Resumo para Exame de Ética

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AVA Ética e Legislação
Ontem fiz uma promessa a um amigo e sei que está me causará problemas financeiros. Devo cumpri-la?
 O soldado, por cumprir ordens, mata uma pessoa numa guerra. Ele pode ser julgado e condenado?
Um aluno está assinando a lista de presença por outro. Devo denunciá-lo ao professor?
Em qualquer uma dessas situações, qualquer que seja a reação a ser tomada, sempre vai causar alguma coisa na vida de alguém.
Usar a melhor ação moralmente. Esse pensar (teoria da moral) é que vamos estar no caminho da ética.
“Os homens não só agem moralmente, mas também refletem sobre a prática deste comportamento e o tomam como objeto de sua reflexão. Ao se pensar, passa-se da prática da moral para a teoria da moral, e a essa teoria moral se dá o nome de Ética.”
A ética, sempre vai estar pensando na teoria. E a moral sempre na pratica.
Agregado = passeatas, manifestações, etc. Algo transitório.
Grupo social = tem identidades semelhantes, um grupo que se torna permanente por terem os mesmos valores.
 Lei é toda regra jurídica, escrita ou não; aqui ela abrange os costumes e todas as normas formalmente produzidas pelo Estado, que servem para ligar os fatos ou os acontecimentos à ordem e à paz social.
Diferenças: 
ÉTICA é mais informal
A LEI é formal, escrita e promulgada.
 A ética pode apresentar variações para um mesmo grupo, enquanto a lei é única para todos. 
A falta de ética pode gerar uma rejeição do grupo social, o descumprimento da lei gera obrigatoriamente uma penalidade.
Da mesma forma que pessoas com mesmas identidades formam grupos sociais, pessoas das mesmas profissões também formam esses grupos.
• A ética deve ser vista como um estado permanente de reflexão e estudo das relações do indivíduo para com seus semelhantes e seu meio.
Lei 12.378/2010 - É a lei que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAUs; e dá outras providências.
“[...] orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo.”
Atribuições profissionais: 
I. supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica; 
II. coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação; 
III. estudo de viabilidade técnica e ambiental; 
IV. assistência técnica, assessoria e consultoria; 
V. direção de obras e de serviço técnico; 
VI. vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem; 
VII. desempenho de cargo e função técnica;
VIII.treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária; 
IX. desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração e controle de qualidade; 
X. elaboração de orçamento; 
XI. produção e divulgação técnica especializada; 
XII. execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.
Essas atribuições determinam quais ações se pode fazer.
Campos de atuação dos arquitetos e urbanistas:
I – Arquitetura e Urbanismo
II – Arquitetura de interiores
III – Arquitetura paisagista
IV – Patrimônio Histórico Cultural
V – Planejamento Urbano e Regional
VI - Topografia
VII – Tecnologia e resistência dos materiais
VIII – Sistemas construtivos e estruturais
IX – De instalações e equipamentos
X – Conforto Ambiental
XI – Estudos ambientais, Impactos ambientais.
As atribuições com os campos são as que dão toda a possibilidade de trabalho para o arquiteto e urbanista.
Resolução 21 CAU/BR
Os arquitetos e urbanistas constituem categoria uni profissional, de formação generalista, sujeitos a registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Unidade da Federação (CAU/UF) do local do seu domicílio, cujas atividades, atribuições e campos de atuação previstos na Lei n° 12.378, de 2010, são disciplinados pela presente Resolução. Arquitetura e urbanismo.
Resolução 51 CAU/BR
Fala das áreas privativas de atuação dos arquitetos e urbanistas e as áreas de ação compartilhadas com as outras profissões regulamentadas e dá outras providências.
Áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas?
 a) Arquitetura e urbanismo. 
b) Arquitetura de interiores. 
c) Patrimônio histórico cultural e artístico.
d) Planejamento urbano e regional. 
e) Conforto ambiental.
Na Resolução 51, o Conselho apresenta as atividades em cada uma destas áreas privativas de atuação dos arquitetos, tais como levantamento, projeto, detalhamento, relatórios técnicos, entre outras.
Resolução 51 CAU/BR
É a resolução do conselho que aprova o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).
Qual a função da RRT?
- Comprovação de autoria de determinado projeto.
NBR 13.532/95
É a NBR que fixa as condições exigíveis para a elaboração de projetos de arquitetura para construção de edificações. Ela é aplicável para todas as classes de edificação (exemplos: habitacional, educacional, cultural etc.).
II. Definições: a norma define cada um dos objetos do projeto de arquitetura, instalações, estrutura, jardins, parques e outros.
