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Proteção de Sistemas Elétricos Antônia Cruz SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA É constituído por equipamentos e materiais necessários para transportar a energia elétrica desde a fonte até os pontos em que ela é utilizada . SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA • PERTUBAÇÕES FUNCIONAMENO E Afetam ANOMALIAS DE as redes órgãoselétricas e seus Qualidade do serviço e preservação de controle das instalações e equipamentos. SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA Curto-circuito • Trifásico; • Bifásico; • Bifásico-terra; • Fase-terra SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA • Comportamento de corrente de curto-circuito • Transitória (assimétrica); • Regime (simétrica) SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA As principais causas destas faltas são : • Galhos de árvores que tocam os condutores; • Falhas de isoladores (rachaduras, sujeira, maresia,etc.); • Batidas de automóveis nas estruturas; • Pequenos animais ao subirem nas estruturas (pássaros, ratos , gatos, etc.); • Descargas atmosféricas; • Erros humanos (aterrar a linha durante uma operação de manutenção e, depois, energiza-la sem desfazer o aterramento); • Outros PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS • Objetivos: - Assegurar, o melhor possível, a continuidade de alimentação dos usuários. - Preservar os equipamentos e instalações da rede. Alertar operadores Retirar de serviço a instalação PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Objetivo: diminuir ou evitar risco de vida e danos materiais, quando ocorrer situações anormais durante a operação do mesmo. os sistemas elétricos são contra sobrecorrentes (curtos- • Geralmente, protegidos circuitos), sobretensões (internas e descargas atmosféricas) ; etc PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Funções básicas de um sistema de proteção: operadores,• Preservar a integridade física de usuários do sistema e animais; • Evitar ou minimizar danos materiais; • Retirar de serviço um equipamento ou parte do sistema que se apresente defeituoso; • Melhorar a continuidade do serviço; • Diminuir despesas com manutenção corretiva; Noções Básicas Sobre Relés FINALIDADE: • Medir as grandezas atuantes • Comparar os valores medidos com valores ajustados • Operar (ou não) em função do resultado da comparação a operação de disjuntores ou relés sua atuação via indicador visual ou • Acionar auxiliares • Sinalizar sonoro Noções Básicas Sobre Relés Definição: dispositivo cuja função é detectar nas instalações e equipamentos perigosas ou indesejáveis condições do sistema e iniciar convenientes manobras de chaveamento ou dar aviso adequado. relé é a parte lógica do sistema de proteção, detecta anormalidades em sistemas elétricos. Atuar diretamente sobre um equipamento ou um sistema, retirando de operação equipamentos e componentes envolvidos na zona do defeito. Noções Básicas Sobre Relés •CARACTERISTICAS DOS RELÉS •Quanto a forma construtiva •Quanto ao desempenho •Quanto as grandezas elétricas •Quanto a temporização •Quanto a forma de acionamento Noções Básicas Sobre Relés •QUANTO AFORMACONSTRUTIVA Relé Térmicos Relé Eletromagnético Relé Eletromecânicos - disco de indução Relé Estáticos - sinais elétricos de tensão Relé Micro processados - sinais digitais Noções Básicas Sobre Relés ESTRUTURA FÍSICA relés eletromecânicos • Bobina – tensão ou corrente- TP’s ou TC’s Analisa as grandezas medidas e transforma o resultado em movimento dos contatos. • Contatos - permitem a energização do circuito de alarme e abertura de um disjuntor que isola o elemento em curto Noções Básicas Sobre Relés ESTRUTURA FÍSICA Relés estáticos - Operam com base no funcionamento de circuitos lógicos eletrônicos de estado sólido – componentes eletrônicos utilizando semicondutores. Noções Básicas Sobre Relés ESTRUTURA FÍSICA Relés Digitais Operam com base em microcomputadores, atuando nas funções de medição, comunicação, proteção e controle através de programação. • QUANTO AO DESEMPENHO • Confiabilidade: probabilidade do sistema de proteção funcionar com segurança e corretamente, sob todas ascircunstâncias. • Seletividade : o sistema de proteção que possui esta propriedade é capaz de reconhecer e selecionar as condições que deve operar, a fim de evitar operações desnecessárias. • Velocidade : um sistema de proteção deve possibilitar o desligamento do trecho ou equipamento defeituoso no menor tempopossível. • Sensibilidade : um sistema de proteção deve responder às anormalidades com menor margem possível de tolerância entre a operação e não operação dos seus equipamentos. Por exemplo, um relé de 40 A com 1% de tolerância é mais sensível do que outro de 40 A com 2%. Noções Básicas Sobre Relés Noções Básicas Sobre Relés •QUANTO AS GRANDEZASELÉTRICAS Relé de tensão Relé de corrente Relé de frequencia Relé direcional de potencia Relé de impedancia Noções Básicas Sobre Relés • TIPOS DE RELÉS MAIS UTILIZADOS Código Descrição 12 Elemento de Sobrevelocidade 21 Elemento de Distância 24 Elemento Volts/Hertz 25 Elemento de Verificação deSincronismo 27 Subtensão 32 Elemento Direcional de Potência 37 Subcorrente 38 Elemento de Sobretemperatura nosMancais 39 Elemento de Vibração nosMancais 40 Perda de Excitação 46 Desbalanço de Corrente ( ou sobrecorrente de SequênciaNegativa) 47 Desbalanço de Tensão (ou sobretensão de SequênciaNegativa) 48 Rotor Bloqueado 49 Elemento de Sobretemperatura noEstator 50 Sobrecorrente Instantâneo deFase 51 Sobrecorrente Temporizado deFase 51V Sobrecorrente de Fase com Restrição porTensão Noções Básicas Sobre Relés 50G/50N Sobrecorrente Instantâneo de Terra /Neutro 51G/51N Sobrecorrente Temporizado de Terra /Neutro 50BF Elemento de Falha doDisjuntor 59 Sobretensão 59N Sobretensão de Neutro 60 Falha do Fusível doTP 64 Falta à Terra noEstator 64R Falta à Terra noRotor 67 Sobrecorrente Direcional deFase 67G/67N Sobrecorrente Direcional de Terra /Neutro 74 Elemento de Alarme 68 Out-of-step (proteção de falta desincronismo) 79 Religamento 81U Subfrequência 81O Sobrefrequência 86 Bloqueio 87 Diferencial 94 Elemento de Trip Noções Básicas Sobre Relés •QUANTO Á TEMPORIZAÇÃO