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Conto Clarice Lispector

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A Quinta História 
 
Resumo do conto 
 
No texto, Clarice Lispector conta a mesma história de três diferentes versões, apesar do 
título, sobre como matar uma barata. Mostrando como um mesmo fato pode originar 
histórias diferentes. 
A primeira, chama-se “Como matar baratas”, e inicia-se com o queixamento da narradora 
sobre baratas, uma senhora ouve sua reclamação e passa uma receita de como matá-las. 
Os ingredientes (farinha, açúcar e gesso), teriam que ser misturados em partes iguais para 
fazerem efeito. O açúcar e a farinha seria para atraí-las, o gesso as esturricaria por dentro. 
A narradora preparou a receita, matando assim, as tão impertinentes baratas. 
A segunda, é a mesma história, porém com um foco e estilo diferentes, se tornando “O 
assassinato”. O foco agora é a preparação da receita que a senhora lhe passara e a morte 
das baratas, mostrando que a narradora é uma pessoa meticulosa e calculista, tanto na 
preparação quanto na disposição da armadilha. 
A terceira ocorre a mudança de visão, tornando as baratas como vítimas, iguais “Estátuas”. 
Clarice, na calada da noite, atravessa a cozinha, meio sonolenta distingue sombras e 
baratas brancas, mortas de dentro para fora. Algumas de barriga para cima, outras com um 
pouco da comida na boca. As baratas, com um olhar de censura e magoadas, se 
encontravam petrificadas, mortas. 
No último parágrafo, a autora finaliza com um título para a quinta história. 
 
Personagem: 
A personagem se apresenta como uma mulher (perceptível pelos adjetivos no modo 
femininos encontrados no texto), que se declarava esperta, que se queixava de baratas, e 
se sentiu prazerosa ao dedetizar sua casa e acabar com as baratas. 
 
 
Metáfora: 
Levando as baratas interpretadas como pessoas, podemos tomar uma conclusão que seria 
exatamente o que acontece com o gesso e com nosso interior, quando tomamos uma 
decisão que vai nos endurecendo aos poucos deixando-nos com dores sofrimentos não 
podendo mais volta atrás, e ai recorrem ao amor, em vão, lembrando-se de um amor que 
não teve quando ainda tinha chances (não um amor como casal, mas simplesmente amar).

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