III. Etapas do projeto de arquitetura:
a) levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ); 
b) programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ); 
c) estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ); 
d) estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ);
e) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de pré-executivo (PR-ARQ); 
f) projeto legal de arquitetura (PL-ARQ); 
g) projeto básico de arquitetura (PB-ARQ) (opcional); 
h) projeto para execução de arquitetura (PE-ARQ). 
IV. Execução das etapas de projeto: 
· A elaboração de cada etapa deve ser dada por: informações de referência a utilizar; 
· Informações técnicas a produzir;
· Documentos técnicos a apresentar, podendo ser estes produtos: desenhos, textos (memoriais, relatórios, relações e listagens), planilhas e tabelas, fluxogramas e cronogramas, fotografias, maquetes e outros meios.
V. Informações técnicas a produzir por etapa: 
· a norma define cada um dos objetos do projeto de arquitetura, instalações, estrutura, jardins, parques e outros. Apresenta o que é o escopo, isto é, todos os produtos a serem entregues em cada uma das etapas listadas no item 
III (levantamento de dado, programa de necessidades e os demais). 
VI. Da contratação: 
· esta norma poderá ser aplicada, integral ou parcialmente, dependendo do tipo de projeto, complexidade da edificação, materiais e técnicas construtivas. Isso deverá ser objeto de contrato específico entre as partes interessadas.
NBR 18
O que é uma NR? É uma Norma Regulamentadora que fornece procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho. São revistas periodicamente pelo Ministério do Trabalho.
· É a NR que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
· Qual a importância da NR 18? A manutenção das condições de saúde e de segurança no ambiente de execução de obras de edificações.
COMUNICAÇÃO PRÉVIA DA OBRA, PCMAT E CANTEIROS DE OBRAS
Comunicação prévia: é obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho antes do início das atividades. Informações como número de funcionários, endereço da obra, tipo de obra, data de início e término, entre outras.
O que é PCMAT: é o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção, que deverá ser elaborado para obras com mais de 20 funcionários. 
Canteiro de obras – áreas de vivência (deverão possuir): instalações sanitárias, vestiário, alojamento, local de refeições, cozinha, quando houver preparo de refeições, lavanderia, área de lazer, ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores.
PROJETO DE CANTEIRO DE OBRA
· Cada módulodeve possuir área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso em duas aberturas para ventilação adequada; garantir condições de conforto térmico; possuir pé-direito mínimo de 2,40 m; garantir os requisitos mínimos de conforto e higiene; possuir proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico.
· A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração (deverá obedecer o disposto no código de obras do município em questão) e situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.
· As instalações sanitárias devem ser constituídas de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração (deverá obedecer o disposto no código de obras do município em questão) e situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA NR 18?
· A manutenção das condições de saúde e de segurança no ambiente de execução de obras de edificações.
TRÊS ESFERAS DE PODER
· Esfera federal
· Esfera estaduais ou distritais
· Esferas Municipais
• As leis federais estão acima das estaduais que, por sua vez, estão acima das municipais.
NORMA - é um documento normalmente produzido por um órgão oficial acreditado para tal, que estabelece regras, diretrizes ou características acerca de um material, produto, processo ou serviço. 
As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NR) têm como finalidade estabelecer os requisitos técnicos e legais para os aspectos mínimos de Segurança e Saúde Ocupacional dos trabalhadores e são obrigações trabalhistas a serem cumpridas por todo empregador que contrate empregados pelo regime CLT. 
Aprovadas pela Associação Brasileira De Normas Técnicas (ABNT), as Normas Brasileiras são denominadas NBR e são fontes de consulta para profissionais e empresas no procedimento adequado de implementação dos materiais, produtos e processos.
LEI
Estatuto da cidade, Lei 10.257 de 10 de julho de 2001
· Combate à especulação imobiliária
· regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos
· Além de definir uma nova regulamentação para o uso do solo urbano, o Estatuto prevê a cobrança de IPTU com valor progressivo no combate de terrenos ociosos.
· O estatuto da cidade traz benefícios ambientais aos grandes centros urbanos ao estimular a instalação da população de baixa renda em áreas dotadas de infraestrutura e evitar a ocupação de áreas ambientalmente frágeis ou de risco (mangues, encostas de morros e regiões alagáveis)
· estimula as prefeituras a adotar a sustentabilidade ambiental como diretriz no planejamento e prevê normas como a obrigatoriedade de estudos de impacto urbanístico para grandes obras.
Entre os instrumentos do estatuto para o planejamento municipal: 
· a gestão orçamentária participativa;
· a outorga onerosa do direito de construir; 
· as operações urbanas consorciadas; 
· entre outras ferramentas, traz a possibilidade de criação de legislações municipais como complemento e subsídio às ferramentas do estatuto na gestão social das cidades.
