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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC
Campus de Xanxerê - Curso de Engenharia Civil
Prof. Msc. Nayara Sangalli
CONCRETO PROTENDIDO E PONTES
O QUE É PONTE?
Ponte é toda obra destinada a transposição de obstáculos (naturais ou artificiais) à continuidade do leito normal de uma via, tais como rios, braços de mar, vales profundos, outras vias de tráfego, etc. Nos casos mais comuns, a via é uma rodovia, uma ferrovia, ou uma passagem para pedestres. De maneira geral pode-se dividir as pontes em seis grupos:
Pontes;
Viadutos;
Elevados;
Pontilhões;
Oleodutos e Aquedutos;
Bueiros.
2
1) Pontes: Estruturas, em forma de obra de arte, que tem a função de dar continuidade a uma determinada via, destinadas a transposição de obstáculos constituídos por água, tais como rios, lagos, estreitos, braços de mar, etc
Ponte metálica João Luis Ferreira, que fica sobre o rio Parnaíba, entre Teresina e a cidade de Timon no estado do Maranhão.
Ponte Hercílio Luz, ligação entre o continente e a ilha de Santa Catarina, conectando a parte continental de Florianópolis, à parte insular da capital catarinense. Além disso, foi
originalmente construída também para sustentar uma via férrea, uma passarela de pedestres e a adutora de abastecimento de água de Florianópolis.
O QUE É PONTE?
3
2) Viadutos: Estruturas destinadas a transposição de vales ou depressões, vias
de tráfego ou obstáculos em geral não constituídos por água (obstáculo seco).
O QUE É PONTE?
4
3) Elevados: obra que permite a continuidade de uma via, com elevação da
estrutura, quando cruza um obstáculo em mesmo nível (outra via)
O QUE É PONTE?
5
4) Pontilhões: Por tradição dá-se o nome de pontilhão as pontes de pequenos vãos, havendo uma certa divergência entre os vãos limites dos pontilhões; alguns fixam em 5 metros e outros em 10 metros. Porém, não há qualquer importância na distinção entre ponte e pontilhão, pois ambos se subordinam aos mesmos procedimentos de projeto e de construção.
6
DEFINIÇÕES: Ponte, viaduto e Viaduto de acesso
O obstáculo a ser transposto pode ser de natureza diversa, e em função
dessa natureza são associadas as seguintes denominações:
Ponte (propriamente dita) - quando o obstáculo é constituído de curso de água ou outra superfície líquida, como por exemplo: um lago ou braço de mar.
Viaduto - quando o obstáculo é um vale ou uma via.
O QUE É PONTE?
7
DEFINIÇÕES: Ponte, viaduto e Viaduto de acesso
O obstáculo a ser transposto pode ser de natureza diversa, e em função
dessa natureza são associadas as seguintes denominações:
Viaduto de acesso - quando serve para dar acesso a uma ponte.
8
5)	Oleodutos	e	Aquedutos:	São	estruturas	construídas	sobre	obstáculos
naturais ou artificiais para sustentar tubulações que conduzem óleo ou água.
Ponte Adutora que fica sobre o rio Laranjeiras a 18Km de Aracaju, capital do estado de Sergipe: Projeto PCA ENGENHARIA, Montagem Hispano, Construção CELI Engenharia.
9
6) Bueiros: São obras implantadas sob o terrapleno das estradas e destinadas à passagem das águas pluviais ou de águas perenes de pequenos cursos. Os bueiros podem ser desde manilhas de concreto armado de pequenos diâmetros até estruturas abobadadas de aço ou de concreto armado.
10
As pontes podem ser classificadas de acordo com:
Tempo de uso;
Tráfego;
Planimetria e altimetria;
Material da estrutura;
Mobilidade dos tramos;
Sistema estrutural;
Seção transversal;
Comprimento do vão;
Processo construtivo.
1 – CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES
11
Provisórias: (normalmente em madeira ou metálicas) enquanto a execução da definitiva não fica pronta, ou para fins militares, e que podem ser fixas ou móveis (flutuantes ou desmontáveis);
Definitivas: executadas para o fim que se destinam de forma definitiva e de todos os materiais e técnicas, com durabilidade de acordo com o material utilizado.
