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SISTEMA DE ENSINO
CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
Tipos de Produção, Tipos de Custeio
Livro Eletrônico
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Rodrigo Moreira Machado
Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Apresentação .................................................................................................................3
Tipos de Produção, Tipos de Custeio ..............................................................................4
Sistema de Inventário Periódico .....................................................................................4
Apuração dos Custos com Matéria-Prima ......................................................................5
Apuração dos Custos de Produtos em Processo e Custo de Produção Acabada no 
Período ...........................................................................................................................6
Apuração dos Custos de Produtos Vendidos ................................................................. 11
Tipos de Produção ........................................................................................................ 12
Tratamento Contábil: Produção por Ordem e Produção Contínua ................................. 13
Departamentalização ................................................................................................... 14
Custeio Baseado em Atividades (Activity-Based Costing) .............................................. 16
Determinação de Atividades Relevantes ........................................................................17
Determinação dos Custos às Atividades ....................................................................... 18
Definição dos Direcionadores de Custos ....................................................................... 19
Atribuindo Custos aos Produtos ................................................................................... 21
Custeio Variável e por Absorção ..................................................................................22
Sistema RKW ................................................................................................................25
Resumo ........................................................................................................................27
Questões de Concurso ..................................................................................................33
Gabarito .......................................................................................................................52
Questões Comentadas ..................................................................................................53
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ApresentAção
Querido (a) imparável,
Seja bem-vindo (a) a mais uma aula do curso de Contabilidade de Custos. Como vão seus 
estudos? Espero que esteja tudo bem. Mantenha-se firme no propósito, pois vale muito à pena, 
em todos os aspectos e você não vai se arrepender. Eu quero ir ao seu churrasco da aprovação, 
para gente falar de contabilidade geral e de custos. Deus que nos livre, né?
Nesta aula vamos trabalhar os conceitos de sistema de inventário periódico e seus respec-
tivos impactos na contabilização e apuração dos custos de produção. Feito isso o custeio por 
absorção, variável e o ABC. Por fim, entraremos nos conceitos dos tipos de produção. Essa aula 
será trabalhosa, mas muito produtiva. Ao final, teremos um monte de questões para resolver.
Vamos nessa? Bora! Rumbora! Simbora!
Abs.
Prof. Rodrigo Machado
@contabilidade_total
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
TIPOS DE PRODUÇÃO, TIPOS DE CUSTEIO
sistemA de inventário periódico
O sistema de inventário é um procedimento simplificado em que os saldos de custos são 
apurados apenas ao final do período do exercício social, que no Brasil, coincide com o ano civil. 
Por sua vez, o inventário periódico é um sistema mais avançado e possibilita a apuração dos 
custos em tempo real.
Para atendimento dos requisitos fiscais e comerciais, as entidades apuram seus resulta-
dos, levantam e publicam suas demonstrações ao final do exercício social. No entanto, há enti-
dades que apuram seus resultados em períodos menores por questões legais, estratégicas ou 
por seu ramo de negócios. Nestes casos as entidades passam a adotar o sistema de inventário 
periódico, que possibilita o conhecimento dos custos – de produção ou de mercadorias -, em 
tempos reais. O inventário periódico é, portanto, um fator de competitividade das entidades.
Professor, como a apuração dos custos pode ser competitiva?
Imagine que sua entidade seja uma fábrica de luvas descartáveis e esteja participando 
de um pregão eletrônico da Secretaria da Saúde de seu Estado. Na sala de proposta virtual 
são apresentados pelos licitantes as suas ofertas e, ganha quem ofertar ao Estado o menor 
valor. Para concorrer você precisa saber seus custos de produção – unitário, por caixa, por lote 
– para competir e fechar contratos de fornecimento. O inventário periódico – que invariavel-
mente dependerá de um sistema operacional -, fornecerá custos de produção em tempo real 
e assim possibilitará que sua área comercial possa definir preços de vendas suficientes para 
trazer retornos. Isso é competitividade.
Dentro deste cenário as entidades devem conhecer seus custos com matéria-prima, os cus-
tos de produção do período, custos de produção acabada no período e os custos dos produtos 
fabricados ou vendidos. O inventário periódico possibilitará este levantamento de custos ao 
aplicar os seguintes procedimentos.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
ApurAção dos custos com mAtériA-primA
As entidades que adotam o sistema de inventário periódico farão registros contábeis em 
estoques de matérias-primas sempre que ocorrer o ingresso e a saída deste material em seus 
estoques. Os ingressos serão decorrentes das compras e, também, pelas devoluções de maté-
ria-prima da área de produção – caso não sejam aproveitadas no processo produtivo. Cumpre 
ressaltar que as compras serão registradas contabilmente por seus valores líquidos.
Dessa forma, a apuração dos custos com matéria-prima levará em conta os saldos iniciais, 
as compras líquidas e o uso líquido de matéria-prima. Após entender a lógica, podemos aplicar, 
inclusive, uma fórmula para apuração:
Consumo de MP = SI + Compras Líquidas – Uso Líquido de MP
Em que:
MP: matéria-prima
SI: saldo inicial
Professor, compras líquidas nós já estudamos, mas agora apareceu o uso líquido de ma-
téria-prima, o que é isso?
É igualzin, sô! Quando a área de produção requisita matéria-prima para a área de arma-
zenagem para aplicar nos produtos que serão fabricados, fato contábil será reconhecido e o 
saldode MP sairá dos estoques de MP para fazer parte dos saldos dos estoques de produ-
tos em processo de fabricação. Contudo, por diversos fatores, poderemos ter quantidades de 
matérias-primas que não serão utilizadas no período e deverão ser devolvidas aos estoques 
de origem para melhor acondicionamento (fatores químicos, de deterioração, segurança e de 
espaço físico). Quando esta quantidade de MP retorna aos estoques ela deve ser reconhecida 
para não impactar negativamente nos custos de produção do período, assim como nos custos 
de matéria-prima consumida.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Por fim, teremos um lançamento de crédito no saldo de estoques de matéria-prima e um 
débito em estoques de produtos em processo.
ApurAção dos custos de produtos em processo e custo de produção 
AcAbAdA no período
Já vimos em outros encontros que o custo de produtos em elaboração é formado pelos 
materiais diretos, indiretos, mão de obra direta e indireta, com os custos indiretos de fabrica-
ção incorridos no período, portanto, agora podemos utilizar a fórmula abaixo:
CPP = MD + MI + MOD + MOI + CIF
Em que:
CPP: custo de produto em processo;
MD: materiais diretos;
MI: materiais indiretos;
MOD: mão de obra direta;
MOI: mão de obra indireta; e
CIF: custos indiretos de fabricação.
O sistema de inventário periódico exige controles contábeis robustos e que sejam interliga-
dos com várias áreas da entidade que reporta a informação. Por exemplo, quando a entidade 
reconhece os salários a pagar dos funcionários da área de produção vai gerar os seguintes 
registros contábeis:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
A diferença de tratamento contábil se dá quando são reconhecidos os salários da diretoria 
administrativa e da auditoria interna, por exemplo:
Perceba que enquanto o gasto com salários do pessoal da área de produção passa pelos 
custos, os gastos com salários do pessoal administrativo vão diretamente para o resultado. 
Isso porque, regra geral, o pessoal da área de produção está diretamente vinculado à transfor-
mação e produção de produtos, enquanto o pessoal da área administrativa está vinculado à 
geração de receitas.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Agora tudo começa a ficar mais claro, ne? Seguimos.
