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Ebook_psicologia_nos_investimentos_Me_Poupe

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1
O-lá!
Você sabia que seu cérebro 
anda te sabotando?
É incrível como podemos não 
ser racionais quando o assunto 
é dinheiro.
Poucos aspectos da existên-
cia humana são mais guiados 
por emoções do que a nossa 
relação com o dinheiro. 
Podemos até dizer que, em 
questões financeiras, um 
percentual muito significativo 
das nossas decisões não tem 
lógica.
Isso é comprovado desde a 
década de 70, quando Daniel 
Kahneman e Amos Tversky 
revolucionaram a concepção 
de como a nossa mente funcio-
na.
Seus estudos provaram a 
existência de “vieses cogniti-
vos”, os desvios no proces-
so mental que influenciam 
nossas decisões e nos levam a 
interpretações irracionais ou 
distorcidas.
INTRODUÇÃO
Essa descoberta rendeu a Daniel Kahneman o Prêmio Nobel de 
Economia.
O psicológico do investidor é a variável mais difícil de gerenciar, 
por isso, é fundamental para quem vai investir, seja no curto, 
médio ou longo prazo, conhecer as armadilhas psicológicas do 
nosso cérebro e como lidar com elas para que não influenciem 
sua tomada de decisões quando se fala em dinheiro.
Ao investir, a psicologia é uma daquelas coisas sobre as quais 
você não pode simplesmente ler, mas entender o máximo que 
puder e praticar. 
E foi justamente por isso que preparamos esse material “novinho 
em folha”.
Nele, você vai conhecer cinco armadilhas em que a mente 
humana pode cair facilmente durante a vida investidora.
Boa leitura!
4
Muita gente pensa que decisões de investimentos são feitas de 
forma totalmente racional, mas isso é uma ilusão. 
A psicologia mostra que o ser humano toma vários atalhos 
mentais na hora de tomar decisões. No mundo dos investimentos, 
não é diferente.
O ato de investir, assim como as demais atividades exercidas pelos 
seres humanos, nem sempre obedecem o caminho mais lógico.
Há pequenos truques que nosso cérebro prega sem nem mesmo 
termos consciência disso e influenciam na tomada de decisões.
O cérebro engana a si mesmo através, por exemplo, de vieses e 
heurísticas.
Os vieses são padrões de julgamento equivocados. Já as heurís-
ticas são atalhos para tomar decisões mais rapidamente.
O QUE É A PSICOLOGIA 
DOS INVESTIMENTOS?
5
Tudo isso é estudado e descri-
to por uma área do conheci-
mento chamada economia 
comportamental.
Na teoria econômica clássi-
ca, sempre se pensava que, 
diante das opções, os agentes 
econômicos escolheriam 
racionalmente a melhor. Ou 
seja, o consumidor saberia 
quais os melhores produtos 
para comprar e o que fazer 
com o seu salário. 
É aí que entra a economia 
comportamental pra dizer que 
não é bem assim que a coisa 
funciona.
Ela explica por que as pessoas 
priorizam o consumo no 
presente em vez de economi-
zar para a aposentadoria.
Isso porque é muito mais 
próximo e palpável o prazer 
presente em vez do possível 
sofrimento no futuro.
Os indivíduos fazem um 
cálculo mental e tendem a dar 
peso maior para o presen-
te em relação ao futuro. Pras 
pessoas, de forma geral, é mais 
difícil abrir mão de um benefí-
cio presente (o consumo) do 
que de um benefício futuro 
(a aposentadoria), ainda que 
racionalmente ele saiba que 
deve poupar.
Tenho certeza que as fichas 
estão caindo aí na sua cabeça 
agora, né?
Neste momento, é bem provável 
que você esteja fazendo uma 
retrospectiva mental, lembran-
do de várias decisões equivo-
cadas que quase fizeram você 
meter os pés pelas mãos. Pode 
ser que até tenham feito, e isso 
é mais comum do que você 
imagina!
6
O que importa é que, a partir de agora, você está mais conscien-
te. E com a ajuda desse material, vai aprender como se proteger 
dessas armadilhas.
