Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Equilíbrio de fases Misturas Profa. Gabriela Feltre 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ” Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição LAN 2662 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS NO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS II 2 Roteiro da Aula: ✓ Conceitos básicos; ✓ Mudanças de fases em misturas; ✓ Equilíbrio de fases em misturas; ✓ Diagrama de fases de misturas. 3 Conceitos básicos C o n ce it o s b á si co s Pressão de vapor ou Pressão de saturação Temperatura constante Psat T Psat Lei de Dalton Pi = yi . P Válida para gases ideais yi = fração do componente i no vapor P = pressão total do sistema Pi = pressão parcial (correspondente ao componente i) Lei de Dalton: A pressão parcial referente ao componente i é igual à fração molar de i multiplicada pela pressão total do sistema. Baixas Pressões C o n ce it o s b á si co s Lei de Raoult Pi = xi . Pi sat Válida para soluções ideais xi = fração do componente i no líquido Pi sat = pressão de saturação do componente i puro Pi = pressão parcial (correspondente ao componente i) Lei de Raoult: A pressão parcial referente ao componente i é igual à fração molar de i na solução multiplicado pela pressão de saturação do componente i puro. Componentes com mesma natureza química e mesmo tamanho C o n ce it o s b á si co s 7 Mudanças de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Componente puro Mudança de fases E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Mudanças de fases de misturas Mudança de fases Misturas Fornecendo calor E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Mudanças de fases de misturas Mudança de fases Misturas Ponto de bolha Fornecendo calor Líquido saturado E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Mudanças de fases de misturas Mudança de fases Misturas Ponto de bolha Fornecendo calor Vapor superaquecido E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Mudanças de fases de misturas Mudança de fases Misturas Retirando calor E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Mudanças de fases de misturas Mudança de fases Misturas Ponto de orvalho Retirando calor Líquido subresfriado E q u il íb ri o d e fa se s Ponto de bolha – Temperatura em que se inicia a ebulição da mistura Mistura em Ponto de bolha – Líquido saturado Ponto de orvalho – Temperatura em que se inicia a condensação da mistura Mistura em Ponto de orvalho – Vapor saturado Mudanças de fases de misturas Equilíbrio de fases Misturas 15 Mudanças de fases Misturas - exceções E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Misturas eutéticas Mudança de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s T (°C) tempo P = 100 kPa S S + L L L + G G Misturas azeotrópicas Mudança de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s Diagrama de fases Misturas 19 Equilíbrio de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s Equilíbrio: PV = PL TV = TL 1 V = 1 L 2 V = 2 L T, P V L x1, x2 y1, y2 Considerações: • Vapor é um gás ideal; • Líquido é uma solução ideal Equilíbrio de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s FASE VAPOR ~ GÁS IDEAL FASE LÍQUIDA ~ SOLUÇÃO IDEAL (1) (2)Pi = yi . P Pi = xi . Pi sat Usando: Lei de Dalton e Lei de Raoult yi = fração do componente i no vapor xi = fração do componente i no líquido P = pressão total do sistema Pi sat = pressão de saturação do componente i Igualando as Equações 1 e 2: Equilíbrio