Quando analisarmos os custos de produção do período vamos nos deparar com situações 
que geram questões de concursos, portanto, é fortemente recomendado entender onde buscar 
as respostas. Os produtos que estão em fase de produção também constituem estoques.
Professor, tem fórmula para isso aí também?
Tem demais, viu! A lógica é a mesma dos itens anteriores, um saldo inicial mais ingressos 
menos as saídas. Portanto, teremos a seguinte fórmula:
CPAP = EIPE + CPP-EFPE
Em que:
CPAP: custo de produção acabada no período;
EIPE: estoque inicial de produtos em elaboração;
CPP: custo de produção do período; e
EFPE: estoque final de produtos em elaboração.
Professor, então dá para apurar saldos usando o razonete também, né?
Demais da conta! A sistemática é igual e agora poderemos observar a transferência da 
matéria-prima para o estoque de produtos em processo. As coisas começarão a fazer mais 
sentido ainda. Veja:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Somaremos ao saldo inicial a matéria-prima que foi consumida no período, a mão de obra 
e os custos indiretos de fabricação. Os produtos que forem concluídos e saírem dos estoques 
comporão o saldo relacionado aos custos de produção acabada. Nesse ponto da aula chamo 
a atenção para um detalhe importante relacionado à contabilidade de custos e o princípio da 
competência. Decorrente deste princípio é correto afirmar que os custos de produtos apurados 
no período conterão custos de períodos anteriores.
Professor, ativa a tecla closed caption do contabiliquês, por favor?
Estamos em ABR/20, o saldo inicial deste período contém produtos em elaboração que 
tiveram sua produção iniciada no mês de MAR/20, portanto, no estoque em ABR/20 temos 
custos de MAR/20. Quando a produção for concluída e transferida para o estoque de produ-
tos acabados, ainda em ABR/20 reconheceremos este custo no mês de referência. Portanto, 
os custos de abril conterão valores de março e isso se dá desta forma devido ao princípio da 
competência.
Por essa razão é correto afirmar que:
DICA!
Os custos de produção acabada e os custos de produção do 
período conterão custos de períodos anteriores.
Agora imagine a seguinte situação. Os estoques de produtos em elaboração possuíam sal-
do inicial de 10 mil reais. Houve entradas de 75 mil reais totais divididos entre matéria-prima 
consumida, mão de obra e CIF ao longo do período. Da produção iniciada no período, 60% foi 
concluída e transferida para o estoque de produtos acabados. Qual o saldo final de produção 
do período? Qual o custo da produção acabada no período?
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Vamos aos cálculos:
O enunciado nos diz que 60% foi concluído, portanto, tivemos conclusão total de 51 mil 
reais (85 x 60%), assim:
Portanto, teremos um saldo final de produtos em elaboração à ordem de 34 mil reais. 
O custo de produção acabada no período é de 51 mil reais. Dessa forma, haverá um registro de 
crédito no saldo de estoques de produtos em processo e a contrapartida será em estoques de 
produtos acabados, pela transferência deste tipo de produtos.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
ApurAção dos custos de produtos vendidos
É a mesma lógica das apurações anteriores, possuindoum saldo inicial sendo somado às 
transferências dos produtos que ficaram prontos no período e reduzido pelos produtos que 
saíram do estoque para serem vendidos. Sua fórmula é:
CPV = EIPA + CPAP-EFPA
Em que:
CPV: custo dos produtos vendidos;
EIPA: estoque inicial de produção acabada;
CPAP: custo de produção acabada no período; e
EFPA: estoque final de produção acabada.
O funcionamento no razonetes será muito parecido com as demais apurações de sal-
do, veja:
Os registros contábeis serão de crédito na conta de estoques de produtos acabados, reco-
nhecendo a saída dos produtos e a contrapartida será em custos de produtos vendidos.
Com estes esquemas teremos condições de acertar grande quantidade de questões em 
provas de concursos.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
tipos de produção
Quando se fala em tipos de produção temos a produção por ordem e a produção contínua 
e seu processo de apuração de custos não apresentam grandes diferenças. Nesse sentido, 
Martins afirma que “tanto se fala e se escreve sobre Custos da Produção por Ordem e para 
Produção Contínua que às vezes se acaba por acreditar que sejam duas formas totalmente 
distintas”.
Embora não sejam totalmente distintas, a apuração dos custos apresenta diferenças e a 
causa-raiz está na forma como a produção da entidade é realizada, assim como a conveniên-
cia administrativa.
Professor, e qual a diferença entre os dois tipos de produção?
Para fazer a distinção entre as duas formas é necessário observar a maneira como a enti-
dade fabrica seus produtos.
•	 Produção contínua: produtos iguais são fabricados de forma contínua fundamental-
mente para estoques e venda posterior.
•	 Produção por ordem: a entidade atende a pedidos e encomendas dos clientes ou pro-
duz para vendas posteriores, contudo, seguindo determinações internas especiais e não 
de forma continuada.
Exemplos dos tipos de produção e áreas de negócios:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Professor, então a entidade vai trabalhar de forma contínua ou por ordem?
Não são necessariamente excludentes. Existem ramos de negócios que realizam a produ-
ção contínua e por ordem. O Prof. Martins cita como exemplo as indústrias de fechaduras, que 
adotam a produção contínua de parte dos componentes e montam as fechaduras de acordo 
com pedidos por lotes recebidos. Existem muitos outros ramos de negócios que adotam os 
dois tipos de produção, tais como as indústrias de cofres, parte das indústrias de móveis, parte 
das indústrias de embarcações, indústrias de materiais de acabamento de construção civil etc.
trAtAmento contábil: produção por ordem e produção contínuA
Na produção por ordem haverá a abertura de conta contábil para receber todos os custos 
de produção do bem que estiver sendo produzido. Esta conta contábil somente será encerrada 
quando a ordem de produção estiver encerrada.
Professor, qual o tratamento será dado ao final do período?
Imagine que em dezembro de 2020 a entidade faça seu encerramento do exercício social 
e a ordem de produção ainda esteja em aberto. Neste caso, a conta contábil não será encerra-
da e continuará recebendo custos incorridos como bens em elaboração e pertencerá ao ativo 
da entidade [lembra dos estoques de produtos em elaboração? Pois é...]. Somente quando a 
ordem de produção for concluída e que a conta contábil será encerrada e seu saldo será trans-
ferido para o estoque de produtos ou acabados ou custo de produtos vendidos, a depender da 
situação.
Na produção contínua a acumulação de custos é realizada em contas contábeis que repre-
sentam as linhas de produção. Neste caso, os seus saldos são encerrados de acordo com o 
encerramento do período de apuração, independe, portanto, da conclusão dos produtos. Nos 
dizeres do Prof. Martins:
Não há encerramento das contas à medida que os produtos são elaborados e estocados, mas ape-
nas quando do fim do período; na apuração por Processo não se avaliam custos unidade por unidade, 
e sim à base do custo médio do período (com a divisão do custo total pela quantidade produzida).