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
· normatizar as construções
· definir o que pode ser feito em cada terreno particular
· interfere na forma da cidade e também em sua economia
· define as grandes diretrizes urbanísticas
· incluem normas para o adensamento, expansão territorial, definição de zonas de uso do solo e redes de infraestrutura
A CIDADE É DEFINIDA EM:
· zonas industriais
· comerciais
· residenciais
· institucionais
· zonas mistas
Combinando tipologias diferentes de uso.
REQUISITOS URBANOS PARA LOTEAMENTOS:
· As áreas destinadas a sistemas de circulação, à implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor [...]. 
· Os lotes terão área mínima de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 metros [...]. 
· Ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi [...].
· As vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.
LEI DE PARCELAMENTO – LEI NO 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979 (E SUA ALTERAÇÃO, LEI N O 9.785, DE 1999)
· Disciplina as questões relativas a parcelamento de solo em todo o Brasil
· Visa dar regras para a criação de novos loteamentos
· disciplinar os parcelamentos urbanos já existentes
Esta lei se sobrepõe às demais leis de parcelamento municipais, devendo ser levada em consideração
· Esta lei determina uma série de regras para questões de infraestrutura, prazos, registro de imóveis, reservas de áreas e demais questões relativas ao parcelamento no Brasil. As leis municipais são normalmente mais restritivas com suas regras de uso e ocupação, assim como diretrizes de planejamento, portanto, deverão ser levadas em conta no projeto.
Capítulo III – Do Projeto de Loteamento Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário [...]. 
· Os lotes terão área mínima de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 metros [...]. 
· Ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi [...] 
· As vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.
§ 1º – Os desenhos conterão pelo menos: 
· a subdivisão das quadras em lotes, com as dimensões e numeração [...]; 
· as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, ponto de tangência e ângulos centrais das vias; 
· os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e praças; 
· a indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias projetadas; 
· a indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das águas pluviais
• QUAL LEGISLAÇÃO DEVEMOS OBEDECER NA HORA DE FAZER UM PROJETO?
· Todas as legislações pertinentes, sempre nos baseando na mais restritiva.
HONORÁRIOS DE SERVIÇOS DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL
Levantamento inicial específico. De acordo com a sua localização, devem ser levantados: 
· Zoneamento do imóvel – uso e ocupação permitidos, coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação, recuos mínimos, gabarito máximo, taxa de permeabilidade de solo, faixas de aeração e insolação previstas e outros dados. Normalmente estes dados são levantados em Planos Diretores, Leis de Uso e Ocupação e Códigos de Obras; 
· Questões urbanísticas locais – impacto de rede hídrica local, melhoramentos viários, obras de drenagem, transporte público, operações urbanas, áreas de risco, entre outras;
· Questões ambientais locais – áreas de preservação permanente (rios, córregos, nascentes, topos de morro), áreas de preservação ambiental, zoneamentos ambientais específicos, taxas de permeabilidade específicas, entre outras;
· Questões de patrimônio histórico locais – imóvel tombado ou envoltória de imóvel tombado, gabaritos específicos, manutenção de fachada ou partes específicasda edificação, aprovação em órgão específico ligado a patrimônio histórico, entre outras;
· Questões de segurança local – legislações específicas ligadas à segurança na edificação a ser projetada, tais como legislações ligadas a corpo de bombeiros ou vigilância sanitária, aplicada a projetos específicos ou de fluxo de público, por exemplo;
· Questões de acessibilidade – aplicação da NBR 9050 – acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Lembrando que cada município tem decretos específicos para a aplicabilidade de normas de acessibilidade. 
· Com este conjunto de informações levantadas, será possível traçar todo o conjunto de restrições no imóvel, assim como a viabilidade de implantação de usos, áreas construídas máximas, gabaritos máximos, recuos e outras informações que impactarão sobre o futuro projeto a desenvolver.
· Estes impactos indicarão a viabilidade prévia do projeto a ser contratado e são de grande importância para a avaliação de escopo de projeto e o cálculo dos honorários para o projeto. O programa de necessidades básico de projeto é fornecido pelo cliente como indicação do produto a ser contratado, é composto de uso, área construída, ambientes, vagas de automóveis, entre outros dados e intenções.
ESTUDO DE VIABILIDADE – é um estudo inicial de compatibilidade entre o programa de necessidades indicado pelo cliente e o levantamento de dados técnicos legais. 