Relé instantâneo Relé temporizado com tempo dependente Relé temporizado tempo independente Noções Básicas Sobre Relés •QUANTO Á FORMA DEACIONAMENTO Relé de ação direta – Sem transformado redutor Relé de ação indireta- com transformado redutor PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS • De modo geral, a atuação de um sistema de proteção se dá em três níveis que são conhecidos como: principal, de retaguarda e auxiliar. • a) Proteção principal: Em caso de falta dentro da zona protegida, é quem deverá atuar primeiro. • b) Proteção de retaguarda: é aquela que só deverá atuar quando ocorrer falha da proteção principal. c) Proteção auxiliar: é constituída por funções auxiliares das proteções principal e de retaguarda, cujos os objetivos são sinalização,alarme, temporização, intertravamento, etc. Esquema de proteção de um sistema elétrico Esquema de proteção de um sistema elétrico TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC’s) • TCs de proteção • TCs de medição. TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC’s) • Definição • Os transformadores de corrente são equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuírem correntes nominais de acordo com a corrente de carga do circuito ao qual estão ligados. Na sua forma mais simples, eles possuem um primário, geralmente de poucas espiras, e um secundário no qual a corrente nominal transformada é, na maioria dos casos, igual a 5A. Dessa forma, os instrumentos de medição e proteção são dimensionados em tamanhos reduzidos com as bobinas de correntes constituídas de fios de pouca quantidade de cobre. • Os transformadores de corrente são utilizados para suprir aparelhos que apresentam baixa resistência elétrica, tais como amperímetros, relés de indução, bobinas de corrente de relésdiferenciais, medidores de energia, de potência,etc. TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC’s) Princípio de Funcionamento Permitem que os instrumentos de medição e de proteção funcionem adequadamente sem que seja necessário possuírem correntes nominais de acordo com a corrente de carga do circuito ao qual estão ligados; Em geral possuem um enrolamento primário de poucas espiras e um enrolamento secundário cuja corrente nominal transformada é igual a 5 A Apresentam o mesmo princípio de funcionamento dos transformadores convencionais: Através do fenômeno da conversão eletromagnética, transformam correntes elevadas, que circulam pelo primário, em pequenas correntes secundárias; TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC’s) • Os TCs transformam, através do fenômeno de conversão eletromagnética, correntes elevadas, que circulam no seu primário, em pequenas correntes secundárias, segundo uma relação de transformação. TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC’s • Aspectos Construtivos: • Consiste em poucas espiras no primário e com uma seção apropriada para a corrente do circuito de força, conectado em série com este enrolamento, fazendo com que a corrente que flui para a carga circule pelo enrolamento primário Transformadores de Corrente(TC’s) • Aspectos Construtivos: • Na sua forma mais simples, eles possuem um primário, geralmente poucas espiras, e um secundário, no qual a corrente nominal transformada é, na maioria dos casos, igual a 5 A e casos especiais 1A. Dessa forma, os instrumentos de medição e proteção são dimensionados em tamanhos reduzidos. Transformadores de Corrente(TC’s) CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS Os transformadores de corrente podem ser construídos de diferentes formas e para diferentes usos: TC tipo barra TC tipo enrolado TC tipo bucha TC tipo núcleo dividido TC com vários enrolamento primário TC com vários núcleos secundário TC com vários enrolamento secundário Transformadores de Corrente(TC’s) • TC tipo barra • É aquele cujo enrolamento primário é constituído por uma barra fixada através do núcleo do transformador, conforme mostrado abaixo Transformadores de Corrente(TC’s) • TC tipo enrolado • É aquele cujo enrolamento primário é constituído de uma ou mais espiras envolvendo o núcleo do transformador, conforme ilustrado abaixo Transformadores de Corrente(TC’s) • TC tipo janela • É aquele que não possui um primário fixo no transformador e é constituído de uma abertura através do núcleo, por onde passa o condutor que forma o circuito primário, conforme abaixo. Transformadores de Corrente(TC’s) • TC tipo bucha • É aquele cujas características são semelhantes ao TC do tipo barra, porém sua instalação é feita a bucha dos equipamentos (transformadores, disjuntores, etc.), que funcionam como enrolamento primário, de acordo como mostrado abaixo. Transformadores de Corrente(TC’s) • TC de núcleo dividido • É aquele cujas características são semelhantes às do tipo janela, em que o núcleo pode ser separado para permitir envolver o condutor que funciona como enrolamento primário, conforme mostrado abaixo. Transformadores de Corrente(TC’s) • TC com vários enrolamentos primários • É aquele constituído de vários enrolamentos primários montados isoladamente e apenas um enrolamento secundário, conforme abaixo. Transformadores de Corrente(TC’s) • TC com vários núcleos secundários • É aquele constituído de dois ou mais enrolamentos secundários montados isoladamente, sendo que cada um possui individualmente o seu núcleo, formado, juntamente com o enrolamento primário, um só conjunto, conforme se na figura abaixo. Transformadores de Corrente(TC’s) • TC com vários enrolamentos secundários • É aquele constituído de um único núcleo envolvido pelo enrolamento primário e vários enrolamentos secundários, conforme se mostra na figura abaixo, e que podem ser ligados em série ou paralelo. Transformadores de Corrente(TC’s) VALORES NOMINAIS DOS TC’’S a) Corrente nominal e relação nominal; b) Nível de Isolamento c) Frequência Nominal d) Carga Nominal e) Classe de extidão f) Fator de sobrecorrente nominal; g) Fator térmico nominal ; h) Corrente térmica nominal i) Corrente dinamica nominal Transformadores de Corrente(TC’s) TC – Correntes Nominais • As correntes nominais primárias e as relações devem ser compatíveis com a corrente de carga do circuito primário. • As correntes nominais primárias podem