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Esquema gráfico:
depArtAmentAlizAção
A estruturação da entidade de acordo com departamentos teve início com o avanço da ad-
ministração e a implantação de melhores métodos de produção. Com a complexidade dos mé-
todos de produção nasceu a necessidade de especialização da mão de obra, dando origem a 
áreas especializadas em determinadas etapas do processo produtivo. Assim, os departamen-
tos são divisões ou setores que compõem as entidades, sejam elas industriais, comerciais ou 
de serviços. De acordo com o Prof. Ribeiro: “departamento é a menor unidade administrativa 
da empresa industrial, composta por homens e bens, capaz de realizar tarefas homogêneas”.
No âmbito da contabilidade de custos a departamentalização é obrigatória que seja possí-
vel um racional distribuição dos custos, em especial, os indiretos. Isso porque, cada departa-
mento contará com um centro de custos específico para atribuir a ele os gastos incorridos por 
este departamento. Vale frisar que um único departamento poderá contar com mais um centro 
de custos, tudo isso baseado na melhor conveniência administrativa e contábil.
Professor, então é correto afirmar que centro de custos e departamento são sinônimos?
Não. O centro de custos é a menor unidade de medida para a contabilidade de custos, por 
exemplo, uma máquina poderá receber um centro de custos, mas ela não será tratada como 
departamento.
No âmbito das empresas industriais serão encontrados os departamentos vinculados às 
áreas de produção, comercial, administrativas e financeiras. Sendo que cada um destes 
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
departamentos será para a contabilidade de custos como uma unidade administrativa da enti-
dade. Assim, é possível simplificar estes departamentos em dois tipos:
•	 Departamentos de produção: localizados na área de produção e responsáveis por pro-
duzir; e
•	 Departamentos de serviços: são os departamentos auxiliares ou de apoio responsáveis 
por prestar serviços a todas as áreas da empresa, inclusive, para os departamentos de 
produção.
É possível que a entidade adote centro de custos para receber gastos comuns ou direta-
mente vinculados e posteriormente passe a fazer as distribuições.Eita! Professor, pode exemplificar?
A entidade poderá adotar um centro de custos para os todos gastos com pessoal da produ-
ção e depois distribuir os custos de acordo com os critérios definidos. Tudo isso vai depender 
da conveniência e, também, da estrutura da entidade.
No esquema gráfico abaixo a entidade acumula os custos com pessoal e no encerramento 
do período faz a destinação dos custos:
Os gastos que forem comuns a vários departamentos passarão pelo processo de rateio. 
Por exemplo, o aluguel da fábrica é comum a todos os departamentos de produção e o valor 
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
será rateado de acordo com a metragem de cada departamento ou outro critério definido de 
acordo com as determinações da administração. Um exemplo de atribuição de custos por de-
partamento é detalhado a seguir:
Os departamentos A, B, C e D têm custos de aluguel apropriados por rateio de acordo com 
o espaço ocupado. Depois de atribuídos os custos para os respectivos departamentos, eles 
serão atribuídos aos produtos.
Outro exemplo pode ser dado a uma indústria que possui em sua área de produção 10 
máquinas e um mix de 15 produtos fabricados. Destes produtos somente 8 passam por todas 
as máquinas e assim, a entidade deverá atribuir a cada uma destas máquinas um centro de 
custos para acumular gastos e posteriormente atribuir tais gastos aos produtos que passarem 
por cada máquina.
custeio bAseAdo em AtividAdes (Activity-BAsed costing)
O custeio baseado em atividades ou sistema ABC é uma metodologia que tem como pro-
pósito reduzir consideravelmente as distorções e arbitrariedades provocadas pela apropriação 
ou rateio dos custos indiretos. Contudo, não quer dizer que esse método de seja aplicado 
somente aos custos indiretos, ele também será utilizado no controle dos custos diretos. Nos 
dizeres do Prof. Eliseu Martins, será usado, principalmente à mão de obra direta. Em relação 
aos custos diretos, o método ABC não apresenta grandes diferenças em relação aos métodos 
tradicionais de custeio, a grande diferença fica por conta mesmo é dos custos indiretos.
Professor, por que dar tanta importância aos custos indiretos?
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Com a crescente evolução tecnológica e complexidade dos processos produtivos, os cus-
tos indiretos estão ganhando importância na quantificação dos custos de produção. Essa im-
portância é em termos qualitativos e, também, quantitativos. Outro fator que é destacado pelo 
Prof. Eliseu Martins diz respeito à grande quantidade de produtos e modelos que são fabrica-
dos na mesma planta e, portanto, compartilhando custos indiretos, principalmente em deter-
minados setores industriais.
Por essa razão é preciso despender atenção aos custos indiretos de produção e, também, 
reduzir o grau de arbitrariedade existente no rateio e que eram tolerados no passado. Esta 
mudança busca mitigar os riscos de distorções na apuração dos custos e resultados apresen-
tados pela entidade.
Além disso o controle e conhecimento amplo da estrutura de custos das entidades, sejam 
eles diretos ou indiretos, é fator de competitividade para a entidade. A implantação de um sis-
tema de custos ABC passa por 4 fases ou etapas, sendo elas:
•	 determinação das atividades consideradas relevantes no processo produtivo;
•	 atribuição dos custos do processo produtivo às atividades;
•	 definição dos direcionadores de custos; e
•	 atribuição dos custos do processo produtivo aos produtos.
determinAção de AtividAdes relevAntes
Uma atividade consiste em uma tarefa necessária para a realização de um processo, por-
tanto, consome considerável nível de recursos humanos, materiais, tecnológicos. Para que a 
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
entidade implemente o custeio ABC ela precisa, antes de tudo, identificar atividades relevantes 
nos departamentos. No processo de identificar as atividades relevantes em cada departamen-
to da entidade é importante, senão fundamental, também, atribuir um centro de custos a cada 
uma destas atividades.
Um centro de custos consiste em uma conta contábil em que são registrados os gastos 
relacionados às atividades. Por exemplo, o almoxarifado terá seu centro de custos atribuído 
na contabilidade e todos os gastos da área serão registrados nesta conta e posteriormente 
servirão para o levantamento dos custos totais das atividades e dos produtos.
Professor, pode dar exemplos de atividades que são importantes para o ABC?
Considere uma fábrica de móveis, portanto:
Departamento Atividade (s)
Compras Comprar materiais
Desenvolver fornecedores
Almoxarifado Administrar materiais
Destinar materiais para produção
Administração da Produção Gerenciar o nível de produção
Controlar o nível de produção
Montagem Montar móveis
Pintura Pintar móveis
Acabamento Fazer acabamento
Despachar móveis prontos para estoque
Em cada uma destas atividades a entidade deverá identificar os respectivos custos o seu 
direcionador.
determinAção dos custos às AtividAdes
O custo de uma atividade requer a identificação de todos os sacrifícios de recursos que 
foram necessários para desempenhá-la. Para isso, é necessária uma apuração de valores, tais 
como salários, encargos sociais, materiais aplicados, depreciação, energia elétrica, água, etc.
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
A alocação dos custos às atividades deverá ser feita de forma rigorosa e baseada em cri-
térios bem definidos, tais como:
•	 Alocação direta;
•	 Rastreamento; e
•	 Rateio.
A alocação direta é realizada quando é possível identificar de forma clara, direta e objetiva 
os itens de custos em relação às atividades, tais como os salários, a depreciação, as despesas 
com viagens, o material de consumo. É o mecanismo que possibilita maior segurança na alo-
cação de custos.
