Os resultados da investigação neste campo formam a base para designers, construtores, engenheiros, fabricantes, e aqueles que atuam nas profissões de saúde (enfermagem, medicina, gerontologia, geriatria, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia etc.), proporcionarem um ambiente de vida melhor para os idosos. E http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 9 O II CBGTec tem em sua programação participantes nacionais e internacionais, para debater as mais recentes pesquisas no campo das tecnologias, produtos e serviços voltados ao idoso. As apresentações discutiram o a robótica social e de serviços, o empreendedorismo na economia do envelhecimento, a família e a negociação do cuidado da pessoa mais velha, a inclusão digital e o desenvolvimento de projetos de alfabetização digital, as cidades amigáveis aos idosos, o design de ambiente para as pessoas mais velhas e a formação de pesquisadores no campo da gerontecnologia. Pela primeira vez no Brasil, está sendo realizado o Masteclass em Gerontecnologia “Design for ageing”, patrocinado pela Fundação Herman Bouma, da Holanda. Este Masterclass discutiu projetos de estudantes em nível de pós-graduação dentro dos domínios de aplicação da gerontecnologia: Saúde e auto estima, habitação e vida diária, mobilidade e transporte, comunicação e governança, trabalho e lazer, tendo como meta principal a satisfação, a prevenção, a compensação e o cuidado de pessoas mais velhas. Este congresso multidisciplinar pode ser reconhecido como uma plataforma para novos conhecimentos e práticas, com foco em modelos replicáveis para as ações visando o desenvolvimento e a aplicação de produtos para pessoas idosas. Em face ao acelerado processo de envelhecimento que a população brasileira atravessa, urge colocarmos em debate as necessidades dos idosos e os ajustes necessários à política de cuidados com vistas aos benefícios da tecnologia para um envelhecimento bem-sucedido, ativo e saudável ao longo da vida e até a mais avançada idade. A você leitor, fica o convite ao mergulho neste surpreendente universo de saberes e práticas que poderá contribuir significativamente com o presente e o futuro da população brasileira. Profa Carla da Silva Santana Castro Presidente do II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 10 Comissões Comissão Organizadora Profa. Dra. Carla da Silva Santana - FMRP-USP Prof. Dr. Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques - FMRP-USP Profa. Dra. Flaminia Manzano Moreira Lodovici - PUC-SP Prof. Dr. Adriano Pasqualotti - UPF Prof. Dr. Wilson Jose Alves Pedro - UFSCar Prof. Dr. Joab Jefferson da Silva Xavier - USP-Ribeirão Preto Dr. Paulo Fernandes Formighieri - HCFMRP-USP Profa. Dra. Thaís Cristina Chaves - FMRP-USP Ms. Marina Soares Bernardes - USP-Ribeirão Preto Ms. Daniela Nakandakari Goia - USP-Ribeirão Preto Ms. José Marcelo de Castro - USP-Ribeirão Preto Ms. Cynthia Cassoni - USP-Ribeirão Preto Bento Miguel Machado - USP-Ribeirão Preto Ms. Marcela Maria de Castro Bianchi - USP-Ribeirão Preto Comissão Científica Profa. Dra. Carla da Silva Santana – FMRP-USP Profa. Dra. Thaís Cristina Chaves - FMRP-USP Profa. Dra. Flaminia Manzano Moreira Lodovici - PUC-SP Prof. Dr. Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques - FMRP-USP Prof. Dr. Adriano Pasqualotti - UPF Prof. Dr. Wilson Jose AlvesPedro - UFSCar Prof. Dr. Johannes Doll - UFRGS; Prof. Dr. Eduardo Ferriolli USP - Ribeirão Preto; Profa Dra. Valeria Meirelles Carril Elui USP - Ribeirão Preto; Profa Dra. Taiuani Marquine Raymundo - UFPR; Prof Dr. Joab Jefferson da Silva Xavier - USP-Ribeirão Preto Dr. Paulo Fernandes Formighieri - HCFMRP-USP Ms Marina Soares Bernardes - USP-Ribeirão Preto Realização Patrocínio Apoio http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 11 Programação Quinta- Feira: MINI- CURSO/ MINISTRANTES 09h00 às 17h00 1) DESENVOLVENDO PROJETOS DE INCLUSÃO DIGITAL Prof. Dr. Henrique Teixeira Gil / Instituto Politécnico de Castelo Branco (Portugal) Profª. Drª. Taiuani Marquine Raymundo / Universidade Federal do Paraná 09h00 às 17h00 2) EMPREENDEDORISMO E OPORTUNIDADES PARA UMA SOCIEDADE EM ENVELHECIMENTO Prof. Dr. Norbert Meiners / Private University Applied Sciences (Alemanha) - por vídeo conferência; Ms. Jorge Félix / Escola de Artes, Ciências e Humanidades – USP 09h00 às 17h00 3) FAMÍLIA E NEGOCIAÇÃO DO CUIDADO Profª. Drª. Regina Y. Dakuzaku Carretta / Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; Profª. Drª. Juliana Maria Polloni de Barros dos Santos/ Conversações Instituto de Mediação de Conflitos e Facilitação de Diálogo S/S – Oficial 09h00 às 17h00 4) ROBÓTICA SOCIAL E DE SERVIÇOS Profª. Drª. Roseli Aparecida Romero / Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação-USP; Adam Henrique Pinto Moreira, Daniel Carnieto Tozadore, Caetano Ranieri / PPG em Ciências de Computação e Matemática Computacional - ICMC-USP 09h00 às 17h00 5) OFICINA DE JOGOS ELETRÔNICOS PARA O PÚBLICO IDOSO Equipe do Projeto de Inclusão Digital para Idosos-PIDI (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- FMRP-USP) Quinta - Feira MASTER CLASS/ MINISTRANTES 09h00 às 17h00 DESIGN FOR AGEING Profª. Drª. Helianthe Kort / Technische Universiteit Eindhoven (Holanda); Profª. Drª. Carla da Silva Santana/ Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP-USP; Prof. Dr. Johannes Doll/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Sexta- Feira ATIVIDADES/MINISTRANTES 08:00 às 08:30 INSCRIÇÕES E ENTREGA DE MATERIAL 08h30 às 09h00 CERIMÔNIA DE ABERTURA http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 12 Profª. Drª. Carla da Silva Santana / Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP; Profª. Drª. Margaret de Castro / Diretora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP-USP; Prof. Dr. Fernando Cunha / Diretor do Instituto de Estudos Avançados – IEA-USP-RP 09h00 às 9h50 GERONTECNOLOGIA: PESQUISA E INOVAÇÃO PARA UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL Prof. Dr. Johannes Doll/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 9h50 às 10h40 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NO CONTEXTO DE EXTENSÃO RADICAL DA VIDA Prof. Dr. George Leeson / University of Oxford (Reino Unido) 10h40 às 11h00 INTERVALO 11h00 às 11h40 ECONOMIA DA LONGEVIDADE Ms. Jorge Félix / Escola de Artes, Ciências e Humanidades - USP 11h40 às 12h20 AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM UM PAÍS EM ENVELHECIMENTO Profª. Drª. Cláudia Souza Passador / Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - USP 12h20 às 14h00 ALMOÇO 12h30 às 13h30 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 14h00 às 16h00 MESA DE DEBATES: EDUCAÇÃO, PESQUISA E GERONTECNOLOGIA: OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O BRASIL Prof. Dr. Wilson José Pedro / Universidade Federal e São Carlos – UFSCar; Prof. Dr. Adriano Pasqualotti / Universidade de Passo Fundo – UPF; Profª. Drª. Meire Cachioni/ Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH-USP; Profª. Drª. Flamínia Manzano Lodovici/ Pontifícia Universitária Católica de São Paulo - PUC-SP 16h00 às 16h20 INTERVALO 16h20 às 17h00 CONVERSA COM OS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO/ ORIENTADORES Profª. Drª. Carla da Silva Santana/ Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP; Prof. Dr. Wilson José Pedro/Universidade Federal de São Carlos – UFSCar; Prof. Dr. Adriano Pasqualotti/Universidade de Passo Fundo – UPF; Profª. Drª. Meire Cachioni/Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH-USP Profª. Drª. Flamínia Manzano Lodovici/Pontifícia Universitária Católica - PUC-USP http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 13 16h20 às 16h50 MÚSICA, PROSA E POESIA: DISCUTINDO SOBRE O ENVELHECIMENTO E DEFICIÊNCIA Ademir Gonçalez Rosa / Centro de Saúde Escola (CSE) Vl Tibério- RP; Pedro Lodovici / Pontifícia Universitária Católica - PUC-SP; Joab J. da S. Xavier (Moderador) 16h50 às 17h20 APRESENTAÇÃO CULTURAL - Grupo Choro da Casa 17h20 às 18h00 LANÇAMENTO DO BRAZILIAN CHAPTER OF GERONTECHNOLOGY Profª. Drª. Carla da Silva Santana/ Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Sábado ATIVIDADES/MINISTRANTES 8h30 às 09h20 CONFERÊNCIA: FORÇA DE TRABALHO DE ADULTOS MAIS VELHOS: O QUE NOS DIZ A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL Prof. Dr. Hafiz Khan/ West London University (Reino Unido) 09h20 às 10h00 CONFERÊNCIA: INICIATIVAS RELACIONADAS COM A INFOINCLUSÃO E LITERACIA DIGITAL DA POPULAÇÃO ADULTA IDOSA Prof. Dr. Henrique Teixeira Gil/ Instituto Politécnico de Castelo Branco (Portugal) 10h00 às 10h20 PREMIAÇÃO - MASTER CLASS 10h20 às 10h40 INTERVALO 10h40 às 11h20 CONFERÊNCIA: AGEING IN PLACE: CONSTRUINDO UM AMBIENTE SAUDÁVEL E FUNCIONAL Profª. Drª. Helianthe Kort/ Technische Universiteit Eindhoven (Holanda) 11h20 às 12h00 CONFERÊNCIA: PRINCÍPIOS DE DESIGN PARA AMBIENTES AMIGÁVEIS ÀS PESSOAS COM DEMÊNCIA Profª. Drª. Carla da Silva Santana /Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP; TO Bento Miguel Machado - PPG Interunidades Bioengenharia - EESC/FMRP/IQSC-USP 12h00 às 14h00 ALMOÇO 12h00 às 13h30 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 1: CIDADES E COMUNIDADES AMIGÁVEIS AOS IDOSOS Profª. Drª. Adriana Portella/ Universidade Federal de Pelotas Prof. Dr. Ryan Woolrych/ Heriot-Watt University (Reino Unido) - por vídeo conferência 14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 2: TECNOLOGIAS PARA APOIO AO CUIDADO DE IDOSOS EQUIPE DO HOSPITAL AMIGO DO IDOSO http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 14 Hospital das Clínicas da FMRP-USP 14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 3: DESIGN PARA USUÁRIOS MAIS VELHOS E ADOÇÃO DE TECNOLOGIA Profª. Drª. Paula Costa Castro/ Universidade Federal de São Carlos 14h00 às 16h00 SIMPÓSIO 4: TECNOLOGIA MÓVEL APLICADA À SAÚDE E BEM-ESTAR Profª. Drª. Taiuani Marquine Raymundo/ Universidade Federal do Paraná – UFPR; TO Ms. Marina S. Bernardes / PPG Interunidades Bioengenharia - EESC/FMRP/IQSC – USP; TO Amanda Polin Pereira Peracin / PPG Interunidades Bioengenharia - EESC/FMRP/IQSC - USP 16h15 às 16h30 PREMIAÇÃO MELHORES TRABALHOS CIENTÍFICOS 16h30 às 17h00 PALESTRA DE ENCERRAMENTO Profª. Drª. Carla da Silva Santana Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP 17h00COFFEE END http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 15 Resumo das palestras 1. ECONOMICS OF POPULATION AGEING AND MARKETING FOR ELDERLY CONSUMERS Meiners N 1 Until now, human history and the modern economy have been influenced primarily by younger people. As a result, no nation is certain about how future demographic shifts will impact the global and national economies. One possibility is that the extensive economic growth seen in the 20 th and 21 st centuries might lose momentum, but this is only one conjecture. What we can be certain of is that demand structures and patterns of consumption will change significantly as the population ages. This may trigger insecurity within the economy, yet will also create significant new opportunities. Demographic changes will have both micro- and macroeconomic consequences. Microeconomics applies the hypothesis of rationality to decision-making problems and coordination processes within a country’s economy, which become necessary because of the work split of the production process. Researchers who study microeconomics examine individual features of economic processes, i.e. the economic subjects (individuals, businesses, households, governments), and the individual goods and services that are exchanged. “The objective of microeconomics is not to explain the behaviours of ‘typical’ actors in decision- making situations. Instead, it is interested in the interplay between individual behaviours on the markets and in organisations, and in the consequences resulting from these actions at the system level (e.g. supply and demand on the markets for different goods, market prices)” (Braun, 2000, pp. 300-301). The rationality hypothesis posits that every decision-maker is a rational actor and will use all available resources to maximize gains and minimize losses when engaging in a transaction. The following four factors are particularly relevant to the microeconomic implications of changing demographic structures: 1) consumption, 2) production, 3) labour market/ employment, and 4) the wealth of older people. Consumption is primarily affected by changes in the price elasticity of demand, changes in the consumer structure, and changes in savings behaviour in old age. By contrast, production focuses on demographically-induced changes in work productivity and age-specific production functions. In terms of the labour market/ employment, demographic-related changes include demand for work and the jobs available for different age groups. Finally, the wealth of older people is affected by the interplay of supply and demand and the labour market - combined with the factors specified above. On the other hand, macroeconomics more or less neglects individuals’ behavioural decisions and instead examines a country’s economy by combining similar economic subjects into sectors, such as households and companies. In macroeconomics, economic activities are aggregated by sectors, and consumption, goods, and price levels are analysed using macroeconomic statistical modelling. Generally, economists use balanced approaches that are based on microeconomic foundations. The following five factors are particularly relevant to the macroeconomic implications of population ageing: 1) changes in the age structure, 2) growth of certain sectors, 3) income 1 Norbert Meiners, Prof. Dr., is Professor of Business Administration and Marketing at PHWT University, Vechta (D) since 2002; email: meiners@phwt.de. He has been a Visiting Research Fellow at several leading universities (such as Stanford University, Oxford University) and he was selected by the J. William Fulbright Foreign Scholarship Board (U.S.) for an award under the Mutual Educational Exchange (Fulbright) Program in 2015. http://www.fmrp.usp.br/revista mailto:meiners@phwt.de Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 16 distribution, 4) theoretical financial aspects, and 5) regional demographic changes. Changes to the age structure of a population always results in macroeconomic changes if ageing individuals alter their consumer behaviours, work productivity, and employment choices. In relation to work, growth factors aim to quantify the economic changes that result from demographic shifts (e.g., changes in the number and proportion of elderly workers, age- specific availability of jobs, unemployment rates of elderly workers), and to qualitatively assess how these changes affect individuals (e.g. the willingness of elderly workers to work in different sectors). When examining the distribution of income within an economy, the question of whether population ageing leads to less equal distribution of income is important. An individual’s or household’s financial security, e.g. the availability of funds, pension level, determines access to and quality of age-related care. Population ageing also influence mobility and production patterns (e.g. elderly workers might be less willing to move for work than younger ages, less of a responsive to higher wages and other incentives), which in turn can have an effect on interregional migration. This can play a particularly important role in growth industries/sectors because these are often focused on specific regions. Various macroeconomic crisis scenarios show that a reduction in the number of consumers can lead to lower overall demand for consumer goods, which in turn has negative effects on employment. In Germany, the Enquete Commission ‘Demographic Change’ expressed doubts as early as 2002 that there is a one-dimensional relationship between the number of consumers expressing demand for consumer goods and the overall demand for consumer goods (Deutscher Bundestag, 2002, quoted in Heinze et al., 2011). The Commission asserts that the overall demand for consumer goods is influenced not by the number of individuals in a population, but by the number and structure of households. Eitner et al. (2011, p. 311) also confirm this: “The implied directness of the relationship – fewer consumers = less consumption […] – must, however, be rejected insofar as the private demand for consumer goods is strongly affected by the number of households and by the household structure”. This mainly applies to sectors such as energy and other services that are consumed at the household level, all of which are affected by population ageing. Furthermore, the demand for consumer goods must be examined not just in relation to absolute level, but also to structure. This is affected by age, period, and cohort effects as much as by different consumers in different phases of life, such as the growing demand for social services and other health-related goods by those older in age. Eitner et al. (2011, p. 311) emphasize: “Changes within phases of life, and therefore impacts on consumption patterns and demands of older people, have a close linkage to economic growth”. Nevertheless, Fachinger (2012, p. 615) finds that “[…] statements regarding the further positive development of the economic power of ‘age’ must be viewed with great scepticism.” “The topic of ‘demography’ has been on the rise – so much so that it seems impossible to stop” (Bieber, 2011, p. 10). Schoeni and Ofstedal (2010, S. 14) describe this as follows: “For years, researchers and policymakers have attempted to focus attention on population aging by discussing the likely implications to individuals, governments, and society of the baby boom generation reaching old age. No longer can researchers andpolicymakers say that