ser de 5Aa 8000 A e a corrente secundária via de regra é 5A, podendoem alguns casos ser de valor 1 A, dependendo do emprego do TC. Transformadores de Corrente(TC’s) • CORRENTE NOMINAL E RELAÇÃONOMINAL Transformadores de Corrente(TC’s) • Classe de tensão de isolamento • É definida pela tensão do circuito ao qual o TC vai ser ligado (em geral, a tensão máxima de serviço). Os TCs usados em circuitos de 13,8kV , por exemplo, têm classe 15 kV. Transformadores de Corrente(TC’s) • CARGANominal • Os transformadores de corrente deve ser especificado de acordo com a carga que sera ligado no seu secundário. Dessa forma a NBR 6856 padroniza conformetabela: Transformadores de Corrente(TC’s) Transformadores de Corrente(TC’s) Transformadores de Corrente(TC’s) Corrente nominal e relação nominal Corrente nominal secundária:normalizada em 5 A , às vezes 1A Correntes nominais primárias : 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60, 75, 100, 125, 150, 200,250,300, 400, 500, 600, 800, 1200, 1500, 2000, 3000, 4000, 5000, 6000 e 8000 A; • Relações nominais: é indicado, por exemplo : 120:1 , se o TC é 600-5 A • Se há vários enrolamentos primários, indica-se assim: 150 x 300 x 600 /5 A. Transformadores de Corrente(TC’s) Classe de tensão de isolamento É definida pela tensão do circuito ao qual o TC vai ser ligado (em geral, a tensão máxima de serviço). Os TCs usados em circuitos de 13,8kV , por exemplo, têm classe 15 kV. Freqüência nominal : 50 e/ou 60 Hz. Transformadores de Corrente(TC’s) Fator de sobrecorrente nominal (FS) Expressa a relação entre a máxima corrente de curto-circuito que pode passar pelo primário do TC e a sua corrente primária nominal, para manter a sua classe de exatidão. Segundo a ABNT e normas internacionais, o valor máximo desse fator é igual a 20 vezes a corrente primária nominal . Icc= 20* 600= 12kA se o RTC= 600/5A Icc<= FS*Ip erro menor ou igual a 10% Transformadores de Corrente(TC’s) Classe de exatidão pela ASA Definição do TC pela limitação da máxima tensão que pode aparecer no TC no momento da máxima corrente de curto circuito de acordo ao FS. {10} {20} {2,5} {10} {L} {50} {H} {100} {200} {400} {800} • TCs de medição –têm classe de exatidão 0,3 , 0,6 e 1,2 . A classe 0,3% , é obrigatória em medição de energia para faturamento. As outras, são usadas nas medições de corrente, potência, ângulo,etc.. • TCs de proteção -têm classe de exatidão 2,5 e10%. Transformadores de Corrente(TC’s Classe de exatidão pela ABNT • Define a classe de exatidão do TC, como sendo a máxima potencia aparente (VA) consumida pela carga conectada no secundário para uma corrente nominal no secundário de 5 A. {12,5} {25} {A} {2,5} {5} { 50} {F} {10} {C} {100} {B} {10} {15} {200} {20} {400} {800} ATC alta impedância 10 erro admissível na sua classe de exatidão (10%) F fator de sobrecorrente 20 20*IN = 20*5= 100 A nosec. C carga no secundário do TC em VA 50 50 VA, carga do TC Transformadores de Corrente(TC’s) Carga nominal É máxima carga que se pode conectar no sec do TC, de modo anão ultrapassar a máxima tensão dada pela sua classe de exatidão. Vmáx= Zcarga *Is EXEMPLO: Qual a máxima carga que se pode conectar no secundário do TC de classe 10H400 ( ASA)? 400= Zcarga.100 Zcarga= 4 ohm Zcarga <= 4 ohm Transformadores de Corrente(TC’s) Fator térmico nominal (FT) É a relação entre a máxima corrente primária admissível em regime permanente e a sua corrente nominal, operando em condições normais,sem exceder os limites de temperatura especificados para a sua classe de isolamento. Segundo a ABNT, esses fatores são: 1,0, 1,3, 1,5 ou 2,0. Exemplo: FT= Ip max / Ip nominal Transformadores de Corrente(TC’s) Limite de corrente de curta duração para efeito térmico • É o valor eficaz da corrente primária simétrica que o TC pode suportar por um tempo determinado (normalmente 1 s), com o enrolamento secundário curto-circuitado, sem exceder os limites de temperatura especificados para sua classe de isolamento. Em geral, é maior ou igual à corrente de interrupção máxima do disjuntor associado. Transformadores de Corrente(TC’s) Limite de corrente de curta-duração para efeito dinâmico É o maior valor eficaz de corrente primária assimétrica que o TC deve suportar durante determinado tempo (normalmente 0,1 s), com o enrolamento secundário curto-circuitado, sem se danificar mecanicamente, devido às forças eletromagnéticas resultantes. Segundo a norma VDE, vale 2,5 vezes o limite para efeito térmico, nas classes entre 10kV e 30 kV ; e 3 vezes, nas classes entre 60kV e 220 kV. Transformadores de Corrente(TC’s) • TC – Polaridade: sentido das tensões induzidas no primário e secundário • A maioria dos TCs tem polaridade subtrativa,sendo inclusive indicada pela NBR6856. Transformadores de Corrente(TC’s) Relés de sobrecorrente 50/51 • Conforme o próprio nome sugere, têm como grandeza de atuação a corrente elétrica do sistema. Isto ocorrerá quando esta atingir um valor superior ao ajuste previamente estabelecido (corrente mínima de atuação) • No caso de serem de forma indireta é ligado através de transformadores de corrente. • Quanto ao tempo de atuação, possuem curvas características de dois tipos: de tempo definido e de tempo dependente Relés de sobrecorrente – 50/51F/N • Relés de sobrecorrente de fase devem atuar para curtos-circuitos trifásico e bifásico curto-circuito• Relé de terra deve atuar para monofásico (ou fase-terra). Eles possuem dois elementos (ou unidades): temporizado (51) instantâneo(50) Nomenclaturas. Relés de sobrecorrente temporizado (51) • Os elementos temporizados possuem basicamente dois ajustes: Tape ajustado em função da corrente, o seu valor determina a corrente mínima capaz de iniciar a operação do relé, a chamada corrente de pick- up. Dial de tempo é selecionado de acordo com as temporizacão requerida para a coordenação. Relés de sobrecorrente- Curva caracteristicas do 51 • As características de resposta dos relés de sobrecorrente são locadas num gráfico em funcão de múltiplo da corrente de tape versus tempo (segundos), para cada ajuste dial de tempo. Ha, pois, uma família de curvas, cujas declividades mais usuais são denominadas, por exemplo: • Tempo Definido • Tempo Normal Inverso • Tempo Muito Inverso • Tempo