de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s T, P V L x1, x2 y1, y2 Equilíbrio de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s Exemplo: Dados: Sistema a 25°C. x1 = 0,5 (benzeno) P1 sat = 12,63 KPa P2 sat = 3,78 KPa Equilíbrio de fases Misturas E q u il íb ri o d e fa se s Exemplo: Dados: Sistema a 25°C. x1 = 0,5 (benzeno) P1 sat = 12,63 KPa P2 sat = 3,78 KPa Equilíbrio de fases Misturas P1 sat > P2 sat 1 é mais volátil 2 E q u il íb ri o d e fa se s Exemplo: Dados: Sistema a 25°C. x1 = 0,5 (benzeno) P1 sat = 12,63 KPa P2 sat = 3,78 KPa Equilíbrio de fases Misturas P = 8,21 KPa RESPOSTAS: y1 = 0,77 y2 = 0,23 Já sabíamos que a quantidade do componente 1 na mistura seria maior que o componente 2, pois 1 é mais volátil que 2, ou seja, vai para a fase vapor mais facilmente. E q u il íb ri o d e fa se s Curvas de ELV Equilíbrio Líquido-Vapor Curva de Equilíbrio Líquido-Vapor (ELV) de misturas binárias, a uma pressão fixa – Sistema com baixo desvio da idealidade Diagrama x - y Ácido cáprico C10:0 (1) / ácido láurico C12:0 (2) P fixa em 100 mmHg0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x1 y 1 C10:0/C12:0-100mmHg UNIFAC x = y maior volatilidade E q u il íb ri o d e fa se s Curvas de ELV Equilíbrio Líquido-Vapor Curva de Equilíbrio Líquido-Vapor (ELV) de misturas binárias, a uma pressão fixa – Sistema com baixo desvio da idealidade Diagrama x - y Diagrama T - x - y Ácido cáprico C10:0 (1) / ácido láurico C12:0 (2) P fixa em 100 mmHg 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x1 y 1 C10:0/C12:0-100mmHg UNIFAC 475 480 485 490 495 500 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x1, y1 T (K ) C10:0/C12:0-100mmHg UNIFAC L L+V V ponto de bolha Tsat2 Tsat1 Tx Ty E q u il íb ri o d e fa se s Curvas de ELVEquilíbrio Líquido-Vapor Curva de Equilíbrio Líquido-Vapor (ELV) de misturas binárias, a uma temperatura fixa – Sistema com baixo desvio da idealidade Diagrama x - y Diagrama P - x - y 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x1 y 1 Isotérmico T= 200 º C ácido cáprico (1) - ácido láurico (2) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x1, y1 P ( m m H g ) x y Isotérmico T=200 º C ácido cáprico (1) - ácido láurico (2) P vp ác. láurico P vp ác. cáprico Ácido cáprico C10:0 (1) / ácido láurico C12:0 (2) T fixa em 200 °C L L+V V ponto de orvalho ponto de bolha E q u il íb ri o d e fa se s Quanto > α, maior a facilidade de separação da mistura Volatilidade relativa Volatilidade relativa y1 . P = x1 . P1 sat y2 . P = x2 . P2 sat (1 - y1 ). P = (1 - x1). P2 sat y1 = (x1. α) / [1 + x1 . (α -1)] α = P1 sat / P2 sat E q u il íb ri o d e fa se s Curvas de ELV Cálculo das frações - ELV x1 x2=1-x1 y1 y2 0,0 1,0 0,0 1,0 0,1 0,9 0,3 0,7 0,5 0,5 0,7 0,3 0,9 0,1 1,0 0,0 1,0 0,0 y1 = (x1. α) / [1 + x1 . (α -1)] α = Constante α = P1 sat / P2 sat α = y1 / x1 y2 / x2 SISTEMAS IDEAIS: E q u il íb ri o d e fa se s SISTEMAS IDEAIS: x1 x2=1-x1 y1 y2 0,0 1,0 0,0 1,0 0,1 0,9 0,36 0,64 0,3 0,7 0,68 0,32 0,5 0,5 0,83 0,17 0,7 0,3 0,92 0,08 0,9 0,1 0,98 0,02 1,0 0,0 1,0 0,0 y1 = (x1. α) / [1 + x1 . (α -1)] α = Constante = 5 α = P1 sat / P2 sat α = y1 / x1 y2 / x2 Curvas de ELV Cálculo das frações - ELV E q u il íb ri o d e fa se s SISTEMAS IDEAIS: Curvas de ELV Cálculo das frações - ELV x1 x2=1-x1 y1 y2 0,0 1,0 0,0 1,0 0,1 0,9 0,36 0,64 0,3 0,7 0,68 0,32 0,5 0,5 0,83 0,17 0,7 0,3 0,92 0,08 0,9 0,1 0,98 0,02 1,0 0,0 1,0 0,0 y , F r a ç ã o m o la r n o v a p o r x, Fração molar no líquido Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
Compartilhar