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Gestão de Produção na Indústria

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1 
 
1. RESUMO 
A gestão de produção é uma atividade que controla todos os processos na cadeia produtiva. 
Isso envolve extração, manuseio e controle de matérias-primas, transformação de materiais em 
produtos, ordens de produção, gestão de qualidade e distribuição do produto final, entre outros. 
O principal objetivo da gestão de produção é estabelecer um padrão de processos. Assim, é 
possível aumentar a eficiência operacional da organização, bem como assegurar a qualidade 
dos produtos e rapidez nas entregas. Como o mercado está cada vez mais competitivo, com 
empresas novas abrindo suas portas a todo instante, a indústria que quer se destacar precisa 
oferecer um diferencial. Diferencial esse que pode ser adquirido ao fazer a gestão de produção. 
Isso porque a empresa passa a se tornar mais ágil e assertiva na elaboração de produtos e 
cumprimento de prazos. Isso sem dizer que evita desperdícios e reduz custos com um controle 
inteligente de perdas e sobras. 
 
Palavras Chave: Produção, gestão, diferencial, indústria. 
 
 
2 
 
Índice 
1. RESUMO ........................................................................................................................................ 1 
2. INTRODUCAO .............................................................................................................................. 3 
3. OBJECTIVOS ................................................................................................................................. 4 
3.1. OBJECTIVO GERAL ............................................................................................................ 4 
3.2. OBJECTIVOS ESPECIFICOS ............................................................................................... 4 
4. ANALISE E CARACTERIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO .................................. 5 
4.1. CONCEITO BASICO DE SISTEMA .................................................................................... 5 
4.2. ESTRUTURA HIERÁRQUICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO ....................................... 5 
4.2.1. CONCEITO DE ESTRUTURA HIERÁRQUICA ......................................................... 5 
4.2.2. REPRESENTAÇÃO HIERÁRQUICA ........................................................................... 6 
4.2.3. DIFERENCA DE SISTEMA E SUB-SISTEMA ............................................................ 7 
4.3. MODELO CONCEPTUAL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO .............................................. 7 
4.4. VISTA GERAL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO ................................................................. 9 
4.5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO MODELO IDEFo ............................................... 11 
5. TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO .................................................................................... 12 
5.1. TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DA MANUFACTURA .......................................... 12 
5.1.1. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO POR PROJECTOS ...................... 12 
5.1.2. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO POR EMPREITADAS ................. 12 
5.1.3. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM LOTES OU BATELADAS... 13 
5.1.4. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA ................................ 13 
5.1.5. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO CONTÍNUOS .............................. 13 
5.2. SISTEMAS DE PRODUÇÃO EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS .................................... 14 
5.2.1. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS.............................. 14 
5.2.2. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LOJAS DE SERVIÇOS......................................... 14 
5.2.3. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SERVIÇOS DE MASSA ....................................... 15 
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 16 
7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. INTRODUCAO 
Uma empresa (sistema de produção) é criada para produzir bens ou serviços para fins 
lucrativos. Por exemplo, uma fábrica metalo-mecânica, uma fábrica de bebidas, uma fábrica 
de vestuário, uma companhia de transporte, uma agência de seguros ou uma clínica são todas 
empresas ou sistemas de produção. Neste exemplo, a indústria metalo-mecânica, a de bebidas 
e a de vestuário produzem bens tangíveis, enquanto as transportadoras e as clínicas produzem 
serviços. 
O aspeto comum para todos os sistemas de produção é que elas necessitam de entradas que são 
transformadas em saídas. As entradas incluem o capital, a terra, a mão-de-obra, etc. Além disso, 
em qualquer sistema de produção deve existir uma determinada forma de conversão das 
entradas em lucros, que é uma característica essencial para todas as empresas. A conversão das 
entradas pode ser física, tal como nos casos dos sistemas de manufatura. Porém, no caso de 
uma companhia de transporte, não se verifica um processo de transformação física das entradas, 
apenas ocorre a adição da utilidade dos produtos ao torná-los disponíveis nos locais mais 
apropriados para o uso. 
Deste modo, o processo de conversão de entradas em lucros é o destino de qualquer sistema de 
produção. E a Gestão da Produção inclui todas as atividades de organização, planificação e 
controle dos processos de conversão que permitem se alcançar os objetivos finais de uma 
empresa, a produção de lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
3. OBJECTIVOS 
Para o desenvolvimento desse trabalho forma estabelecidos os seguintes objetivos: 
3.1.OBJECTIVO GERAL 
• Adquirir conhecimentos teórico-práticos fundamentais para o desempenho de funções 
nos domínios da organização e gestão da produção. 
 