Extremamente Inverso Relés de sobrecorrente - Tempo Definido • Uma vez ajustado o tempo de atuação (ta) e a corrente mínima de atuação (IMIN,AT), o relé irá atuar neste tempo para qualquer valor de corrente igual ou maior do que o mínimo ajustado. Curva característica de tempo definido Relés de sobrecorrente Curvas característica Curvas características normalmente inversa (NI), muito inversa (MI) e extremamente inversa (EI) Relés de sobrecorrente – T. Normal Inverso • O relé de sobrecorrente de tempo normal inverso e aplicado em redes onde a faixa de variação da corrente de curto-circuito é larga, causa esta decorrente da mudança da capacidade de geração. A característica tempo vesus corrente, relativamente plana, permite que o relé opere com razoável rapidez para uma faixa grande de corrente de curto-circuito. Relés de sobrecorrente T. Muito Inverso • O relé de inverso íngreme, sobrecorrente de tempo muito possui uma característica mais que faz com que ele opere lentamente para baixos valores correntes e opere rapidamente para altas correntes de curto-circuito. Não e adequado para sistemas com capacidades de geração variáveis Relés de sobrecorrente Tempo Extremamente Inverso • O relé de sobrecorrente de tempo extremamente inverso apresenta uma característica bastante íngreme, similar a característica de um fusível. Portanto, ele é adequado para sistema que possuem fusíveis como proteção, tornando a coordenação mais eficaz. Relés de sobrecorrente • As curvas caractersticas dos relés de estado solido e digital são modeladas através da equação: DT I Is k e α - - Dial de Tempo, - corrente secundaria que passa pelo relé, - o tape ajustado constantes que dependem de cada tipo de caracterstica. Constantes dos relés de estado solido e digital. coordenação de relés • A coordenação de relés é uma tarefa fundamental, pois na ocorrência de um curto circuito ela permite que os desligamentos dos componentes sejam seletivos. A seletividade é uma das características mais importantantes de um sistema de proteção, pois restringe os desligamento somente na região afetada RELES De modo geral de atuação de um relé pode ser sintetizado em quatro etapas: 1.O relé encontra-se permanentemente recebendo informações da situação elétrica do sistema protegido sob a forma de corrente, tensão, freqüência ou uma combinação dessas grandezas (potência, impedância, ângulo de fase, etc.); 2.Se, em um dado momento, surgirem condições anormais de funcionamento do sistema protegido tais que venham a sensibilizar o relé, este deverá atuar de acordo com a maneira que lhe for própria. 3.A atuação do relé é caracterizada pelo envio de um sinal que resultará em uma ação de sinalização (alarme), bloqueio ou abertura de um disjuntor (ou nas três ao mesmo tempo). 4.A abertura ou disparo do disjuntor, comandada pelo relé, irá isolar a parte defeituosa do sistema. Esquema básico da proteção de sobrecorrente Diagrama unifilar Qual a vantagem desse esquema? Aplicação Relés de sobrecorrente • Nas saídas dos alimentadores geralmente são utilizados disjuntores comandado por reles de sobre corrente de fase e de terra. Esquema de proteção de sobre corrente PRINC IPIOS B ÁSICOS DE OPERAÇÃO SISTEMA ELETRICO Diagrama trilar Relés de sobrecorrente • De tempo definido Uma vez ajustados o tempo de atuação (ta) e a corrente mínima de atuação (IMIN,AT), o relé irá atuar neste tempo para qualquer valor de corrente igual ou maior do que o mínimo ajustado. • De tempo dependente O tempo de atuação do relé é inversamente proporcional ao valor da corrente. Isto é, o relé irá atuar em tempos decrescentes para valores de corrente igual ou maior do que a corrente mínima de atuação ( corrente de partida ou starting current) Relés de sobrecorrente • As curvas de tempo dependente são classificadas em três grupos: Normalmente Inversa (NI) ,Muito Inversa (MI) e Extremamente Inversa (EI). Essas curvas são definidas, por norma, a partir de equações exponenciais do tipo: • Onde: • k1 e k2 : constantes que, dependendo do valor recebido, irão definiros grupos (NI, MI ou EI): • K1 = 0,14 e K2=0,02 ⇒ CURVA NORMALMENTE INVERSA; • K1 = 13,5 e K2=1 ⇒ CURVA MUITO INVERSA; • K1 = 80 e K2=2 ⇒ CURVA EXTREMAMENTE INVERSA; • I : corrente que chega ao relé através do secundário de umTC; • IS : corrente de ajuste ou de partida (startingcurrent); • TMS : os valores numéricos atribuídos a TMS fazem as curvas se deslocarem ao longo do eixo dos tempos. Estes valores geralmente variam de 0,01 a 1, com passo de0,01 • • Comumente os catálogos dos fabricantes fornecem dez curvas por grupo, conforme exemplo: • Unidades instantânea (50) e temporizada (51) Geralmente os relés de sobrecorrente são compostos por duas unidades: instantânea e temporizada. Esquema básico de ligação O esquema básico tradicional de proteção de um alimentador radial, trifásico e aterrado, na saída de subestação, utiliza três relés de fase e um de neutro ou terra, ligados através de três transformadores de corrente, comandandoum disjuntor (52), conforme estámostrado. • Os relés de fase irão proporcionar proteção ao alimentador contra os curtos-circuitos que envolvam, principalmente, as fases (trifásico e bifásico). O relé de neutro ou terra dará proteção contra os curtos para a terra (fase-terra e bifásico-terra). • Atualmente, com o emprego de relés digitais, os quatro relés do esquema são substituídos por um único que realiza as funções 50 e 51 de fase e terra. Além disso, desempenham outras funções tais como: medição de corrente, registros de dados, de perturbações, etc. São conhecidos como relés de multifunções. • Determinação de relação de TC Para se fazer o ajuste da corrente de atuação de um relé de sobrecorrente indireto, é necessário, em primeiro lugar, a definição da relação do TC que irá alimenta-lo. • A relação do TC (RTC) que alimenta um relé deve atender ao seguintes requisitos: 1 . A corrente nominal primária do TC deve ser maior do que a razão entre o curto-circuito máximo (no ponto da instalação) e o fator de sobrecorrente do TC (FS). Geralmente, FS=20 . 