12
Podem ser para uso ferroviário, rodoviário (sempre devem prever faixas de utilização para pedestres, podem ser de uso exclusivo de pedestres (passarelas), para transporte de água (aquedutos) ou ainda mistas (rodoviário e ferroviário por exemplo).
13
14
Em resumo, segundo a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em:
Pontes rodoviárias;
Pontes ferroviárias;
Passarelas (pontes para pedestres);
Pontes aeroviárias;
Pontes-Aquedutos;
Pontes mistas.
Estas denominações são associadas ao tipo de tráfego principal. As pontes mistas são aquelas destinadas a mais de um tipo de tráfego, por exemplo ponte rodoferroviária que serve para estabelecer a continuidade de uma rodovia e de uma ferrovia.
15
Podem ser consideradas pontes retas quando as linhas de fechamento do contorno for de 90; esconsas quando esse angulo for diferente de 90; ou ainda podem apresentar conformação em curva.
16
Podem se classificar como sendo em nível, quando as cotas do greide do eixo da via se mantém inalteradas de uma cabeceira a outra, podem sem em aclive ou declive quando inclinadas ou em rampa, ou ainda em curva vertical (concava ou convexa).
17
18
As pontes se classificam segundo o material da superestrutura em:
Pontes de madeira;
Pontes de alvenaria
Pontes de concreto simples;
Pontes de concreto armado;
Pontes de concreto protendido;
Pontes de aço;
Pontes mistas (concreto e aço).
Na infraestrutura das pontes emprega-se normalmente o concreto
armado.
19
20
Madeira: As pontes de madeira são de rápida execução e com certeza foram as primeiras pontes construidas na antiguidade. Este tipo de estrutura exige permanente conservação, mesmo em se tratando de pontes provisórias. Nos países que tem por tradição o uso da madeira na construção de pontes, são tomadas precauções especiais para evitar o ataque da madeira pelas intempéries, pelos insetos e pelos incêndios.
21
Metálicas: A exemplo das pontes de madeira, estas geralmente também são de rápida execução. Em geral os aços empregados na construção de pontes metálicas são de baixa liga.
OBSERVAÇÃO: O emprego de aços de alta resistência, além dos fatores de custo, depende diretamente da possibilidade do bom aproveitamento de sua alta resistência mecânica no contexto estrutural do problema a resolver. Pode perfeitamente ocorrer que o aproveitamento da elevada resistência mecânica destes aços seja
por		imposições	construtivas	ou de	instabilidade.	No	interesse	 da
limitada fenômenos economia
e	de	uma	melhor	solução
ocorre com frequência o emprego de
diferentes	graus	de	resistência	numa
técnica, aços de mesma
ponte e até num mesmo elemento da ponte.
22
As pontes metálicas podem se apresentar em treliça ou em vigas de alma cheia, e as ligações de suas peças podem ser parafusadas, rebitadas ou soldadas. Atualmente utilizam-se parafusos de alta resistência e solda elétrica para executar as ligações entre os diversos elementos que compõem uma ponte metálica, enquanto que os rebites foram praticamente abandonados.
As pontes em aço exigem pinturas periódicas e principalmente se as condições atmosféricas forem muito severas. As ligações também devem ser objeto de constante fiscalização, reapertando parafusos, substituindo rebites frouxos ou refazendo falhas nas soldas quando necessário.
23
Mistas: Como o próprio nome diz, as pontes mistas são resultado do emprego em conjunto do concreto e do aço. Estas pontes são obtidas substituindo o tabuleiro metálico por um tabuleiro em concreto, o qual apoia-se sobre um conjunto de vigas metálicas, funcionando solidariamente a estas.
Neste tipo de estrutura, a ligação entre as vigas metálicas e a laje de concreto é estabelecida mediante a utilização de conectores metálicos que são soldados na mesa superior das vigas.
Estes	conectoressão	conhecidos
conectores	de	cisalhamento,	e	tem
como
como
funções principais, absorver os esforços cisalhantes em duas direções e impedir a separação entre a viga metálica e a laje de concreto.
24
Quanto ao tipo de mobilidade dos tramos de pontes, esta mobilidade normalmente destinada a dar passagem sob a mesma de embarcações que navegam as águas do obstáculo transposto, podem se apresentar de diversas formas:
25
Pontes constituídas por vigas principais, secundárias, lajes e pilares com articulação no topo dos mesmos. Atendem a grande maioria dos casos de pontes com pequenos vãos.