O rastreamento é realizado com base em uma identificação de relação de causa e efeito 
existente entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é feita por meio 
dos direcionadores de custos de recursos (direcionadores de primeiro estágio), portanto, dos 
recursos para as atividades. São exemplos de direcionadores:
•	 N. de empregados;
•	 Área ocupada;
•	 Tempo de mão de obra (hora-homem);
O rateio é o último recurso a ser usado quando a entidade adota o custeio ABC, mas é pre-
ciso quese tenha em mente que as bases arbitrárias utilizadas por rateio não são adequadas 
para fins de tomada de decisões gerenciais.
definição dos direcionAdores de custos
Vale enfatizar que, o que diferencia o sistema ABC dos demais sistemas tradicionais de 
custos é a forma como ele atribui custos aos produtos. A escolha do direcionador de custos é, 
portanto, o diferencial na atribuição dos custos.
Misericórdia, professor! O que é um direcionador de custos?
O direcionador de custos se caracteriza por ser o fator que determina o custo de uma ati-
vidade, além de definir a maneira como os produtos consomem as atividades. Por isso, o dire-
cionador é base para atribuir os custos das atividades aos produtos.
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
O direcionador pode ser dividido entre:
•	 Direcionador de custos de recursos: identifica como as atividades consomem recursos 
e serve para custear as atividades, portanto, ele demonstra a relação entre os recursos 
gastos e as atividades. Também são conhecidos por direcionadores de custos de pri-
meiro estágio [é o conceito que mais aparece em provas]; e
•	 Direcionador de custos de atividades: identifica a maneira como os produtos “conso-
mem” atividades e serve para custear os produtos, assim, indica a relação existente 
entre as atividades e os produtos.
Portanto, pelo fato de o sistema ABC atribuir os custos indiretos de fabricação aos produ-
tos, é de extrema relevância determinar os modos como as atividades consomem recursos.
Professor, então quer dizer que todos os produtos que passarem pelo departamento rece-
berão parcelas dos custos indiretos desse departamento?
Não. Vamos usar como exemplo a área de acabamento de nossa fábrica de móveis, além 
de dar o acabamento final aos produtos, ela fica responsável por encaminhar os produtos 
acabados para a área de estoques. Essa fábrica possui vários tipos de cadeiras e uma delas é 
rústica, portanto, não recebe nenhum tipo de acabamento e todas as demais recebem o aca-
bamento, portanto, consomem recursos desta atividade.
Os custos do departamento de acabamento são constituídos da seguinte maneira:
As cadeiras que recebem acabamento consomem atividades de mão de obra direta, mate-
riais, depreciação e aluguel. Por sua vez, as cadeiras que não recebem acabamento, além de 
não contam com os custos citados anteriormente, somente com os custos de mão de obra in-
direta e aluguel. Sendo assim, será necessário que este último modelo receba custos somente 
das atividades que possui consumo (mão de obra indireta e aluguel).
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Professor, por que isso é tão importante?
Imagine que sua empresa está passando por um período de recessão econômica e precisa 
reduzir custos, no processo de redução de custos você precisa definir quais produtos serão 
mantidos e quais serão descontinuados. A decisão precisa ser tomada com base em infor-
mações fidedignas e bem atribuídas a cada um dos produtos. Quando você passa a atribuir 
custos a determinado produto que não deve receber essa carga, certamente isso vai distorcer 
as informações. Há o risco de descontinuar um produto rentável e manter um produto que não 
traz o melhor resultado. A contabilidade de custos é fator de competitividade.
Por outro lado, você manter todos os produtos e “atacar” as atividades que consomem 
maiores recursos, aqui entra em voga a relevância do ABC.
Atribuindo custos Aos produtos
Chegamos, portanto, à  última etapa de atribuição de custos. Isso porque identificamos 
as atividades relevantes, os direcionadores de custos de recursos e seus respectivos custos. 
Agora precisamos entender como atribuir estes custos aos produtos.
A primeira etapa nesse processo é identificar os direcionadores de atividades, de acordo 
com o seu período e de acordo com o produto. Utilizaremos o exemplo da fábrica de móveis, 
mas agora adicionaremos os dados referentes aos direcionadores de atividades:
Departamento Atividade (s) Direcionadores de Atividades
Compras Comprar materiais Qtde. de compras
Desenvolver fornecedores Qtde. de fornecedores
Almoxarifado Administrar materiais Qtde. de requisições
Destinar materiais para produção Qtde. de transferências
Administração da Pro-
dução
Gerenciar o nível de produção N. de produtos
Controlar o nível de produção N. de ocorrências
Montagem Montar móveis Qtde. de montagens
Pintura Pintar móveis Qtde. de pinturas
Acabamento Fazer acabamento Qtde. de acabamentos
Despachar móveis prontos para esto-
que
Qtde. de transferências de produtos 
acabados
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Pronto! Agora temos os custos de cada atividade e seus respectivos direcionadores de 
custos. Considere que a atividade comprar materiais tenha somado no período custos totais 
de 100 mil reais. No mesmo período foram realizados 127 pedidos de compras, logo, cada ati-
vidade teve um custo de 787 reais. Do total de pedidos de compras, 48 foram para a aquisição 
do material A, portanto, a atividade “comprar material A” teve um custo total de 37.795 reais.
O material A é aplicado aos produtos X, Y e Z nas proporções de 15%, 25% e 70%. Pois bem, 
agora temos o custo da atividade, o direcionador de custos e assim podemos atribuir custos 
aos produtos:
Os produtos X, Y e Z recebem custos de acordo com o percentual de atividades consumi-
das. O produto W não receberá quaisquer custos, porque ele não tem a aplicação do material A 
em sua composição, portanto, este produto não consome este tipo de atividade.
Custeadas as atividades e suas relações com os produtos, os custos serão definidos com 
base nos direcionadores de custos de atividades, portanto, atribuídos os custos aos produtos 
segundo a metodologia ABC. Vale frisar que esta é conhecida como a primeira geração do 
ABC, que é a que mais aparece em provas de concursos públicos.
custeio vAriável e por Absorção
Estudamos até esse ponto o que se denomina como custeio por absorção. Segundo o qual 
são apropriados todos os custos aos produtos fabricados, sejam eles diretos ou indiretos, va-
riáveis ou fixos.
DICA!
Custeio por absorção é o sistema que considera como custo 
de fabricação todos os custos que foram incorridos no 
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
processo produtivo dentro do período de apuração. Indepen-
dente se custossão diretos ou indiretos, eles farão parte do 
custeio do período. Por sua vez, as despesas serão tratadas 
diretamente no resultado do período.
Por sua vez, o custeio variável é uma metodologia que reconhece somente os custos di-
retos ou variáveis como custos de fabricação. Neste caso, os custos indiretos ou fixos são 
levados diretamente para o resultado do período, sem passar pelos estoques de produtos fa-
bricados. Por essa razão, por reconhecer os custos fixos ou indiretos como despesas, não é 
aceito pela legislação fiscal.
Por que não pode ser aceito, professor?
Por dois motivos. Primeiro porque a inclusão da carga de custos indiretos juntamente com 
as despesas onera o resultado, reduzindo a base de cálculo para apuração de impostos inci-
dentes sobre o resultado. O segundo motivo é contábil, pois sob o enfoque das normas bra-
sileiras de contabilidade, esse critério de custeio também não é aceito por não obedecer aos 
princípios de contabilidade.
DICA!