these are issues that will arise far into the future […]”. After all, the facts are unique and impressive, e.g., the WHO's forecast for 2050 of more than 2 billion older people worldwide (WHO, 2010). This in turn has wide-ranging social, socio-political and economic consequences. Population ageing has become an important topic of equal interest to the public, politics, the economy, and scientists. Clark et al. (2004, pp. 12-13) emphasize that, population ageing “[...] will have profound effects on the economics and everyday life, on family arrangements, on how we spend our time, social security programs, and national health http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 17 systems”. Demographers are now trying to research the causes and consequences of changes to the population structure using an interdisciplinary lens. Therefore, topical demographic research is not only desirable but – from the perspective of many interest groups such as companies, municipalities and associations – it is, in fact, essential. Kohlbacher/Hang (2011, 75) also confirm the need for topical research: “The above discussion indicates strong needs for further research, both academic and company-based”. Antony et al. (2011, 346) consolidate this statement by emphasizing that the findings obtained so far “[…] need to be validated with rigorous research”. References S.P. Antony, P.C. Purwar, N. Kinra, J. Moorthy, India: Opportunities and Challenges of Demograpfic Transition, in: The Silver Market Phenomenon. Marketing and Innovation in the Aging Society, eds. F. Kohlbacher, C. Herstatt, Springer, Heidelberg 2011, pp. 339-351. D. Bieber, Einleitung, in: Sorgenkind demografischer Wandel? Warum die Demografie nicht an allem Schuld ist, ed. D. Bieber, oekom Verlag, München 2011, pp. 10-22. N. Braun, Ökonomische Theorien in der Bevölkerungswissenschaft, in: Handbuch der Demographie 1, eds. U. Mueller, B. Nauck, A. Diekmann, Springer, Berlin 2000, pp. 298- 338. R.L. Clark, R.V. Burkhauser, M. Moon, J.F. Quinn, T. Smeeding, THE ECONOMICS of an AGING SOCIETY, Blackwell Publishing, Malden 2004. Deutscher Bundestag, Bericht der Enquete-Kommission »Zukunft des bürgerlichen Engagements«. Bürgerliches Engagement: Auf dem Weg in eine zukunftsfähige Bürgergesellschaft, Bundestags-Drucksache 14/8900, Bundestagsdruckerei, Berlin 2002. C. Eitner, P. Enste, G. Naegele, V. Leve, The Discover and Development of the Silver Market in Germany, in: The Silver Market Phenomenon. Marketing and Innovation in the Aging Society, eds. F. Kohlbacher, C. Herstatt, C., Springer, Heidelberg 2011, pp. 309-324. U. Fachinger, Wirtschaftskraft Alter. Zur Entwicklung von Vermögen, Einkommen und Ausgaben, “Zeitschrift für Gerontologie + Geriatrie” 2012, Vol. 45, No. 7, pp. 610-615. R.G. Heinze, G. Naegele, K. Schneiders, Wirtschaftliche Potentiale des Alters, Kohlhammer, Stuttgart 2011. F. Kohlbacher, C.C. Hang, Leveraging Disruptive Innovations for the Silver Market, in: The Silver Market Phenomenon. Marketing and Innovation in the Aging Society, eds. F. Kohlbacher, C. Herstatt, Springer, Heidelberg 2011, pp. 65-77. R.F. Schoeni, M.B. Ofstedal, Key Themes in Research on the Demography of Aging, “Demography” 2010, Vol. 47, Suppl., pp. 5-16. WHO, Die Welt altert: 2050 sind 2 Milliarden Menschen über 60 Jahre alt, 2010, http://entwicklungspolitik.blog.de/2010/01/26/welt-altert-2050-zwei-milliarden-menschen-60- jahre-alt-7879980/ [accessed November 1, 2015]. 2. FAMILIA E NEGOCIAÇÃO DO CUIDADO Carretta RYD, Dos Santos JMPB Novos desafios estão atualmente presentes a partir da revolução da longevidade, constituído a partir de um rápido processo de transição epidemiológica. Com o aumento da população idosa faz-se importante a criação de redes de apoio, e a existência de ambientes adequados e propícios, buscando com que a sociedade melhore a solidariedade entre as gerações, evitando a violência, o desrespeito e a discriminação 1 . http://www.fmrp.usp.br/revista http://entwicklungspolitik.blog.de/2010/01/26/welt-altert-2050-zwei-milliarden-mensch%20en-60-jahre-alt-7879980/ http://entwicklungspolitik.blog.de/2010/01/26/welt-altert-2050-zwei-milliarden-mensch%20en-60-jahre-alt-7879980/ Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 18 Considerando o idoso dependente, temos que no Brasil o cuidado destinado a essa população ocorre com maior frequência em âmbito familiar 2 . Neste sentido a negociação em torno do cuidado a esta pessoa deverá ter lugar. Mudanças na rotina familiar, alterações nos papeis ocupacionais e sociais, corresponsabilização no cuidado, apoio nos afazeres cotidianos, entre outros, exigem das pessoas envolvidas disponibilidade interna, disponibilidade de tempo além de habilidades comunicativas, sendo frequente tensões provenientes da interação entre o idoso e os familiares que dele cuida, alem das próprias demandas de cuidado 3 . Essas mudanças podem gerar sentimentos como insegurança, insatisfação, raiva, estresse, desalento. Como bem coloca o Ministério da Saúde no Guia prático do cuidador, essas alterações podem gerar sentimentos de insegurança e desentendimentos, sendo importante que a família e a equipe de saúde estabeleçam um diálogo e possam planejar, em conjunto, as ações desse cuidado 4 . Primeiramente é fundamental que qualquer equipe, seja no âmbito da saúde, da assistência social, da assistência jurídica, ou de outros setores, se coloquem como profissionais que possam oferecer informações, apoios e mediações junto à família. É frequente dirigir-se ao cuidador familiar principal e tê-lo como única pessoa para receber as orientações e mesmo para que esta realize as mediações de conflitos familiares existentes quanto à corresponsabilização e divisões de tarefas. No entanto para que a família desenvolva o cuidado demandado pela pessoa idosa com maior tranquilidade e adequação possíveis, é importante que a equipe desenvolva uma abordagem junto a família