A partir de hoje #CEREBROATENTO, hein!
Lembre-se: investir bem é dominar a técnica e dominar também 
a si mesmo.
Mas você só saberá como se comporta ao investir, investindo. 
E entender esses padrões de distorção de julgamento que aconte-
cem no nosso cérebro, e nos fazem desviar da lógica para tomar 
decisões irracionais sem percebermos, é um ótimo primeiro passo.
A seguir, você vai conhecer cinco mais perigosos.
7
O que é o viés de ancoragem?
É uma denominação dada por 
psicólogos e pesquisadores do 
comportamento humano a um 
fenômeno que explica por que 
os primeiros dados recebidos 
sobre determinado assunto 
servirão como base para uma 
tomada de decisão posterior.
Isso não significa dizer que as 
informações passadas depois 
não sejam assimiladas ou 
levadas em conta, apenas que 
a primeira mensagem vira 
uma base para as posteriores.
Como o viés de ancoragem afeta 
as decisões?
Parece confuso, né?
Fica difícil entender como o viés 
de ancoragem afeta nossas 
decisões sem citar exemplos. 
Por isso, vamos a eles.
O viés de ancoragem nas 
finanças.
O viés de ancoragem pode 
acontecer em qualquer fase 
da nossa vida, pois estamos 
1. ANCORAGEM
8
sujeitos a estímulos o tempo 
todo, inclusive na hora de 
consumir.
Imagine que você está passan-
do pela prateleira de biscoitos 
do supermercado e bate o olho 
em um pacote a 10 reais. Super 
caro.
Logo ao lado, há um pacote por 
5 reais. Nem é tão caro assim…
A verdade é que seu cérebro 
ancorou a informação nos 10 
reais e aceitou que o pacote 
de 5 seria uma boa compra… 
mesmo que haja um pacote 
por 3 reais, lá na prateleira mais 
baixa, que você não viu pois já 
tinha tomado sua decisão.
Pára um minuto pra pensar 
em quantas vezes você não foi 
seduzido por um anúncio que 
dizia “40% de desconto”.
Pode ter sinceridade e não 
sinta vergonha de assumir. 
Afinal, esse é um comporta-
mento natural e influenciado, 
mais uma vez, pelo efeito de 
ancoragem.
A primeira informação vista e 
assimilada é a promoção ou o 
anúncio atrativo, e isso já deixa 
você entusiasmado, tentado a 
comprar. 
Só depois você vai ver se o 
desconto é de fato vantajo-
so, e muitas vezes mesmo 
após o desconto, o valor final 
está semelhante ao valor de 
mercado. 
Muitas vezes, porém, essa 
reflexão é tardia: ocorre 
quando a compra por impulso 
já aconteceu. Você já fez o 
PIX, passou o cartão ou tirou o 
dinheiro do bolso!
Quer ter mais dinheiro 
pra investir? Saiba como 
controlar seus impulsos 
com a mestra da economia 
comportamental!
https://www.youtube.com/watch?v=2j1ndskLN8Y&ab_channel=Mepoupe%21?utm_source=ebook-psicologia-nos-investimentos&utm_medium=organico&utm_campaign=ebook-psicologia-nos-investimentos-organico-live-urgente-ou-jd9-botao-captacao&utm_term=botao&utm_content=captacao&sck=ebook-psicologia-nos-investimentos-organico-live-urgente-ou-jd9-botao-captacao
9
A ancoragem nos investimentos.
O mesmo raciocínio vale para 
as aplicações financeiras.
Digamos que você decida 
investir na Bolsa de Valores e 
comece a comparar o preço 
das ações.
Enquanto os papéis de uma 
EMPRESA A estão custando 
R$ 100, os de uma EMPRESA B 
valem R$ 80. Com base nessas 
informações, você escolhe 
alocar recursos na segunda 
opção por considerá-la mais 
barata.
O preço das ações acaba 
sendo o viés de ancoragem 
na sua tomada de decisão, a 
informação preliminar que 
baseia a sua escolha.