O sistema de custeio variável não apresenta problemas para a 
entidade caso ela venda toda a produção iniciada e concluída 
no mesmo período de apuração, porque assim não afetará o 
resultado do período, entretanto, quando parte da produção é 
ativada, a adoção desse sistema implica em estoques e lucro 
líquido subavaliados.
Professor, de onde surgiu essa ideia de reconhecer os custos fixos como despesas?
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
A premissa básica é definida em três pilares, sendo eles:
Em um esquema gráfico teremos, portanto, o seguinte detalhamento do custeio variável:
Professor, então é proibido usar o custeio variável no Brasil?
Não, desde que seja para fins gerenciais. Inclusive, o custeio variável apresenta melhores 
condições de proporcionar mais rapidamente as informações necessárias. Isso porque ele vai 
proporcionar aos responsáveis pela governança das entidades um mapa de custos mais ade-
rente ao processo produtivo.
No entanto, do ponto de vista dos princípios contábeis, o Prof. Martins afirma que os prin-
cípios hoje aceitos não admitem o uso de Demonstrações de Resultados e de Balanços ava-
liados à base de custeio variável, por isso esse critério de avaliar estoques não é reconhecido 
pelos contadores, auditores independentes e tampouco pelo fisco.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Professor, quais princípios da contabilidade são afetados pelo custeio variável?
O custeio variável fere os princípios de contabilidade, principalmente os de competência e 
confrontação, porque de acordo com estes, deve-se reconhecer despesas à medida que as re-
ceitas forem sendo realizadas, mas se parte dos produtos fabricados permanece em estoque, 
reconhecer as despesas de forma antecipada fere os princípios.
Por fim, é possível esquematizar as principais características dos sistemas de custeio va-
riável e por absorção:
No que se refere aos procedimentos contábeis, a metodologia de custeio variável e por ab-
sorção, tocante às rubricas necessárias para o controle de custos e estoques não apresentam 
diferença.
sistemA rKW
O sistema RKW é uma abreviação de Reichskuratorium fur Wirtschaftlichtkeit e juro para 
você, eu nunca tentei pronunciar esse termo. É uma técnica inicialmente adotada na Alemanha 
que consiste em apropriar todos os custos e despesas por meio de rateio. Na apropriação das 
despesas estão incluídas, inclusive, as despesas financeiras.
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A ideia principal é que com este procedimento a entidade terá ciência de todos os custos 
de produzir, administrar e vender seus produtos. Com base neste conhecimento basta aplicar 
uma margem desejada pelos gestores da entidade e assim, obter o resultado desejado.
Em um esquema gráfico, teremos:
Por exemplo, imagine que uma entidade produza um único produto e tenha custos totais de 
150 mil reais. Suas despesas foram de 280 mil reais e a produção total foi de 320 mil unidades. 
De maneira simplificada, teríamos:
Com base no resultado do valor unitário do produto a entidade pode adotar a aplicação de 
uma margem de resultado para estimar seu preço de venda. Esse sistema recebe duras críti-
cas de diversos autores, em especial, por não obedecer aos princípios de contabilidade e por 
possuir uma carga de arbitrariedade.
Nesse sentido, o professor Ribeiro detalha que contabilmente é inviável a aplicação do RKW 
no Brasil, por ferir o princípio da competência e por não ser aceito pela legislação tributária.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
RESUMO
O sistema de inventário é um procedimento simplificado em que os saldos de custos são 
apurados apenas ao final do período do exercício social, que no Brasil, coincide com o ano civil. 
Por sua vez, o inventário periódico é um sistema mais avançado e possibilita a apuração dos 
custos em tempo real.
Apuração do consumo com matéria-prima:
Consumo de MP = SI + Compras Líquidas – Uso Líquido de MP
Em que:
MP: matéria-prima
SI: saldo inicial
No razonete:
Apuração do custo de produtos em processo e de produção acabada no período:
CPP = MD + MI + MOD + MOI + CIF
Em que:
CPP: custo de produto em processo;
MD: materiais diretos;
MI: materiais indiretos;
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
MOD: mão de obra direta;
MOI: mão de obra indireta; e
CIF: custos indiretos de fabricação.
No razonete:
Apuração dos custos de produtos vendidos:
CPV = EIPA + CPAP-EFPA
Em que:
CPV: custo dos produtos vendidos;
EIPA: estoque inicial de produção acabada;
CPAP: custo de produção acabada no período; e
EFPA: estoque final de produção acabada.
Por fim, com o esquema completo:
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Tipos de produção
•	 Produção contínua: produtos iguais são fabricados de forma contínua fundamental-
mente para estoques e venda posterior.
•	 Produção por ordem: a entidade atende a pedidos e encomendas dos clientes ou pro-
duz para vendas posteriores, contudo, seguindo determinações internas especiais e não 
de forma continuada.
Exemplos dos tipos de produção e áreas de negócios:
Esquema gráfico:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Departamentalização
No âmbito da contabilidade de custos a departamentalização é obrigatória que seja possí-
vel um racional distribuição dos custos, em especial, os indiretos. Isso porque, cada departa-
mento contará com um centro de custos específico para atribuir a ele os gastos incorridos por 
este departamento. Vale frisar que um único departamento poderá contar com mais um centro 
de custos, tudo isso baseado na melhor conveniência administrativa e contábil.
A entidade poderá adotar um centro de custos para os todos gastos com pessoal da produ-
ção e depois distribuir os custos de acordo com os critérios definidos. Tudo isso vai depender 
da conveniência e, também, da estrutura da entidade.
No esquema gráfico abaixo a entidade acumula os custos com pessoal e no encerramento 
do período faz a destinação dos custos:
Os gastos que forem comuns a vários departamentos passarão pelo processo de rateio. 
Por exemplo, o aluguel da fábrica é comum a todos os departamentos de produção e o valor 
será rateado de acordo com a metragem de cada departamento ou outro critério definido de 
acordo com as determinações da administração. Um exemplo de atribuição de custos por de-
partamento é detalhado a seguir:
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Os departamentos A, B, C e D têm custos de aluguel apropriados por rateio de acordo com 
o espaço ocupado. Depois de atribuídos os custos para os respectivos departamentos, eles 
serão atribuídos aos produtos.
Custeio Baseado em Atividades (ABC)
O custeio baseado em atividades ou sistema ABC é uma metodologia que tem como pro-
pósito reduzir consideravelmente as distorções e arbitrariedades provocadas pela apropriação 
ou rateio dos custos indiretos. Contudo, não quer dizer que esse método de seja aplicado 
somente aos custos indiretos, ele também será utilizado no controle dos custos diretos. Nos 
dizeres do Prof. Eliseu Martins, será usado, principalmente à mão de obra direta. Em relação 
aos custos diretos, o método ABC não apresenta grandes diferenças em relação aos métodos 
tradicionais de custeio, a grande diferença fica por conta mesmo é dos custos indiretos.
A implantação de um sistema de custos ABC passa por 4 fases ou etapas, sendo elas:
•	 determinação das atividades consideradas relevantes no processo produtivo;
•	 atribuição dos custos do processo produtivo às atividades;
•	 definição dos direcionadores de custos; e
•	 atribuição dos custos do processo produtivo aos produtos.