1.6) Sistema estrutural: viga reta
26
Uma variante das pontes retas são conhecidas como pontes em pórticos, que através das formas dos pilares ou da ligação com as vigas principais (sem aparelho de apoio), fazem com que o conjunto vigas principais/pilares devem ser analisados como pórticos
27
Um dos sistemas estruturais mais simples, usadas para pequenos vãos
de até ~10 m para isostáticas e ~15 m para contínuas.
1.6) Sistema estrutural: Pórtico
28
Outro sistema estrutural muito empregado nas primeiras décadas do século passado (em concreto armado), para vencer vãos maiores para a época, são as pontes em arco;
Pelo posicionamento do estrado (estrutura da pista de rolamento), podem
ser em estrado superior, intermediário ou inferior;
As cargas acidentais do estrado são conduzidas aos arcos através de tirantes ou pilares, e este por sua vez transmite diretamente às fundações.
1.6) Sistema estrutural: Arco
29
1.6) Sistema estrutural: Arco
30
As	pontes	pênseis	são	as	que	permitem	vencer	os	maiores	vãos (distância entre duas torres de sustentação), atingindo os 2000 m.
1.6) Sistema estrutural: Pênsil
31
1.6) Sistema estrutural: Pênsil
32
1.6) Sistema estrutural: Estaiada
As pontes estaiadas, de desenvolvimento mais recente, tem características semelhantes às pontes penseis, porém a sustentação do estrado é feita por tirantes de aços (estais), diretamente às torres principais, não tendo como elemento intermediário os cabos principais.
33
1.6) Sistema estrutural: Estaiada
34
35
36
Quanto	à	seção	transversal	às	pontes	de	concreto	podem	ser classificadas em laje, vigas e seção celular:
1.7) Seção transversal
37
1.7) Seção transversal
CLASSIFICAÇÃO - Posição do tabuleiro
Quanto à posição do tabuleiro as pontes se classificam, conforme as
figuras abaixo, em:
Ponte com tabuleiro superior
Ponte com tabuleiro intermediário
Ponte com tabuleiro inferior
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1.8) Comprimento do vão
Pontes de concreto:
Pontes de pequenos vãos – até 30 metros;
Pontes de médios vãos – de 30 a 60 metros;
Pontes de grandes vãos – acima de 60 metros.
A ponte com maior vão livre é a Ponte Akashi-Kaikyo, no Japão. Possui no total 3.911 metros de extensão, sendo que o vão livre
39
metros,	sustentados	apenas
entre	os	2	pilares	é	de	1.911
por
cabos. O vão da ponte possui 65,72 metros de altura, os pilares possuem 282,8 metros.
1.9) Processo construtivo
40
Quanto ao processo de execução, as pontes são aqui classificadas em:
Construção com concreto moldado no local;
Construção com elementos pré-moldados;
Construção com balanços sucessivos;
Construção com deslocamentos progressivos;
Outros processos de execução.
1.9) Processo construtivo: concreto moldado “in-loco”
Construção com concreto moldado no local e com cimbramento fixo.
A construção com concreto
41
moldado	no
local	e		com fixo		é	a
cimbramento denominação apresentada
para	o
aqui
tipo
tradicional de execução de concreto armado, e que consiste na concretagem da superestrutura no local, com o emprego de fôrmas apoiadas em cimbramento fixo.
1.9) Processo construtivo: Pré-frabricadas
Até a década de 90 a maioria das pontes de concreto eram executadas no local. Com uma maior industrialização, o processo de execução de pontes pré-moldadas tornou-se uma solução bastante empregada.
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1.9) Processo construtivo: Pré-frabricadas
2020
PONTES DE CONCRETO I
43
1.9) Processo construtivo: Pré-frabricadas
44
A primeira ponte projetada e construída por balanços sucessivos sobre o Rio do Peixe, em Santa Catarina, foi erguida ainda na década de 1930. Na ocasião, o projeto inovador do engenheiro Emílio Baumgart utilizou concreto armado, e o vão central da ponte de 68 m foi o maior do mundo durante vários anos.
