Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS – PGE 5,7 CONCEITOS GERAIS PONTE: Destinada a transpor obstáculos como rio, lago ou braço de mar. VIADUTO: obstáculo não possui corpo d’agua. PONTILHÕES: Pontes de pequeno porte até 10m. PASSARELAS: Permite a passagem somente de pedestres. GALERIAS: As galerias de água pluviais são sistemas de dutos subterrâneos que funcionam para coletar e drenar dejetos e águas usadas pela população. VIADUTO DE ACESSO: Ligação da ponte com a estrada. ENCONTROS: Suporte da ponte/Muro de arrimo TIPOS DE ENCONTROS: TIPOS DE MATERIAIS DE PONTES: • Madeira • Metálicas • Pedra • Concreto • Concreto protendido PONTES PODEM SER CLASSIFICADAS COMO: • De pequeno vão (até 30m) • De médio vão (30,60,80m) • De grande vão (acima de 80m) ELEMENTOS CONSTITUINTES (infra, meso e supra) INFRAESTRUTURA: É a fundação! Parte da ponte por meio da qual são transmitidos ao terreno de implantação da obra os esforços recebidos da Mesoestrutura. Elementos da Infraestrutura: • Blocos sobre estacas; • Sapatas; • Estacas; • Tubulões. MESOESTRUTURA: É o elemento que recebe os esforços da superestrutura e os transmite à infraestrutura. SUPRAESTRUTURA: • Estrutura principal tem a função de vencer o vão livre. (Elementos da seção longitudinal) • Estrutura secundária - recebe as ações diretas das cargas e a transmite para a estrutura principal. (Elementos da seção transversal) ELEMNTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL • Pista de rolamento • Acostamento • Defesa • Passeio • Guarda roda • Guarda corpo ELEMENTOS DE SEÇÃO LONGITUDINAL • Vão total • Vão • Vão livre • Altura • Altura livre APARELHO DE APOIO: Elemento responsável pela TRANSIÇÃO entre a mesoestrutura e a superestrutura destinado a transmitir as reações de apoio e permitir certos movimentos da superestrutura. TIPOS DE APARELHO: CHUMBO: Não é mais indicado por ser um material inadequado. Com o tempo o chumbo escoava e se detorava mudando sua forma original. METÁLICO: Combina-se chapas e roletes metálicos. (apenas movimentos de rotação são permitidos). NEOPREME: Borracha sintética, reações horizontais, verticais, translação e rotação. NEOPREME CINTADO: Redução do achatamento. DESLIZANTE: Neopreme revestido por uma face de teflon. NEOPREME EM PANELA: METÁLICO COM TEFLON: DISPOSITIVO PARA IMPEDIR O DESLISAMENTO COLAGEM: Cola epóxi CALÇO: Calço soldado APARELHO DE APOIO DE CONCRETO Tipos: ARTICULAÇÃO DE FREYSSINET: (FIXO) Tem 2cm de altura, e trabalha c tensões elevadas, permitido rotações. ARTICULAÇÃO DE CONTATO (fixo) Constituída por suas superfícies cilíndricas: • Convexa • Concava Acabamento cuidadoso para que haja distribuição adequada das tensões. ARTICULAÇÃO DE MESNAGER (FIXO) Transmitem esforços por aderência, o concreto tem a função apenas e proteger o aço. PENDULOS DE CONCRETO O pêndulo é vinculado a supra e a meso por meio de uma das três articulações, ou por placa de chumbo ou elastômetro. APARELHO DE APOIO DE DESLIZAMENTO Duas placas de aço polido, com lubrificante entre elas. O funcionamento desse aparelho era, além de precário, temporário, o lubrificante retinha detritos que prejudicavam o deslizamento e absorviam humidade provocando umidade e corrosão. ARELHO DE ROLO ÚNICO São mais simples, movimentos de rotação e translação, utilizados em pequenas cargas. APARELHO DE ROLOS MULTIPLOS Quando um rolo único n é o suficiente, utiliza-se o de rolo múltiplo, como a