Custeio ABC e Direcionadores de Custos
O direcionador de custos se caracteriza por ser o fator que determina o custo de uma ati-
vidade, além de definir a maneira como os produtos consomem as atividades. Por isso, o dire-
cionador é base para atribuir os custos das atividades aos produtos.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
O direcionador pode ser dividido entre:
•	 Direcionador de custos de recursos: identifica como as atividades consomem recursos 
e serve para custear as atividades, portanto, ele demonstra a relação entre os recursos 
gastos e as atividades. Também são conhecidos por direcionadores de custos de pri-
meiro estágio [é o conceito que mais aparece em provas]; e
•	 Direcionador de custos de atividades: identifica a maneira como os produtos “conso-
mem” atividades e serve para custear os produtos, assim, indica a relação existente 
entre as atividades e os produtos.
Portanto, pelo fato de o sistema ABC atribuir os custos indiretos de fabricação aos produ-
tos, é de extrema relevância determinar os modos como as atividades consomem recursos.
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (INSTITUTO QUADRIX/CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONO-
MIA DE GOIÁS-GO/ANALISTA DE ÁREA/CONTADOR/2019) O custo da produção do período 
é composto pelo custo dos materiais diretos, da mão de obra direta e dos custos indiretos de 
fabricação.
Questão 2 (INCP/CONSELHO FEDERAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS/BR/
CONTADOR/2019) Com base no critério de mensuração de estoque PEPS, encontre o valor do 
custo das vendas e o valor do estoque final. Estoque inicial de 20 unidades a R$20,00, no qual 
ocorra a seguinte movimentação:
•	 Compra de 20 unidades por R$30,00 cada
•	 Venda de 10 unidades
•	 Venda de 20 unidades
•	 Compra de 30 unidades por R$35,00 cada
•	 Venda de 10 unidades
a) Custo das vendas: R$1.200,00/Valor do estoque final: R$1.050,00
b) Custo das vendas: R$1.000,00/Valor do estoque final: R$1.050,00
c) Custo das vendas: R$1.050,00/Valor do estoque final: R$1.000,00
d) Custo das vendas: R$1.000,00/Valor do estoque final: R$1.150,00
e) Custo das vendas: R$1.100,00/Valor do estoque final: R$1.150,00
Questão 3 (CESGRANRIO/UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO/RJ/TÉCNICO 
EM CONTABILIDADE/2019) Um procedimento necessário para a adequada gestão de uma 
empresa é o controle de estoques, que fornece subsídios para controle dos custos dos in-
sumos adquiridos para uso ou revenda. Um dos métodos do controle de estoques bastante 
difundido é o PEPS (primeiro a entrar é o primeiro a sair). Esse método de controle de estoques
a) pode ser adotado quando a empresa usa inventário periódico.
b) reflete o custo específico dos itens intercambiáveis no estoque.
c) tende a deixar o saldo de estoques finais com valor maior.
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Tipos de Produção, Tipos de CusteioCONTABILIDADE DE CUSTOS
d) tende a gerar um valor maior de custo das mercadorias vendidas.
e) não é aceito pela legislação do Imposto de Renda, pois tende a provocar reduções no lucro 
tributável.
Questão 4 (CESGRANRIO/UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO-RJ/TÉCNICO 
EM CONTABILIDADE/2019) A Comercial AA, contribuinte do ICMS, atuando somente na com-
pra e venda de mercadorias, no mercado interno, fez as seguintes anotações da comercializa-
ção de uma de suas mercadorias, em julho/2018.
Informações adicionais: A Comercial AA informou, também, os seguintes gastos com a mes-
ma mercadoria, em julho/2018
•	 Despesas comerciais 50.000,00
•	 Receitas financeiras 15.00
•	 Despesas financeiras 35.000,00
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e sabendo-se que a Comercial AA 
avalia o estoque de mercadorias pelo método de inventário permanente PEPS (primeiro que 
entra, primeiro que sai), o total das entradas na ficha (planilha) de controle do estoque dessa 
mercadoria, em julho 2018, em reais, é
a) 710.000,00
b) 770.000,00
c) 842.500,00
d) 944.000,00
e) 1.004.000,00
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Tipos de Produção, Tipos de Custeio
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Questão 5 (VUNESP/PREFEITURA DE FRANCISCO MORATO-SP/AUDITOR FISCAL/2019) 
A Cia. Comercial Uirapuru adota o sistema de inventário permanente para controle de seus 
estoques. As seguintes informações foram tiradas da movimentação da ficha de estoque do 
mês de maio de 2019, referente ao produto X: Estoque inicial em 1 de maio: 1.500 unidades ao 
custo unitário de R$ 20,00. Compra de 1.000 unidades ao preço unitário de R$ 25,00 no dia 4. 
Venda de 2.000 unidades por R$ 50,00 cada uma no dia 11. Compra de 1.500 unidades por R$ 
30,00 cada uma no dia 23. Venda de 1.600 unidades por R$ 55,00 cada uma no dia 28. Consi-
derando-se que a Companhia utiliza o sistema PEPS para avaliação de seus estoques, o valor 
do Custo das Mercadorias Vendidas desse produto no referido mês foi, em R$, igual a
a) 110.000,00.
b) 100.000,00.
c) 98.000,00.
d) 88.000,00.
e) 75.000,00.
Questão 6 (FUNDEP/COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GE-
RAIS-MG/CONTADOR/2018) Sobre os sistemas de apropriação de custos, assinale a alterna-
tiva INCORRETA.
a) Se um processo se constitui de várias etapas, em que o produto final de uma é a matéria-pri-
ma da seguinte, o sistema de apropriação de custos a ser adotado é o custeio por processo.
b) No sistema de custeio por processo, há dificuldades de determinação do estágio em que se 
encontram os produtos em elaboração.
c) No sistema de custeio por processo, a produção é identificada, em lotes de produto, durante 
todo o processo.
d) Quando uma empresa trabalha com produtos que, embora parecidos, apresentam caracte-
rísticas diferentes, quanto às especificações técnicas, ou mesmo quando trabalha sob regime 
de encomenda, a empresa deve adotar a apropriação por ordem de produção.
Questão 7 (FADESP/BANCO DO ESTADO DO PARÁ-PA/CONTADOR/2018) Uma empresa 
comercial varejista que atua no segmento de gêneros alimentícios pretende integrar todas as 
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áreas que compõem seu sistema. No que se refere a estoques, a entidade pretende, também, 
ter inventário permanente. O contador foi consultado quanto ao método de registro e controle 
desses ativos. No que diz respeito à consulta prestada pelo profissional de contabilidade não 
se pode afirmar o seguinte:
a) dentre os métodos que poderão ser adotados, a legislação do Imposto de Renda das Pes-
soas Jurídicas aceita o Custo Médio Ponderado (CMP), e também o método denominado de 
Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS).
b) para o segmento de atuação da empresa, o método Último a Entrar será o Primeiro a Sair 
(UEPS) tem poderio informacional, pois o custo baixado na venda é muito próximo ao custo de 
reposição dos bens por meio de novas aquisições.
c) dentre os métodos Custo Médio Ponderado (CMP); Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai 
(PEPS) e o Último a Entrar é o Primeiro a Sair (UEPS), o método CMP apresenta maior estoque 
final quando comparado com os outros dois.
d) o Custo Médio Ponderado apresenta menor resultado quando comparado com o método 
Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS), por apresentar maior Custo das Mercadorias 
Vendidas (CMV).
e) dos métodos Custo Médio Ponderado (CMP), Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS) 
e o Último a Entrar é o Primeiro a Sair, este (UEPS) apresenta, em panorama de acréscimo de 
preços, o maior Custo das Mercadorias Vendidas (CMV).