Só que você não considera 
que as companhias A e B não 
têm relação entre si. Por isso, 
deixar-se levar apenas pelo 
valor dos papéis pode ser um 
grande erro.
É muito comum a ancoragem 
se basear em valores. E essa 
é uma das grandes falhas de 
quem investe.
Outra tendência comum é o 
investidor se ancorar no PREÇO 
DE COMPRA de um papel ou no 
VALOR DA COTA DE ENTRADA 
de um fundo de investimentos 
ao tomar a decisão depois de 
manter a aplicação ou de se 
desfazer dela. 
O efeito resultante pode 
ser a manutenção de uma 
posição perdedora à espera 
de uma recuperação até o 
preço original, mesmo que 
as perspectivas futuras não 
indiquem essa possibilidade.
Existe também a situação em 
que a pessoa define mental-
mente uma faixa de valores 
como “justa” com base nos 
valores de mercado de uma 
ação durante determinado 
período.
A partir de então, avalia se as 
cotações futuras do papel 
estão caras ou baratas apenas 
comparando-as com a faixa 
anterior, o que pode gerar 
decisõesduvidosas de investi-
mento.
A ancoragem se deve princi-
palmente a um mecanismo 
relacionado à forma como 
a nossa mente funciona: o 
priming.
10
Priming é o efeito da enorme capacidade associativa da nossa 
mente, que faz com que palavras, conceitos e números evoquem 
outros similares, um após o outro, numa reação em cadeia.
Ou seja, uma palavra é mais rapidamente lembrada, e se torna 
mais disponível na nossa mente, se tiver conexão com outras 
vistas ou ouvidas em um momento recente. É também o proces-
so pelo qual experiências recentes nos predispõem, de forma 
automática, a adotar determinado comportamento.
Como evitar o viés da ancoragem?
Para evitar o viés da Ancoragem, é recomendável que você:
• Preste especial atenção a valores tomados como referên-
cia, verificando se têm fundamento sólido ou se são arbitrá-
rios, utilizados simplesmente como âncoras;
• Mantenha-se atualizado quanto aos valores tomados 
como base de comparação, como as taxas de câmbio, 
inflação e CDI, entre outras, para evitar basear sua decisão 
em indicadores que não se aplicam ao cenário atual;
• Questione suas premissas, certificando-se de que sejam 
realmente relevantes para a tomada de decisão e de que 
não sejam utilizadas apenas para suprir uma possível lacuna 
de informação;
• Evite tomar decisões financeiras por impulso e sem 
informações suficientes, sabendo que, na falta de base 
racional, sua mente irá apelar para o que estiver mais 
facilmente à disposição, porém nem sempre a seu favor.
• Analise: Os números não mentem jamais. 
11
2. AVERSÃO À PERDA
Fala a verdade!
Imagine um jogo de cara ou 
coroa: se der cara, você perde 
R$100, caso dê coroa, você 
ganha R$150. Você aceitaria 
esta aposta? 
E se os valores fossem: se der 
cara, você perde R$100, caso dê 
coroa, você ganha R$250? Você 
aceitaria esta aposta? 
Temos certeza que nas duas 
situações, você não iria aceitar.
Apesar de o valor esperado 
da aposta ser positivo, o medo 
de perder é maior do que a 
recompensa pelo ganho.
O que é o viés da aversão à 
perda?
A Aversão a Perda é um viés 
comportamental que nos faz 
atribuir maior importância às 
perdas do que aos ganhos, nos 
induzindo frequentemente a 
correr mais riscos para tentar 
reparar eventuais prejuízos.
Estudos já provaram que 
somos 2 vezes mais impacta-
12
possíveis armadilhas disfar-
çadas de “oportunidades 
imperdíveis”.
Além disso, a Aversão à 
Perda pode fazer o investidor 
insistir em investimentos sem 
perspectiva futura de melhora,
seja pelo medo da dor de ter 
prejuízo ou pela recusa em 
admitir eventuais erros na 
escolha da aplicação.