3.2.OBJECTIVOS ESPECIFICOS 
• Analisar um sistema da organização da produção; 
• Descrever os tipos de sistema de produção; 
• Definir o sistema de produção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
4. ANALISE E CARACTERIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO 
 
4.1.CONCEITO BASICO DE SISTEMA 
Do latim systema, um sistema é um conjunto ordenado de elementos que se encontram 
interligados e que interagem entre si. O conceito é utilizado tanto para definir um conjunto de 
conceitos como objetos reais dotados de organização. É uma definição que acontece em várias 
disciplinas, como biologia, medicina, informática, administração, direito. Vindo do grego, o 
termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". 
Os sistemas podem ser encontrados em diversos locais no universo e, apesar das suas 
diversidades, todos os sistemas têm algo em comum, a organização. Este facto, originou o 
desenvolvimento do chamado “system thinking” que é uma tentativa de explicação científica 
da natureza e da estrutura fundamental de um determinado sistema. Como resultado, este 
conceito de sistema tem sido aplicado em muitas áreas da ciência fundamental e em vários 
ramos de Engenharia. 
 
4.2. ESTRUTURA HIERÁRQUICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO 
4.2.1. CONCEITO DE ESTRUTURA HIERÁRQUICA 
A estrutura hierárquica é um tipo de estrutura organizacional baseada apenas em critérios de 
hierarquia. As utilizações deste tipo de estruturas apenas têm alguma possibilidade de sucesso 
em organizações de pequena dimensão e que utilizem mão-de-obra com baixas qualificações e 
em que não exista necessidade de especialização. As vantagens mais visíveis deste tipo de 
estrutura é a sua grande simplicidade, facilitando a coordenação e o controlo das atividades e 
possibilitando uma maior rapidez na tomada de decisões. Como desvantagens destacam-se o 
facto de não permitir a especialização do pessoal e, em simultâneo, levar a uma excessiva 
centralização da autoridade no topo da hierarquia. 
Uma estrutura hierárquica refere-se a um sistema de organização que classifica os indivíduos, 
funções ou tarefas em diferentes níveis de autoridade. É a base de muitas organizações esistemas, desde o exército e a igreja até empresas e governo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_de_software
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
6 
 
4.2.2. REPRESENTAÇÃO HIERÁRQUICA 
 
 
Fig.1. Representação Hierárquica da Indústria Farmacêutica 
O sistema alargado de um subsistema pode ser um sistema ou um outro subsistema de um 
sistema a um nível acima na hierarquia, conforme a ilustra a Figura 1.2. Por exemplo, 
consideremos um departamento de produção de uma empresa como um sistema alargado de 
secções. Assim, cada secção (subsistema) deve ter o seu próprio espaço dentro da oficina 
(componente estrutural), peças e materiais (componentes de fluxo) equipamento e 
procedimentos associados a produção (componentes de processo); e todos estes componentes 
devem estar integrados e trabalhar com vista a alcançar os seus objetivos operacionais sub o 
controle do departamento (o sistema). 
 
Fig.2. Hierarquia do sistema: sistema e subsistema 
 
7 
 
 
4.2.3. DIFERENCA DE SISTEMA E SUB-SISTEMA 
Um subsistema é um ambiente operativo único e predefinido através do qual o sistema 
coordena o fluxo de trabalho e o uso de recursos. O sistema pode conter vários subsistemas, 
todos a funcionar independentemente uns dos outros. 
 