Questão 8 (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA-RO/ASSISTENTE LEGISLA-
TIVO/ÁREA TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2018) Em 01/04/2018, uma loja de maquiagem 
possuía em seu estoque 100 unidades de batom. Cada batom era vendido por R$ 50,00, en-
quanto seu custo unitário era de R$ 20,00. As seguintes transações aconteceram no segundo 
trimestre de 2018, em relação ao batom:
Abril: compra de 20 unidades por R$ 25,00 cada e venda de 80 unidades, por R$ 50,00 cada.
Maio: compra de 140 unidades por R$ 28,00 cada e venda de 120 unidades, por R$ 60,00 cada.
Junho: compra de 100 unidades por R$ 30,00 cada e venda de 90 unidades, por R$ 65,00 cada.
O frete fixo de R$ 50,00 foi pago pelo fornecedor em todas as transações. Assinale a opção 
que indica o valor aproximado do estoque final de batom, em 30/06/2018, considerando que a 
loja usa o método do custo médio para avaliar o seu estoque e possui inventário permanente.
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a) R$ 1.831,70.
b) R$ 1.860,80.
c) R$ 2.005,70.
d) R$ 2.037,30.
e) R$ 4.550,00.
Questão 9 (OBJETIVAS/CÂMARA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL-RS/CONTADOR/2018) 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE: O custo dos esto-
ques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e 
segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica 
dos seus custos individuais. O custo dos estoques que não sejam os tratados neste contexto 
deve ser atribuído pelo uso do critério _____________ ou pelo critério _____________.
a) PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) - do custo médio ponderado
b) UEPS (último a entrar, primeiro a sair) - do custo médio ponderado
c) PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) - UEPS (último a entrar, primeiro a sair)
d) específico - do estoque mínimo
e) do custo médio ponderado - do estoque mínimo
Questão 10 (INSTITUTO QUADRIX/CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 
DE GOIÁS/GO/PROFISSIONAL DE SUPORTE TÉCNICO/ÁREA CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2018) 
Quando se utiliza o método PEPS, em períodos de deflação, o estoque remanescente vai fican-
do com valores cada vez mais desatualizados.
Questão 11 (FCC/TRIBUNAL REGIONAL ELEITORALDE SÃO PAULO-BR/ANALISTA JUDI-
CIÁRIO/ÁREA CONTABILIDADE/2017) A empresa Genipabu S. A. controla o próprio estoque 
pelo critério da Média Ponderada Móvel. No mês de dezembro de 2016, a empresa realizou as 
seguintes operações:
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A empresa possuía, no final de novembro de 2016, 300 unidades em seu estoque final, ao custo 
médio unitário de R$ 10,00. O valor do estoque final de 2016 era, em reais,
a) 6.000,00.
b) 7.050,00.
c) 3.000,00.
d) 6.955,00.
e) 8.100,00.
Questão 12 (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II/
ÁREA SUPORTE ADMINISTRATIVO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2017) A Cia. 
Coração vende apontadores. Em 30/06/2017, seu estoque era avaliado em R$ 100 e era for-
mado por vinte apontadores. Durante o mês de julho de 2017, a empresa realizou as seguintes 
operações:
Assinale a opção que indica o valor aproximado do custo das mercadorias vendidas de acordo 
com os métodos PEPS e Custo Médio Ponderado Médio, respectivamente, em 31/07/2017.
a) R$ 220 e R$ 297.
b) R$ 220 e R$ 305.
c) R$ 270 e R$ 297.
d) R$ 270 e R$ 279.
e) R$ 500 e R$ 530.
Questão 13 (FCC/AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE 
TRANSPORTE DE SÃO PAULO-SP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE I/
ÁREA CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2017) A empresa Organizada S.A. controla seu estoque pelo 
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critério Primeiro que Entra, Primeiro que Sai − PEPS. No mês de dezembro, a empresa realizou 
as seguintes operações.
O estoque inicial de dezembro era composto por 300 peças ao valor de R$ 10,00 cada. O Resul-
tado com Mercadorias obtido pela empresa em dezembro foi, em reais,
a) 20.800,00.
b) 7.400,00.
c) 13.400,00.
d) 11.900,00.
e) 12.600,00.
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Questão 14 (IBFC/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO-PE/ANALISTA JUDICIÁ-
RIO/ÁREA CONTADOR/2017) Utilizando as informações acima e desconsiderando a incidên-
cia de tributos, o custo médio unitário utilizado para a baixa do estoque em 25.1.2017 foi de:
a) R$100,00
b) R$123,75
c) R R$130,50
d) R$126,75
e) R$120,00
Questão 15 (IBFC/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO-PE/ANALISTA JUDICIÁ-
RIO/ÁREA CONTADOR/2017) Se o método de avaliação de estoques da sociedade empre-
sária fosse alterado para PEPS, o resultado bruto, desconsiderando a incidência de impostos 
sobre as vendas seria de:
a) R$420.000,00
b) R$448.000,00
c) R$74.000,00
d) R$427.000,00
e) R$456.750,00
Questão 16 (INSTITUTO QUADRIX/CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLO-
GIA 4ª REGIÃO-RJ/CONTADOR/2017) Com relação ao valor atribuído aos estoques e aos 
resultados nas vendas, assinale a alternativa correta.
a) Um estoque final subavaliado elevará o resultado com as vendas.
b) Um inventário final subestimado em um ano provocará um resultado com vendas menor no 
ano seguinte.
c) Quando se utilizar o PEPS em período deflacionário, o valor do estoque estará mais próximo 
do valor atual.
d) Quando se utilizar o UEPS em período inflacionário, o resultado das vendas será maior.
e) Se o valor de mercado dos estoques for menor que o de custo, o CMV será maior.
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Questão 17 (UERR/COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE RORAIMA-RR/
CONTADOR/2017) Assinale a alternativa correta quanto a afirmação: “Diz respeito ao critério 
de avaliação de estoque PEPS”.
a) Atribui-se aos estoques os custos mais antigos.
b) Atribui-se aos estoques os custos médios atualizados a cada compra.
c) Atribui-se aos estoques os custos da primeira compra.
d) Atribui-se aos estoques os custos mais recentes.
e) Atribui-se aos estoques os custos somente no final do período.
Questão 18 (UFGO/UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-BR/CONTADOR/2017) Ao tratar 
da geração de informações contábeis relacionadas a custos, pode-se classificá-las em geren-
cial, para decisão, e custos, para precificação de ativos. Quanto aos custos para precificação, 
a metodologia comumente utilizada é o custeio por absorção. Essa metodologia tem como 
característica a
a) segregação dos custos em primários e secundários.
b) segregação dos custos em controláveis e não controláveis.
c) apropriação dos custos variáveis aos elementos que serão custeados.
d) apropriação de todos os custos de produção aos elementos que serão custeados.
Questão 19 (CESPE/SECRETARIA DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL-DF/AUDITOR FIS-
CAL DA RECEITA DO DISTRITO FEDERAL/2020) Na metodologia de custeio por absorção, 
as rubricas necessárias para o controle de custos e estoques diferem no que se refere aos 
sistemas produtivos empregados: produção por ordem de serviços e produção contínua, res-
pectivamente.