Outro efeito potencialmente 
prejudicial desse viés é fazer o 
investidor liquidar precipitada-
mente as posições lucrativas e 
ainda promissoras, por receio 
de perder o que já foi ganho.
dos psicologicamente pela 
perda do que pelo ganho.
Num exemplo concreto, para 
cada R$ 1.000 reais que você 
perder, precisaria ganhar R$ 
2.000 para que seu psicológico 
“ficasse em paz”.
O ser humano odeia perder! Dá 
uma pausa aqui pra refletir se 
não é verdade…
E aí? Perder dói, né?
E essa aversão à perda traz um 
problema maior:
As pessoas odeiam tanto 
perder que elas aceitam 
assumir mais risco só para não 
precisar perder.
Um exemplo muito comum 
nos investimentos é o seguin-
te: o investidor que sofreu uma 
perda em determinado ativo, 
pode ficar muito mais propen-
so a assumir risco de outro lado 
para tentar compensar essa 
perda, ou de não sair de uma 
ativo que perdeu o fundamen-
to, pelo fato de não querer ter 
prejuízo.
Essa assimetria na forma 
como as perdas e ganhos são 
sentidos nos leva também ao 
medo de desperdiçar boas 
oportunidades de investimen-
to, nos deixando expostos a 
Como evitar o viés da aversão à 
perda?
Para evitar o viés da aversão 
à perda, é recomendável que 
você:
• Procure se informar e avaliar 
até que ponto seu compor-
tamento financeiro se origina 
realmente de uma escolha 
racional ou se está orientado 
pelo medo de perder;
• Reavalie periodicamente seu 
portfólio. Para isso, imagine 
que seus investimentos tenham 
sido transformados em dinhei-
ro e se pergunte em qual deles 
13
Diversificar a carteira é um mantra 
de quem investe! Mas como escolher 
no meio de tantas possibilida-
des? Aqui tem 3 dicas pra te ajudar 
a ter uma carteira equilibrada.
você investiria novamente, sob as condições atuais. Dependendo 
da resposta, pode ser o caso de liquidar alguma posição, mesmo 
que implique em perdas, partindo para alternativas mais promis-
soras, a fim de recuperar os eventuais prejuízos;
• Evite conferir cotações com frequência excessiva, especial-
mente de investimentos de longo prazo, pois isso aumenta o grau 
de ansiedade e pode gerar uma falsa necessidade de tomar 
decisões a cada consulta;
• Estabeleça uma estratégia de investimentos baseada em 
análises confiaveis e tente se manter nela, definindo os limites 
aceitáveis para prejuízos e para os ganhos (os stops). Focar no 
processo, ao invés de se preocupar com o que está acontecendo 
no momento, diminui a possibilidade de tomar decisões precipi-
tadas nos momentos em que notícias ruins estejam provocando 
pânico no mercado;
• Antes de reforçar uma posição perdedora (novas compras 
destinadas a baixar o custo médio de aquisição), avalie se a 
decisão não surgiu pura e simplesmente de um desejo de recupe-
rar ou de evitar prejuízos;
• Diversifique seus investimentos, pois as aplicações lucrativas 
podem oferecer alívio para o sentimento de perda provocado 
pelas que derem prejuízo; 
• Evite tomar decisões financeiras sob pressão e desconfie de
discursos do tipo “se não decidir agora, perderá uma oportunida-
de única”. 
https://mepoupe.com/dicas-de-riqueza/3-formas-de-garantir-uma-carteira-de-investimentos-equilibrada/?utm_source=ebook-psicologia-nos-investimentos&utm_medium=organico&utm_campaign=ebook-psicologia-nos-investimentos-organico-live-urgente-ou-jd9-botao-captacao&utm_term=botao&utm_content=captacao&sck=ebook-psicologia-nos-investimentos-organico-live-urgente-ou-jd9-botao-captacao
14
3. VIÉS DE CONFIRMAÇÃO
Essa armadilha psicológi-
ca descreve a tendência 
das pessoas interpretarem 
informações de forma a confir-
mar suas próprias convicções. 
