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SAÚDE, SOCIEDADE, GÊNERO E MULHER ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA A MULHER NO CONTEXTO DE SAÚDE CONCEPÇÃO MAIS AMPLIADA Interação entre várias com dimensões, entre elas dos direitos humanos e questões relacionadas à cidadania. CONCEITO RESTRITO A saúde da mulher limitada à saúde materna ou à ausência de enfermidade associada ao processo de reprodução biológica. Sendo o seu corpo visto apenas como função reprodutiva, tendo a maternidade como seu principal atributo. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO BRASIL 1975 • PROGRAMA MATERNO-INFANTIL • VERTICAL, DESARTICULADO, BAIXO IMPACTO NOS INDICADORES DE SAÚDE DA MULHER 1984 • PROGRAMA ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (UNASUS/UFMA, 2013). EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO BRASIL 1994 • CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE SAÚDE E DESENVOLVIMENTO – CAIRO • CONSAGRA OS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS, INCENTIVO À ATENÇÃO DO ADOLESCENTE 1995 • CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA MULHER – BEIJING • GARANTIR O PLANO DE AÇÃO FIRMADO NA CONFERÊNCIA DE CAIRO EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO BRASIL Produção de documentos técnicos Norte para ações básicas de assistência integral à saúde da mulher Necessidade de articulação com outras áreas técnicas Propostas inovadoras: atenção das mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias, lésbicas, e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente (BRASIL, 2011). POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER • Elaborada em 2004 • Documento-base para nortear o atendimento das mulheres em seus variados ciclos vitais e culturas, com enfoque nas questões de gênero • Enfatiza a importância do empoderamento das usuárias do SUS e a participação das mulheres nas instâncias de controle social OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, garantindo direitos constituídos, ampliando o acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie. Saúde como fenômeno social Aspectos biológicos psicológicos e culturais dimensão da sexualidade e da reprodução perspectiva de “direitos” POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Ampliar Qualificar humanizar POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica - Estimular a implantação e implementação da assistência no planejamento reprodutivo - Promover a saúde obstétrica e neonatal qualificada e humanizada, inclusive em casos de aborto - Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual - Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero - Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério - Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade - Promover a atenção à saúde da mulher negra - Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade - Promover a atenção à saúde da mulher indígena - Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão - Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres EPIDEMIOLOGIA DOS AGRAVOS À SAÚDE DA MULHER 50,77% da população brasileira são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) Membros da equipe de Saúde da Família discutam e trabalhem os eixos e áreas temáticas estratégicas da temática Saúde da Mulher Enfoque de gênero, da integralidade e da promoção da saúde •fim ABORDAGEM DE ENFERMAGEM ÀS MULHERES NA GESTAÇÃO E NO PUERPÉRIO ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL • Assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o nascimento do RN saudável, sem impactos para a saúde materna objetivo • Abordagem psicossocial, atividades educativas e de prevenção. Deve incluir Quanto maior vínculo houver entre a mulher e a equipe, maiores serão as chances de aconselhamentos pré-concepcionais, detecção precoce da gravidez e início precoce do pré-natal. Mesmo antes que a gestante acesse a UBS, a equipe deve iniciar a oferta de ações em saúde referentes à linha de cuidado materno-infantil. A equipe deve conhecer a população adscrita de mulheres em idade fértil, aquelas que demonstram interesse em engravidar e/ou já têm filhos e participam das atividades de planejamento reprodutivo. É importante que a equipe atente para a inclusão da parceria sexual na programação dos cuidados em saúde. Acolhimento à gestante Assistência de modo a atender as necessidades Conhecimentos técnicos-científicos O PAPEL DO ENFERMEIRO NO ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL Diagnóstico da gravidez < 12 semanas Teste Rápido de Gravidez Dosagem de gonadotrofina coriônica humana (ßHCG) Teste Imunológico de Gravidez (TIG) elevada taxa de resultados falsos negativos >12 semanas Identificação de sinais clínicos, dos sintomas e do exame físico, nos casos de gestações mais avançadas. ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO Solicitação de Exames complementares PRIMEIRA CONSULTA DE PRÉ-NATAL Realização de testes rápidos
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