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Gestão de Serviços de Segurança Pública UNIDADE 1 – Atuação da PMMG Na Segurança Pública Sumário: 1.1 Constituição Federal de 1988; 1.2 Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989; 1.3 Decreto lei 667/69 e a competência das policiais militares; 1.4 Sistema de segurança pública de Minas Gerais. DIRETRIZ Nº 3.01.01/2019 - CG DGEOp 1.1 Constituição Federal de 1988 Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...] V- polícias militares e corpos de bombeiros militares. § 1º - [...] § 5º - Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; • Polícia Ostensiva x Policiamento Ostensivo. • Preservação da Ordem Pública 1.1 Constituição Federal de 1988 Polícia Ostensiva x Policiamento Ostensivo. 1.1 Constituição Federal de 1988 Polícia Ostensiva x Policiamento Ostensivo Importante observar que é citado o termo “polícia ostensiva” em vez de “policiamento ostensivo”, ampliando desta forma o conceito, elevando-o além do procedimento. Assegura-se que o policiamento é apenas uma fase (Tipo) da atividade de polícia. O policiamento corresponde apenas à atividade de fiscalização. Por esse motivo, a expressão “polícia ostensiva” expande a atuação de polícia militar à integridade do exercício do poder de polícia. 1.1 Constituição Federal de 1988 Polícia Ostensiva x Policiamento Ostensivo O adjetivo “ostensivo” refere-se à ação de presença, característica do policial fardado, que por intermédio da estrutura e estética militar, com uso de uniformes, equipamentos e distintivos próprios, representa e evoca a força da corporação policial. 1.1 Constituição Federal de 1988 Polícia Ostensiva x Policiamento Ostensivo Quanto à missão constitucional, em uma perspectiva contemporânea, verifica-se que o novo Estado Democrático de Direito, concebido pela Constituição da República de 1988, redimensiona a ordem social, apresentando a ampliação da missão constitucional reservada às instituições policiais militares para além do policiamento ostensivo, direcionando seu foco de atenção ao bem estar das pessoas, à garantia dos direitos fundamentais, ao livre exercício da cidadania; enfim, à valorização da segurança cidadã e humana. 1.2 Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989 Polícia Ostensiva x Policiamento Ostensivo Art. 142 - A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, forças públicas estaduais, são órgãos permanentes, organizados com base na hierarquia e na disciplina militares e comandados, preferencialmente, por oficial da ativa, do último posto, competindo: I - à Polícia Militar, a polícia ostensiva de prevenção criminal, de segurança, de trânsito urbano e rodoviário, de florestas e de mananciais e as atividades relacionadas com a preservação e a restauração da ordem pública, além da garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e entidades públicos, especialmente das áreas fazendária, sanitária, de proteção ambiental, de uso e ocupação do solo e de patrimônio cultural; Polícia Ostensiva de Prevenção Criminal; Segurança do Trânsito Urbano e Rodoviário; Segurança de Florestas e Mananciais; Preservação e Restauração da Ordem Pública; Garantia do Poder de Polícia Administrativa dos Órgãos Públicos. 1.3 Decreto-Lei nº 667/69 O Decreto-Lei 667, de 02 de julho de 1969, recepcionado pela Constituição Federal, menciona de forma inconteste a competência das polícias militares. Em seu art. 3º afirma que as polícias militares são “instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal [...]”. a) executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos; (Redação dada pelo Del nº 2010, de 12.1.1983) b) atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem; (Redação dada pelo Del nº 2010, de 12.1.1983) c) atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das Forças Armadas; (Redação dada pelo Del nº 2010, de 12.1.1983) d) atender à convocação, inclusive mobilização, do Governo Federal em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à Força Terrestre para emprego em suas atribuições específicas de polícia militar e como participante da Defesa Interna e da Defesa Territorial; (Redação dada pelo Del nº 2010, de 12.1.1983) e) além dos casos previstos na letra anterior, a Polícia Militar poderá ser convocada, em seu conjunto, a fim de assegurar à Corporação o nível necessário de adestramento e disciplina ou ainda para garantir o cumprimento das disposições deste Decreto-lei, na forma que dispuser o regulamento específico. (Incluída pelo Del nº 2010, de 12.1.1983) 1.4 Sistema de Segurança Pública em Minas Gerais Organização sistêmica. Promoção da integração social. Envolve segurança pública e defesa civil. Integrantes: PM, PC, CBM, Sistema Prisional (MP e PJ ?????). Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJSP). Secretaria Estadual de Administração Prisional (SEAP)**. SIDS e REDS. Art 133 - A defesa social, dever do Estado e direito e responsabilidade de todos, organiza-se de forma sistêmica visando a: I – garantir a segurança pública, mediante a manutenção da ordem pública, com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas; II – prestar a defesa civil, por meio de atividades de socorro e assistência, em casos de calamidade pública, sinistros e outros flagelos; III – promover a integração social, com a finalidade de prevenir a violência e a criminalidade. (Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989) Senso de Legalidade e Legitimidade O exercício do Poder de Polícia é discricionário, mas não é arbitrário. Seus parâmetros são definidos pela própria lei O senso de legalidade deve orientar a conduta de todo e qualquer profissional de segurança pública. Deve presidir todos os seus atos e inspirar suas ações, qualquer que seja a atividade a desempenhar. Breves reflexões COMANDANTE É o militar que planeja, organiza, dirige, coordena e controla o emprego de suas forças, em razão de seu posto ou função, ou em decorrência de lei ou regulamento e, como tal, é o único responsável pelas decisões. O Comandante de uma Guarnição Policial Militar será sempre o de maior posto ou graduação ou o mais antigo. Breves reflexões SUPERIOR Código Penal Militar Art. 23. Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda autoridade com função de direção. Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar. DÚVIDAS image1.jpeg image2.png image3.png image4.png
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