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Testes de Triagem Neonatal 471e71a4f70e46ad8b5f6878f61600fe.pdf Testes de Triagem Neonatal 1 👁 Testes de Triagem Neonatal Teste do olhinho Reflexo vermelho Pode ser feito logo quando nasce, no primeiro dia de vida, no segundo dia - o importante é fazer antes da alta. Há 20 ou 30 cm do RN e faz uma oftalmoscopia direta. O objetivo é que a luz passe pelas estruturas do olho até chegar a retina e observar um reflexo vermelho → retina projetada. Alterado → catarata congênita e outros Ao invés do reflexo vermelho, tem uma opacificação. Se houver catarata congênita é importante operar precocemente para que a criança não perca a visão (amaurose) Mas um glaucoma congênito, por alterar a estrutura da córnea, pode alterar o reflexo vermelho. Testes de Triagem Neonatal 2 A retinopatia da prematuridade por causar lesões na retina e as vezes o descolamento da retina que leva a alterações na luz que vai passar através da córnea pode também alterar esse exame. Um retinoblastoma também pode alterar. Teste do coraçãozinho Triagem neonatal de cardiopatia congênita crítica Oximetria de pulso Membro superior direito e em um dos membros inferiores Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. Espera-se uma boa saturação nas duas medidas e que não exista diferença de saturação. Mas se houver diferença, que ela não ultrapasse 3%. Testes de Triagem Neonatal 3 Teste da oximetria: realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo RN aparentemente saudável, com idade gestacional 34 semanas, antes da alta da Unidade Neonatal. Canal arterial Tem que ser o MSD devido ao canal arterial. O canal arterial é uma das estruturas que permite a circulação fetal como ela é. O canal arterial comunica a aorta e artérias pulmonares. Ao nascer, tem como reflexo da vida intrauterina uma discreta hipertensão pulmonar e um canal que comunica artéria pulmonar e aorta. O sangue que passa pela pulmonar tem uma pressão um pouco maior que da aorta ao nascimento de maneira que é possível um shunt do sangue da artéria pulmonar, parte dele, pelo canal em direção a aorta. E é um sangue que ainda não passou efetivamente pelos pulmões para ser oxigenado, então é um sangue pouco oxigenado que passa pelo canal. Então esse sangue passa para aorta antes da saída para a subclávia esquerda e antes da saída para aorta torácica, aorta abdominal e membros inferiores. Então o sangue dos membros inferiores e do membro superior esquerdo tem um risco de ser menos oxigenado do que o sangue da área pré-ductal. A subclávia direita emerge da aorta antes do surgimento do canal arterial. Então o membro superior direito é o que mostra a melhor saturação do RN. Esse canal vai fechar entre 1015 horas de vida, mas pode não fechar. Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica Oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal → não indica qual a cardiopatia, apenas sugere que pode haver uma cardiopatia. Se alterado, é necessário uma ecocardiograma antes da alta. Caso clínico Uma mãe relatou ao médico que sua filha de três anos de idade foi acompanhada, de forma adequada, por uma equipe médica desde o pré- natal até o parto. No nascimento, ainda no hospital, após testes de triagem, foram realizados exames que confirmaram o diagnóstico de cardiopatia congênita. Com relação ao caso clínico apresentado acima e as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, julgue o item a seguir: A avaliação da oximetria de pulso é indicada por fornecer resultados válidos para todos os recém-nascidos, independentemente da idade Testes de Triagem Neonatal 4 gestacional. Falso! A oximetria de pulso é usada como ferramenta de triagem neonatal para diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica. A aferição da oximetria de pulso de forma rotineira em recém-nascidos aparentemente saudáveis, com idade gestacional 34 semanas tem mostrado uma elevada sensibilidade e especificidade para detecção precoce dessas cardiopatias. Teste da orelhinha Técnica Emissões Otoacústicas Evocadas EOAs). Deve ser feito a partir do nascimento, até 3 meses → mas deve ser ainda antes da alta hospitalar. Teste do pezinho Programa Nacional de Triagem Neonatal PNTN Detecção das seguintes doenças congênitas: fenilcetonúria hipotireoidismo congênito doenças falciformes e outras hemoglobinopatias fibrose cística Esse programa é dividido em fases → a partir de quando todos os estados fizerem, foi acrescentando. No Brasil está no final da implementação da fase IV. Fase I fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito Fase II fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito + doenças falciformes e outras hemoglobinopatias Fase III fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias + fibrose cística Testes de Triagem Neonatal 5 Fase IV fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística + deficiência de biotinidade e hiperplasia adrenal congênita Fibrose cística FC Dosagem da imunotripsina reativa IRT elevada nos recém-nascidos com FC. Quando o primeiro exame IRT está alterado → coleta-se uma 2ª amostra para confirmação. Obs: após 30 a 45 dias, o valor do IRT se normaliza mesmo a criança sendo afetada. Então deve fazer teste genético ou teste do cloro no suor. Cloro acima de 60mEq/L é doença grave. Crianças com os 2 IRT alterados: avaliação clínica teste do cloro no suor Deficiência de biotinidase Deficiência de biotinidase → defeito no metabolismo da biotina, herança autossômica recessiva. Quadro clínico: manifesta-se a partir da 7ª semana de vida. Distúrbios neurológicos e cutâneos. Crises epilépticas, hipotonia, microcefalia, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, alopecia e dermatite eczematoide. Diagnóstico: triagem neonatal. Tratamento: Reposição oral de biotina 1020mg diariamente) Hipotireoidismo congênico Fascies em lua: discreto edema, língua grande, olhar caído Mixedema. Bradicardica, constipação. Tratar com hormônio tireoidiano. Caso clínico Um RN a termo, adequado para idade gestacional, hígido e sem intercorrências ao nascimento, apresenta teste de triagem neonatal positivo para fibrose cística. A partir desse resultado, a conduta mais indicada é repetir teste do tripsinogênio imunorreativo (pq ainda é um RN. Testes de Triagem Neonatal 6 Caso clínico Lactente distrófico foi internado com febre, vômitos e quadro convulsivo. Exame físico: cabelos escassos e secos, lesões de couro cabeludo, lesões ulceradas na área das fraldas e fígado: 3cm do rebordo costal direito. Exames laboratoriais: acidose metabólica com ânion-gap de 25 e lactato aumentado. Exame de sangue e urina confirmaram o diagnóstico, sendo iniciado o tratamento. Reavaliado após 15 dias, não apresentava mais lesões e os parâmetros bioquímicos se normalizaram. Com esses dados, o diagnóstico e a terapêutica, respectivamente, são: Deficiência de biotinidase → defeito no metabolismo da biotina, herança autossômica recessiva. ReferÊncia: MEDCEL, Imagem medcof Testes de Triagem Neonatal 471e71a4f70e46ad8b5f6878f61600fe/Untitled.png Testes de Triagem Neonatal 471e71a4f70e46ad8b5f6878f61600fe/Untitled 1.png