2. corrente nominal primária do TC deve ser maior do que a máxima corrente de carga a ser considerada. Ajustes de corrente mínima de atuação Onde, a% é a taxa anual prevista para o crescimento e n o número de anos para o qual o estudo está sendo planejado. • Unidade 51 de neutro • Quando o sistema for ligado em estrela aterrado, ou delta aterrado através de um transformador de aterramento, e não possuir cargas ligadas entre fase e terra ou neutro, o relé de neutro deverá ter a sua corrente mínima de atuação ajustada para um valor menor que a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo dentro da sua zona de proteção. E deverá ser maior do que 10% da corrente de carga do circuito devido erros admissíveis nos transformadores decorrente. • A unidade instantânea do relé defase Não deverá ser sensível às correntes de energização do circuito. Entretanto, poderão ser ajustadas para atuar para curtos-circuitos bifásicos e trifásicos próximos do primeiro equipamento de proteção ajusante. Protecção de Motores Disciplina de Sistemas de Protecção SUMÁRIO • Aspectos gerais da proteção de motores • Tipos de defeitos • Tipos e formas de proteção • Exemplo de um sistema de protecção completo Aspectos gerais da proteção de motores A proteção de motores elétricos tem sido estudada tanto em âmbito internacional quanto nacional, pois a preocupação com a maneira de proteger os equipamentos elétricos faz parte do cotidiano dos segmentos produtivos, sendo fundamental para o bom andamento da produção, evitando danos ao equipamento, bem como paradas excessivas e prejudiciais aos processos. Aspectos gerais da proteção de motores Quando o assunto é proteção de motores de grande porte, operando em média tensão, é necessário um maior cuidado no dimensionamento dos componentes, visto o elevado custo do motor e dos equipamentos que fazem parte do conjunto operacional . Conforme o tamanho e importância do acionamento a ser realizado, maior a responsabilidade em se ter um sistema que possa operar de forma satisfatória, prezando sempre pela segurança. A junção de fatores como o tipo de aplicação e a potência do motor, determinam a proteção ideal, proporcionando uma maior disponibilidade produtiva e confiabilidade durante o processo em que o motor esteja incluído. ASPECTOS GERAIS Dimensão, Custo e Complexidade do Sistema de Proteção em motores dependem: •Condições de funcionamento do motor • Defeitos que possam ocorrer •Qualidade e continuidade de serviço pretendida • Potência do motor ASPECTOS GERAIS Motores de pequena dimensão • Normalmente controlados e comutados por contactores • Protegidos por fusíveis ou relés térmicos Motores de pequena dimensão Motores de pequena dimensão Motores de pequena dimensão RELÉ TERMICO •Critérios para ajuste dos relés de sobrecarga 1-serviço continuo ( S1) •Demodogeral,umrelédeveserescolhidocomumafaixadeajusteemquees tejacompreendidaacorrentenominaldomotor,independentedoseucarreg amento. •O valor do ajuste de sobrecargsatérmica deve obdecerosseguintes requisitos : •Iaj≥ Ic •Iaj≤ Iz •Trb≥ Tar≥ Tpm Iaj -corrente de ajuste do relé ; Ic–corrente do circuito ; Iz– corrente cocondutor ; Trb–tempo de rotor bloqueado ; Tar–tempo de atuação do rele ; Tpm–tempo de partida do motor Motores de pequena dimensão Determineoajustedorelédeproteçãodesobrecargatérmicadeummotorde50CV, 380V/IVpolos,trifásico,emregimedefuncionamentoS1,alimentadoporumcircuito emcondutorunipolardecobre,isolaçãoPVC,deseção2,5mm2,instaladoemcanal etafechadaembutidonopiso.Otempodepartidadomotorede2segundosetempod erotorbloqueado10segundoseRCpm=6.4 •Solução •Inmotor=68.8A •Iz=89A •LOGO: •68,8≤Iaj≤89 •Iaj=69A-CATALOGOEDEFINEORANGEDORELÉ 63A90A •Relativootempodeatuação •Trb≥Taj>Tp= 10seg>Taj>2seg •M=Ipm/Iaj M=440.3/90=4,89 Ipm=RCpmxIn 6.4x68,8=440,3A ASPECTOS GERAIS Motores de maior dimensão • Normalmente protegidos por diversos tipos de relés •Relés atuam sobre disjuntores capazes de interromper correntes elevadas Motores de maior dimensão TIPOS DE DEFEITOS • Origem: Motor Falhas no isolamento dos enrolamentos,falhas de campo em motores síncrono; falhas de mancais; outras falhas mecânicas Carga sobrecarga e subcarga; emperramento da maquina acionada; elevada inércia da carga acionada. Ambiente Elevada temperatura no local de instalação do motor; presença de elevado nível de material particulado ou sujeira;umidade. Sistema de potência Falta de fase; sobretensão; subtensão; reversão de fase; desequilíbrio o sistema. Operação Sincronismo, partidas freqüentes ( simultânea), reversão do sentido de rotação. Sobrecargas • Sobrecarga no motor Aumento de corrente Prematuras falhas no isolamento - Danos térmicos, são provenientes de : Sobrecargas ( cíclica ou continua) Rotor bloqueado ( falha na partida ou emperramento do rotor durante o funcionamento Proteção Sobrecargas Objectivo Garantir que os isolantes mantenham as suas características mecânicas e dieléctricas. Problema Difícil acompanhar a curva de aquecimento de um motor com um único relé. Utilização de 2 Relés Relé térmico de sobrecarga e Relé de Sobreintensidade Relé Térmico de Sobrecarga Proteção Contra Sobrecargas Pequenas, e de Média ou Longaduração. •Realiza uma réplica da temperatura no interior do motor através da leitura da corrente absorvida pela máquina. • Atua em tempo fixo para uma determinada corrente de sobrecarga. Relé de Máximo de Intensidade Proteção Contra Sobrecargas Severas • Situações de rotor bloqueado • Atua em milissegundos para correntes muito superiores à nominal • Montagem idêntica ao relé anterior Proteção Completa Contra Sobrecargas Proteção Total Contra Sobrecargas • Utilizando os dois relés em simultâneo • Ou um relé eletrónico capaz de realizar as duas funções. Proteção Contra Defeitos à Terra Proteção AsseguradaPor • Transformador de corrente somador que alimenta o relé de proteção. Relé • De máxima intensidade • Instantâneo ou temporizado Vantagens da Protecção • Económica: apenas um T.I. • Não é afetada pela corrente de arranque, nem por assimetrias. Proteção Contra Defeitos Entre Fases Corrente de Arranque Istart SIM: Icc >>Istart Relé de Máximo de Intensidade (instantâneo) Caso contrário Usar uma proteção diferencial, insensível à corrente de arranque. Corrente de CC entre fases maior que I start? Maior Corrente Absorvida Pelo Motor? Proteção Contra Redução de Tensão Consequências da TensãoReduzida