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Aula 01 - Histórico do Direito Internacional

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Aula 01- INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL 
 
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – 
 
HISTÓRICO 
 
ANTIGUIDADE 
 
AS CIDADES GREGAS 
 
Utilizava dois instrumentos essenciais nas relações internacionais: o tratado e a diplomacia. 
Períodos de paz por meio de tratados: tratado de paz entre Esparta e Atenas – 446 a.C. 
Ideia de paz perpétua – tratado com a Pérsia em 386 a.C. 
Arbitragem internacional e arbitragem comercial. 
Tratamento humano dos prisioneiros de guerra. 
Direitos e privilégios recíprocos aos comerciantes e protegem pessoas e bens. 
Primeiros indícios um direito de guerra. 
Esforços em criar organizações internacionais. 
Organizações de defesa coletiva, com base num tratado de aliança e de assistência militar. 
 
O IMPÉRIO ROMANO 
 
Tratado igualitário entre Roma e Cartago em 306 a.C., com o fim de preservar a paz. 
Superioridade sobre seus vizinhos – tratados desiguais. 
Relação dos romanos com outros povos : jus fetiale e jus gentium. 
O direito fecial é de natureza religiosa. 
O direito fecial instituiu o fundamento de uma guerra justa e a distinção de uma guerra injusta. 
Tratados contêm cláusulas arbitrais. 
Desenvolveu a prática de tratados: de amizade (amicitia), de hospitalidade (hospitium) e de 
aliança (foedus). 
Consagra a inviolabilidade da pessoa do embaixador. 
Cria o jus gentium X jus civiles. 
 
Até a Queda do Império Romano – 476 d.C. 
Dois tipos de coletividades políticas: impérios e cidades. 
Necessidades econômicas impulsionam a relação com o mundo exterior. 
Soberania 
Tratado entre as cidades de Lagash e Umma (Mesopotâmia) – 3100 a.C. 
Código Hamurabi (1728 –1686 a.C). 
Tratado de paz entre o império Hitita e o Egito – 1280 a.C., que pôs fim à Guerra Síria. 
Tratado Pérola, concluído em 1292 a.C., fixava os princípios da aliança, da cooperação e da 
reciprocidade. 
Reciprocidade em matéria de refugiados políticos. 
Relações diplomáticas – agentes gozavam de privilégios especiais. 
 
As Navegações – Primeira Fase da Globalização (séculos XV a XIX) 
 
*Nenhum Estado era soberano, a igreja controlava. A Igreja que autorizou os reis da Espanha e 
de Portugual a celebrarem o Tratado de Tordesilhas. 
* A Idade Média foi marcada pela atuação da Igreja, só a partir da REFORMA que mudou. 
Unidade do gênero humano. 
Pluralismo de nações. 
Proteção dos direitos individuais (direitos de integridade física, de liberdade, de segurança, de 
asilo). 
Condição jurídica do estrangeiro. 
 
1ª Fase da Globalização: Podemos dizer que o início da globalização ocorreu com a expansão 
marítima europeia, responsável por uma transformação gradativa da estrutura social da 
época. Anteriormente, não se pode dizer que havia uma globalização, uma vez que o 
predomínio era do isolamento das sociedades em economias relativamente autônomas e 
pouco ou nada integradas entre si. 
Dessa forma, durante o final do século XV e o início do século XVI, o avanço das navegações 
europeias consolidou então uma implosão no sistema-mundo vigente, uma vez que os meios 
de transporte e comunicação conheceram os seus primeiros grandes avanços rumo à total 
integração dos mercados internacionais. 
Com efeito, a busca por novos mercados e, principalmente, por matérias-primas, como 
especiarias e metais preciosos, incentivou os navegadores europeus a buscarem novas terras e 
também novas rotas para os diferentes mercados. Um exemplo foi a busca pelas Índias por 
novos caminhos após a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos. 
Em resumo, a principal característica desse período foi a formação das colônias europeias na 
América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o “velho continente” como o grande 
precursor e articulador da globalização e da mundialização do sistema capitalista em todo o 
planeta. Nesse período, então, consolidou-se a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), em que 
a Europa fornecia mercadorias e as demais áreas forneciam matérias-primas e trabalho 
escravo. 
 