Fig.1.3. Relação entre sistema e subsistema 
 
4.3.MODELO CONCEPTUAL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO 
A área de produção é considerada a chave para a criação e a execução da estratégia das 
empresas. A grande função da estratégia é promover o equilíbrio entre a visão de futuro da 
empresa e o necessário no presente para se atingir a meta esperada. Modelos de gestão da 
produção servem como base para orientar os gestores em seus planejamentos. Para gerenciar 
adequadamente a produção é necessário o desenvolvimento de um conjunto de processos. 
 O objetivo deste documento é evidenciar um modelo conceitual de Sistema de Gestão da 
Produção baseado na Teoria das Restrições, que possa ser utilizado em empresas com ambiente 
de manufatura repetitiva em lotes. 
 Apresentam-se, inicialmente aspetos conceituais sobre a Gestão da Produção, sobre a Teoria 
das Restrições, até chegar-se ao modelo proposto. O modelo proposto é apresentado sob a 
forma de processos, sendo que, cada processo possui um conjunto de atividades. 
 O Sistema de Planejamento, Programação e Controle da Produção que considera as restrições 
de capacidade produtiva conduz o gestor a estabelecer indicadores para subsidiar o processo 
de tomada de decisão. 
O elemento básico do modelo da identificação integrada no nível zero (IDEF0) é chamado 
“bloco função”, conforme ilustra a Figura 1.4. Neste modelo, o bloco função é ligado as certas 
das entradas, das saídas, dos mecanismos e do controle. A natureza de cada uma destas ligações 
é específica, podendo ser objetos físicos ou informação. Quando certas entradas são utilizadas 
8 
 
para gerar saídas a função é ativada. O desempenho da função é feito através dos mecanismos 
sob a orientação dos diversos tipos de controlo. 
 
Fig.1.4. Bloco básico de construção de um modelo IDEF0: A função 
As entradas são geralmente (mas não necessariamente) consumidos pela função da manufatura 
para produzir as saídas. As matérias-primas e consumíveis são tipicamente as entradas. Os 
mecanismos representam os recursos necessários para se efetuar os processos de transformação 
das matérias-primas, tais como: máquinas, equipamentos, ferramentas e operadores. Todos 
estes recursos são usados para se poder alcançar os objetivos pré-determinados. As saídas 
representam os produtos acabados, subprodutos e desperdícios. O controlo representa os 
métodos usados para orientar as atividades produtivas e têm influência apenas sobre os 
processos de transformação. 
Geralmente, o nível mais alto (o bloco função) é designado por função A0 e representa a vista 
geral dum sistema incluindo as suas fronteiras. Por exemplo, se 𝐴0, for constituído por 4 
subfunções, estas serão designadas por 𝐴1, 𝐴2, 𝐴3, e 𝐴4. Cada uma destas subfunções, junto 
das respetivas entradas, saídas, mecanismos e controlo também podem ser decompostas em 
níveis subsequentes da hierarquia. As subfunções neste nível serão denotadas como: 𝐴11, 
𝐴12,..., 𝐴𝑙𝑛, 𝐴21, 𝐴22, ..., 𝐴2𝑛, 𝐴31, 𝐴32, ..., 𝐴3𝑛, e 𝐴41, 𝐴42, ..., 𝐴4𝑛, como ilustra a Figura 
1.5 
 
Fig.1.5. Níveis de funções dum modelo IDEF 
9 
 
 
Teoricamente, o modelo IDEFo pode ser decomposto em níveis mais baixos num considerável 
número de vezes. Apesar disso, na prática os níveis de subdivisão devem ser limitados num 
número manejável para se assegurar a claridade. Como regra, recomenda-se que cada função 
num dado nível deve ser subdividida em três a seis subfunções no nível subsequente. Por outro 
lado, se a função não poder ser subdividida em pelo menos três subfunções, então a subdivisão 
pode ser evitada. 
A apresentação destas subfunções indica o que se encontra dentro da função original e como é 
que estas subfunções se interligam através de objetos e/ou fluxo de informação. Desta forma, 
cada processo de decomposição expõe um certo número de novos detalhes duma certa parte do 
modelo claramente limitada, proporcionando um método estruturado de organização de níveis 
de detalhes mais baixos. 
Finalmente, o modelo IDEFo completo proporciona uma descrição compreensível das funções 
e seus relacionamentos no ambiente fabril do sistema a ser modelado. Por isso, esta técnica 
proporciona uma clara metodologia de especificação para a descrição do sistema de produção 
em qualquer nível de detalhes. 
 