Acontece quando uma pessoa 
possui uma crença pré-exis-
tente e à medida que notícias 
externas vão chegando, 
às vezes com informações 
divergentes, a mente dessa 
pessoa começa a fazer uma 
filtragem automática de modo 
que ela seleciona somente 
aquelas informações que 
confirmam a crença inicial.
Ou seja, se confrontarmos 
aquilo que já sabemos com um 
conhecimento novo, as nossas 
crenças e certezas têm um 
peso maior.
O viés de confirmação nos 
investimentos.
O erro de muitos investidores 
é não embasar suas decisões 
nos dados.
Buscam apenas informações 
que validam suas opiniões e 
ignoram qualquer teoria que 
as invalidem.
15
Por exemplo, alguém que já tenha desenvolvido uma relação de 
confiança e satisfação com uma empresa como consumidora, 
tende a atribuir uma importância maior às opiniões favoráveis 
sobre aquela empresa do que às desfavoráveis e, consequente-
mente, fica mais propensa a investir em seus papéis, ainda que se 
depare com análises negativas e advertências.
De modo contrário, se um investidor teve uma má experiência 
com um determinado tipo de aplicação, a informação que recebe 
confirmando aquela impressão tem maior valor pra ele do que 
outra contradizendo sua opinião – ainda que esta esteja baseada 
em dados insuficientes para uma avaliação consistente.
Vamos ver um exemplo prático do viés de confirmação.
Suponha que um determinado investidor acredite muito na 
empresa XPTO3. Na cabeça dessa pessoa, hoje ela é uma grande 
oportunidade e que vai trazer bons lucros para quem investir e 
então ele começa a fazer pesquisas sobre a empresa e recebe 
informações conflitantes de diversas fontes: algumas citam que 
a empresa tem sim muito potencial e que pode trazer bons lucros. 
Já outras fontes citam que ela é uma empresamuito endividada, 
com problemas de governança e que tem tudo para dar errado.
Então a mente desse nosso investidor, dominada pelo viés de 
confirmação, começa a desmerecer essas informações negativas 
sobre a empresa e dá um peso muito grande para as informações 
que confirmam o que ele já acreditava antes.
E o pior: nosso investidor 
não percebe que isso está 
acontecendo. Ele acredi-
ta que está tomando uma 
decisão racional baseada nas 
pesquisas que fez, quando na 
verdade ele está tomando 
uma decisão tendenciosa e 
enviesada.
16
Como evitar o viés de confirmação?
Para evitar o viés de confirmação é recomendável que você:
• Tente perceber as situações em que isso pode acontecer 
com você, avaliando de que forma sua mente dá preferência 
a ideias que confirmam as suas;
• Pesquise bastante, pois saber pouco faz com que nossa 
mente tente preencher as lacunas de informação com dados 
que não necessariamente refletem a realidade e a tomar 
decisões sem dispor de elementos suficientes para tanto;
• Compare informações de diferentes fontes, a fim de não 
aceitar qualquer informação como verdadeira, simplesmente 
por falta de base para comparar;
• Quanto mais dados, melhor. Se as informações são diversas, 
busque os números. Balanços, resultados, desempenho. Uma 
decisão baseada em dados e não opiniões tende a ser mais 
precisa;
• Procure discutir suas ideias com outras pessoas que tenham 
posições diferentes e saber os motivos que embasaram suas 
decisões de investimento, a fim de poder analisar a mesma 
questão de outros pontos de vista;
• Peça auxílio de uma pessoa de confiança e que realmente 
entenda do assunto na hora de tomar decisões financeiras 
importantes.
17
4. EXCESSO DE CONFIANÇA
O viés da Autoconfiança Excessiva leva a pessoa a confiar exagera-
damente em seus próprios conhecimentos e opiniões, além de 
superestimar sua contribuição pessoal pra tomada de decisão. 
A armadilha aqui é sempre tender a acreditar que sempre está 
certa em suas escolhas e atribuir seus eventuais erros a fatores 
externos.