Tensão Reduzida No arranque •Impede o motor de atingir a velocidade nominal de arranque. No funcionamento normal • Perda de Velocidade Elevação da Corrente -> Fortes Sobrecargas Proteção Contra Redução de Tensão Duas Soluções: • CONTACTORES Atuam instantaneamente para: 50 a 70% de Vnominal. • RELÉS TEMPORIZADOS Previnem disparosintempestivos: queda de tensão momentâneas. Podem ser ligados a um alarme Proteção Contra Trocas de Fases da Tensão de Alimentação Problema Motor arrancar em sentido inverso...problemas para a carga Duas Formas de Detecção • Relés de Detecção da Sequência de Correntes Atuam ao detectarem uma sequência de correntesA,C,B Desvantagem: Necessitam que o motor seja alimentado Ia Ic Ib • Relés de Detecção da Sequência de Tensões Verificam a sequência das tensões Vantagem: Não necessitam que o motor seja alimentado Protegem o motor no arranque e em funcionamento Va Vc Vb Proteção Contra Desequilíbrios entre Fases Causas • Possibilidade de uma das fases do sistema de alimentação ser interrompida • Zona afetada por distorção harmónica Relés de Assimetria deCorrentes • Comparam as correntes duas as duas: Ia com Ib, e Ib com Ic • Relé Electromecânico Desequilíbrio mínimo detectável depende da construção do relé. Geralmente cerca da 10 a 15%. • Relé Digital Consegue-se regular o nível de desequilíbrio Proteção pode ser assegurada por relés que detectem desequilíbrios de tensões Proteção Direta Contra Aquecimento Ventilação Inadequada Elevada TemperaturaAmbientee/ou Aquecimento Sem aumentar a corrente absorvida pelo motor! Sensores de Temperatura • Montados diretamente nos enrolamentos • Sensíveis às variações de temperatura • Usados como dispositivos auxiliares aos relés de sobrecarga Proteção Direta Contra Aquecimento Classificados em 2 Grandes Classes Permitem medir e monitorizar a temperatura • RTD • Termopar Apenas sensíveis a uma determinada temperatura limite • Termóstato • Termístor RTD [Resistance TemperatureDetectors] •Constituição: Fio de metal enrolado em forma de espiral dentro de um tubo de vidro ou de cerâmica. •Funcionamento: a resistência elétrica do fio varia linearmente com a temperatura. • Fio tipicamente de: níquel, cobre ou platina Condutores Resistência Tubo de vidro Proteção Direta Contra Aquecimento RTD [Resistance Temperature Detectors] •Utilização: Apenas como Medidores da Temperatura do Motor Medindo R com um ohmímetro ou ponte de resistências. Convertendo R em t através da característica do RTD. Meio de Operação de um Relé Informa continuamente ao relé a temperatura do motor. Se ultrapassar o valor parametrizado, o relé atua. Proteção Direta Contra Aquecimento •Utilização: Semelhante à de uma RTD, mas a temperatura é convertida pela medição de uma tensão. junção V Termopar • Constituição: Dois metais não semelhantes unidos na extremidade. •Funcionamento: gera uma tensão que está relacionada com a temperatura da junção. MetalA Metal B Proteção Direta Contra Aquecimento Termóstato • Disco de ação de mola bimetálico •Opera um conjunto de contatos quando se atinge uma determinada temperatura. • Vantagens: •Pode ser diretamente ligado a um alarme sem utilizar nenhum relé. •A reposição de serviço pode ser automática se a temperatura baixar. • Desvantagens: •A temperatura de funcionamento é fixada na fábrica e não pode ser ajustada. • Não permite monitorizar a temperatura. Proteção Direta Contra Aquecimento Termístor •Constituição: dispositivo semi-condutor que altera a sua resistência abruptamente a uma determinada temperatura. • Utilização: mudança de resistência usada para ativar um alarme ou desligar o motor. • Vantagens: •Atuação mais rápida que os dispositivos anteriores. •Não sofrem desgaste mecânico. • Desvantagem: •Temperatura de mudança não ajustável. ESQUEMA DE PROTEÇÃO COMPLETO • Um único relé pode proteger contra: •Temperatura Excessiva •Rotor Travado •Assimetria de Correntes •Perda de Carga •Sobrecargas •Defeito à Terra •Tentativas de arranque DISPLAY Botões de Controlo Relé Digital Proteção de Transformadores PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • O transformador de potência é um dos equipamentos mais caros numa subestação de um sistema elétrico. A sua importância exige que ele tenha uma alta confiabilidade para evitar interrupções de energia elétrica. PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Um projeto adequado e materiais de alta qualidade utilizados na sua fabricação, aliado a um sistema de proteção com relés adequados são condições básicas para a operação de um transformador. PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • A falta de manutenção e a operação fora de suas especificações ocorrências de falhas. Se o transformador operar sob condições de sobrecarga ou sobre-tensão por um período prolongado, ou exposto a um número excessivo de altas correntes em decorrência de curtos-circuitos externos, a isolação vai se deteriorando a tal ponto de favorecer a ocorrência de curtos-circuitos PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • CONDIÇÕES QUE LEVAM UM TRANSFORMADOR ASOFRER DANOS: 1- Queda da isolação pode ser provocadapor: • sobre temperatura • contaminação do óleo • descarga corona na isolação • sobre-tensões transitórias PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES 2- Deterioração da isolação • A deterioração da isolação é uma função do tempo e da temperatura. Evitam envelhecimento precoce da isolação: melhorar a ventilação ou diminuir a carga PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES 3- Óleo contaminado • O óleo num transformador constitui um meio de isolação elétrica e também um meio de resfriamento, portanto, a sua qualidade e primordial. • A rigidez dielétrica é a propriedade mais importante do óleo e se ela for reduzida pelas impurezas, umidade, etc., a deterioração da isolação ocorrerá fatalmente. • O nível do óleo também deve ser monitorado constantemente, pois, a sua queda causa também a redução da isolação PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES 4 - Redução da ventilação. • O sistema de ventilação forcada deve estar funcionando perfeitamente. Caso ocorra alguma falha neste sistema, deve-se tomar providências imediatas para evitar o sobre