4.4. VISTA GERAL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO 
O objectivo de um sistema de produção do ramo industrial é o de produzir e comercializar 
produtos manufacturados a partir de projectos baseados em especificações e/ou requisitos dos 
clientes e com a garantia da qualidade e de distribuição a um custo aceitável. De formas a 
alcançar os seus objectivos, a fábrica deve assegurar que exista pessoal com formação e 
habilidades apropriadas juntamente com os equipamentos, as ferramentas e os materiais 
necessários para a produção. Além disso, todas as actividades devem ser planificadas, 
programadas, monitoradas e controladas para assegurar que os objectivos da fábrica possam 
ser alcançados. 
Seguindo a metodologia IDEFo, a Figura 1.6 dá uma vista geral do sistema de produção do 
ramo industrial. Desde que nós estamos mais preocupados com as actividades produtivas, a 
Figura 1.6 representa um sumário muito simplificado de uma empresa de manufactura. 
 
 
Figura 1.6. – Vista simplificada do modelo de operação de um sistema de produção 
 
 
10 
 
 
Importa referir que várias outras funções tais como finanças, recursos humanos, etc. não estão 
inclusos no modelo conceptual. Deste modo, desde as encomendas dos clientes até a entrega 
dos produtos acabados a função produção pode ser subdividida em 4 áreas, a saber: 
i. Formulação do plano de produção – envolvendo os departamentos de vendas, 
estudos e projectos e planificação da produção. 
ii. Projecto e desenvolvimento de produtos – envolvendo os departamentos de 
estudos e projectos e desenvolvimento e testes. 
iii. Organização dos recursos de produção – envolvendo os departamentos de 
aprovisionamento (aquisições e controle de stocks). 
iv. Produção dos produtos – incluindo produção das peças e componentes dos 
produto, sub-montagens, montagem final e teste dos produtos. Esta função 
envolve as oficinas com as maquinarias e equipamentos, linhas de montagem e os 
sectores de controlo da produção. 
O relacionamento entre estes sectores é ilustrado pela Figura 1.16 que é do modelo de operação 
de um sistema de produção no seu primeiro nível de decomposição que é a seguinte: 
𝐴0 PRODUZIR CONFORME OS REQUISITOS DOS CLIENTES que se subdivide em: 
• 𝐴1 FORMULAÇÃODO PLANO DE PRODUÇÃO 
• 𝐴2 PROJECTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 
• 𝐴3 ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS DE PRODUÇÃO 
• 𝐴4 PRODUÇÃO DOS PRODUTOS 
 
 
11 
 
Figura 1.17. – Modelo simplificado de IDEFo para a operação de um Sistema de Produção no 
nível zero 
4.5.VANTAGENS E DESVANTAGENS DO MODELO IDEFo 
 