IDADE MÉDIA 
 
Queda do Império Romano – 476 d.C. 
Sistema feudal. 
Dominação da igreja católica. 
Direito natural era de origem divina. 
Século XI: os particulares mantêm relações diretas com o mundo exterior. 
As novas monarquias são membros da comunidade cristã. 
Noção de guerra justa e injusta baseia-se na doutrina cristã Legitimidade do príncipe. 
Concepção de guerra-sanção (represálias). 
Os imperadores reclamam o poder universal e aspiram a uma supremacia igual à dos papas. 
Proibição à guerra privada: princípio da competência exclusiva do príncipe. 
Divisão do direito internacional em direito de guerra e direito de paz (Hugo Grotius). 
Instituições humanitárias: paz de deus e trégua de deus. 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/divisao-internacional-trabalho-dit.htm
Os tratados passam a ser celebrados sob a égide da Igreja e do Papado, e as decisões do Papa 
passaram a ser respeitadas em todo o continente. 
No final da Idade Média se desenvolve a diplomacia com a criação de Ministérios dos Negócios 
Estrangeiros e embaixadas permanentes. Verdadeiro direito do mar que vigora tanto em 
tempo de paz como em tempo de guerra. 
Para proteger os comerciantes, cria-se a instituição dos cônsules. Países não-cristãos: sistema 
especial de proteção consular. 
Reforma. 
Desenvolvem-se as relações internacionais. 
Nascimento do estado moderno e da sociedade interestatal - Inglaterra. 
Cidades- estados na Itália: intercâmbio entre elas 
 
IDADE MODERNA 
 
Tratados de Vestfália (1648): tratados que puseram fim à Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) 
– motivada pela reforma protestante, que resultou na derrota do poder católico, contribuindo 
com o poder supremo dentro do território 
 
• Osnabrück – tratado celebrado entre o imperador e os príncipes da Alemanha e a 
França e seus aliados (Suécia). 
 
• Münster – tratado celebrado entre a Suécia e seus aliados (França) e o imperador e os 
príncipes da Alemanha. 
 
• Porque dois tratados? É a primeira vez que Estados cristãos celebram acordos com 
Estados não Cristãos. Os tratados tinham caráter religioso, católicos e protestantes. 
 
• É o primeiro tratado internacional que reconheceu o princípio da soberania estatal, 
por isso é tão importante para o direito internacional. 
 
• Cria uma sociedade pluralista e secular de um Estado Independente 
 
• Marca o surgimento do Estado Moderno 
 
Direito Internacional passa a ser considerado como ramo autônomo: Reconhecimento dos 
princípios da soberania e da igualdade formal dos Estados (relacionado à ideia de coexistência 
pacífica). Não existia a ideia de cooperação 
 
Soberania: Jean Bodin – a força capaz de agregar seres humanos em um dato território é a 
unidade do poder, sem a qual o Estado não seria nada. 
 
REVOLUÇÃO FRANCESA (1789) 
 
Queda do absolutismo 
* Queda da monarquia. E surge a ideia de democracia, do princípio democrático. 
Princípio democrático 
Princípio das nacionalidades 
* Toda pessoa tem o direito de estar vinculado ao Estado. Passa a pertencer a um Estado. 
Princípio da soberania nacional/estatal 
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (a partir de 1760) 
 
Série de transformações técnicas, econômicas e políticas no século XVIII. 
Fase de desenvolvimento industrial. 
Transformação da produção artesanal à produção em série. 
 
CONGRESSO DE VIENA – 1815 
 
Fim das guerras napoleônicas 
Sistema multilateral de cooperação política e econômica na Europa 
Combate ao tráfico de escravos. 
Liberdade irrestrita de navegação nos rios internacionais 
Primeiras regras diplomáticas 
 
DO CONGRESSO DE VIENA À PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 
 
Substituição do sistema por uma política tradicional de “equilíbrio de poder” 
 
Doutrina Monroe 
 
Doutrina não-intervencionista criada pelo Presidente norte-americano James Monroe, em 
mensagem dirigida ao Congresso no dia 2-dezembro-1823. 
 