45
A figura apresenta as principais etapas de execução de um aponte em balanço sucessivos. Na primeira etapa os pilares são executados com um trecho pequeno da estrutura. Já nas etapa posteriores são executadas aduelas em balanço, a esquerda e a direita do trecho em cima de cada pilar.
46
47
Construção com deslocamentos progressivos - Empurradas
A construção com deslocamentos progressivos consiste na execução da ponte em segmentos, em local apropriado junto à cabeceira da ponte; à medida que o concreto de cada segmento vai adquirindo a resistência adequada, a ponte é progressivamente deslocada para o local definitivo, também eliminando ou reduzindo drasticamente o cimbramento.
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1.9) Processo construtivo: Treliça Lançadeira
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1.9) Processo construtivo: super-guindastes
50
Superestrutura
Mesoestrutura
Infraestrutura
2 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Sob o ponto de vista funcional (de análise estrutural), as pontes, em sua maioria, podem ser divididas em três partes principais, para seu estudo e projeto: superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura.
51
É o elemento de suporte imediato do estrado, e que constitui a parte útil da obra sob o ponto de vista de sua finalidade. A superestrutura é composta geralmente de lajes e vigas principais e secundárias. Pode-se então, definir que a superestrutura é a parte da ponte que recebe diretamente as cargas de uso normal e funcional, e é constituída pelos seguintes elementos:
Pista de rolamento (uso dos veículos);
Passeio (destinado aos pedestres);
Guarda-corpo (proteção de pedestres em relação ao obstáculo);
Guarda-rodas, gradil ou barbacã (elemento de divisão da pista de
Rolamento com faixa de uso dos pedestres);
Revestimento (pista de rolamento para acabamento);
Lajes centrais (entre vigas principais e secundárias);
Lajes em balanço (além das vigas principais);
Vigas principais ou longarinas (sustentação principal);
Vigas secundárias ou transversinas (ligação das principais).
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É o elemento que recebe as cargas da superestrutura e as transmite à infraestrutura, em conjunto com os esforços recebidos de outras forças solicitantes da ponte, tais como pressões do vento e da água em movimento, ou seja, a mesoestrutura de uma ponte é a parte estrutural intermediária, que recebe as cargas verticais e horizontais da superestrutura e transmite para a infraestrutura. Seus principais componentes são:
Aparelho de apoio (controla a transmissão dos esforços
produzidos na superestrutura);
Pilares (simples ou compostos);
Vigas	de	ligação
ou	vigas	travessas	(de	simples	rigidez	a
transição);
Estruturas de contenção de solo (cortinas).
53
A infraestrutura é a parte da ponte por meio da qual são transmitidos ao terreno de implantação da obra, rocha ou solo, as cargas recebidas da mesoestrutura. Constituem a infraestrutura os blocos, as sapatas, as estacas, os tubulões, etc, assim como as peças de ligação de seus diversos elementos entre si, e destes com a mesoestrutura como, por exemplo, os blocos de cabeça de estacas e vigas de enrijecimentodesses blocos. Fazem parte da infraestrutura:
Sapatas ou blocos (fundação superficial);
Blocos de coroamento (das estacas e tubulões);
Estacas e tubulões (fundações profundas);
Vigas de ligação.
OBS: Os encontros, considerados por alguns como constituintes da mesoestrutura, e por outros como fazendo parte da infraestrutura, são elementos de características extremamente variáveis, cuja função principal é receber o empuxo dos aterros de acesso e evitar sua transmissão aos demais elementos das pontes.
54
2 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS
55
3 - NOMENCLATURA
Com	relação	à	seção	transversal,	conforme	mostrado	na	Figura abaixo, podem aparecer os seguintes elementos:
Pista de rolamento – largura disponível para o tráfego normal dos
veículos que pode ser subdividida em faixas;
Acostamento – largura adicional à pista de rolamento destinada à
utilização em casos de emergência pelos veículos;
Defensa	–	elemento	de	proteção	aos	veículos,	colocado
lateralmente ao acostamento.