A metodologia IDEF tem vindo a ser usada para muitos tipos de projetos de sistemas e ganhou 
um largo reconhecimento como uma ferramenta valiosa para a descrição de sistemas de 
produção, particularmente no campo industrial. Entretanto, do conjunto das ferramentas 
disponíveis para a descrição de sistemas de produção, nenhuma pode ser considerada como 
sendo a melhor para todos os propósitos. Sendo assim, na escolha da ferramenta para descrição 
de um determinado sistema devem ser analisadas as vantagens e desvantagens das opções 
disponíveis. As vantagens do modelo IDEF0 são as seguintes: 
• Permite um método de comunicação efetivo e estandardizado através do qual os 
analistas de sistemas podem expor propriamente os seus conceitos: 
• Permite uma descrição tão completa quanto desejável do sistema num certo nível de 
detalhes; 
• Possibilita um mecanismo de decomposição duma determinada função num certo 
número de subfunções e a verificação da concordância entre as entradas e as saídas da 
função com as das subfunções. Este facto permite que diversos analistas possam 
trabalhar em diferentes aspetos do sistema no seu todo assegurando a consistência em 
termos da integração total; 
• Tem possibilidade de ser usado como padrão para o projeto de sistemas de produção 
do ramo industrial. Contudo, como técnica de padronização o modelo IDEF0 tem 
algumas desvantagens, tais como: 
• Longo tempo necessário para a aprendizagem do seu uso; 
• Ambiguidade na especificação das funções; 
• A natureza estática do modelo. 
A hierarquia das funções no modelo não representa explicitamente as condições ou a sequência 
do processamento. Estas são normalmente descritas nos textos de descrição das funções, mas 
não são mostrados no modelo em si. Consequentemente, é usualmente necessário um grande 
esforço para identificar a função apropriada para processar umas entradas específica e verificar 
a sua consistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
5. TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
Existem diversas formas de classificação de sistemas de produção. No entanto, de modo geral, 
todos os critérios que servem como base para classificação de sistemas de produção 
relacionam-se com os elementos do modelo “Entradas – Transformação – Saídas”. Para separar 
as atividades da indústria manufatureira das da indústria de serviço, a classificação de sistemas 
de produção pode ser feita em dois tópicos, a saber: 
• Sistemas de produção da manufatura; e 
• Sistemas de produção em operações de serviço. 
 
5.1.TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DA MANUFACTURA 
Em termos de manufatura, destacam-se cinco tipos de sistemas de produção, baseando-se na 
correlação de volume de produção com a variedade dos produtos a serem manufaturados. 
Adiante, apresentam-se os diferentes tipos de sistemas de produção manufatureira e as 
respetivas características. 
 
5.1.1. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO POR PROJECTOS 
Os sistemas de produção por processos de produção por projeto têm as seguintes 
características: 
• Cada produto tem recursos exclusivamente dedicados a ele; 
• Cada produto é fabricado conforme as especificações individuais; e 
• Os períodos de manufatura são geralmente longos. 
 
Os exemplos de sistemas de produção por processos de projeto são os seguintes: construção de 
navios, construção de naves espaciais, etc. 
 
5.1.2. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO POR EMPREITADAS 
Os sistemas de produção por processos de empreitadas têm as seguintes características: 
• Alta variedade de tipos de produtos e baixos volumes de produção; 
• Cada produto compartilha os recursos de operação com diversos outros; e 
• Os processos de empreitadas produzem mais itens, mas usualmente menores se 
comparados aos processos de projecto. 
Os exemplos de sistemas de produção por processos de empreitadas são os seguintes: 
metalomecânicas de pequenas dimensões, fábricas de mobiliário, etc. 
 
 
13 
 
 
 
5.1.3. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM LOTES OU 
BATELADAS 
Os sistemas de produção por processos de produção em lotes ou batelada têm as seguintes 
características: 
• As operações se repetem enquanto se produz o lote; e 
• Não têm o mesmo grau de variedade que os processos por empreitada. 
Os exemplos de sistemas de produção por processos em lotes ou bateladas são os seguintes: 
indústria da moda e calçado, indústria de alimentos congelados, etc. 
 
5.1.4. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA 
Os sistemas de produção por processos de produção em massa têm as seguintes 
características: 
• Altos volumes de produção e variedade muito estreita; 
• Cada produto compartilha os recursos de operação com diversos outros; e 
• Em alguns casos são literalmente ininterruptos. 
Os exemplos de sistemas de produção por processos de produção em massa são os seguintes: 
indústria alimentar e de bebidas, indústria de eletrodomésticos, indústria de automóveis, etc. 
 
5.1.5. SISTEMAS POR PROCESSOS DE PRODUÇÃO CONTÍNUOS 
Os sistemas de produção por processos de produção contínuos têm as seguintes 
características; 
• Maiores quantidades de produção; e 
• Menor variedade quando comparados aos processos de produção em massa. 
Os exemplos de sistemas de produção por processos de produção contínuos são os 
seguintes: indústria petroquímica, indústria siderúrgica ou de redução de metais, produção 
de eletricidade, etc. 
 