rotação fica impedida, terá uma rotula o que complica a usinagem do aparelho de apoio. ARTICULAÇÕES FIXAS No caso das articulações fixas as chapas possuem cavidades usinadas e lubrificadas onde se encaixa o rolete. (apenas movimentos de rotação são permitidos). ARTICULAÇÕES MÓVEIS No caso das articulações móveis um ou mais roletes ficam confinados entre chapas planas. Permitem tanto a rotação como a translação, gerando vínculo apenas a reação vertical (atrito usualmente é desprezado) MANUTENÇÃO: • Corrosão • Sujeira • Lubrificação PRINCIPAIS REQUISITOS DE UMA PONTE SEGURANÇA A ponte deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que neles provoquem tensões menores que a admissíveis. FUNCIONALIDADE Deverá a ponte satisfazer de forma perfeita as exigências de trafego, vazão etc. ECONOMIA Estudo comparativo de várias soluções, escolhendo a mais econômica, que atendem os requisitos da ponte. ESTÉTICA Apresentar aspecto agradável e se harmonizar com o ambiente. DURABILIDADE Deve atender exigências de uso durante um determinado tempo previsto. MANUTENÇÃO O aspecto de durabilidade deve ter um plano de manutenção. PONTES PERMANENTES Construídas com caráter definitivo. PONTES PROVISÓRIA Duração limitada, geralmente até q se construa a obra definitiva. PONTES DESMONTAVEIS Construídas para uma duração limitada, reaproveitáveis. DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO PONTES RETAS: • ORTOGONAIS • ESCONSAS PONTES CURVAS: DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO PONTE EM NIVEL: PONTE EM RAMPA RETILINEA: PONTE EM RAMPA CURVILINEA: PONTE EM TABULEIRO CONVEXO: PONTE EM TABULEIRO CONCAVO: TIPOS DE PONTES: • RODOVIÁRIA • FERROVIÁRIA • PASSARELA • AEROVIÁRIA • AQUEDUTOS • CANAL • MISTAS TIPOLOGIA/SEÇÃO TRANVERSAL • PONTES DE LAJE: MACIÇA VAZADA • PONTES DE VIGA SEÇÃO T SEÇÃO CELULAR POSIÇÃO DO TABULEIRO • SUPERIOR • INTERMEDARIO REBAIXADO • INFERIOR REBAIXADO PONTES MÓVEIS • BASCULANTE DE PEQUENO VÃO • BASCULANTE DE GRANDE VÃO • LEVADIÇA • CORREDIÇA • GIRATÓRIA • MÓVEL EM ARCO SISTEMA ESTRUTURAL DA SUPRAESTRUTURA • PONTE EM VIGA TRELIÇADA • PONTE EM QUADRO RIGIDO • PONTE ABÓBADA • PONTE EM ARCO SUPERIOR • PONTE PENSIL • PONTE ESTAIADA PONTE ISOESTATICA ESTRUTURA DA SUPER TEM EQUILIBRIO PONTE HIPERESTÁTICA ESTRUTURA DA SUPER NÃO TEM EQUILIBRIO E É NECESSARIO EQUAÇÕES COMPLEMENTARES EXECUÇÃO • CONSTRUÇÃO COM CONCRETO MOLDADO IN LOCO, COM CIMBRAMENTO FIXO. • CONSTRUÇÃO COM ELEMENTO PRE-MOLDADOS. • CONTRUÇÃO COM BALANÇOS SUCESSIVOS. • CONTRUÇÃO COM DESLOCAMENTOS PROGRESSIVOS. • CIMBRAMENTO É UMA ESTRUTURA DE SUPORTE PROVISÓRIA, QUE APOIAM FORMAS, SUPORTANDO AS CARGAS ATUANTES DA MOVIMENTAÇÃO DE OPERÁRIOS E EQUIPAMENTOS. • CONTRUÇÃO DE ELEMNTOS PRÉ- MOLDADOS SÃO EXECUTADOS FORA DO LOCAL DEFINITIVO E POSTERIORMENTE TRANSPORTADOS PARA O LOCAL DEFINITIVO. • MONTAGEM DE VIGAS LONGARINAS PRÉ-MOLDADAS A SUPRA É EXECUTADA PROGRESSIVAMENTE, A PARTIR DE PILARES, CADA PARTE NOVA SE APOIA EM BALANÇO NA PARTE JÁ EXECUTADA. • CONTRUÇÃO DOS BALANÇOS • CONSTRUÇÃO DOS LANÇAMENTOS PROJETO • TRAÇADO DA PONTE • INFORMAÇÃO TOPOGRÁFICAS • GEOMETRIA • ESTUDO DE TRAFEGO • SEÇÃO TRANVERSAL • PERFIL LONGITUDINAL • POSICIONAMENTO DOS APOIOS • ENCONTROS IMPORTANTE • NO PROJETO DEVE-SE VISAR O ATENDIMENTO DAS CONDIÇÕES DE USO, COM MINIMO DE MANJUTENÇÃO, EVITANDO TRANSTORNOS DE UMA DE UMA INTERRUPÇÃO DE TRAFEGO. • ESTETICA É UM PAPEL DE GRANDE IMPORTANCIA, JUSTIFICANDO