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Aula 4 - Compliance

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Curso ESA 
 
Corrupção e Compliance. 
Desafios Contemporâneos. 
 
 
 
 
 
Prof. Rafael Costa 
Aula 04 – Responsabilidade Social Corporativa 
e Compliance 
Responsabilidade Social Corporativa 
• O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, citada na obra de Melo Neto e Froes; 
(1999, p.87), define Responsabilidade Social como: 
• “Responsabilidade Social Corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um 
comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente a 
qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um 
todo”. 
• Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a 
sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, […] agindo proativamente e 
coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. A 
organização […] assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas em lei, mesmo que não 
diretamente vinculadas a suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos 
povos. (ASHLEY, 2002, p.98) 
• “A responsabilidade social empresarial é o compromisso de contribuir para o desenvolvimento econômico 
sustentável trabalhando em conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local e a sociedade em 
geral para melhorar sua qualidade de vida de forma que seja bom tanto para as empresas como para o 
desenvolvimento” (http://www.worldbank.org) 
 
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http://www.worldbank.org/
http://www.worldbank.org/
http://www.worldbank.org/
http://www.worldbank.org/
http://www.worldbank.org/
http://www.worldbank.org/
http://www.worldbank.org/
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Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/ 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/
Responsabilidade Social Corporativa 
• A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes 
(acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio 
ambiente) e conseguir incorporá- los ao planejamento e estratégia de suas atividades, buscando atender as 
demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários. 
• Segundo McWillians e Siegel (2002, p.35), a responsabilidade corporativa como uma estratégia de diferenciação, é 
usada para criar novas demandas e obter um preço premium para um produto ou serviço existente. Ainda 
segundo os autores, alguns consumidores querem que os produtos que compram apresentem alguns atributos de 
responsabilidade social (inovação de produtos). Outros consumidores valorizam produtos que são produzidos de 
forma responsável (inovação de processo). 
• A responsabilidade social tem como foco a organização e refere-se às responsabilidades da organização com a 
sociedade e o meio ambiente. A responsabilidade social está intimamente ligada ao desenvolvimento sustentável. 
Pelo fato de o desenvolvimento sustentável tratar de objetivos econômicos, sociais e ambientais comuns a todas 
as pessoas, ele pode ser usado como forma de abarcar as expectativas mais amplas da sociedade a serem levadas 
em conta por organizações que buscam agir responsavelmente. 
• Portanto, convém que um objetivo amplo de responsabilidade social da organização seja contribuir para o 
desenvolvimento sustentável. Neste sentido, a noção de que a responsabilidade social é centrada em atividades 
filantrópicas, como doações a instituições beneficentes, não é correta, apesar de serem importantes em 
determinados contextos. O objetivo do desenvolvimento sustentável é atingir um estado de sustentabilidade para 
a sociedade como um todo e para o planeta. 
 
 
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Norma ISO 26.000 
• A NBR ISO 26000 de 11/2010 – Diretrizes sobre responsabilidade social fornece orientações para todos os tipos de organizações, 
independentemente do porte ou localização, sobre conceitos, termos e definições referentes à responsabilidade social; o histórico, 
tendências e características da responsabilidade social; princípios e práticas relativas à responsabilidade social; os temas centrais e as 
questões referentes à responsabilidade social; integração, implementação e promoção de comportamento socialmente responsável 
em toda a organização e por meio de suas políticas e práticas dentro de sua esfera de influência; identificação e engajamento de 
partes interessadas; e comunicação de compromissos, desempenho e outras informações referentes à responsabilidade social. 
• Segundo a ISO 26000, a responsabilidade social se expressa pelo desejo e pelo propósito das organizações em incorporarem 
considerações socioambientais em seus processos decisórios e a responsabilizar-se pelos impactos de suas decisões e atividades na 
sociedade e no meio ambiente. Isso implica um comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento 
sustentável, que esteja em conformidade com as leis aplicáveis e seja consistente com as normas internacionais de comportamento. 
Também implica que a responsabilidade social esteja integrada em toda a organização, seja praticada em suas relações e leve em 
conta os interesses das partes interessadas. 
• A norma fornece orientações para todos os tipos de organização, independente de seu porte ou localização, sobre: 
• conceitos, termos e definições referentes à responsabilidade social; 
• histórico, tendências e características da responsabilidade social; 
• princípios e práticas relativas à responsabilidade social; 
• os temas centrais e as questões referentes à responsabilidade social; 
• integração, implementação e promoção de comportamento socialmente responsável em toda a organização e por meio de suas 
políticas e práticas dentro de sua esfera de influência; 
• identificação e engajamento de partes interessadas; 
• comunicação de compromissos, desempenho e outras informações referentes a responsabilidade social. 
• A ISO 26000:2010 é uma norma de diretrizes e de uso voluntário; não visa nem é apropriada a fins de certificação. Qualquer oferta de 
certificação ou alegação de ser certificado pela ABNT NBR ISO 26000 constitui em declaração falsa e incompatível com o propósito da 
norma. 
 