como um todo e não apenas com o cuidador principal. Tal abordagem centrada unicamente no cuidador familiar principal pode, por sua vez, gerar maiores conflitos e estresse deste com a família, sendo que o cuidado pode não se tornar efetivo além de gerar uma sobrecarga ao cuidador. A mediação é, de fato, um meio efetivamente apropriado para auxiliar as famílias a refletirem sobre seus conflitos, conversarem sobre eles e encontrarem por si mesmas maneira de resolvê-los, ou mesmo de conviver com eles. Os conflitos familiares envolvem emoções vividas ao longo da história relacional das pessoas que a constituem. Compreender a complexidade dos conflitos familiares nos aproxima da contribuição que o diálogo colaborativo pode oferecer às famílias. A família é um espaço propício para a mediação, pela convivência contínua entre as pessoas que a constituem e a necessidade de transformar essas relações, tocamos numa questão que consideramos bastante importante, que é a forma como um profissional afeta uma família que atende. Acreditamos que não exista nenhuma profissão que trabalhe com famílias que não a afete com sua atuação profissional. O fato de haver uma relação, uma troca entre o profissional e aquela família já implica alguma mudança, algo novo que será inserido naquele contexto familiar. A partir do trabalho da mediação de conflitos podemos acompanhar a transformação na forma de conversar entre as pessoas da família que vão sendo incorporadas a partir do conversar do mediador. É muito difícil uma família conseguir na intimidade, na rotina, no desgasteda briga, possibilidade de conversa, conseguir interlocução entre eles. O mediador, sendo uma pessoa de fora garante que eles consigam pequenas conversas com calma. A contribuição da mediação familiar se dá pela possibilidade de cuidar de vínculos afetivos diante das diferentes circunstâncias criadas pela vida ou pelas pessoas. A mediação satisfatória não está na concretização de um acordo entre as pessoas que a procuraram, mas sim na transformação da forma de se relacionar entre essas pessoas. As pessoas produzem possibilidade de conversar, produzem alternativas, coisas que antes eram impensáveis surgem, aparecem, sendo um movimento criativo. http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 19 A partir do momento em que as pessoas se colocam no procedimento de mediação, os resultados obtidos pelo jeito diferente de conversar a respeito de temas que geram conflitos são bons. Isso nos leva a refletir sobre a importância da informação às famílias sobre a possibilidade da mediação familiar, a fim de apresentar a elas esse meio de cuidar dos conflitos, bem como a importância do cuidado dos mediadores em esclarecer a proposta da mediação no momento da construção da adesão ao procedimento. A partir desta visão, as informações, orientações, aporte procedimental, podem ocorrer com maior participação de todos os envolvidos, facilitando o manejo do cuidado, possibilitando as divisões de tarefas e responsabilidades, conhecimento e reconhecimento sobre as tensões existentes nas relações e as emoções subjacentes muitas vezes negadas ou não trabalhadas adequadamente. Desta forma a negociação do cuidado pode ser planejada com a participação da família, primeiramente identificando as potencialidades, habilidades, disponibilidades presentes na família em questão. A partir desta identificação, as responsabilidades e tarefas devem ser claramente definidas, evidenciando-se as ações, os responsáveis, os momentos e situações em que cada ação deverá ocorrer. Esta negociação deve possibilitar flexibilidade para alterações necessárias e devem ser revistas periodicamente para avaliar necessidades de ajustes, de corresponsabilizações. Estratégias devem considerar as especificidades de cada família, seus limites e potencialidades, para que o planejamento das ações não esteja fadado a não se efetivar na prática. Por fim vale destacar que esta negociação de cuidado não pode ser pensada apenas como tarefas e metas a serem cumpridas, mas como um cuidado a ser oferecido a uma pessoa idosa que almeja por um cuidado realizado em uma relação afetiva, especialmente quando este cuidado é feito em âmbito familiar, com cuidadores informais. A pessoa a ser cuidada não é alguém a ser mantido meramente em sua saúde fisiológica, sendo importante ser considerado em sua saúde mental e relacional, enquanto um ser social. Referências 1. ONU-Organização das Nações Unidas. Plano de ação internacional sobre o envelhecimento. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Brasília, 2003. 86p. 2. SOUZA et al. Sobrecarga no cuidado, estresse e impacto na qualidade de vida de cuidadores domiciliares assistidos na atenção básica. Cad. Saúde Colet., 2015, Rio de Janeiro, 23 (2): 140-149 3. FERNANDES MGM; GARCIA, TR. Determinantes da tensão do cuidador familiar de idosos dependentes. Rev Bras Enferm, Brasília 2009 jan-fev; 62(1): 57-63. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 64 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) 3. UMA INTRODUÇÃO À INTERAÇÃO HUMANO-ROBÔ PARA CUIDADOS COM IDOSOS Romero R, Ranieri C, Pinto A, Tozadore Resumo Muitos estudos têm sido propostos para melhorar a qualidade de vida, dado o aumento da população de idosos. A tecnologia permite a aplicação de robôs sociais para este contexto, o que tem sido reportado em estudos experimentais. Este trabalho tem como objetivo revisar a http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 20 literatura e apresentar os robôs, métricas e resultados obtidos nos últimos anos, dada a quantidade de variáveis que envolvem a utilização dos robôs. De modo geral, foi observada uma melhora considerável na vida de idosos que participaram de diversas aplicações, como diminuição de estresse, qualidade na interação dos idosos e melhoria no envolvimento emocional e comportamental. Introdução A necessidade de novas tecnologias assistivas