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Terapia Intensiva – Amanda Longo Louzada 1 HEMODINÂMICA DO CHOQUE SISTEMA CARDIOVASCULAR: ➔ O coração é uma câmara de 2 compartimento, o direito que é formado pelo AD e VD, o AD recebe sangue da veia cava que passa para o VD, que manda para o pulmão ➔ O outro compartimento é o esquerdo que é formado pelo VE e AE, o sangue do pulmão volta para o coração pelas veias pulmonares que levam para o AE, que manda para o VE, e volta para a circulação através da artéria aorta ➔ Pré-carga: pressão no VE ao final da diástole, relacionada ao retorno venoso, volemia e a quantidade de sangue que chega no coração ➢ Varia com o retorno venoso e a complacência do músculo cardíaco, de modo que a medida que aumenta a pré-carga, aumenta o volume sistólico, isso é chamado de lei de Frank Starling ➔ Contratilidade: é a capacidade do coração de contrair ➢ Ela é controlada pelo sistema nervoso simpático, então descarga adrenérgica aumenta a contratilidade ➢ Alterações metabólicas, como hipocalcemia, hipercalcemia, acidose metabólica, hipocalemia ou hipercalemia, interferem na contratilidade ➢ Também pode sofrer interferência caso o paciente faça uso de substância inotrópicas (dobutamina e dopamina), que agem nos receptores β1 aumentando a contratilidade ➢ Quando desvia a curva de Frank Starling para cima e para esquerda significa, aumento da contratilidade, significando que poucas variações de pré-carga vão gerar um grande aumento do volume sistólico ➢ Quando desvia a curva para baixo e para direita, significa situações de falência cardíaca, significando que grandes variações de pré-carga vão gerar poucas alterações no volume sistólico ➔ Pós-carga: pressão no VE ao final da sístole, possui uma relação com a pressão contra qual o VE e o VD têm que trabalhar, que é a resistência vascular sistêmica e a pulmonar, respectivamente ➢ Ao contrário das outras variáveis ela possui um efeito inversamente proporcional ao volume sistólico, ou seja, com o aumento da pós-carga leva a um aumento da força com que o coração tem que trabalha, e consequentemente gerando uma redução do volume sistólico ➔ Frequência Cardíaca: ➢ DC = VS x FC, ou seja, quanto maior é a FC maior o DC ➢ Existe um ponto que é o volume diastólico final máximo, que esse aumento da FC começa a prejudicar o enchimento ventricular, porque ele diminui o tempo de diástole, fazendo com que o ventrículo encha muito pouco, diminuindo o volume ejetado, e por consequência caindo o DC Terapia Intensiva – Amanda Longo Louzada 2 HEMODINÂMICA DO CHOQUE SISTEMA VENOSO: ➔ É um sistema de baixa pressão ➔ Possui alta capacitância, ou seja, ele funciona como um verdadeiro reservatório para o sangue ➔ Pobre em oxigênio ➔ Possui alta complacência, ou seja, para aumentar o seu volume precisa variar muito pouco a pressão SISTEMA ARTERIAL: ➔ Serve para levar sangue do coração para os tecidos ➔ É um sistema de alta pressão ➔ Possui alta elastância ➔ Reserva apenas 30% do sangue ➔ É rico em oxigênio VASOS SANGUÍNEOS: ➔ A resistência vascular é a pressão o qual o sangue tem que vencer para chegar aos tecidos ➢ Varia em relação a comprimento do vaso, quando maior o comprimento maior a resistência ➢ Quanto a viscosidade sanguínea, quanto maior a viscosidade maior a resistência ➢ E quanto ao diâmetro do vaso (tônus) quanto menor o diâmetro maior a resistência, onde os vasopressores agem DEFINIÇÃO DE CHOQUE: ➔ Estado de hipoperfusão tecidual e hipóxia celular por desbalanço entre a oferta e o consumo de oxigênio ETIOLOGIA: ➔ Obstrutivo (2%) ➔ Hipovolêmico (16%) ➔ Cardiogênico (16%) ➔ Distributivo não séptico (4%) e séptico (62%) DIAGNÓSTICO DE CHOQUE: ➔ Sinais e Sintomas: ➢ Hipotensão ➢ Taquicardia ➢ Oligúria ➢ Alteração do estado mental ➢ Pele fria e pegajosa ➔ Exames Laboratoriais: ➢ HIperlactemia ➢ Acidose metabólica CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE:
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