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https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/42090/nbriso26000-diretrizes-sobre-responsabilidade-social
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/42090/nbriso26000-diretrizes-sobre-responsabilidade-social
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/42090/nbriso26000-diretrizes-sobre-responsabilidade-social
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/42090/nbriso26000-diretrizes-sobre-responsabilidade-social
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/42090/nbriso26000-diretrizes-sobre-responsabilidade-social
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/42090/nbriso26000-diretrizes-sobre-responsabilidade-social
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Norma ISO 26.000 
• A norma ISO 26000 começou a ser planejada em 2005 e só foi publicada em 2010. É uma norma opcional, ou seja, que não possui 
certificado, e é voltada para a Responsabilidade Social Empresarial (RSE). É uma norma que pode ser adotada por qualquer empresa 
que queira começar ou melhorar seus projetos de responsabilidade social e sustentabilidade, seja qual for sua origem, tamanho ou 
atividade. 
• Os princípios gerais da responsabilidade social são apresentados pela norma em questão. De uma forma resumida, são eles: 
• Accountability: Relaciona-se com o dever da empresa de prestar contas. A organização deve prestar contas sobre suas ações a todos 
os interessados, como o Estado, indivíduos afetados por suas decisões e atividades, assim como pela sociedade em geral. 
• Transparência: Toda organização deve ser transparente sobre suas atividades que resultem impactos sobre o meio ambiente. 
• Comportamento ético: Uma organização deve ter sua atuação pautada pelos valores de honestidade, equidade e integridade. Esses 
valores implicam a preocupação com pessoas, animais e meio ambiente, bem como o compromisso de lidar com o impacto de suas 
atividades e decisões nos interesses das partes interessadas. 
• Respeito pelos interesses das partes interessadas: Apesar dos objetivos de uma organização poderem se limitar aos interesses de 
seus proprietários, conselheiros, clientes ou associados, outros indivíduos ou grupos podem também ter direitos, reivindicações ou 
interesses específicos que convém que sejam levados em conta. Coletivamente, esses indivíduos ou grupos compreendem as partes 
interessadas da organização. 
• Respeito pelo estado de direito: O estado de direito refere-se à supremacia da lei e, em especial, à ideia de que nenhum indivíduo ou 
organização está acima da lei e que o governo também está sujeito à lei. O estado de direito contrapõe-se ao exercício arbitrário do 
poder. 
• Respeito pelas normas internacionais de comportamento: Convém que uma organização respeite as normas internacionais de 
comportamento, ao mesmo tempo em que adere ao princípio de respeito pelo estado de direito. 
• Respeito pelos direitos humanos: Convém que uma organização respeite os direitos humanos e reconheça tanto sua importância 
como sua universalidade. 
 
 
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• O desempenho da organização em relação à sociedade em que opera e ao seu impacto no meio ambiente se tornou uma 
parte crucial na avaliação de seu desempenho geral e de sua capacidade de continuar a operar de forma eficaz. Isso, em 
parte, reflete o reconhecimento cada vez maior da necessidade de assegurar ecossistemas saudáveis, igualdade social e boa 
governança organizacional. 
• A longo prazo, todas as atividades das organizações dependem da saúde dos ecossistemas do mundo. As organizações 
estão sujeitas a uma investigação mais criteriosa por parte de suas diversas partes interessadas. A percepção e a realidade 
do desempenho em responsabilidade social da organização podem influenciar, além de outros, os seguintes fatores: 
• Sua vantagem competitiva 
• Sua capacidade de atrair e manter trabalhadores e/ou conselheiros, sócios e acionistas, clientes ou usuários. 
• A manutenção da moral, do compromisso e da produtividade dos empregados. 
• A percepção de investidores, proprietários, doadores, patrocinadores e da comunidade financeira. 
• Sua relação com empresas, governos, mídia, fornecedores, organizações pares, clientes e a comunidade em que opera. 
• Programas de sustentabilidade e a ISO 26000 
• A norma oferece orientações aos mais variados tipos e portes de empresas sobre a) conceitos, termos e definições 
referentes à responsabilidade social; b) o histórico, tendências e características da responsabilidade social; c) princípios e 
práticas relativas à responsabilidade social; d) os temas centrais e as questões referentes à responsabilidade social; e) 
integração, implementação e promoção de comportamento socialmente responsável em toda a organização e por meio de 
suas políticas e práticas dentro de sua esfera de influência; f) identificação e engajamento de partes interessadas; e g) 
comunicação de compromissos, desempenho e outras informações referentes à responsabilidade social. 
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Norma ISO 26.000 
Responsabilidade Social Empresarial 
• A Responsabilidade Social Empresarial, um conjunto de iniciativas pelo quais os empresários buscam 
voluntariamente integrar considerações de natureza ética, ambiental e social as interações com as "partes 
interessadas" que são os colaboradores, clientes, acionistas, comunidade e governo, visando a busca de 
objetivos empresariais que alavancam o desenvolvimento sustentável da sociedade, cuidando dos seus 
recursos ambientais e culturais, sempre respeitando a diversidade e buscando diminuir as desigualdades 
sociais. 
• A Responsabilidade Social Empresarial " trata da relação ética ", da relação socialmente responsável da 
empresa em todas as suas ações, em todas as suas políticas, em todas as suas práticas, em todas as suas 
relações", sejam elas com o seu público interno ou externo da organização (GRAJEW, 1999). 
• Por isso, trouxemos algumas formas de responsabilidade social para você aplicar na sua organização hoje 
mesmo! 
• 1. Reduzir o impacto ambiental 
• Essa é uma estratégia muito utilizada por diversas empresas. A Amanco, por exemplo, uma marca conhecida 
pela fabricação de tubos e conexões, vem optando por matérias-primas menos poluentes. Por exemplo, ela 
parou de usar o solvente à base de tolueno por outros menos poluentes. 
• 2. Educar o público-alvo 
• Quem não precisa de educação financeira? Ela é essencial para qualquer empresa e também para qualquer 
pessoa. Pensando nisso, o Bradesco resolveu levar educação financeira para a população carente. Além disso, a 
empresa também atua em ações de sustentabilidade socioambiental em parceria com a Fundação Amazônia 
Sustentável. 
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• 3. Criar líderes ambientais 
• Que tal promover a consciência ambiental dentro da sua empresa? É exatamente isso que o HSBC está fazendo. Em busca de líderes 
ambientais, o banco criou, há cerca de 3 anos, um programa para incentivar os funcionários chamado Climate Parthership. A 
instituição treina os colaboradores que tenham interesse no assunto. 
• 4. Usar produtos naturais 
• Quanto menos os processos químicos utilizados em diversos produtos que utilizamos, melhor para a nossa saúde e também para o 
meio ambiente. Pensando nisso, a Natura, grande empresa de cosméticos, investe na capacitação dos seus funcionários para que eles 
consigam extrair óleos naturais das plantas. 
• Por exemplo, existe um óleo chamado de Murumuru que é extraído de uma planta nativa da região amazônica. O grande problema é 
que isso é feito por meio de queimadas. As famílias que forneciam a matéria prima usando esse método, passaram a ser orientadas 
pela empresa a não utilizar mais essa forma de extração. 
• O que a Natura está fazendo é orientando essas famílias a fornecer a matéria prima sem a utilização das queimadas. Apenas essa 
ação conseguiu preservar mais de 3 mil palmeiras de ondeo produto é extraído. 
• 5. Ações de voluntariado 
• Que tal incentivar os funcionários a realizar trabalho voluntário? Um boa prática é realizar visitas em casas de acolhimento de 
crianças e idosos. Apenas uma simples visita pode fazer um bem enorme para as pessoas que moram nesses locais. 
• De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em apenas 5 anos, o número de idosos aumentou em 18%. E 
quanto às crianças e adolescentes, só aqui no Brasil, são mais de 45 mil vivendo em abrigos. 
• Criar a consciência nos funcionários é essencial para promover um maior bem-estar desses indivíduos. Doar algumas horas do seu dia 
significará muito para eles. 
• 6. Fazer doações para instituições sociais 
• Existem diversas instituições que têm, como principal objetivo, promover uma vida melhor para as comunidades menos 
privilegiadas do nosso país. Que tal apoiá-las com uma doação financeira? Esse dinheiro será utilizado em diversos programas e 
projetos que levam boa alimentação, educação, saúde, água potável e outros itens básicos de sobrevivência para quem tem muito 
pouco. 
 
