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— O que está acontecendo? — insistiu o bartender.— Os rapazes todos estão curiosos, Rose está curiosa. Se é algo contra os ianques, queremos todos saber e participar. — Vocês terão sua chance, só posso lhe dizer isso por enquanto — assegurou o homem da lei. — Espero que seja para breve, xerife. Estamos todos com esses ianques atravessados na garganta — comentou o bartender, mas interrompeu quando viu um velho soldado, apoiado numa muleta, entrar no bar e ir até uma parede, onde havia uma bandeira confederada pregada. Espetou um pedaço de pano vermelho com um alfinete nela, deu o grito de guerra rebelde, depois retirou-se diante de todos os outros, que haviam feito silêncio. O bartender deixou seu posto e foi até lá, olhar o pano que ele deixara. Era um pedaço de uma antiga bandeira confederada, com um nome escrito nela: Quantrill, o guerrilheiro que por muito tempo infernizara os ianques com seus ataques às cidades nortistas. Seu bando havia sido, finalmente, destruído, sobrando apenas alguns nomes que agora enfeitavam cartazes de procura-se, espalhados nas árvores de todo o país. O pano vermelho significava que Quantrill ou sua idéia estava de volta. Quando retornou ao balcão, o xerife o olhava com interesse. Burt podia sentir em seus ossos que ele sabia algo sobre aquela historia toda, mas não a contaria. — É um recado para limparmos as armas e os uniformes, xerife. Vamos voltar a agir contra os ianques?
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