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Princípios básicos do Braille O Braille é um sistema de leitura e escrita tátil, criado em 1825 por Louis Braille, que permite que pessoas cegas ou com baixa visão possam ter acesso à informação de maneira autônoma. Os princípios básicos desse sistema se fundamentam na organização de pontos em relevo dispostos em células, formando os caracteres. Cada célula Braille é composta por seis pontos organizados em duas colunas de três pontos cada, permitindo a representação de 63 símbolos diferentes, incluindo letras, números, sinais de pontuação e outros caracteres. Além da leitura tátil, o Braille também é usado para a escrita, por meio do uso de uma reglete, que é um instrumento composto por uma sequência de células em relevo, e de um punção, que é utilizado para perfurar o papel e formar os pontos em relevo. Esse processo de escrita Braille é chamado de grafia Braille e permite que as pessoas cegas se expressem de forma autônoma, registrando suas ideias, anotações e documentos. É fundamental que o ensino do Braille seja iniciado o mais cedo possível, de preferência ainda na educação infantil, a fim de garantir o desenvolvimento pleno das habilidades de leitura e escrita tátil. Quanto mais cedo a criança cega ou com baixa visão tiver contato com o Braille, maiores serão suas chances de se tornar um leitor e escritor fluente, o que impactará positivamente em seu aprendizado e no seu desenvolvimento global. Desenvolvimento da leitura e escrita Braille 1Alfabetização Braille O processo de desenvolvimento da leitura e escrita Braille começa na alfabetização, onde as crianças cegas ou com baixa visão aprendem os símbolos Braille, que representam as letras do alfabeto. Esse aprendizado é fundamental não apenas para a aquisição da linguagem escrita, mas também para o desenvolvimento cognitivo, a compreensão do mundo e a independência na realização de tarefas diárias. 2 Leitura Fluente À medida que as crianças avançam nos anos escolares, o foco passa a ser o desenvolvimento da leitura Braille fluente. Isso envolve exercícios de leitura, reconhecimento de palavras e frases, e compreensão do texto lido. A prática constante é essencial para que a criança cega ou com baixa visão adquira a destreza e a velocidade de leitura necessárias para acompanhar o conteúdo acadêmico. 3Escrita Braille Paralelamente à leitura, as crianças cegas ou com baixa visão também aprendem a escrever em Braille, utilizando a reglete e o punção. Essa habilidade é fundamental para que elas possam registrar suas ideias, fazer anotações, redigir textos e se comunicar por escrito. O domínio da escrita Braille é essencial para a autonomia e a participação ativa no processo de aprendizagem.
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