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/47-mil-criancas-e-adolescentes-vivem-em-abrigos-no-brasil/
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Tripé da Sustentabilidade 
• Tripé da Sustentabilidade 
• O chamado tripé da sustentabilidade é baseado em três princípios: o social, o ambiental e o econômico. Esses 
três fatores precisam ser integrados para que a sustentabilidade de fato aconteça. Sem eles, a sustentabilidade 
não se sustenta. 
• Social: Engloba as pessoas e suas condições de vida, como educação, saúde, violência, lazer, dentre outros 
aspectos. 
• Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma como são utilizados pela sociedade, 
comunidades ou empresas. 
• Econômico: Relacionado com a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. A economia deve 
considerar a questão social e ambiental. 
 
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Sustentabilidade 
• Sustentabilidade é a capacidade de sustentação ou conservação de um processo ou sistema. 
• A palavra sustentável deriva do latim sustentare e significa sustentar, apoiar, conservar e cuidar. 
• O conceito de sustentabilidade aborda a maneira como se deve agir em relação à natureza. Além disso, ele 
pode ser aplicado desde uma comunidade até todo o planeta. 
• A sustentabilidade é alcançada através do Desenvolvimento Sustentável, definido como: 
• "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações 
futuras de satisfazerem suas próprias necessidades". 
 
• Desenvolver-se de forma sustentável, seja em pequena esfera (no contexto de uma empresa, por exemplo), ou 
em larga esfera (no contexto de um país), pressupõe possibilitar às pessoas, agora e futuramente, atingir um 
nível satisfatório de desenvolvimento socioeconômico e cultural, fazendo uso razoável dos recursos naturais de 
forma a não esgotá-los para as próximas gerações. 
 
• Para conquistar tais resultados é necessário planejamento, bem como o entendimento de que os recursos são 
finitos. Por isso, não podemos confundir desenvolvimento sustentável com crescimento econômico, uma vez 
que este último costuma depender do consumo crescente de energia e recursos naturais. A grande diferença 
deste pensamento está em promover o equilíbrio entre os objetivos de desenvolvimento econômico, 
desenvolvimento social e a conservação ambiental. 
 
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Os 5 Ps da Sustentabilidade 
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• Para melhor atender às exigências do mercado, é mister haver um programa de compliance efetivo e não um 
programa meramente de fachada. 
• Para ilustrar melhor, um bom programa de integridade requer o comprometimento absoluto da alta liderança, 
que garanta a total autonomia ao , a realização do mapeamento de valores da companhia, a revisão de sua 
visão, missão e valorecompliance officers declarados que obedeçam aos padrões atualmente exigidos pelo 
mercado, a elaboração de um Código Ético e de Conduta que esteja alinhado com os interesses da companhia 
e da sociedade e que preveja sanções a serem aplicadas quando as políticas forem descumpridas, a criação de 
um canal específico e independente para recebimento e tratamento de denúncias, bem como controles 
internos e externos que visem a prevenir. Requer ainda detectar e tratar seus riscos, comunicação e 
treinamentos periódicos, além de um sistema de gestão próprio para o setor de compliance. 
• Outros pontos que merecem destaque são ações que visem a: fomentar o consumo consciente; combater o 
desperdício de papel; trabalhar a destinação correta dos resíduos para não causar prejuízo ao meio ambiente; 
aumentar a participação da empresa em projetos sociais; organizar doações de itens usados; construir 
parcerias com iniciativas de sustentabilidade; participar de projetos desportivos e culturais; dentre outras 
atividades. 
• 
 