aquecimento. PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Correntes de inrush??? se desenvolve quando da energização do transformador e a sua magnitude depende dos seguintes fatores: • tamanho do transformador • propriedades magnéticas do núcleo • fluxo magnético remanente • momento da energização do transformador PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Tipos de falhas em transformadores de potência: • falhas nos enrolamentos • falhas nos taps • falhas nas buchas • falhas nos bornes terminais • falhas no núcleo • falhas diversas PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Detecção elétrica das faltas 1- Proteção por fusíveis são bastante utilizados para proteção de transformadores, apesar de apresentarem certas limitações. Fusíveis são dispositivos adequados para proteção contra curtos- circuitos externos (correntes passantes), mas não são adequados para curtos-circuitos internos ou sobrecargas demoradas. Não existe uma regra rigida, mas em geral adota-se o fusível para transformadores de potência abaixo de 10,0 MVA. Acorrente máxima de carga não deve exceder a corrente nominal do conjunto chave/elo fusível PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Proteção de sobrecorrente Relés de sobrecorrente (ou fusíveis) podem ser usados proteção dos capacidade, transformadores de inclusive para faltas para a pequena internas. Nos transformadores como proteção de maiores podem retaguarda para atuar reles diferenciais . PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Proteção diferencial Relés diferenciais possuem uma variedade grande de tipos, dependendo do equipamento que eles protegem. O principio de operação do relé diferencial se baseia na comparação de modulo e ângulo entre as correntes de entrada e de saída no equipamento. PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES • Detecção mecânica das faltas Existem basicamente dois métodos de detectar faltas em transformadores de forca que não sejam por medidas elétricas. Estes métodos são: 1. Acumulação de gases provocada pela decomposição lenta da isolação ou do óleo; 2. Aumento na pressão do óleo do tanque ou de gás provocadopor faltas internas. Tais reles são valiosos suplementos para reles diferenciais e podem ser mais sensíveis para certas faltas internas do que reles que dependem de grandezas elétricas e desta forma podem minimizar danos. Proteção de Transformadores Proteção de Transformadores Existem 2 tipos de avarias: – Internas • Contato à massa dos enrolamentos • Contato entre dois enrrolamentos • C.c. entre terminais • C.c. entre espiras – Externas • Sobrecargas • C.c. externos Proteção de Transformadores • Defeitos internos Proteção de Transformadores • Defeitos internos -Curto-circuitos são causados por: -avarias de isolamento com formação de arco elétrico; -rupturas de isolamento entre chapas do núcleo; -descargas internas; -Nível de óleo baixo; Proteção de Transformadores • Conservador de óleo o conservador de óleo é um acessório destinado a compensar as variações de volume de óleo decorrentes das oscilações de temperatura e da pressão. Proteção de Transformadores • Relé de detecção de Gás - Utilizado em transformadores com depósito de óleo; - Atua quando ocorre um defeito interno; - Quando é detectado Gás aciona um alarme para evitar uma maior deterioração do isolamento, - A análise do Gás fornece dados qualitativos (tipo de defeito): ex.: defeito elétrico; - Análise do Gás fornece dados quantitativos (quantidade de gás) ex: dependendo da quantidade de gás libertado pode se necessário colocar o transformador fora de serviço; Proteção de Transformadores • Relé de Bucholz • É uma combinação do relé de Pressão e do de detecção de Gás; • É utilizado nos transformadores a óleo; • Tem como função proteger o transformador contra defeitos internos, Proteções internas de Transformadores • Relé de gás ou Relé Buchholz • Relé de Bucholz(funcionamento/constituição) Possui duas bóias ( com contatos de mercúrio) que estão montadasno interior da câmara coletora de gás; - Bóia superior : atua quando há produção lenta de Gás (ex: falhas de isolamento entre espiras); causando excessivo calor nos pontos ( ponto quente)- produz volatilização do óleo ou seja transforma o óleo emgás. ativa um alarme verificação do estado do gás inflamável - defeito interno; não inflamável –ar ou umidade; - Bóia inferior : atua quando há grandes bolhas de Gás (ex: curto-circuito entre espirasou ruptura de espira formando arcoeletrifico); faz disparar uma proteção (disjuntor); Proteção de Transformadores Pequeno defeito no isolamento Curto-circuito entre espiras -arco eléctrico Sem qualquer tipo de defeito Proteção de Transformadores Termômetro do óleo utilizado para indicação da temperatura do óleo. Existem dois tipos: o termômetro com haste rígida (figura 3a), usado com mais freqüência e termômetro com capilar (figuras 3b, 3c). Proteção de Transformadores • Termômetro de imagem térmica a imagem térmica é a técnica comumente utilizada para se medir a temperatura no enrolamento do transformador. Ela é denominada imagem térmica por reproduzir indiretamente a temperatura do enrolamento. temperatura do óleo acrescida da sobre elevação da temperatura do enrolamento (t) em relação ao óleo. Proteção de Transformadores • Dispositivo de alívio de pressão os dispositivos de alívio de pressão (figuras 6a e 6b) são instalados em transformadores imersos em líquido isolante com a finalidade de protegê-los contra possíveis deformações ou ruptura do tanque, em casos de defeito interno, com aparecimento de pressão elevada Proteção de Transformadores Relé de Pressão • Utilizado para responder rapidamente a um aumento da pressão de óleo do transformador; • Insensível às variações lentas de pressão; • Forte aliado dos relés diferenciais ou de sobrecorrente para os defeitos que ocorrem no interior do tanque do transformador; Proteção de Transformadores • Proteção diferencial Reles diferenciais possuem uma variedade grande de tipos, dependendo do equipamento que eles protegem. O principio de operação do rele diferencial se baseia na comparação de modulo e angulo entre as correntes de entrada e de saída no equipamento. Proteção de Transformadores