AS VEZES O AUMENTO DO CUSTO. • CONSIDERAR EFEITO DINAMICO DAS CARGAS. • DETERMINAR ENVOLTÓRIA DOS ESFORÇOS SOLICITANTES. • COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL UTILIXADA EM PONTES SÃO DIFERENTES DAS USADAS EM EDIFICIOS. • CALCULO DA ESTRUTURA EM GRELHA CONSIDERANDO ELEMENTOS INDEFORMÁVEIS NA DIREÇÃO TRANVERSAL. PARAMETROS INICIAIS/PONTESSOBRE RIO • ANALISAR AS CONDIÇÕES DE ESCOAMENTO DE ÁGUA • RISCO DE SOLAPAMENTO DA FUNDAÇÃO E • EROSAO DAS CABECEIRAS DA PONTE. PROJETOS DE PONTES DEVEM INCLUIR • DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO • DISPOSITIVO DE TRANSIÇÃO • JUNTAS DE DILATAÇÃO • DRENAGEM • PAVIMENTAÇÃO • PLANO DE MANUTANÇÃO E PROGRAMA DE INSPEÇÃO ESTUDO DE TRÁFEGO • CONFORME O DNIT • DETERMINAÇÃO DO TRAFEGO ATUAL • ESTIMATIVA DE TRAFEGO FUTURO TOPOGRAFIA • ESTUDO TOPOGRAFICO E AEROFOTOGAMETRIA • NIVELAMENTO GEOMÉTRICO • LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO • LOCAÇÃO DE SONDAGEM • ESTUDOS BATIMÉTRICOS BATIMETRIA MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DOS OCEANOS, LAGOS E RIOS E É EXPRESSA CARTOGRAFICAMENTE POR CURVAS BATIMÉTRICAS. ESTUDO GEOTÉCNICO MAPEAMNETO GEOLOGICO: ANALISE DE SOLOS PARA FINS DE PROJETOS DE FUNDAÇÃO ESTUDO HIDROLOGICO • AVALIAR E DETERMINAR A VAZÃO QUE PASSARA SOB A PONTE EM PERIODO DE GRANDE RECORRENCIA. • DETERMINAR A MXAIMA CHEIA A SER UTILIZADA NO PROJETO, DETERMINANTE PARA INDICAR A ALTURA FINAL DA PONTE • VELOCIDADE DE ESCOAMENTO • REGIME PLUVIOMÉTRICO, ATRAVEZ DAS CURVAS DE CHUVA E CALCULO DAS VAZÕES GEOMETRIA • LARGURA • ACOSTAMENTOS • GABARITOS • ATENDER O MANUAL DO DNIT • ATEDER O DNER TERRAPLANAGEM Avaliação criteriosa das alternativas entre as necessidades de empréstimos e bota-foras, proteção ao meio ambiente, deslocamentos longitudinais de volumes de terra para fins de compensação e ocorrência de materiais identificados pelos estudos geotécnicos e cotas definidas pelos projetos. DRENAGEM As pontes devem ser dotadas de um sistema eficiente de drenagem da pista, com dispositivos de coleta e lançamento das águas no terreno. Geralmente essa tubulação de descida da drenagem é composta por tubulações presas aos pilares, que chegam até o terreno e lançam as águas no sistema de drenagem local. A pista, por sua vez, deve ter declividade longitudinal e transversal para evitar o acumulo de água na pista. Esses detalhes devem ser definidos no momento do projeto de drenagem Projeto de Drenagem • Estudo de escoamento superficial seguindo parâmetros como área de contribuição e intensidade das chuvas; • Estudos hidráulicos - Critérios adotados: Fórmula de Manning; Velocidade máxima (escoamento) AÇÕES ILUMINAÇÃO Em muitos casos, como na maioria das obras urbanas, há a necessidade da instalação de postes para iluminação da pista. SINALIZAÇÃO VIARIA SINALIZAÇÃO DE SOLO HORIZONTAL SINALIZAÇÃO DE PLACAS VERTICAL COMPONENTES AMBIENTAIS PROGRAMA AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO Criar medidas que diminuam os impactos no solo e nos trabalhadores da obra, minimizando a degradação gerada pela implantação da ponte/viaduto e otimizando as ações dos outros programas ambientais. IMPERMEABILIZAÇÃO DO TABULEIRO Vale destacar que as impermeabilizações de pontes e viadutos devem ser feitas não somente no tabuleiro da superestrutura mas, também, devem ser realizadas na mesoestrutura e na infraestrutura visando a completa proteção ORÇAMENTOS O gráfico a