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Empresa cidadã 
• Uma empresa cidadã é aquela que tem suas ações voltadas para a sociedade, ou seja, é uma empresa socialmente 
sustentável. Seus líderes compreendem que seu propósito maior é servir e não se apegam à antiga ideia de que 
precisam ser servidos. 
• Os benefícios obtidos pela empresa socialmente responsável são incalculáveis, entretanto, cabe destacar alguns, 
tais como: 
• a) melhoria na reputação da marca, atraindo mais investidores; 
• b) elevação do grau de engajamento dentro do ambiente de trabalho, com colaboradores mais comprometidos 
com o sucesso do negócio; 
• c) aumento da credibilidade, gerando mais confiança no mercado; 
• d) aumento exponencial da competitividade; 
• e) maior capacidade de atrair talentos para a empresa; 
• f) favorece mais parcerias de negócios; 
• g) alcance de maiores níveis de satisfação de seus clientes; 
• h) obtenção do retorno dos seus investimentos; 
• i) redução dos riscos das atividades; 
• j) e melhoria na alocação dos seus recursos. 
• Percebe-se que os benefícios são muitos e favorecem as empresas em múltiplos fatores. Além disso, incorporar o 
conceito de responsabilidade social dará aos colaboradores ainda mais senso de pertencimento à empresa, visto 
que eles se sentirãoparte de algo maior, gerando significado para as atividades que realizam. 
 
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Política de proteção ambiental Nestlé 
• Qual é a política de proteção ambiental da Nestlé? 
• A Nestlé considera importante toda e qualquer atitude favorável à saúde e à segurança ambiental. Sua preocupação 
com a preservação dos recursos naturais fez com que a empresa traçasse diretrizes mundiais -- estabelecidas na 
Política Nestlé para o Meio Ambiente. 
 
No Brasil, a Nestlé implantou, na década de 80, o Programa Nestlé de Energia Alternativa, com base nas unidades de 
reflorestamento instaladas em Ribas do Rio Pardo (MS) e Mirabela (MG). Elas são responsáveis por abastecer sete 
fábricas com uma fonte de energia renovável e não-poluente. 
 
 Além disso, algumas fábricas utilizam resíduos do processo produtivo (como cascas de cacau e borra de café) para 
suprir cerca de 35% de suas necessidades de energia. 
 
A Nestlé mantém também o Centro de Pesquisas Nestlé, que desenvolve estudos para evitar ou eliminar problemas 
ambientais que possam surgir na fabricação de seus produtos. Esse cuidado começa na aquisição das matérias-
primas e se estende até o produto final. Este, sempre que possível, é embalado em materiais recicláveis. Como 
exemplo, temos as latas do Nescau, os frascos de vidro do Nescafé, as caixas dos Cereais Matinais etc. 
 
Disponível em: https://corporativo.nestle.com.br/aboutus/perguntasfrequentes/responsabilidadesocial 
 
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https://corporativo.nestle.com.br/aboutus/perguntasfrequentes/responsabilidadesocial
https://corporativo.nestle.com.br/aboutus/perguntasfrequentes/responsabilidadesocial
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https://corporativo.nestle.com.br/aboutus/perguntasfrequentes/responsabilidadesocial
https://corporativo.nestle.com.br/aboutus/perguntasfrequentes/responsabilidadesocial
Transparência e controle empresarial 
• Não há dúvida de que a grande contribuição oferecida pela governança corporativa à administração de empresas foi a 
adição dos princípios éticos aos princípios técnicos desenvolvidos pela chamada “administração científica”, cujos primeiros 
passos remontam à Revolução Industrial e cuja maturidade se alcançou no estágio inicial do século XX, com o 
impressionante trabalho desenvolvido por Taylor, Fayol, Ford, Sloan, Morgan e outros. Deu-se, desta forma, uma nova 
dimensão à arte de gerenciar as empresas – as grandes, em particular –, valorizando a função “controle”, estabelecendo 
claros divisores entre os papéis de sócios e de administradores e criando a figura do “stakeholder”, que, mais do que uma 
“parte interessada”, deve ser visto como um investidor indireto, pois clientes, empregados, fornecedores, credores, 
comunidades e até governos – e não apenas os sócios – também assumem riscos expressivos em seu relacionamento com 
determinada empresa. 
• Nesse contexto, a pressão da opinião pública ganhou muita força a ponto de, nos países mais desenvolvidos, influenciar 
governos e empresas no desenho das respectivas estratégias. Uma dessas pressões, que se torna cada vez mais atuante 
com o passar do tempo, é a demanda por transparência, tanto no âmbito familiar como no escolar, no empresarial ou no 
governamental. Não é por outra razão que o Instituto Ethos reserva à transparência um espaço nobre em sua “Carta de 
Princípios” para as empresas associadas. Da leitura cotidiana de nossos noticiários, somos induzidos a acreditar que a 
corrupção, por exemplo, campeia livremente e aumenta a cada dia. Estamos enganados se pensamos assim, porque o que 
de fato tem aumentado ininterruptamente é a transparência e, por meio dela, o conhecimento público das práticas de 
corrupção. Não foi por outra razão que nasceu a Lei da Ficha Limpa no Brasil. A confortante realidade é que a corrupção 
está em declínio acentuado, na razão inversa à do crescimento acelerado da transparência. 
• A transparência só é completa quando envolve a franqueza, consistindo esta em expor, em paralelo, na comunicação 
institucional, tanto os dados positivos como os negativos do desempenho, tais como problemas identificados e pendentes de 
solução, metas estratégicas não alcançadas e variações negativas em alguns indicadores operacionais ou financeiros. 
Quedas de produção, vendas e margens de lucro são exemplos bem comuns das variações negativas e, até alguns anos 
atrás, raramente seriam citadas nos informes distribuídos pelas empresas envolvidas. 
• Disponível em: https://alexismadrigal.jusbrasil.com.br/artigos/446196587/transparencia-controle-de-contas-publicas-e-
combate-a-corrupcao 
 
