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RESUMO SOBRE CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA
- O contrato de alienação fiduciária é um acordo onde um devedor (fiduciante) transfere a propriedade de
um bem a um credor (fiduciário) como garantia de pagamento de uma dívida. É crucial tanto na prática
comercial quanto em exames públicos devido à sua eficácia em casos de inadimplência.
EXEMPLO COMUM
- Na aquisição de veículos, este contrato frequentemente acompanha financiamentos, garantindo maior
segurança ao credor, que mantém a propriedade do bem até o pagamento total pelo devedor.
CARACTERÍSTICAS LEGAIS
- Três formas reguladas: pelo Código Civil, pela Lei de Mercado de Capitais (Lei 4.728/65 e DL 911/69), e
pela Lei 9.514/97. Cada norma possui particularidades que devem ser observadas dependendo do bem
envolvido (móvel ou imóvel).
PROTEÇÃO CONTRA INSOLVÊNCIA
- Em caso de falência do devedor, o bem alienado fiduciariamente não é incluído no conjunto de bens a
serem liquidados, podendo o credor solicitar sua exclusão e restituição, representando uma vantagem
significativa sobre outras formas de garantia.
AÇÕES LEGAIS APLICÁVEIS
- Dependendo da regulamentação aplicável, diferentes ações podem ser movidas pelo credor em caso de
inadimplência, como reintegração de posse ou busca e apreensão.
QUALIFICAÇÃO DO CREDOR FIDUCIÁRIO
- Para que a alienação fiduciária seja regida pela Lei de Mercado de Capitais, o credor deve ser uma
instituição financeira ou similar. No Código Civil, qualquer pessoa física ou jurídica pode ser o credor
fiduciário.
JURISPRUDÊNCIA E QUESTÕES PRÁTICAS
- A jurisprudência recente confirma que, mesmo sem registro formal, o contrato de alienação fiduciária é
válido entre as partes envolvidas, embora não proteja contra terceiros. Essa posição ajuda a evitar a
aplicação de normas protetivas ao consumidor que poderiam facilitar a rescisão unilateral do contrato pelo
devedor.

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