56
3 - NOMENCLATURA
Com	relação	à	seção	transversal,	conforme	mostrado	na	Figura abaixo, podem aparecer os seguintes elementos:
Passeio – largura adicional destinada exclusivamente ao trafego de
pedestre;
Guarda-roda	–	elemento	destinado	a	impedir	a	invasão	dos
passeios pelos veículos;
Guarda corpo – elemento de proteção aos pedestres;
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Com	relação	à	seção	longitudinal,	conforme	mostrado	na	Figura abaixo, tem-se as seguintes denominações:
3 - NOMENCLATURA
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4.1) INTRODUÇÃO
O projeto de uma ponte inicia-se, naturalmente, pelo conhecimento de sua finalidade, da qual decorrem os elementos geométricos definidores do estrado, como, por exemplo, a seção transversal e o carregamento a partir do qual será realizado o dimensionamento da estrutura. Além dessas informações, a execução do projeto de uma ponte exige, ainda, levantamentos topográficos, hidrológicos e geotécnicos. Outras informações acessórias, tais como processo construtivo, capacidade técnica das empresas responsáveis pela execução e aspectos econômicos podem influir na escolha do tipo de obra.
4	-	CONSIDERAÇÕES	PRELIMINARES	PARA O PROJETO DE PONTES
59
4.1) INTRODUÇÃO
Com base nessas informações, o projetista elabora um projeto básico, de forma a definir o traçado da ponte, seção transversal, o perfil longitudinal, posicionamento dos apoios, encontros, etc. Merece especial atenção o caso de pontes sobre rios, devido às condições de escoamento de água, riscos de solapamento da fundação e erosão nas cabeceiras. Uma boa parte de problemas das pontes são consequência destes aspectos.
4	-	CONSIDERAÇÕES	PRELIMINARES	PARA O PROJETO DE PONTES
60
Características do projeto geométrico da via que a ponte vai fazer parte e características geométricas da ponte, tais como: largura de faixas, acostamento, gabaritos de transportes, sob a ponte a serem obedecidos.
61
Largura das pontes rodoviárias
Largura de faixas e acostamento fornecida pelos órgãos competentes, como por exemplo, na ponte de laje da figura abaixo está indicada a ordem dos valores utilizados.
Gabarito das pontes
Denomina-se gabarito o conjunto de espaços livres que deve apresentar o
projeto de uma ponte de modo a permitir o escoamento do fluxo.
A largura da ponte indicada na figura abaixo é um exemplo de gabarito das
pistas de pontes de modo a permitir o fluxo de veículos sobre elas.
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Gabarito das pontes
As pontes localizadas sobre rodovias devem respeitar espaços livres necessários para o tráfego de caminhões sob elas, como ilustrada na figura abaixo.
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Gabarito das pontes
As pontes construídas sobre vias navegáveis também devem atender aos gabaritos de navegação dessas vias. Por exemplo, em vias navegáveis por chatas e rebocadores, é comum prever-se a altura livre de 3,5 m a 5,0 m acima do nível máximo a que pode atingir o curso d’água. Nas pontes construídas sobre rios não navegáveis, adota-se, normalmente, uma altura livre acima do nível máximo d’água de acordo com as recomendações do órgão oficial responsável pela obra. Em geral, a altura livre recomendada é de 1,5 m.
64
Situação em planta indicando construções existentes e o obstáculo a
ser transposto, levantamento topográfico em escalas apropriadas, etc.
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O levantamento topográfico, necessário ao estudo de implantação de uma ponte, deve constar dos seguintes elementos:
Planta (em escala de 1:1000 ou 1:2000) e Perfil (em escala horizontal de 1:1000 ou 1:2000 e escala vertical de 1:100 ou 1:200) do trecho da rodovia em que ocorrerá a implantação da obra em uma extensão tal que ultrapasse seus extremos prováveis de, pelo menos, 1000 metros para cada lado.
Perfil ao longo do eixo locado na escala de 1:100 ou 1:200 e numa extensão tal que exceda de 50 metros, em cada extremidade, o comprimento provável da obra.
Planta do terreno no qual será implantada a ponte, em uma extensão tal que exceda de 50 metros, em cada extremidade, seu comprimento provável e largura de 30 m, desenhada na escala de 1:100 ou 1:200, com curvas de nível de metro em metro, contendo a posição do eixo locado e a indicação de sua esconsidade.
Quando se tratar de transposição de curso d’água, seção do rio segundo o eixo locado, na escala 1:100 ou 1:200, com as cotas de fundo do rio em pontos distanciados cerca de 5 metros.