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http://www3.ethos.org.br/conteudo/sobre-o-instituto/carta-de-principios/
http://www3.ethos.org.br/conteudo/sobre-o-instituto/carta-de-principios/
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Transparência 
• A governança corporativa trata sobre a direção que uma empresa dá as suas políticas, processos, costumes, leis e 
regulamentos. A premissa da governança corporativa é que todos estes pontos devem estar alinhados, para que 
não haja descaminhos na continuação das práticas de transparência da empresa. 
• Destarte, a gestão de riscos, por sua vez, é a análise de ameaças que podem surgir na implementação de novos 
projetos ou na mudança de procedimentos internos já existentes. Aqui são avaliados cenários internos e 
externos para prevenir possíveis problemas antes que eles efetivamente aconteçam. 
• Já o compliance tem por finalidade criar diversos mecanismos que façam com que a instituição esteja de acordo 
com todas as normas regulamentadoras do órgãos internos, assim como os externos. Ele tem por base, no 
território brasileiro, a Lei n°12.846/13, mais conhecida como Lei Anticorrupção. 
• A partir do processo de reforma e de modernização, o Estado redefiniu seu papel, deixando de ser o responsável 
exclusivo pelo desenvolvimento social e econômico, por meio da produção de bens e serviços, para se adaptar a 
uma nova função de “Estado Gerencial”. Essa reforma priorizou a transferência de determinadas atividades para 
o setor privado. 
• A transparência do Estado se realiza por meio do acesso dos cidadãos às informações governamentais, o que 
torna mais democrática e estreita as relações entre o Estado e a sociedade civil. Neste artigo, buscou-se 
demonstrar como a Transparência das Contas Públicas (TCP) pode inibir a prática da corrupção na gestão pública 
através da influência do controle social. Reconhece-se a TCP como um meio de informação social que deve ser 
adequado ao entendimento do público-alvo. 
 
18 
Disponível em: https://alexismadrigal.jusbrasil.com.br/artigos/446196587/transparencia-controle-de-
contas-publicas-e-combate-a-corrupcao 
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Transparência 
• A expressão “accountability” pode ser aceita como “o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os 
gestores públicos a prestar contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maior transparência e a exposição 
pública das políticas públicas”. Quanto maior a possibilidade de os cidadãos poderem discernir se os governantes 
estão agindo em função do interesse da coletividade e sancioná-los apropriadamente, mais “accountable” é um 
governo. Trata-se de um conceito fortemente relacionado ao universo político 
• Administração Pública, em termos amplos, abrange todas as operações que têm por propósito a realização ou o 
cumprimento dos desígnios públicos (WhITE, 1950, p.8). 
• Accountability, numa visão ampla, pode ser aceita como a obrigação de se prestar contas dos resultados obtidos, 
por imposição das responsabilidades decorrentes de uma delegação de poder. Assim, o termo responsability pode 
ser entendida como responsabilidade primária, e accountability como responsabilidade final. 
• A governança corporativa no setor público, argumenta Timmers (2000, p. 9), deve ser entendida como a proteção 
ao inter-relacionamento entre a administração, o controle e a supervisão, feita pela organização governamental, 
pela situação organizacional e pelas autoridades do governo, visando relacionar os objetivos políticos eficiente e 
eficazmente, como também comunicar publicamente e providenciar uma prestação de conta para o benefício da 
sociedade. Dessa forma, a governança do setor público é constituída pelos seguintes elementos: responsabilidade 
em atender à sociedade; supervisão; controle; e assistência social. 
• A função “controle”, portanto, se apresenta como uma atividade essencial na Administração Pública para a 
consecução dos fins a que se destinam. Nesse sentido, sustenta Guerra (2003, p. 23): “Controle da Administração 
Pública é a possibilidade de verificação, inspeção, exame, pela própria Administração, por outros poderes ou por 
qualquer cidadão, da efetiva correção na conduta gerencial de um poder, órgão ou autoridade, no escopo de 
garantir atuação conforme os modelos desejados anteriormente planejados gerando uma aferição sistemática”. 19 
Disponível em: https://alexismadrigal.jusbrasil.com.br/artigos/446196587/transparencia-controle-de-contas-
publicas-e-combate-a-corrupcao 
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Controle interno 
• O controle interno é aquele que o Poder Público exerce sobre seus próprios exercícios, visando assegurar a 
execução desses exercícios dentro dos princípios básicos da administração pública. Esses princípios estão 
delineados no artigo 37 da Constituição Federal, ou seja, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência. Registre-se que esse controle deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre 
seus próprios atos e agentes. 
• Constituição Federal de 1988 ampliou de forma significativa a matéria de controle externo sobre a 
administração pública, inserindo na Seção IX (Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária), os 
artigos 70 e 71, deixando de forma bastante explícita as atribuições do Tribunal de Contas da União (TCU). 
Assim, foi autorizada a fiscalização sobre o Poder Executivo na administração direta e indireta e demais órgãos 
e instituições que recebam recursos públicos para as finalidades mais diversas. 
 
• Controle externo: 
 
• O controle externo no âmbito constitucional busca definir, em linhas gerais, o cumprimento dos princípios 
expressos no artigo 37: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
• O TCU deverá se pronunciar sobre matérias quando solicitado pela comissão mista do Congresso Nacional, 
conforme disposto no artigo 72 da Carta Magna e seus parágrafos. Tal assunto, contudo, foi analisado com 
profundidade em outros fascículos deste curso. 
 
