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280 a coluna que corresponde ao valor de “depressão” mais pró- ximo do encontrado. O valor da umidade será o valor dentro da quadrícula assim encontrada na tabela. Uma hora depois, deve-se fazer novamente a leitura dos dois termômetros. A temperatura do bulbo seco deverá ter diminuído, enquanto a do bulbo úmido não deve ter variado muito. Com isso a “depressão” será menor e, conseqüente- mente, a umidade relativa será maior. Em seguida, deve-se fazer uma extrapolação da queda da temperatura, com base no quanto ela caiu na última hora. Usa-se a mesma variação de temperatura para as horas se- guintes, até que a umidade relativa chegue a 100%. Pronto! Essa hora será o horário aproximado em que o orvalho co- meçará a se formar. É importante lembrar que o céu deve estar claro durante toda a noite. O efeito da sombra O calor que a superfície recebe do Sol durante o dia é irra- diado de volta para o céu durante a noite. O efeito de uma barreira que provoca sombra durante o dia é impedir o calor irradiado pelo Sol, fazendo com que a su- perfície que está na sombra se aqueça menos do que uma superfície diretamente exposta ao Sol. Durante a noite, já que o fluxo de calor irradiado inverte o sentido, então uma superfície que esteja com alguma cobertura irá perder me- nos calor à noite. É como se a gente pudesse dizer que uma sombra diminui o ganho de calor durante o dia, mas tem efeito inverso durante a noite, impedindo a perda de calor. É possível demonstrar esse efeito da sombra pela formação do orvalho, usando duas folhas de papel preto e um guarda-chuva. No final do dia, quando o orvalho está prestes a se formar, co- locam-se as duas folhas no chão, em lugar descoberto, e colo- ca-se o guarda-chuva fazendo sombra sobre uma delas. Após o pôr-do-Sol, deve-se checar as duas folhas a cada meia hora. O orvalho deverá se formar em uma das folhas, mas não na outra. Questione os alunos sobre qual das folhas deverá ter