66
No caso de pontes sobre rio, informações sobre o fluxo de água, seção
de vazão, níveis máximo da água, altura de lâmina de água, etc.
67
Os elementos hidrológicos recomendados para um projeto conveniente de uma ponte são os seguintes:
Cotas de máxima cheia e estiagem observadas com indicação das épocas, frequência e período dessas ocorrências.
Dimensões e medidas físicas suficientes para a solução dos problemas de
vazão do curso d’água sob a ponte e erosão do leito, quais sejam:
área em km quadrado da bacia hidrográfica a montante da obra até a
cabeceira;
extensão do talvegue em km, desde o eixo da obra até a cabeceira;
altura média anual das chuvas, em milímetros;
Dimensões e medidas físicas suficientes para a solução dos problemas de
vazão do curso d’água sob a ponte e erosão do leito, quais sejam:
declividade média do espelho d’água em um trecho próximo da obra, de extensão suficiente para caracterizá-la, bem como indicações concernentes à permeabilidade do solo, existência na bacia hidrográfica de vegetações e retenções evaporativas, aspecto das margens, rugosidade e depressões do leito no local da obra.
68
Os elementos hidrológicos recomendados para um projeto conveniente de uma ponte são os seguintes:
Se a região for de baixada ou influenciada por marés, a indicação dos níveis máximo e mínimo das águas, velocidades máximas de fluxo e de refluxo, na superfície, na seção em estudo.
Informações sobre obras de arte existentes na bacia, com indicações de
comprimento, vazão, tipo de fundação, etc.
Notícia sobre serviços de regularização, dragagem, retificações ou
proteção das margens.
De posse dessas informações, procede-se ao cálculo da cota de máxima cheia que definirá a altura livre e a cota da face superior do tabuleiro da ponte.
69
4.4) Informações hidráulicas / hidrológicas
Ponte RFFSA sobre o Rio dos Sinos (PK-14,47)
70
Pontes em Portugal
4.4) Informações hidráulicas / hidrológicas
Ponte partiu após choque de balsa com pilar de sustentação.
2020
PONTES DE CONCRETO I
71
4.5) Informações geotécnicas
Sondagens e eventualmente, relatórios geológicos, etc.
72
Os elementos geotécnicos necessários à elaboração do projeto de uma ponte são:
Relatório de prospecção de geologia aplicada no local de provável implantação da obra, considerando seu esboço estrutural, e realçando peculiaridades geológicas porventura existentes.
Relatório de sondagem de reconhecimento do subsolocompreendendo os seguintes elementos:
Planta de locação das sondagens, referida ao eixo da via;
Descrição do equipamento empregado - peso, altura, etc.;
Sondagens de reconhecimento do subsolo, em toda a extensão provável da futura obra de arte;
	As sondagens devem ser em número suficiente para permitir uma definição precisa quanto a natureza e distribuição das camadas constituintes do subsolo. Devem, ainda, atingir uma profundidade que permita a garantia de não haver, abaixo dela, camadas de menor resistência;
Perfis em separado de todas as sondagens, nos quais se indiquem a natureza e a espessura das diversas camadas atravessadas, suas profundidades em relação a uma referência de nível, índices de resistência à penetração e nível d’água.
Estudos geotécnicos especiais que permitam a elaboração de projeto do conjunto terreno-aterro-obra de arte, sempre que a estabilidade dos terrenos contíguos à obra possa ser ameaçada pelas solicitações dos aterros de acesso.
73
Informações de interesse construtivo ou econômicos: Condições de acesso, disponibilidade de materiais e serviços, impacto ambiental, agressividade do ambiente, limitações de qualquer natureza, etc.
custo	e	confiabilidade	do
condições de acesso ao local da obra;
procedência	dos	materiais	de	construção, transporte;
épocas favoráveis para execução dos serviços, considerando os períodos chuvosos e o regime do rio;
possível interferência de serviços de terraplanagem ou desmonte de rocha,
nas proximidades da obra;
condições de obtenção de água potável.
74
As principais normas que devem ser consultadas quando da elaboração de pontes rodoviárias em concreto armado são:
NBR 7187 - Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido;
NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre;
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado e protendido;
NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas;
NBR 6123 - Força devido ao vento em edificações.
Documentos a serem consultados quando da elaboração de pontes rodoviárias em concreto armado são:
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