 
20 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631436/artigo-70-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631209/artigo-71-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631163/artigo-72-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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Decreto proteção ao denunciante 
• DECRETO Nº 10.153, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2019 
• Dispõe sobre as salvaguardas de proteção à identidade dos denunciantes de ilícitos e de irregularidades praticados contra a 
administração pública federal direta e indireta e altera o Decreto nº 9.492, de 5 de setembro de 2018. 
• Art. 1º Este Decreto estabelece salvaguardas de proteção à identidade do denunciante de ilícito ou de irregularidade praticados 
contra órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, nos termos do disposto nos art. 9º e art. 10 da Lei nº 
13.460, de 26 de junho de 2017. 
• Art. 5º As unidades do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal garantirão ao denunciante a possibilidade de: 
• I - formular a denúncia por qualquer meio existente, inclusive oralmente, hipótese na qual será reduzida a termo; 
• II - ter acesso livre e gratuito aos meios e aos canais oficiais de recebimento de denúncia, vedada a cobrança de taxas ou de 
emolumentos; e 
• III - conhecer os trâmites para fazer uma denúncia, nos termos do disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. 
• Art. 6º O denunciante terá seus elementos de identificação preservados desde o recebimento da denúncia, nos termos do disposto 
no § 7º do art. 10 da Lei nº 13.460, de 2017. 
• Art. 7º O órgão de apuração poderá requisitar informações sobre a identidade do denunciante quando indispensável à análise dos 
fatos relatados na denúncia. 
• Parágrafo único. O compartilhamento de elementos de identificação do denunciante com outros órgãos não implica a perda de sua 
natureza restrita. 
• Art. 8º O encaminhamento de denúncia com elementos de identificação do denunciante entre unidades do Sistema de Ouvidoria do 
Poder Executivo federal será precedido de solicitação de consentimento do denunciante, que se manifestará no prazo de vinte dias, 
contado da data da solicitação do consentimento realizada pela unidade de ouvidoria encaminhadora. 
• Parágrafo único. Na hipótese de negativa ou de decurso do prazo previsto no caput, a unidade de ouvidoria que tenha recebido 
originalmente a denúncia somente poderá encaminhá-la ou compartilhá-la após a sua pseudonimização. 
 
21 
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Ouvidorias aprovam norma protetiva ao denunciante 
• Em sua II Assembleia Geral, ocorrida no dia 12 de setembro em Olinda, a Rede Nacional de Ouvidorias aprovou 
a Resolução n. 3/2019, publicada na data de hoje (16/09/2019), que traz a primeira norma modelo para 
regulamentação de medidas de proteção à identidade de denunciantes no Brasil. 
• A Rede, instituída pela Decreto n. 9.492/2018, congrega quase duas mil Ouvidorias de todos os entes e Poderes 
da União, e tem dentre as suas competências a edição de resoluções que servem de orientação a seus membros 
e como referência a todas as ouvidorias públicas no Brasil. 
• Na mira da Rede desde o início do ano, o tema é objeto de grande discussão no âmbito legislativo, e a 
Resolução busca mitigar o vazio normativo sobre o tema no Brasil, atendendo não apenas a mais de uma 
dezena de recomendações de organismos internacionais como ONU, OEA e OCDE, bem como a recente 
declaração de Osaka, dos líderes do G20, mas também a uma necessidade crescente de garantir maior 
segurança jurídica a quem denúncia fatos ao poder público. 
• Baseada na tutela da confiança do denunciante que se expõe para delatar ilícitos ou irregularidades a órgãos 
públicos, a norma prevê procedimentos para a salvaguarda de sua identidade e de quaisquer outros elementos 
que possam identifica-lo, bem como a necessidade de manutenção da informação acerca de sua identidade 
exclusivamente sobre a guarda da ouvidoria que o tenha acolhido. 
• A Lei de Proteção a Testemunhas e vítimas, afirmando que além das medidas de proteção previstas na Lei nº 
9.807, de 13 de julho de 1999, é assegurada ao informante proteção contra ações ou omissões praticadas em 
retaliação ao exercício do direito de relatar,tais como demissão arbitrária, alteração injustificada de funções 
ou atribuições, imposição de sanções, de prejuízos remuneratórios ou materiais de qualquer espécie, retirada 
de benefícios, diretos ou indiretos, ou de negativa de fornecimento de referências profissionais positivas. 
• 
 
22 
Fraudes corporativas 
• Segundo WELLS (2002), fraude corporativa é “tudo que a engenhosidade humana pode conceber e é utilizado por 
um indivíduo para ter vantagem sobre outro por meio de sugestões falsas ou omissão da verdade. Isto inclui 
surpresa, engano, esperteza ou dissimulação e quaisquer outros meios injustos por intermédio dos quais outra 
pessoa é enganada.” 
• A melhor forma de se identificar uma fraude é ouvindo as pessoas, tanto os envolvidos diretos como indiretos. 
Isso pode ser feito por um canal de denúncia ou por entrevistas comportamentais. 
• De maneira genérica, uma fraude é "qualquer ato ardiloso, enganoso, de má-fé, com o intuito de lesar ou ludibriar 
outrem, ou de não cumprir determinado dever" (HOUAISS, 2007). 
• Na literatura científica a respeito de fraudes, é possível identificar aspectos comuns que possibilitam a construção 
de uma definição operacional: a motivação dos fraudadores (BAUCUS, 1994); a presença de alvos disponíveis 
(MOURA, 2007); a inexistência ou a insuficiência de controles internos ou externos (COHEN e FELSON, 1979); e a 
desorganização social ou a perda de valores sociais e morais (BELKAOUI e PICUR, 2000; SCHNATTERLY, 2003). 
• Como controlar? 
• 1- Inserindo no processo seletivo a análise de Potencial de Integridade Resiliente, identificando assim o grau de 
resistência que aquele profissional tem quando se deparar com uma tentação para cometer uma fraude; 
• 2- Diagnosticar o Compliance Organizacional, ou seja, o quanto as políticas estão aderidas pelos profissionais da 
organização e, desenvolver os possíveis gaps encontrados; 
• 3- Realizar Entrevistas Demissionais em Profundidade para buscar possíveis causas de ações antiéticas na 
organização. 
 