Questão 20 (FUNDAÇÃO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO UNICENTRO-FAU/INSTITU-
TO FEDERAL DO PARANÁ-IF/PR/PROFESSOR/ÁREA CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2019) No mé-
todo de custeio denominado por Atividades (ABC) os custos são inicialmente atribuídos a ati-
vidades e depois aos produtos de acordo com seus respectivos consumos por estes. Assinale 
a única alternativa, dentre as apresentadas abaixo, que não apresenta uma característica do 
Custeio por Atividades:
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a) Confia exclusivamente em bases de alocação que são direcionadas pelo volume de produ-
ção.
b) Todos os custos de produção e os gastos fixos de administração e de vendas são conside-
rados como sendo dos produtos.
c) O comportamento dos custos deve ser observado, também, em relação a outros fatores que 
não só o volume de produção dos produtos fim da empresa.
d) Podem existir custos e despesas que não são rastreáveis ou identificáveis com as ativida-
des ou entidades finais objeto de custeio.
e) Se sobressai especialmente em empresas com custos fixos elevados.
Questão 21 (FCC/SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO/CAM-
PINAS-SP/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA CONTABILIDADE/2019) Sobre os tipos de 
custeio, considere:
I – Adiferença básica entre o método de Custeio por Absorção e o método de Custeio 
Direto está em como esses métodos tratam dos custos fixos.
II – No Custeio por Absorção todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, 
fixos ou variáveis, são incluídos no custo do produto para fins de custeio dos produtos 
vendidos e dos produtos que permanecem nos estoques.
III – O método de Custeio Direto é derivado da aplicação direta dos princípios fundamentais 
de contabilidade, pois está de acordo com o regime de competência e confrontação de 
receitas e despesas, ou seja, é considerado como custo do período todos os custos de 
produção referentes aos produtos que foram vendidos no período.
IV – Empresas que possuem produção contínua devem adotar o sistema de Custeio por 
Ordem, ao passo que as empresas que possuem produção intermitente devem adotar 
o sistema de Custeio por Processo.
V – O sistema de custos denominado ABC permite um controle mais efetivo dos gastos, 
e os custos indiretos não são tratados mais por atividade, mas, sim, por produtos.
Está correto o que consta APENAS de
a) I e II.
b) I, II e III.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
c) III, IV e V.
d) II, IV e V.
e) I, III e V.
Questão 22 (FGV/SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS DE RONDÔNIA-RO/AUDITOR 
FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/2018) Em relação ao sistema de produção, assinale a 
opção que indica um exemplo de Custeio por Ordem.
a) O conserto de um carro em uma oficina mecânica.
b) A fabricação de cimento em uma fábrica.
c) A moagem de farinha em uma padaria.
d) A extração e o refino de petróleo.
e) A produção de biodiesel.
Questão 23 (CESPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR-BR/ANALISTA JUDICIÁRIO-ÁREA 
APOIO ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: CONTABILIDADE/2018) A tabela seguinte ilus-
tra, com valores em reais, a estrutura de custos, despesas e preços de uma empresa que pro-
duz um único produto.
Em determinado período, a empresa produziu 20.000 unidades do produto e vendeu 18.000 
unidades, não havendo estoques finais de produtos em processo nem estoques iniciais de 
qualquer espécie. Considerando a tabela e as informações anteriormente apresentadas, julgue 
os próximos itens.
Caso adote um sistema de custeio por atividade, a empresa poderá considerar algumas despe-
sas como parte do custo dos produtos e alguns custos de produção como despesas, podendo, 
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ainda, utilizar o valor obtido nesse procedimento para levantamento de suas demonstrações 
societárias.
Questão 24 (CESPE/SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-RS/
AUDITOR DO ESTADO/2018) Para apurar seus custos unitários de produção pelo custeio por 
absorção, determinada indústria utiliza um sistema de acumulação contínua de custos, con-
trolados por meio da média ponderada móvel. No último período, a indústria trabalhou 200.000 
unidades de seu único produto, concluindo 80% delas. As unidades não concluídas estavam 
80% acabadas do ponto de vista dos custos de matérias-primas e 40% acabadas do ponto de 
vista dos custos de conversão. A empresa apurou custos unitários de 12 UM (unidades mone-
tárias) com matéria-prima direta, 4 UM com mão de obra direta e 16 UM com custos gerais de 
produção. Nessa situação hipotética, o valor do estoque final de produto semiacabado foi de
a) 1.280.000 UM.
b) 5.120.000 UM.
c) 6.400.000 UM.
d) 448.000 UM.
e) 704.000 UM.
Questão 25 (CESPE/SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-RS/
AUDITOR DO ESTADO/2018) O custeio por absorção pode ser aplicado a partir de diferentes 
metodologias de acumulação de custos, as quais incluem a produção por ordem de serviços e 
a produção contínua que, apesar de apresentarem diferenças significativas, também apresen-
tam algumas semelhanças. Essas semelhanças incluem
a) o emprego das mesmas contas básicas de produção.
b) a utilização de equivalentes de produção.
c) idêntico grau de complexidade: ambas trabalham com produtos significativamente diferen-
ciados.
d) o fluxo regular de produtos ao longo de todo o processo de fabricação.
e) o uso do mesmo documento-chave de controle de custos.
Questão 26 (CESPE/SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-RS/
AUDITOR DO ESTADO/2018) Julgue os itens seguintes, relativos ao custeio baseado em ati-
vidades (ABC).
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I – O custeio ABC permite tanto o levantamento de demonstrações contábeis quanto a 
apuração de custos mais confiáveis para fins gerenciais, visto que o ABC se guia inte-
gralmente pelas normas usuais da contabilidade societária.
II – Para o custeio ABC, considera-se atividade qualquer evento que provoque o consumo 
de recursos gerais da entidade.
III – Enquanto os sistemas de custeio tradicionais associam aos produtos os custos efeti-
vamente utilizados na sua produção, o custeio ABC aplica o custo da capacidade insta-
lada aos produtos.
IV – Em um sistema de custeio baseado em atividade, um acumulador de custos de ativi-
dades é uma cesta na qual são acumulados os custos que dizem respeito a uma única 
medida de atividade do sistema de custeio. Assinale a opção correta.
a) Apenas o item II está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens I e IV estão certos.
e) Apenas os itens II e IV estão certos.
Questão 27 (CESGRANRIO/PETROBRAS-BR/CONTADOR JÚNIOR/2018) Custeio significa 
apropriação de custos associados a um produto ou serviço, mas existem métodos que consi-
deram alguns itens de custos, e outros não. Um dos métodos de custeio amplamente usados 
no Brasil é o custeio por absorção, que tem como característica a
a) alocação apenas dos custos variáveis e diretos aos produtos
b) geração de informações exclusivas para fins gerenciais
c) utilização de direcionadores de custos, a partir das atividades identificadas
d) apropriação de todos os custos de produção aos bens e serviços produzidos
e) apropriação de todos os custos e despesas associados à venda dos bens e serviços produ-
zidos
Questão 28 (CESGRANRIO/PETROBRAS-BR/TÉCNICO DE COMERCIALIZAÇÃO JÚ-
NIOR/2018) Sr. X está desenvolvendo um projeto que tem como objetivo melhorar o controle 
de estoque da empresa onde trabalha. Ele estudou os diversos métodos e, depois de uma análise 
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