Mas…
Este viés deriva, entre outros 
motivos, de acreditar-
mos que a informação em 
nosso poder é suficiente 
para a tomada de decisão, 
que somos mais hábeis 
em controlar os eventos 
e riscos do que realmen-
te somos ou, ainda, que 
possuímos capacidade de 
análise acima da média.
Fonte: Revista Galileu
NÃO SE ILUDA: VOCÊ 
PROVAVELMENTE NÃO 
É ‘ACIMA DA MÉDIA’
18
Muitos acreditam na sua habili-
dade de conseguir vencer o 
mercado e fazer movimenta-
ções que gerem lucro acima 
da média quando, na verdade, 
vencer o mercado e fazer isso 
com consistência exige muito 
conhecimento e experiência.
O perigo do excesso de 
autoconfiança está no fato do 
investidor começar a acreditar 
demais nas próprias avalia-
ções, sentindo então confiança 
de ter uma grande exposição 
em poucos ativos e subesti-
mando a necessidade de 
diversificar.
(E você já aprendeu que um 
dos segredos para o sucesso 
nos investimentos é, justamen-
te, a diversificação).
Esse viés tem relação estrei-
ta com o viés de Confirmação 
(que você conheceu anterior-
mente), segundo o qual a 
pessoa dá mais valor àquilo 
que confirma suas ideias do 
que ao que as contraria – o que 
alimenta sua autoconfiança – 
sendo incapaz de medir o grau 
do próprio desconhecimento.
A confiança que uma pessoa 
deposita em suas próprias 
crenças depende mais da 
narrativa que é capaz de 
construir com os dados 
disponíveis – por mais escassos 
e imprecisos que sejam – do 
que da quantidade e qualidade 
desses dados. 
Para piorar, adicione nessa 
equação a forte tendência da 
mente humana de identificar 
padrões naquilo que é aleató-
rio.
O excesso de confiança nos 
investimentos
No mundo dos investimentos, 
esse comportamento não é 
diferente.
19
Como evitar o viés do excesso de confirmação?
Para evitar o excesso de confiança, é recomendável que você:
• Se preocupe com a confiabilidade das fontes e com a qualidade 
da informação recebida, e certifique de que você dispõe de todos 
os dados necessários e suficientes para a tomada de decisão;
• Questione sua própria competência, discutindo sua estratégia 
de investimento com pessoas de sua confiança ou com profissio-
nais isentos, que não possam se beneficiar das recomendações 
oferecidas;
• Tome cuidado com o excesso de autoconfiança que normal-
mente chega com os lucros. Examine se o resultado positivo pode 
realmente ser atribuído a uma estratégia vencedora, que pode ser 
repetida no futuro, ou se foi fruto de fatores fora do seu controle 
(como um evento macroeconômico, por exemplo);
Uma coisa é certa: você vai errar! E tá tudo bem, 
faz parte do processo de aprendizagem.
Pode até parecer que não, mas eu já fiz péssimas 
escolhas pro meu dinheiro. Aqui eu te conto quais 
foram meus maiores erros pra você não repeti-los.
• Crie um diário de registros, sempre com a data e as situações 
em que tomou decisões erradas, a fim de revisá-las posterior-
mente, identificando o que precisa corrigir e tendo consciência de 
que você também é capaz de cometer erros, como todo mundo, 
ao invés de apenas buscar justificativas em causas externas; 
• Diversifique seus investimentos, e evite “colocar todos os
ovos na mesma cesta” e assumir riscos desnecessários.
Lembre-se: Por mais experiência de mercado que você tenha, se 
veja como um eterno aprendiz. O excesso de confiança já levou a 
grandes prejuízos.
https://www.youtube.com/watch?v=LVZy-qbBGM8&ab_channel=Mepoupe%21?utm_source=ebook-psicologia-nos-investimentos&utm_medium=organico&utm_campaign=ebook-psicologia-nos-investimentos-organico-live-urgente-ou-jd9-botao-captacao&utm_term=botao&utm_content=captacao&sck=ebook-psicologia-nos-investimentos-organico-live-urgente-ou-jd9-botao-captacao
20
É muito bom quando suas 
atitudes são tomadas baseadas 
num raciocínio lógico, seja no 
mercado financeiro ou em 
qualquer área da sua vida, mas 
nem sempre é assim que as 
coisas acontecem.