· Como deve ser feito: com base nas informações prévias passadas pelo cliente e as possibilidades legais do terreno/ imóvel fornecido, será apresentado um estudo de viabilidade simplificado. Ele pode ser apresentado da seguinte forma: 
· apresentação de dados legais: área do terreno, coeficiente de aproveitamento máximo, taxa de ocupação máxima, taxa de permeabilidade mínima, gabarito máximo, densidade habitacional máxima, recuos mínimos de implantação, faixas e distância entre edificações no mesmo terreno, entre outros dados. Estas informações já deverão estar compatibilizadas com relação à legislação vigente. Normalmente apresentado em forma de relatório ou de planilha de dados;
· implantação do estudo de viabilidade: poderá ser apresentada uma implantação simplificada de projeto para melhor compreensão das restrições e também das possibilidades do projeto a ser desenvolvido. Normalmente apresentado graficamente, por meio de implantação sem escala ou com escala reduzida; 
· tabela de áreas do estudo: com base nas restrições legais e também no programa de necessidade do cliente, será desenvolvida uma tabela de áreas aproximadas do estudo de viabilidade. 
· Em casos de esgotamento máximo de potenciais e taxas, é muito importante para entender o tamanho máximo que o projeto poderá alcançar. Normalmente apresentado em forma de tabela de áreas para melhor compreensão.
O que são as características do edifício: 
· é um conjunto de dados importantes não só para o desenvolvimento do estudo de viabilidade, mas também para o correto orçamento da obra e do projeto arquitetônico. Os principais dados a serem considerados são: 
· uso – que será dado à futura edificação e a ocupação que ele terá, poderá ser residencial, comercial, institucional, entre outros; 
· padrão – construtivo poderá ser alto, médio ou baixo. (Está intimamente ligado ao orçamento da edificação e, portanto, ao valor do honorário do projeto);
· número de pavimentos – esta informação poderá ser resultante da legislação incidente no imóvel ou do programa de necessidades fornecido pelo cliente; 
· área construída total – é composta pela soma de áreas computáveis e áreas não computáveis do projeto.
Área computável – é a área considerada pela legislação local para fins de cálculo de coeficiente de aproveitamento. 
Área não computável – é a área que, pela legislação local, não é considerada no cálculo de coeficiente de aproveitamento. Em algumas legislações é possível não computar áreas de serviço, terraços, subsolos, áreas técnicas e áreas de circulação específicas. As áreas consideradas computáveis deverão sempre ser confirmadas na legislação local antes da montagem do estudo de viabilidade (no Código de Obras local). 
Com base nos dados do estudo de viabilidade, padrão de obra, áreas estimadas, uso da edificação, é possível estimar o valor da obra e estimar valor de honorários arquitetônicos.
 Orçamento preciso e completo da obra: projeto executivo e detalhamentos gerais. Para isso, o projeto de arquitetura precisa estar contratado. 
Orçamento básico: pré-orçamentação, balizador das decisões do cliente, suporte para cálculo de honorários de arquitetura. 
Custo de obra calculado por CUB (Custo Unitário Básico – Índice SINDUSCON). 
CUB – é o custo unitário básico de construção, calculado com base na metodologia normatizada pela NBR 12.721-2006.
· Ele é publicado mensalmente pelos SINDUSCON de todo o país (Sindicatos da Construção). 
· Ele é regionalizado por conta das grandes diferenças de preços em todo o Brasil.
· 
· É separado por padrão e uso da edificação: padrões baixo, normal e alto; e usos residencial, comercial e industrial. 
· R$/m² – de acordo com: localização, padrão, uso da edificação.
· São valores de referência para cálculos de pré-orçamentos ainda sem definições projetuais. Para orçamento final e detalhado da obra é necessário o desenvolvimento não só do projeto de arquitetura, mas também os complementares (estrutura, instalações e outros) e a compatibilização/ detalhamento deles. 
· Com a etapa do custo estimado da obra concluído, é possível fazer o cálculo dos honorários profissionais de projeto de edificações. O manual apresenta duas formas de cálculo de honorários profissionais: uma baseada no custo estimado de obra e outra pelo cálculo de custo de serviço. A primeira forma é mais recomendada pela União Internacional dos Arquitetos.
QUAL A FORMA MAIS INDICADA PARA COBRANÇA DE HONORÁRIOS?
· Pelo custo estimado da obra.
LEI Nº 13.425, DE 30 DE MARÇO DE 2017
· Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público 
· Esta Lei estabelece diretrizes gerais e ações complementares sobre prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público [...]; 
· Define atos [... ] que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências; 
· Caracteriza a prevenção de incêndios e desastres como condição para a execução de projetos artísticos, culturais, esportivos, científicos [...];
A RESPEITO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E A DESASTRES EM ESTABELECIMENTOS, O QUE É CORRETO AFIRMAR?
· Responsabiliza o proprietário ou o responsável técnico em caso de desastres.
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