para idosos se justifica pela expectativa de aumento de demanda de profissionais especializados para esse segmento. Essa transformação recente na sociedade é consequência do próprio envelhecimento da população e da preferência das pessoas por permanecer em suas casas, em vez de mudar-se para casas de repouso quando problemas relacionados à idade começam a surgir. Nesse sentido, o desenvolvimento de novas tecnologias pode ser importante para lidar com essa crescente demanda de atenção para essa problemática e a robótica tem sido apontada como uma possibilidade promissora. Pesquisadores dessa área têm aplicado robôs para reabilitação e robôs sociais [1]. Por um lado, robôs para reabilitação, ou robôs de serviço, têm como finalidade auxiliar em terapias ou ampliar as capacidades dos pacientes (e.g., cadeiras de rodas inteligentes, próteses, órteses e exoesqueletos). Como exemplos de robôs de serviço, podem ser citados o Perl [2] e o iCat [3]. Robôs sociais, por outro lado, são criados a fim de serem percebidos como entidades sociais (e.g., robôs para companhia). Exemplos de robôs sociais são o Paro [4], em formato de foca, o Aibo [5], o cachorro robótico da Sony e o robô NAO, da Softbank [6]. Em experimentos com robôs de serviço, o objetivo é auxiliar a recuperação por pessoas que perderam total ou parcialmente alguma funcionalidade física ou mental. A melhora causada por esta metodologia é medida baseada em respostas dos próprios participantes, análises de seus sinais e reações e até mesmo por meio de seus exames médicos. No caso de robôs sociais, procura-se verificar desenvolvimento ou manutenção de habilidades sociais sem necessariamente um fim terapêutico, contando alguma história, acompanhando evolução de determinadas métricas, dialogando e até mesmo criando laços “emocionais” com os usuários. A robótica socialmente assistiva, conforme definido por Mataric e colegas [7], deverá "aumentar o atendimento humano e a terapia prática assistida por robô existente para melhorar a recuperação e os resultados de saúde e tornar o processo terapêutico mais agradável". Argumenta-se que a incorporação física do robô, sua personalidade e a capacidade de modelar alguns estados motivacionais do paciente podem ter um impacto positivo nos robôs empregados neste contexto. Além disso, o papel (e.g., fisioterapeuta, auxiliar de enfermagem) e a tarefa que o robô deve atingir devem ser claras para o usuário. Robôs Paro: trata-se de um robô em formato de foca, projetado especificamente para fins terapêuticos. O comportamento do robô contém uma camada reativa para responder a certos estímulos (e.g., toque, sons e luz) e uma camada proativa desencadeada pelas necessidades internas do robô. O robô Paro também é capaz de reconhecer certas palavras-chave que os usuários podem usar com mais frequência (e.g., quando elas dão um novo nome do robô) e gradualmente adaptam seu comportamentode acordo com os estímulos do usuário. Aibo: outro robô com características zoomórficas, dessa vez na forma de cachorro. Apesar do corpo mais metálico e mais robótico que o Paro, este robô também possui ferramentas para interação social. Apresenta comportamento programável, com uma variedade de sensores, como microfone, alto-falante, sensor de toque, câmera, sensor de velocidade e aceleração, e atuadores, como quatro patas, rabo e cabeça automatizados. http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 21 NAO: trata-se de um humanoide de 60 cm de altura e 5 kg, com diversos recursos para interação como câmeras, microfones e sintetizador de voz. Ele tem sido utilizado em mais de 550 universidades e laboratórios de pesquisa espalhados pelo mundo. Robótica, Inteligência Artificial, Ciência de Computação, divergindo para Sociologia e Medicina são algumas das áreas de pesquisa onde esse robô tem sido utilizado. Romeo: também da SoftBank, é um robô humanóide de 140 cm de altura projetado para explorar e pesquisar ainda mais a assistência a pessoas idosas e a quem está perdendo sua própria autonomia. Ele possui quase que na totalidade as características sociais do robô NAO e é fruto da colaboração entre numerosos laboratórios e instituições francesas e europeias. Estudos utilizando esse robô ainda não foram iniciados, pois o mesmo encontra-se em fase de desenvolvimento e ainda não é comercializado. Porém, estima-se que esse robô seja o mais robusto para o cuidado de idosos, pois além de todos os recursos para interação social, ele também possui características físicas acima das apresentadas por outros robôs até o momento, uma vez que sua altura e força são propícias para ajudar em tarefas de alta exigência física. Figura 1: Robôs Paro [4], AIBO [5], NAO [6] e Romeo 1 , respectivamente. Experimentos Estudos nos quais estes robôs têm sido empregados apresentam uma melhora significativa no prognósticos dos pacientes que têm contato com essa metodologia, comparado a pacientes com metodologias tradicionais. A melhora dos pacientes é inicialmente atribuída à novidade desta aplicação, ou seja, ao aumento da motivação dos usuários em realizar um tratamento diferente e mais divertidos dos convencionais. Entretanto, após algum tempo interagindo com os robôs, as pessoas que são os focos desse tipo de estudo - os usuários - começam a se familiarizar com essa experiência e se acostumar com os recursos dos dispositivos empregados. Assim, mais do que comportamentos para uma única interação, são necessárias técnicas baseadas na relação humano-humano para se alcançar uma interação de longo-prazo efetiva. A maioria dos experimentos, sobretudo com robôs humanoides, é conduzida com robôs teleoperados, mas que passam para o usuário a impressão que possuem autonomia [8]. Esta metodologia é intitulada “Wizard of Oz”, baseado na obra clássica literária “O maravilhoso Mágico de Oz”, no qual o mágico, que todos pensam ter vida própria, é na verdade controlado secretamente por um dos personagens sem nenhum poder especial. 