Isso porque as pessoas tendem 
a se sentirem desconfortáveis 
em não fazer parte de um todo.
Essa tendência, o tal efeito 
manada, acontece quando um 
número de pessoas segue o 
movimento de outros grupos, 
sem qualquer tipo de justificati-
va original para isso.
O comportamento de manada 
sempre esteve muito presente 
nas nossas vidas e vem do desejo 
de se sentir incluído em grupos 
sociais ou de simplificar uma 
tomada de decisão baseada no 
“conhecimento de muitos”.
O desejo de participar de uma 
comunidade faz parte da 
evolução humana, já que na 
natureza, aquele que vive em 
grupo tem maiores chances de 
sobrevivência.
5. EFEITO MANADA
21
Por isso, sem se dar conta, as pessoas realizam uma ação 
simplesmente porque as outras estão fazendo.
Às vezes o motivo é o puro medo do fracasso.
O efeito manada nas situações cotidianas
Podemos perceber esse efeito no nosso comportamento em 
diversas situações da vida.
Por exemplo: digamos que você está na frente de dois restauran-
tes. Um está vazio e o outro tem fila de espera.
Qual você escolhe?
A tendência é que escolha o que tem mais gente, porque acredita 
que, se outros já escolheram, deve ser melhor.
Outro exemplo: quando decidimos comprar aquela roupa que 
todo mundo está usando. Mesmo que não faça tanto o seu estilo, 
você está seguindo essa tendência.
Ou então quando grande parte da sociedade diz que um determi-
nado produto ou marca é bom, parece muito mais seguro adquirir 
também, pois ele possui uma aprovação coletiva.
“Não tem como dar errado”, é o que pensamos, pois seguir a 
manada nos poupa esforços de validar aquele produto e traz um 
maior sentimento de segurança.
22
O efeito manada nos investimen-
tos
Segundo esse viés, as escolhas 
individuais são realizadas 
sobre influência social, pois 
as pessoas não conseguem 
avaliar se devem seguir aquele 
grupo ou não, então conside-
ram mais cômodo investir 
naquilo que todos estão 
investindo.
Ora, se todos estão compran-
do ações de um determina-
do lugar, então é garantia de 
sucesso acompanhareles, não 
é mesmo? 
A resposta é NÃO!
Ao invés de analisar o mercado 
e tomarem notas das suas 
próprias decisões, os investi-
dores preferem agir como 
manada. E esta não é uma 
atitude inteligente pois, além 
dos preços e valores dos ativos 
ficarem desalinhados, você 
também perde toda a sua 
individualidade.
Outro fator que pode ser 
determinante para cair no 
efeito manada é o medo de 
não ganhar dinheiro enquanto 
os outros enriquecem.
Olha só:
Você vê no noticiário econômi-
co que o número de investido-
res na B3 cresceu mais de 90% 
em 2020.
Se você ainda não investe em 
ações, ao ler esta notícia, sua 
primeira sensação é de que 
está perdendo oportunida-
des. A reação é querer entrar 
de imediato e comprar o que 
alguém te disse que está em 
alta e todos estão comprando.
Mas se todo mundo já está 
comprando, há uma grande 
probabilidade de você entrar 
no fim dessa festa e só pegar a 
comida fria ou ajudar a limpar 
o salão.
23
Infelizmente, esse tipo de comportamento é muito comum no 
mercado de capitais, apesar dos riscos. Quando o Ibovespa está 
em alta, todo mundo quer comprar ações, afinal, ninguém quer 
ficar de fora dos ganhos. 
E funciona do mesmo jeito na situação contrária. Quando o Iboves-
pa começa a cair, todos querem vender e evitar perdas.