3 bases: 
 
1º) o continente americano não pode ser objeto de futura colonização por partede nenhuma 
potência europeia; 
2º) é inadmissível qualquer intervenção europeia nos negócios internos de qualquer país 
americano; 
3º) os Estados Unidos da América não devem, absolutamente, intervir nos negócios 
pertinentes aos países europeus. 
 
Grandes e pequenas Potências: 
 
A distinção entre grandes e pequenas potências: violação aos princípios tradicionais da 
soberania e da igualdade de estados 
 
Principais características do direito internacional: 
 
Normas e princípios internacionais foram produtos da civilização ocidental e baseados na 
ideologia cristã 
 
Normas e princípio internacionais foram estruturados por grandes potências 
 
Conferências de Paz da Haia em 1899 e 1907 
 
* Haia é responsável pela elaboração de ações para resolver conflitos internacionais. 
 
Esforços para restringir o domínio das grandes potências: 
 
Cláusula ou Doutrina Calvo 
 
É apontada como ícone de resistência à arbitragem nos países latino-americanos. 
 
A Cláusula Calvo constitui tese formulada pelo argentino Carlos Calvo, em 1868, segundo a 
qual os estrangeiros que contratavam com o Estado não poderiam invocar privilégios não 
disponíveis aos nacionais para dirimir questões provenientes da execução do contrato, 
tornando exclusiva a competência da corte nacional. 
 
Tem por objetivo impedir a intervenção dos países do primeiro mundo. 
 
Doutrina Drago 
 
O repúdio ao emprego da força por um Estado credor contra o Estado que lhe deve reparações 
pecuniárias motivadas por empréstimos externos ou danos provenientes de guerra. Sua 
doutrina inspirou-se na tentativa de intimidação contra a Venezuela, em dezembro de 1902, 
levada a efeito por três potências europeias que eram credoras desse Estado sul-americano: 
Alemanha, Inglaterra e Itália. 
 
Drago reconhecia que as dívidas externas devem ser pagas; negava, contudo, o emprego da 
coerção pelos Estados credores. 
 
O PERÍODO ENTRE GUERRAS (1919-1939) 
 
Aparente declínio do poder europeu e fortalecimento dos EUA. 
A bipolaridade (1917). 
Organização internacional do trabalho (OIT) – 1919. 
Corte Permanente de Justiça internacional – 1921 – julgou 32 casos e deu 27 opiniões 
consultivas. 
Pacto Briand-Kellog (1928) – ou o Pacto de Paris – os estados contratantes condenam o 
recurso à guerra como meio de solução de conflitos internacionais. 
 
A Segunda Fase da Globalização (meados do século XIX e meados do século XX) 
Com a expansão da dominação colonial europeia sobre territórios da Ásia e, principalmente, 
da África, além da consolidação do processo de industrialização no continente europeu, a 
Globalização entrou, então, em uma nova fase. Nesse período, houve então a formação 
daquilo que se denominou por Capitalismo Industrial, além de se formarem as bases para a 
instauração do Capitalismo Financeiro. 
Com os avanços promovidos na área da indústria e os recursos captados por aquilo que se 
convencionou chamar de “mundo desenvolvido” a partir da exploração de suas colônias ou 
áreas de dominação econômica, os sistemas de transporte e comunicação ampliaram-se, 
havendo a criação e difusão de ferrovias, telégrafos, sistemas de telefonia, além do uso dos 
automóveis, aviões, entre outros. Com isso, o mundo foi se tornando cada vez mais 
interligado, embora tal interligação obedeça a uma hierarquia de dominação e dependência 
socioeconômica. 
Nessa fase da globalização, a DIT ampliou-se. Enquanto os países desenvolvidos produziam e 
forneciam produtos industrializados, as colônias e países subdesenvolvidos limitavam-se ao 
fornecimento de produtos primários. 
 
Após a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 
 
A ONU. 
Os tribunais de Nuremberg e de Tóquio. 
Organizações internacionais (FMI, Banco Mundial etc). 
 
Guerra Fria. 
Conflito político-ideológico entre os EUA (capitalismo) e União Soviética (socialismo). 
 