1 https://www.ald.softbankrobotics.com/en/robots/romeo (Visitado em Outubro de 2017) http://www.fmrp.usp.br/revista https://www.ald.softbankrobotics.com/en/robots/romeo Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 22 Portanto, em estudos com essa técnica, o robô é controlado secretamente por um dos pesquisadores, o que não altera na maioria das vezes o resultado final dos estudos. As técnicas para uma boa interação geralmente se beneficiam de leituras de sinais dos usuários, como postura, fixação de olhar, movimentação e interpretaçẽs de suas palavras, para adaptar seus comportamentos e tornar a interação mais atrativa ao longo do tempo. Métodos de Inteligência Artificial viabilizam o reconhecimento autônomo desses sinais e, por vezes, possibilitam a previsão de características que tornem as atividades mais interessantes baseado em cada cenário. Sendo assim, as métricas mais comuns para avaliação da intervenção são [1]: análise de vídeos da interação, análise do áudio, questionários antes/durante e após a intervenção, exame do estado mental, entrevistas, observação e simulação cognitiva. Resultados Obtidos A boa interação humano-robô, ou seja, a melhor aceitação do sujeito com o robô, depende da adaptação do dispositivo com o perfil de cada pessoa. Por isso, muitos dos experimentos da literatura optam pela interação individual, onde é possível estudar a resposta do idoso e as características mais importantes para o sucesso ou não da intervenção. Em casos específicos, como robôs em clínicas e casas de repouso, também é utilizada a interação em grupos, e existem experimentos que empregam ambos os métodos de forma isolada, para compreender melhor os aspectos de cada tipo de interação. Outro fator muito importante para a avaliação do ponto de vista do idoso com relação ao robô é o local de aplicação. Em 64% das referências, os robôs são aplicados em hospitais ou lares de idosos. Isso acontece principalmente pela presença de profissionais da saúde, que ajudam os pesquisadores a entender as reações e melhorarem o comportamento dos robôs. Quando os testes são realizados nas casas dos sujeitos, estes tendem a se sentir incomodados com a presença da tecnologia, refutando o experimento [9]. Muitas vezes os idosos em casa estão em estágios mais iniciais de doenças, e acabam achando a presença do robô desnecessária. Aplicações em campos abertos, como acompanhamento em grupos de caminhada, se mostraram eficientes, tendo uma boa aceitação dos idosos, porém são raros, devido ao ambiente dinâmico que complica a criação de robôs seguros. É importante ressaltar que, mesmo não sendo os considerados nativos digitais, existe uma grande satisfação dos idosos com a interação com os robôs. Isso é um resultado expressivo, principalmente se for considerado que os experimentos são aplicados em diferentes regiões, com públicos de gêneros diferentes e em quantidades de sessões diferentes. Além do aspecto clínico, melhorando a emoção, interatividade, memória e estresse [10], os estudos mostraram que a presença de robôs estimulou a prática de atividades físicas e a interação entre os próprios pacientes [11]. Nos casos em que o robô foi colocado em um grupo social, depois de algum tempo sua presença passou despercebida, pois melhorou a relação entre os idosos do grupo. Conclusão Com o envelhecimento da população, a expectativa é que ocorra, simultaneamente, aumento de demanda e redução de disponibilidade de pessoal para cuidar desse público. Uma possibilidade para lidar com esse problema é oferecer ferramental tecnológico para auxiliar nos cuidados com idosos. Neste artigo, foram apresentadas soluções robóticas direcionadas a tarefas dessa natureza, sejam eles robôs de serviço ou robôs sociais, bem como um panorama geral dos experimentos nessa área, dentro da comunidade de interação humano-robô. Espera- se que os desenvolvimentos em curso possam resultar em produtos viáveis e de boa aceitação pelo público. Referências http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 23 [1] Broekens, Joost, Marcel Heerink, and Henk Rosendal. "Assistive social robots in elderly care: a review." Gerontechnology 8.2 (2009): 94-103. [2] Pollack, Martha E., et al. "Pearl: A mobile robotic assistant for the elderly."AAAI workshop on automation as eldercare. Vol. 2002. 2002. [3] van Breemen, Albert, Xue Yan, and Bernt Meerbeek. "iCat: an animated user-interface robot with personality." Proceedings of the fourth international joint conference on Autonomous agents and multiagent systems. ACM, 2005. [4] Wada, Kazuyoshi, and Takanori Shibata. "Living with seal robots—its sociopsychological and physiological influences on the elderly at a care house." IEEE Transactions on Robotics 23.5 (2007): 972-980. [5] Hamada, Toshimitsu, et al. "Study on transition of elderly people's reactions in robot therapy." The Eleventh ACM/IEEE International Conference on Human Robot Interaction. IEEE Press, 2016. [6] Vital, Jessica PM, et al. "Fostering the NAO platform as an elderly care robot." Serious Games and Applications for Health (SeGAH), 2013 IEEE 2nd International Conference on. IEEE (2013). [7] Mataríc M, Eriksson J, Feil-Seifer D, Winstein C. “Socially assistive robotics for post- stroke rehabilitation”. J NeuroEng Rehabil 4(1):5 (2007). [8] Riek, Laurel D. "Wizard of oz studies in hri: a systematic review and new reporting guidelines." Journal of Human-Robot Interaction1.1 (2012). [9] Wang, Rosalie H., et al. "Robots to assist daily activities: views of older adults with Alzheimer's disease and their caregivers." International psychogeriatrics 29.1: 67-79 (2017). [10] Yu, Ruby, et al. "Use of a therapeutic, socially assistive pet robot (PARO) in improving mood and stimulating social interaction and communication for people with dementia: Study protocol for a randomized controlled trial." JMIR research protocols 4.2 (2015). [11] Hebesberger, Denise, et al. "Lessons learned from the deployment of a long-term autonomous robot as companion in physical therapy for older adults with dementia: A mixed methods study." The Eleventh ACM/IEEE International Conference on Human Robot Interaction. IEEE Press, 2016. 