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1930: A saúde da mulher é incorporada ás políticas nacionais, limitando-se ás demandas relativas á gravidez e parto (programa materno-infantis elaborados nas décadas de 30,50 e 70) 1984: Programa Integral de saúde da mulher - criado pelo MS em decorrencia de reivindicações de movimentações sociais e de movimentos de mulheres. Foi influenciado pelas caracteristicas da descentralização, hierarquização e regionalização de serviços. 2004: Foi elaborada a Politica Nacional de Atenção Integral a Mulher , a partir do diagnostico epidemiologico da situação da saúde da mulher no Brasil e do reconhecimento da importancia de se cointar com diretrizes que orientassem as politicas de Saúde da Mulher. (BRASILIA, 2004) Visa promover a melhoria das condições de vida e saude das mulheres por meio da : - Garantias de direito - Ampliação de acessos por meio de serviços, de promoção, de prevenção, assistencia e recuperação da saúde. Implementar ações de saúde sob enfoque de genro, que contribuam para a garantia dos direitos humanos das mulheres e reduzam a morbimortalidade por causas previniveis e evitaveis em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie. (BRASILIA, 2004) PROGRAMA INTEGRAL DA SAÚDE DA MULHER Breve histórico Objetivos gerais A integralidade e promoção da saúde incluindo a humanização e a qualidade no atendiemnto. Traz como principio norteador Nathalia Cezario O atendimento deverá nortear-se pelo respeito a todas as diferenças, sem discriminação de qualquer espécie e sem imposição de valores e crenças pessoais. Contemplar a promoção da saúde, as necessidades da população feminina, o controle de patologias mais relevantes nesse grupo e a garantia do direito á saúde. Garantir o acesso das mulheres a todos os niveis de atenção á saúde, no contexto da descentralização hierarquização e integração das ações e serviços. Promover ações de promoção, proteção, assistência e recuperação da saúde, executadas nos diferentes níveis de atenção á saúde. Deverá atingir as mulheres em todos os ciclos de vida, resguardadas as especificidades das diferentes faixas etárias e dos distintos grupos populacionais. (Brasilia, 2004) 1 Ampliar e qualificar a atenção clínico- ginecológica, inclusive para as portadoras de infecção pelo HIV e outras DST. 2 Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento reprodutivo para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde. 3 Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes. 4 Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual. 5 Promover, conjuntamente com o Departamento Nacional de DST/Aids, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids na população feminina. 6 Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina. 7 Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero. 8 Implantar e implementar a atenção à saúde da mulheres no climatério. 9 Promover a atenção à saúde das mulheres idosas. 10 Promover a atenção à saúde das mulheres negras. 11 Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade. 12 Promover a atenção à saúde das mulheres indígenas. 13 Promover a atenção à saúde das mulheres em situaçãode prisão. 14 Fortalecer a participação e o controle sociais na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres. Diretrizes Objetivos Específicos Nathalia Cezario BRASIL. LðCIA MARIA XAVIER DE CASTRO. . MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER. 2015. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt- br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres/arquivo/central-de- conteudos/publicacoes/publicacoes/2015/pnaism_pnpm-versaoweb.pdf. Acesso em: 22 mar. 2021. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAðDE. . Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Princípios e Diretrizes. 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf. Acesso em: 22 mar. 2021. LEMOS, Adriana. Direitos sexuais e reprodutivos: percepção dos profissionais da atenção primária em saúde. 2014. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/sdeb/2014.v38n101/244- 253/#:~:text=Os%20direitos%20sexuais%20e%20reprodutivos,volunt%C3%A1ria%20e%20da%20contracep% C3%A7%C3%A3o%20autodecidida.. Acesso em: 22 mar. 2021. PRINCIPAIS CAMPOS DE AÇÕES DE SAÚDE PNAISMPNAISMPNAISM Direitos sexuais e reprodutivos / planejamento familia Assistência a vitima de violência domestica Atenção obstétrica e neonatal Assistência ao abortamento em condições seguras Prevenção e controle de IST´s Prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissiveis Prevenção e tratamento de câncer ginecológico Assistência e aconselhamento durante o climatério e menopausa Referências Nathalia Cezario
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