É chamada "fria" porque não houve qualquer combate físico, embora o mundo todo temesse a 
vinda de um novo combate mundial por se tratar de duas potências com grande arsenal de 
armas nucleares. 
 
Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante 
esse período. 
 
A Terceira Fase da Globalização (Guerra Fria) 
Essa fase da globalização estendeu-se do final da Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra 
Fria e coincidiu com o período da Ordem Mundial marcado pela bipolaridade. Nessa época, o 
mundo viu a formação de dois grandes blocos de poder: de um lado, um liderado pelos 
Estados Unidos, o “bloco capitalista”; de outro, um liderado pela União Soviética, chamado de 
“bloco socialista”, embora não houvesse um sistema socialista de fato. 
Se, por um lado, a Guerra Fria gerou muito pânico no mundo a respeito de uma suposta guerra 
nuclear, por outro, esse período foi marcado por grandes avanços na área tecnológica, 
principalmente em razão da corrida armamentista e também da corrida espacial, que permitiu 
uma soma inestimável de conhecimentos científicos. Tais conhecimentos foram respaldados 
pela emergência da Terceira Revolução Industrial, mais conhecida como Revolução Técnico-
científica Informacional. 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/guerra-fria.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/guerra-fria.htm
Nesse sentido, foram realizados avanços na área da informação e também dos transportes, 
com o desenvolvimento da informática, da robótica, da internet e também da biotecnologia. 
Os instrumentos anteriormente existentes foram aperfeiçoados e novos meios de 
comunicação e deslocamento foram criados, promovendo, assim, uma maior e mais ampla 
integração mundial, embora ela permanecesse em níveis desiguais de desenvolvimento pelo 
mundo. 
 
A Quarta Fase da Globalização (de 1989 aos dias atuais) 
Com a queda do Muro de Berlim, o esfacelamento da URSS e o fim da Guerra Fria, o mundo 
entrou em uma Nova Ordem Mundial, e a Globalização também passou a um novo estágio. 
Isso porque houve então um avanço do sistema capitalista para todo o mundo, incluindo os 
países do então chamado “segundo mundo”, ditos socialistas ou de economia capitalista 
planificada. 
 
O que se vê como característica principal desse processo, além da consolidação total do 
sistema de globalização por meio da mundialização integral do capitalismo, é o encurtamento 
das distâncias e a aceleração do tempo. Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à 
forma com que os sistemas de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em 
pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo refere-se à velocidade com que novas 
tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas. 
O sistema financeiro conseguiu avançar ainda mais por meio daquilo que o sociólogo Manuel 
Castells chamou por Capitalismo Informacional ou pelo o que o geógrafo Milton Santos 
denominou por Meio Técnico-científico informacional. No plano político, consolidaram-se o 
poderio econômico e militar dos Estados Unidos e a formação de polos “secundários”, tais 
como a União Europeia, a China e a Rússia 
 
Direito Internacional Contemporâneo: 
 
Fruto de algumas tendências evolutivas, conforme Jorge Miranda: 
 
a) Universalização 
b) Regionalização 
c) Institucionalização 
d) Funcionalização: trata de matérias de direito interno e das relações internacionais 
e) Humanização 
f) Objetivação 
g) Codificação 
h) Jurisdicionalização 
 
 
FUNDAMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
 
 Desvendar a legitimidade do Direito Internacional e a sua obrigatoriedade 
 
Base: Francisco de Vitória e Francisco Suárez 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/nova-ordem-mundial.htm
 
a) Voluntarista: a obrigatoriedade do Direito Internacional decorre do consentimento 
dos Estados, isto é, da vontade comum dos Estados em cumprir a norma internacional. 
 
Problema: algumas normas existem independente da vontade coletiva dos Estados 
 
b) Objetivista: o fundamento do direito internacional se dá a partir dodireito natural, ou 
seja, a fatores alheios à vontade do Estado 
 
c) Norma pacta sunt servanda: o Direito Internacional se fundamenta em princípios 
jurídicos alçados a um patamar superior ao da vontade dos Estados, mas sem que se 
deixe totalmente de lado a vontade desses mesmos Estados. O Estado ratifica um 
tratado, mas deve cumprí-lo por boa fé, sem desviar do seu propósito.

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