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O teatro do Século de Ouro
O teatro no Século de Ouro espanhol (século XVI e XVII) foi marcado por 
um extraordinário desenvolvimento e florescimento, estabelecendo as 
bases para a dramaturgia moderna. Nesse período, grandes autores 
dramáticos como Lope de Vega, Calderón de la Barca e Tirso de Molina 
consolidaram a comédia e o drama como gêneros predominantes, 
explorando temas como a honra, a religião, o amor e as relações sociais.
As obras desses dramaturgos se caracterizavam por uma estrutura 
narrativa inovadora, com enredos complexos e personagens 
multifacetados. Lope de Vega, em particular, desenvolveu a "Comedia 
Nueva", uma nova forma de teatro que combinava elementos da comédia e 
da tragédia, e que se tornou a estrutura dominante no Século de Ouro. 
Calderón de la Barca, por sua vez, aprofundou a exploração de temas 
filosóficos e metafísicos, criando peças de grande complexidade e 
profundidade.
O teatro do Século de Ouro também se destacou pela riqueza de seus 
cenários, figurinos e recursos cênicos, que refletiam a opulência da 
monarquia espanhola da época. As representações teatrais eram eventos 
sociais de grande importância, atraindo públicos de todas as classes 
sociais e se estabelecendo como uma das principais formas de 
entretenimento da época.
A prosa do Século de Ouro
O Século de Ouro da literatura espanhola, que se estendeu do século XVI 
ao século XVII, foi um período de grande riqueza e diversidade na 
produção em prosa. Essa época testemunhou o surgimento de várias 
obras-primas que se tornaram marcos fundamentais da literatura 
mundial.
Um dos principais expoentes da prosa desse período foi Miguel de 
Cervantes, cujo romance "Dom Quixote de la Mancha" é considerado uma 
das obras mais influentes da história da literatura. Além de Cervantes, 
outros prosadores se destacaram, como Francisco de Quevedo, autor de 
obras satíricas e moralizantes, e Baltasar Gracián, que escreveu tratados 
filosóficos e obras de cunho político.
A prosa do Século de Ouro também se caracterizou pela diversidade de 
gêneros. Além do romance, as novelas picarescas, os relatos de viagem, as 
biografias e as obras de caráter ensaístico floresceram nesse período, 
refletindo a riqueza e a vitalidade da cultura espanhola da época.

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