23 
Fraudes corporativas 
• A partir de um ponto de vista processual, podemos afirmar que a fraude corporativa ocorre por causa de certas 
condições antecedentes, já exploradas na literatura, e pela ação de agentes fraudadores, os quais seguem três 
etapas: 
• • A primeira etapa é a concepção da fraude, a qual compreende a identificação de uma oportunidade para 
ganhos ilícitos, assim como a identificação dos recursos substantivos e simbólicos para executar a fraude 
pretendida; 
• • A segunda etapa é a implantação do esquema fraudulento, a qual inclui a mobilização de recursos 
substantivos e simbólicos, e a neutralização dos sistemas de controle, internos e externos; e 
• • A terceira etapa é a manutenção do esquema fraudulento, a qual compreende a administração do esquema 
fraudulento e o gerenciamento da impressão, voltado para o público interno e para o público externo. De fato, 
o gerenciamento da impressão parece ser um fator crítico de sucesso para as fraudes corporativas. É a 
aplicação de técnicas de manipulação da imagem e dos sentidos que permite criar a ilusão de idoneidade e 
solidez por longos períodos, encobrindo a existência de práticas ilícitas. 
• Dessa forma, um modelo teórico integrado capaz de explicar como a fraude corporativa ocorre deve conter os 
seguintes elementos: primeiro, os componentes ambientais: sociedade, marco regulatório e setor de 
atividades; segundo, a organização, locus da fraude, e o indivíduo, agente da fraude; e, terceiro, as três etapas 
mencionadas acima: a concepção, a implantação e a manutenção da fraude corporativa. Ou seja, a 
compreensão de como a fraude corporativa ocorre deve considerar todos esses elementos e componentes, a 
partir de uma perspectiva integrada e processual. 
 
 
24 
Fraudes corporativas 
• De acordo com o American Institute of Certified Public Accoutants (AICPA), instituto norte americano responsável pelo 
estabelecimento das normas de auditoria, a fraude pode ser conceituada como qualquer ato ou omissão intencional 
planejado para causar engano a terceiros, já o Erro é um ato não intencional na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles. 
A fraude engloba todas as áreas da empresa, e pode ser mais abrangente do que o que se pensa inicialmente. 
• Ela ocorre com mais frequência nas áreas contábeis, administrativa e financeira, além dos processos. Elas podem ir 
desde a mentira e burla, a conivência, a pirataria ou estelionato, entre outros tipos. 
As Por que as fraudes ocorrem? Apesar das diversas ferramentas de controle, auditorias, etc. a fraude depende das 
ações das pessoas, as quais agem de maneira inescrupulosas, contrariam as normas de conduta ou o código de ética 
da empresa e, muitas vezes colocam a empresa numa situação desfavorável no quesito confiabilidade e credibilidade 
ou ainda podem causar um grande escândalo. 
 De acordo com João Peres, consultor da FGV, os investimentos realizados pelas empresas para evitar as fraudes são de 
40% em tecnologia, 50% em processos e 10% em pessoas (recursos humanos). 
 Revista EXAME edição 1055, Allen Morrison, professor da escola de negócios suíça IMD disse que “um executivo que 
comete desvios éticos tem mais chance de destruir uma empresa. Segundo ele, um escândalo pode custar mais caro a 
uma empresa do que uma estratégia medíocre”. Ainda segundo ele, “desvios éticos podem destruir para sempre a 
imagem de uma empresa. Por isso, o melhor líder é o que tem bom caráter. Hoje, as notícias atingem dezenas de 
países quase instantaneamente. É um mundo novo, de enorme transparência. Isso se aplica ao comportamento dos 
executivos e ao que eles dizem e como dizem. O mesmo vale para as companhias. Se forem flagradas em atitudes 
antiéticas, sofrerão as consequências da má fama”. 
25 
Delação premiada 
26 
• A delação premiada é uma técnica de investigação consistente na oferta de benefícios pelo Estado àquele 
que confessar e prestar informações úteis ao esclarecimento do fato delituoso. É mais precisamente 
chamada “colaboração premiada” – visto que nem sempre dependerá ela de uma delação. Essa técnica de 
investigação ganhou notoriedade ao ser usada pelo magistrado italiano Giovanni Falcone para desmantelar 
a Cosa Nostra. 
• A primeira lei a prever essa colaboração premiada no Brasil foi a Lei de Crimes Hediondos. Previa-se a 
redução de um a dois terços da pena do participante ou associado de quadrilha voltada à prática de crimes 
hediondos, tortura, tráfico de drogas e terrorismo, que denunciasse à autoridade o grupo, permitindo seu 
desmantelamento (art. 8º, parágrafo único, Lei 8.072/1990). Já no crime de extorsão mediante sequestro, 
o benefício dependia que fosse facilitada a libertação da vítima (art. 159, § 4º, Código Penal). 
Posteriormente, passou-se a prever a delação premiada também para crimes contra o Sistema Financeiro 
Nacional e contra a ordem tributária (art. 16, parágrafo único, da Lei 8.137/1990, incluído pela 
Lei 9.080/1995) e crimes praticados por organização criminosa (art. 6º, Lei 9.034/1995). 
• Porém, o instituto somente foi reforçado e ganhou aplicabilidade prática com a Lei 9.613/1998, de 
combate à lavagem de dinheiro. Essa lei passou a prever prêmios mais estimulantes ao colaborador como 
a possibilidade de condenação a regime menos gravoso (aberto ou semiaberto), substituição da pena 
privativa de liberdade por restritiva de direitos e até mesmo perdão judicial (art. 1º, § 5º, Lei 9.613/1998). 
No mesmo sentido caminhou a Lei 9.807/1999, que trata da proteção de testemunhas (arts. 13 e 14, 
Lei 9.807/1999). 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033841/lei-dos-crimes-hediondos-lei-8072-90
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11320276/artigo-1-da-lei-n-9613-de-03-de-marco-de-1998
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11320276/artigo-1-da-lei-n-9613-de-03-de-marco-de-1998
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11319709/par%C3%A1grafo-5-artigo-1-da-lei-n-9613-de-03-de-marco-de-1998
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11319709/par%C3%A1grafo-5-artigo-1-da-lei-n-9613-de-03-de-marco-de-1998
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104073/lei-de-lavagem-de-dinheiro-lei-9613-98
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109647/lei-9807-99
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109647/lei-9807-99
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109647/lei-9807-99
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11702877/artigo-13-da-lei-n-9807-de-13-de-julho-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11702733/artigo-14-da-lei-n-9807-de-13-de-julho-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109647/lei-9807-99
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109647/lei-9807-99
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Delação premiada 
 