Como se não bastassem os riscos individuais, o efeito manada 
também contribui para a existência de bolhas especulativas, 
quando as bolsas sobem abruptamente, ou quando ocorrem 
grandes quedas, sem que essas ocorrências estejam ligadas a 
fundamentos lógicos
Conclusão: o efeito manada faz investidores apostarem em ações 
altas e quando o mercado quebra, eles então ficam obrigados a 
vender no mercado em baixa.
E comprar na alta e vender na baixa é um dos piores pecados que 
você pode cometer nos investimentos. Então, cuidado e olho vivo 
pra não não seguir o bando!
Como evitar o efeito manada?
24
Para evitar o efeito manada, é recomendável que você:
• Pesquise, estude e informe-se para fazer seus investimentos e 
ganhar dinheiro na Bolsa de Valores, o conhecimento é fundamen-
tal. Quanto mais você souber, mais fácil fica todo o processo. Antes 
de tomar uma decisão busque o máximo de informação possível.
• Avalie os riscos envolvidos, analisando indicadores fundamen-
talistas. Se for preciso, busque auxílio de um profissional.
• Mantenha o foco no sua estratégia de investimentos
Se bater o impulso de comprar ou vender junto com a multidão, 
lembre-se do seu plano de investimentos e das razões que te 
fizeram investir ou não nesse ativo.
Caso não haja grandes mudanças nas perspectivas desse investi-
mento, talvez faça mais sentido mantê-lo mesmo que esteja 
passando por um período de volatilidade.
(Percebeu que estratégia e conhecimento são a chave pra tudo?)
• Controle as emoções: Um dos maiores desafios para ter sucesso 
na bolsa de valores é controlar as emoções e agir da forma mais 
racional possível. Embora as emoções façam parte da natureza 
humana, fazer investimentos na emoção pode ser muito perigoso.
• Duvide do senso comum: Não tome decisões importantes 
baseado na opinião dos outros, mesmo que esta seja uma pessoa 
experiente e renomada, ou porque todo mundo está fazendo a 
mesma coisa. Pesquise e use toda a informação que você tiver a 
sua disposição para tomar a sua própria decisão.
• Não seja “do contra” só por ser: Existem situações em que a 
sua decisão bate com o que a maioria faz, outras não. Não se 
deixe levar pela manada só porque todos estão, nem vá contra a 
multidão só por ir. Faça sempre o que você identificou que é certo, 
independente do lado. 
25
AGORA VOCÊ NÃO VAI CAIR MAIS EM NENHUMA 
DESSAS ARMADILHAS
E aí, você aprendeu muito com 
esse conteúdo? Espero que sim!
Você viu como o nosso próprio 
cérebro pode nos levar a 
distorções em nossa percep-
ção, julgamentos incorretos e 
decisões irracionais. Que ironia, 
não?
E que a melhor forma de se 
proteger disso é sabendo que 
essas armadilhas existem 
e investindo, afinal, você só 
saberá como seu cérebro se 
comporta, na prática.
Depois desse “intensivo” de 
psicologia dos investimentos, 
tenho certeza que você está 
mais preparada e preparado 
para investir com muito mais 
sabedoria!
Pega aqui a colinha com as 
cinco lições que você aprendeu, 
se precisar fazer uma consulta 
rápida:
1.Cuidado para não ancorar 
suas decisões e escolhas em 
dados e fatos sem relação.
2. Perder faz parte do proces-
so. Se tiver que abrir mão, está 
tudo bem, mas não deixe a 
aversão à perda te fazer perder 
dinheiro ou ótimas oportuni-
dades.
3 . Atenção às crenças 
pré-existentes. Pesquise e 
compare diferentes fontes, e 
se exponha a pontos de vista 
diferentes do seu.
4. Não peque pelo excesso de 
autoconfiança.
5. Se todo mundo está seguin-
do em uma única direção, não 
quer dizer que ela é a correta. 
Permaneça fiel à sua estraté-
gia de investimentos.
PRESTA ATENÇÃO!
Pra saber como cuidar melhor do seu dinheiro e ter 
mais dicas sobre investimentos, inscreva-se agora 
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