térmica nos• Proteção contra sobrecargas -(Imagem grandes transformadores) Proteção do isolante dos enrolamentos contra estragos causados pelo aquecimento inadmissível provocado por sobrecargas prolongadas; Normalmente existe um termômetro nos transformadores no topo do óleo que através de um tubo capilar pode acionar os seguintes contatos: - contato que faz atuar o alarme; - contato para ligar os ventiladores; - contato para ligar as bombas de circulação de óleo; Proteção de Transformadores • Imagem térmica: - indica a temperatura do ponto mais quente no enrolamento; o aumento da temperatura provoca a expansão de um bulbos de mercúrio que leva ao acionamento de uma mola que move um ponteiro, quando a temperatura atinge um limite máximo os contatos fecham-se e caso a temperatura seja muito elevada pode ser necessário retirar o transformador de serviço. Proteção contra sobrecargas (Imagem térmica nos grandes transformadores) Proteção contra sobrecargas (Imagem térmica nos grandes transformadores) Proteção de Transformadores • Protecão de sobrecorrente • Reles de sobrecorrente (ou fusíveis) podem ser usados para a proteção dos transformadores de pequena capacidade, inclusive para faltas internas. Ja nos transformadores maiores podem atuar como proteção de retaguarda para reles diferenciais. E bastante comum utilizar também reles térmicos como proteção de sobrecarga do transformador. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADORES Principio de funcionamento - São recomendáveis para transformadores trifásicos acima de 1000 kVAe tornam-se economicamente viáveis acima dos 5000kVA. -Como esta proteção apenas verifica se a corrente de entrada é igual à corrente na saída, esta é insensível a defeitos fora desta zona. Tipicamente também não atua para situações de sobrecarga. Relé diferencial amperimétrico -É um relé que atua instantaneamente, quando a corrente que o atravessa for superior a um valor ajustável. -Ainda é bastante utilizado mas existem erros sistemáticos inerentes ao seu funcionamento: -diferença entreTI’s; -erro de medida dos própriosTI’s; -no caso da proteção de transformadores temos que ter em conta a corrente de magnetização inicial. Relé diferencial percentual - Assim verifica-se que na ocorrência de um defeito externo à zona de proteção a corrente na bobine de restrição [(I1+I2)/2] é superior à da bobine de operação (I1-I2), fazendo com que a sua atuação seja mais difícil. No caso de uma falha dentro da zona de proteção, a relação (I1-I2) sobrepõe-se a [(I1+I2)/2], devido à inversão de I2 e assim o relé entra emoperação. Relé diferencial • Esquema de ligação a um transformador monofásico - De acordo com esta figura, é possível verificar que os TI’s fornecem ao circuito de proteção uma corrente de 2A. Como esta corrente fornecida pelos TI’s é a mesma, a corrente diferencial é nula. Logo não há corrente a atravessar a bobina do relé não provocando a sua atuação. Simulação do comportamento do relé para um defeito Fase-Terra Nesta situação, é simulado um curto-circuito do lado da BT.Agora, temos o TI da AT/MT a ler uma corrente de 120A e o TI da baixa tensão não lê nada, pois a energia está toda a ser consumida no curto-circuito. Assim estamos a colocarna bobina de operação do relé, uma corrente diferencial 6A.Perante uma corrente destas, é provocada a atuação imediata do relé, protegendo assim o transformador. Relé diferencial Relé diferencial Situação normal de funcionamento. CC bifásico Proteção de Transformadores • Proteção de terra • Proteção do regulador • Proteção contra sobretensões • Proteção diferencial de transformador • Proteção contra sobreintensidades • Proteção de Buchholz • Imagem térmica • Proteção integrada Proteção contra sobreintensidades• O que é uma sobreintensidade? • Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. • De que resultam? • As sobreintensidades podem resultar de sobrecargas • Devido a curto-circuito • •Defeitos Proteção contra sobreintensidades • Como realizar a proteção? • Através de aparelhos de proteção, este tipo de aparelho é destinado a impedir ou limitar os efeitos perigosos ou prejudiciais da passagem de uma corrente de intensidade superior à admissível nas canalizações ou aparelhos de utilização, aos quais possam estar sujeitas pessoas ou instalações. Proteção contra curtos-circuitos deverá ser efetuada de modo a garantir que a duração do curto-circuito seja limitada a um tempo suficientemente curto de forma a que as características das canalizações e dos aparelhos não sejam afetadas. • Exemplos de Transformador de Tensão •Exemplos de Transformador de Corrente PROTEÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS Tipos de defeitos • Curtos-circuitos nos enrolamentos do estator • Terra no enrolamento do rotor • Operação com correntes desequilibradas • Sobre aquecimento nos enrolamentos do estator • Motorizarão do gerador • Perda de excitação • Sobretensões • Sobrevelocidade PROTEÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS Tipos de esquemas de proteção • Proteção diferencial do gerador (87G) • Proteção diferencial do conjunto gerador-transformador (87T) • Proteção contra terra-enrolamentos do estator (64G) • Proteção contra defeitos entre espiras dos enrolamentos do estator (61) • Proteção contra terra-enrolamento do rotor (64F) • Proteção contra correntes desequilibradas (46) • Proteção contra sobreaquecimento nos enrolamentos do estator (49) • Proteção contra motorizarão do gerador (32) • Proteção contra perda de excitação (40) • Proteção contra sobretensoes (59) • Proteção contra sobrevelocidade (12) PROTEÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS Proteção diferencial do gerador Proteção de geradores síncronos • As condições anormais que devem ser consideradas na operação de geradores síncronos são maiores do que em outros componentes do sistema de potência, entretanto as ocorrências de defeitos em geradores síncronos, principalmente nos de grande porte, são relativamente reduzidas. Porém, deve-se considerar que na eventualidade de alguma ocorrência as conseqüências serão serias (custo da recuperação, indisponibilidade do equipamento, etc.
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