A Figura 1.18 ilustra a classificação dos sistemas de produção em relação ao volume de 
produção versus variedade 
14 
 
 
Figura 1.18 – Tipos de sistemas de produção de manufactura e correlação entre de produção e 
variedade de produtos. [Fonte: Slack et. al., 2008 
 
 
5.2.SISTEMAS DE PRODUÇÃO EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS 
Em termos de serviços, destacam-se três tipos de sistemas de produção, como base na 
correlação em termos de volume e variedade. Adiante, apresentam-se os diferentes tipos de 
sistemas de produção de serviços e as respectivas características. 
 
5.2.1. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS 
Os sistemas de produção de serviços profissionais têm as seguintes características: 
• Baseados nas pessoas e não em equipamentos; 
• Orientados para o processo, 
• Alta especificação, 
• Pessoal de contacto possui considerável autonomia; e 
• Muito tempo despendido no atendimento. 
Os exemplos de sistemas de produção serviços profissionais são os seguintes: consultores de 
arquitectura, de economia, de engenharia, de medicina, serviços de advocacia, etc. 
 
5.2.2. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LOJAS DE SERVIÇOS 
Os sistemas de produção de lojas de serviços têm as seguintes características: 
• Serviço é proporcionado por combinações de actividades de escritório da linha da frente 
e da retaguarda; 
• Uso do pessoal, geralmente profissional, e equipamentos; e 
• Muita ênfase no produto ou processo. 
Os exemplos de sistemas de produção serviços profissionais são os seguintes: estabelecimentos 
de ensino e/ou de formação, estabelecimentos de saúde e hospitalares, bancos, lojas comerciais, 
hoteletaria e /ou restauração, etc. 
 
15 
 
5.2.3. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SERVIÇOS DE MASSA 
Os sistemas de produção de serviços de massas têm as seguintes características: 
• Menor especificação de serviço a ser prestado; 
• Tempo do pessoal é limitado; 
• Baseado em equipamento e orientados para o produto; e 
• O pessoal com divisão de trabalho precisamente definida. 
Os exemplos de sistemas de produção serviços de massa são os seguintes: supermercados, 
aeroportos, serviços de telecomunicações, bibliotecas, etc. 
A Figura 1.19 ilustra a classificação dos sistemas deprodução de operações de serviços em 
relação ao volume de produção versus variedade. 
 
Figura 1.19 – Tipos de sistemas de produção de serviços e correlação entre de produção e 
variedade de produtos. [Fonte: Slack et. al., 2008] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
6. CONCLUSÃO 
Neste presente trabalho podemos concluir que o principal objetivo da gestão de produção é 
estabelecer um padrão de processos. Assim, é possível aumentar a eficiência operacional da 
organização, bem como assegurar a qualidade dos produtos e rapidez nas entregas. Como o 
mercado está cada vez mais competitivo, com empresas novas abrindo suas portas a todo 
instante, a indústria que quer se destacar precisa oferecer um diferencial. Diferencial esse que 
pode ser adquirido ao fazer a gestão de produção. Isso porque a empresa passa a se tornar mais 
ágil e assertiva na elaboração de produtos e cumprimento de prazos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
1) Dias, M. A. (2009). Administração de Materiais: Princípios, Conceitos e Gestão. 6ª 
Edição. Editora Atlas. Porto Alegre. 
2) Groover, M. P. (2008). Automation, Production Systems and Computer�Integrated 
Manufacturing. Third Edition. Pearson Education Inc. Upper Saddle River, New 
Jersey. 
3) Khanna, R. B. (2007). Production and Operations Management. PHI Learning Private 
Limited, New Delhi. 
4) Krajewski, Lee J.; Ritzman; Larry P. (1993). Operations Management –Strategy and 
Analysis (Third Edition); Addison-Wesley Publishing Company, Inc.

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