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Exercícios terapêuticos para pacientes acamados A fisioterapia desempenha um papel essencial no tratamento de pacientes acamados, oferecendo uma ampla gama de exercícios terapêuticos que visam melhorar sua funcionalidade, mobilidade e qualidade de vida. Esses exercícios são cuidadosamente planejados e adaptados às necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração suas limitações e condições de saúde específicas. Um dos principais objetivos dos exercícios terapêuticos para pacientes acamados é prevenir complicações decorrentes da imobilidade, como úlceras de pressão, atrofia muscular, rigidez articular e problemas respiratórios. Atividades como movimentação passiva, exercícios de amplitude de movimento, fortalecimento muscular e exercícios respiratórios são amplamente utilizados para manter a integridade física e funcional desses pacientes. Além disso, exercícios que estimulam a cognição, equilíbrio e interação social também são parte integrante do plano de tratamento fisioterapêutico. Isso ajuda a prevenir declínio cognitivo, manter a capacidade de autocuidado e promover a independência, na medida do possível. O fisioterapeuta trabalha em conjunto com a equipe multidisciplinar para estabelecer metas realistas e alcançáveis para cada paciente, acompanhando de perto sua evolução e ajustando o programa de exercícios conforme necessário. Prevenção de complicações em pacientes acamados Pacientes acamados estão em risco de desenvolver uma série de complicações, como úlceras de pressão, contraturas, pneumonia e trombose venosa profunda. Por isso, a prevenção dessas complicações é um aspecto fundamental do cuidado com esses pacientes. A fisioterapia desempenha um papel crucial nesse processo, por meio de uma abordagem multidisciplinar e da implementação de medidas preventivas. Prevenção de úlceras de pressão: o fisioterapeuta avalia regularmente a pele do paciente, implementando técnicas de mobilização, posicionamento adequado e uso de superfícies de apoio especiais, como colchões e almofadas, para aliviar a pressão sobre proeminências ósseas. 1. Prevenção de contraturas: por meio de exercícios de alongamento e movimentação passiva das articulações, o fisioterapeuta mantém a amplitude de movimento e evita o encurtamento muscular e a rigidez articular. 2. Prevenção de pneumonia: a fisioterapia respiratória, com técnicas de desobstrução brônquica e incentivo à tosse e à mobilização de secreções, ajuda a prevenir infecções pulmonares. 3. Prevenção de trombose venosa profunda: a mobilização precoce e exercícios de membros inferiores realizados pelo fisioterapeuta melhoram a circulação sanguínea e reduzem o risco de trombose. 4. Além disso, o fisioterapeuta orienta a equipe de saúde e os cuidadores sobre medidas preventivas, como a importância da mudança de decúbito, da higiene da pele e da hidratação adequada. Dessa forma, a atuação da fisioterapia é essencial para minimizar as complicações e promover a saúde e o bem-estar do paciente acamado.
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