• Exige-se que a colaboração seja voluntária e efetiva (art. 4º). Esta é, aliás, uma das características marcantes da 
colaboração premiada: o benefício depende da efetividade da colaboração, isto é, de resultado. O resultado pode 
ser a identificação de cúmplices e dos crimes por eles praticados, a revelação da estrutura e funcionamento da 
organização criminosa, a prevenção de novos crimes, a recuperação dos lucros obtidos com a prática criminosa ou a 
localização de eventual vítima com sua integridade física assegurada (art. 4º, I a V). 
• O juiz não deve participar das negociações para formalização do acordo de colaboração. Apenas o colaborador, seu 
advogado, o delegado de polícia e o representante do Ministério Público participam (art. 4º, § 6º). Negociado o 
acordo ele deve ser formalizado contendo o relato do colaborador e eventuais resultados pretendidos, as condições 
da proposta do Ministério Público e da autoridade policial, a declaração de aceitação do colaborador e de seu 
defensor, as assinaturas de todos os participantes e a especificação de medidas de proteção ao colaborador e sua 
família (art. 6º). 
• O termo do acordo é então encaminhado, com cópia da investigação e das declarações do colaborador, ao juiz, para 
homologação (art. 4º, § 7º). Após a homologação, iniciam-se propriamente as medidas de colaboração (art. 4º, § 
9º). Parte fundamental do acordo é que o colaborador renuncia ao seu direito ao silêncio e fica compromissado a 
dizer a verdade (art. 4º, § 14). 
• Além disso, a Lei 12.850/2013 exige a presença de advogado em todos os atos de negociação, confirmação e execução da 
colaboração (art. 4º, 15º). A eficiência do acordo é julgada pelo juiz, na sentença (art. 4º, § 11), que não pode condenar 
apenas com base nas declarações do colaborador, devendo possuir meios de prova diversos (art. 4º, § 16). 
 27 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035673/lei-12850-13
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035673/lei-12850-13
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Delação premiada 
• Delação premiada (expressão coloquial para colaboração premiada), na legislação brasileira, é um benefício legal concedido a um réu em uma ação 
penal que aceite colaborar na investigação criminal ou entregar seus comparsas. Esse benefício é previsto em diversas leis brasileiras:Código Penal, Leis 
n° 8.072/90 – Crimes hediondos e equiparados, 12.850/2013 – Organizações criminosas, 7.492/86 – Crimes contra o sistema financeiro nacional, 
8.137/90 – Crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, 9.613/98 – Lavagem de dinheiro, 9.807/99 – Proteção 
a testemunhas, 12.529/2011 – Infrações contra a ordem econômica e 11.343/06 – Drogas e afins. 
• A Lei de Organizações Criminosas (Lei 12.850/2013) define que, para aquele que contribuir efetiva e voluntariamente com a investigação ou processo, o 
juiz poderá conceder perdão judicial, reduzir a pena de prisão em até dois terços ou substituir por pena restritiva de direitos.[ 
• Assim, para que um réu se torne um delator e goze dos benefícios que a lei lhe oferece, o primeiro passo é manifestar oficialmente o interesse em fazer 
o acordo. Depois, na presença de advogados e procuradores, o réu revela o que tem para delatar. Se o processo avançar, as partes assinam um termo 
de confidencialidade para evitar vazamentos. 
• Só depois que a delação for homologada pela Justiça é que as informações poderão ser usadas nas investigações. Junto com os depoimentos, o delator 
tem que apresentar provas e documentos. Em troca, recebe uma pena mais leve.[Especialistas no assunto defendem que a decisão de tornar-se um 
delator precisa partir voluntariamente do investigado. 
• Segundo a legislação, a colaboração deve resultar em pelo menos um desses aspectos: 
• identificação de outros autores do crime ou membros da organização criminosa; 
• revelação da estrutura hierárquica da organização criminosa; 
• prevenção de infrações penais decorrentes da atividade criminosa; 
• recuperação parcial ou total dos produtos das infrações; 
• localização de vítima com integridade física preservada. 
• A delação premiada pode beneficiar o acusado com: 
• diminuição da pena de 1/3 (33,3%) a 2/3 (66,6%); 
• cumprimento da pena em regime semiaberto; 
• extinção da pena; 
• perdão judicial. 
• Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dela%C3%A7%C3%A3o_premiada#:~:targetText=Dela%C3%A7%C3%A3o%20premiada%20(express%C3%A3o%20coloquial%20para,criminal%20ou%20entregar%20seus%20comparsas. 
29 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_coloquial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_do_Brasil
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https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9u
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_penal
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https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Penal_brasileiro_de_1940
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Crimes_hediondos
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_financeiro_do_Brasil
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_de_consumo
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Lavagem_de_dinheiro
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Testemunho_(direito)
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