seguir apresenta um padrão genérico de custo com relação ao vão da ponte/viaduto segundo o material da superestrutura AÇÕES NA PONTE São as causas que provocam esforços e ou deformações nas estruturas. • AÇÕES PERMANENTES 1. Diretas 2. Indiretas 3. Distribuídas 4. Concentradas • AÇÕES VARIÁVEIS 1. Normais 2. Especiais • EXCEPCIOANAIS - AÇÕES PERMANENTES - São aquelas que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno da sua média durante toda a vida útil. • PESO PRÓPRIO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS No caso de pontes metálicas ou de madeira, quanto maior o numero de peças torna conveniente calcular o peso próprio por meio de fórmulas. Em concreto armado ou protendido, esboça-se um anteprojeto e em seguida é calculado o peso próprio a partir do volume de concreto. • PESO DA PAVIMENTAÇÃO Em pontes rodoviárias: deve ser considerado o peso da pavimentação e prever um recapeamento. Em pontes ferroviárias: ser considerados lastros ferroviários, trilhos e dormentes. • EMPUXOS DE TERRA E DE LIQUIDOS I. Empuxos ativos e de repouso Ser considerados nas situações mais desfavoráveis, só é levado em conta quando a ocorrência puder ser garantida ao longo da vida útil da obra. II. EMPUXO DE ÁGUA E A SUBPRESSÃO Ser considerados nas situações mais desconfortáveis, dar atenção ao estudo dos níveis máximos e mínimos dos cursos d’agua e do lençol freático. • FORÇAS DE PROTENSÃO • DEFORMAÇÕES IMPOSTAS a) FLUÊNCIA Acarreta acréscimo de deformação nas estruturas. b) RETRAÇÃO Redução do volume por perca de umidade. - AÇÕES VARIAVEIS São aquelas cujos valores apresentam variações significativas em torno de sua média, durante a vida útil da construção. • CARGAS MÓVEIS Pontes rodoviárias e passarelas: Os veículos mais pesados que trafegam sob a ponte, são caminhões e carretas. A carga móvel é constituída por um veiculo e por cargas q e q’ uniformemente distribuídas. A carga q é aplicada em todas as faixas da pista de rolamento, nos acostamentos e afastamentos. A carga q’ é aplicada nos passeios. 3 CLASSES DE PONTES RODOVIÁRIAS 1. CLASSE 45 - Veiculo tipo de 450kn de peso total. - Situadas em estradas tronco federais ou estaduais ou nas estradas principais com mais de 1000 veículos por dia em movimento. 2. CLASSE 30 - Veiculo tipo de 300kn de peso total. - Situadas em estradas secundárias de ligação nas quais prevê a passagem de veículos pesados, e com trafego médio de 500 a 1000 veículos por dia. 3. CLASSE 12 - Veiculo tipo de 120kn de peso total. - Pontes situadas em estradas secundárias que não se enquadram na classe 30, com trafego menor que 500 veículos por dia. OBSERVAÇÃO: Podemos considerar uma 4 classe, a de pontes situadas em estradas particulares. Geralmente se executa de um modo geral, apenas as pontes de classe 45. - TREM TIPO Conjunto formado pelas cargas dos veículos e da multidão. - GUARDA RODAS E DEFESAS - FORÇA CENTRIFUGA Aparece nas pontes em curvas aplicada pelo veículo ao tabuleiro através do atrito das rodas com o pavimento, ou em pontes ferroviárias, pelos frisos das rodas aos trilhos. - FRENAGEM OU ACELERAÇÃO • CARGAS DE CONSTRUÇÃO • AÇÃO DO VENTO • EMPUXO DA TERRA PROVODADO POR CARGAS MÓVEIS • PRESSÃO DA ÁGUA EM MOVIMENTO • VARIAÇÃO DE TEMPERATURA - AÇOES EXCEPCIONAIS Ações de baixa probabilidade durante a vida útil da ponte mas que devem ser consideradas. • CHOQUES DE OBJETOS MÓVEIS • EXPLOSÕES • FENOMENOS NATURAIS
Compartilhar