4. MASTER CLASS 4.1 ANALYSIS OF THE ELDERLY SKIN: pre and post massage with SkinUp appliance Nessi ALS 1, NessI AAO 2, Miranda RG 3, Ludovici FMM 4 ¹Studant in Gerontology PUC-SP and teacher of the Anhembi Morumbi University – SP ²Master in Gerontology PUC-SP and teacher of the University of São Paulo – SP ³Graduated from Anhembi Morumbi University – SP 4 Advisor and teacher Master's Program in Gerontology from PUC – SP prof.andrenessi@gmail.com Introduction Aging can also be defined as a biological process in which changes in morphological and physiological characteristics occur in the living organism over time. The skin presents, with the advancing age, decrease in epidermis-dermis thickness; reduction of the elasticity http://www.fmrp.usp.br/revista mailto:prof.andrenessi@gmail.com Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 24 and secretion of sebum by the sebaceous glands; compromised immune response; decreased number of sweat glands; decrease of the vascular bed with fragility of the blood vessels, consequently loss of hydration. Thus, it is evident the need for specific care for the skin of the elderly that meet the alterations of the integumentary system. The skin is the largest organ of the human body and in it is the whole history and memory of a life. According to NESSI (2013), massage is one of the manual resources that can promote the sensation of well-being, improvements in the body, renewal and hydration of the skin. Through this study we evaluate the responses of the skin hydration of the elderly, pre and post classic massage, with the SkinUp appliance. Objectives To evaluate the hydration of the skin of elderly people participating in the research, before and after the classic massage, with the SkinUp appliance. Methodology In this study, the SKN1501 Digital Skin Analyzer is used, an apparatus that allows the evaluation of the elderly skin as regards its hydration, since it is a quality reader device such as moisture, oiliness and elasticity, in a bioelectrical impedance analysis, in sample of 20 volunteers, elderly women over 60 years old, randomly selected from the elderly population of the city of São Paulo, attending the Academic SPA of the Anhembi Morumbi University. The hand massage was applied, followed by a General Evaluation and Self-esteem questionnaire. The study is quantitative, descriptive and cross - sectional, with this study in the interaction with the elderly, based on the theoretical perspective of Social Gerontology. Sequence: Hand Massage and Hydration Evaluation 1. Accommodation of the Elderly. 2. Evaluate with SkinUp. 3. Hand hygiene. 4. Hand warming. 5. Touch and hold the touch until you finish the massage. 6. Transverse sliding on the back of the heart sense hand. 7. Parallel sliding with gap between the metacarpals. 8. Circular thumbslip on the back of the hand. 9. Circular slides on the palm of the hand with thumbs. 10. Thumb pressure in five longitudinal lines in the palm of the hand. 11. Pressure, torsion and slip traction, on all the fingers of the elderly. 12. Pressure on all joints. 13. Interleave your fingers and pull them apart. 14. Smooth bearing in the whole hand. 15. Hold the handle, perform flexion, dorsiflexion, inclination and circumference. 16. Slip Soft. 17. Perform the same massage procedure on the other hand. 18. After applying the massage, wait five minutes and check the hydration with the SkinUp Skin Analyzer. (This device is an oil, moisturizing and skin elasticity reader with bioelectrical impedance analysis technology. It is an instrument to assess whether the skin of the elderly is hydrated.) Results and Discussion http://www.fmrp.usp.br/revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) 2017; 50(Supl.3) II Congresso Brasileiro de Gerontecnologia http://www.fmrp.usp.br/revista 25 According to the literature (Guirro and Guirro, 2010; Nessi, 2010; Kavanagh, 2010), it is expected that massage may reduce muscle tensions caused by stress, but also good peripheral circulation, consequently the improvement of skin hydration . 100% of the volunteers showed full acceptance of hand massage, because this is a treatment without requirements or complications and, in their evaluation words, "a pleasant technique to receive", meeting our initial hypotheses regarding the application of this hydration treatment and consequent sense of well-being. " Applied a Self-Esteem Questionnaire regarding the beauty of the skin of the hands. In the evaluation, the classification of the skin type (mixed, dry, oily and normal), the phototype (Fitzpatrick classification), sensitivity (normal, sensitive, very sensitive and not sensitive) and aging were observed, coloration, dyschromia, presence of superficial and deep wrinkles. Skin Type Description: Fitzpatrick rating Type I Very light skin, always burning, never brown Type II Light skin, always burning and sometimes tanning Type III Skin less clear, sometimes burns and always browns Type IV Light brown skin rarely burns and always browns Type V Dark brown skin, never burns and always browns Type VI Black skin, never burning, always brown Also a questionnaire about self-esteem regarding the beauty of the skin. The SkinUp appliance evaluates the skin as moisturized when it shows on the display above 50%. The pre- and post-massage evaluation was performed in the hands, where the mean hydration before was 30.6%. After the massage the average was 43.4%. All showed satisfaction with the massages and hydration. The response was 100% self-esteem, after seeing the results. Feeling more beautiful. Final Considerations The SkinUp as a technological resource to