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Aula 13 - Hanseníase

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Hanseníase
Estágio Curricular Supervisionado do 8º semestre
Hanseníase
• Doença crônica, infectocontagiosa, com influência genética,
causada pelo Mycobacterium leprae.
• O bacilo é capaz de infectar grande número de indivíduos
(alta infectividade), embora poucos adoeçam (baixa
patogenicidade).
• É a única espécie de micobactéria que infecta nervos
periféricos, especificamente as células de Schwann.
• Está inserida no grupo de doenças tropicais negligenciadas,
e prevalece em áreas em que a população vive em situações
de vulnerabilidade socioeconômica, com dificuldades de
acesso aos serviços de saúde.
• Bacilo microaerófilo.
• Reservatório: O homem é reconhecido como a única fonte
de infecção, embora tenham sido identificados animais
naturalmente infectados – tatu, macaco mangabei e
chimpanzé.
Hanseníase
• Período de incubação: 02 a 07 anos.
• Há informações de incubação por 7 meses e também por 10 anos
• Precaução: PADRÃO!
• Influência genética.
Hanseníase
Hanseníase - Patogenia
Hanseníase – Fatores de risco
Hanseníase – Sinais e sintomas 
Hanseníase – Sinais e sintomas 
• Manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas
ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao
calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato;
• Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas,
que evoluem para dormência – a pessoa se queima ou se
machuca sem perceber;
• Pápulas, tubérculos e nódulos, normalmente sem
sintomas;
• Diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa,
especialmente nas sobrancelhas (madarose);
• Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou
ausência de suor no local.
Hanseníase - Classificação
Paucibacilares – PB: Pacientes que apresentam
até cinco lesões de pele com baciloscopia de
raspado intermediário negativo.
Formas: Indeterminada e Tuberculóide.
Multibacilar – MB: Pacientes que apresentam
mais de cinco lesões de pele ou baciloscopia de
raspado intradérmico positivo.
Formas: Dimorfa e Virchowiana.
Hanseníase – Paucibacilar indeterminada
É a forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou
evolui para as formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que pode
ocorrer no prazo de 3 a 5 anos.
Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal,
com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto
normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de
alopecia e/ou anidrose (ausência de suor).
Hanseníase – Paucibacilar tuberculóide
Forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com alta
resistência ao bacilo.
As lesões são poucas (ou uma única), de limites bem definidos e pouco
elevados, e com ausência de sensibilidade (dormência).
Ocorre comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo
causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
Nas lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da
sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou
alopecia.
Hanseníase – Multibacilar dimorfa
Forma intermediária, resultante de uma imunidade também
intermediária, com características clínicas e laboratoriais que podem
se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano.
A variedade de lesões cutâneas é maior e estas apresentam-se como
placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com
tendência à simetria.
As lesões mais características dessa forma clínica são denominadas
lesões préfaveolares ou faveolares, sobre-elevadas ou não, com áreas
centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com limites internos
nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais
extenso, podendo ocorrer neurites agudas.
Hanseníase – Multibacilar virchowiana
A imunidade celular é nula e o bacilo se
multiplica com mais facilidade, levando
a uma maior gravidade, com anestesia
dos pés e mãos.
Esse quadro favorece os traumatismos
e feridas, que por sua vez podem causar
deformidades, atrofia muscular, inchaço
das pernas e surgimento de lesões
elevadas na pele (nódulos).
As lesões cutâneas caracterizam-se por
placas infiltradas e nódulos
(hansenomas), de coloração eritêmato-
acastanhada ou ferruginosa, que podem
se instalar também na mucosa oral.
Hanseníase – Multibacilar virchowiana
Podem ocorrer infiltração facial com madarose
superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões
auriculares, espessamento e acentuação dos
sulcos cutâneos.
Pode, ainda, ocorrer acometimento da laringe,
com quadro de rouquidão, e de órgãos
internos (fígado, baço, suprarrenais e
testículos), bem como a hanseníase histoide,
com predominância de hansenomas com
aspecto de queloides ou fibromas, com grande
número de bacilos.
Ocorre comprometimento de maior número
de troncos nervosos de forma simétrica.
Hanseníase - Transmissão
Transmissão vias
respiratórias
superiores –
Indivíduos que não
estão em tratamento,
com as formas
Multibacilares
Paucibacilares (PB) – não
são considerados
importantes como fonte
de transmissão da
doença devido à baixa
carga bacilar.
Multibacilares (MB) sem
tratamento são capazes de
eliminar grande quantidade
de bacilos para o meio
exterior (carga bacilar de
cerca de 10 milhões de
bacilos presentes na mucosa
nasal).
Hanseníase - Transmissão
• Convivência por período longo com o doente sem
tratamento;
• Há pessoas sensíveis e pessoas resistentes ao bacilo de
Hansen;
• A maioria das pessoas é resistente- contato com o bacilo
sem adoecimento;
• O homem é considerado a única fonte de infecção da
hanseníase;
• A hanseníase não é hereditária.
Hanseníase - NÃO Transmissão
• Via sexual;
• Usando o mesmo banheiro;
• Abraço e aperto de mão;
• Nos utensílios domésticos;
• Através dos alimentos;
• Nas roupas;
• Na piscina;
• No banco de ônibus;
• Em contato com animais;
• Em contato com insetos;
• Em águas de esgoto e de chuva;
• Pelo sangue;
• Pela placenta;
• No momento do parto;
• No leite materno;
• Hereditária.
Complicações da Hanseníase
Hanseníase – Complicações
Nariz
Rinite hansênica decorre da massiva infiltração da mucosa do trato
respiratório superior.
A ulceração da mucosa septal leva à exposição da cartilagem com
necrose e sua perfuração ou mesmo perda completa desse
suporte da pirâmide nasal.
Comprometimento dos ossos próprios nasais: “nariz em sela” ou
nariz desabado.
Hanseníase – Complicações
Ocular
Triquíase decorre de processo inflamatório do próprio bulbo piloso ou por atrofia dos tecidos que
apoiam os folículos, com posicionamento anômalo do cílio podendo atingir córnea e conjuntiva.
Hanseníase – Complicações
Lesões neurais
Os troncos nervosos mais acometidos, no membro superior, são o
nervo ulnar, nervo mediano e nervo radial. falange proximal é
hiperextendida e os flexores profundos flexionam exageradamente
as falanges distais – o resultado é a mão em garra.
A lesão do nervo radial, menos acometido entre eles, conduz à
perda da extensão de dedos e punho, causando deformidade em
“mão caída”.
Hanseníase – Complicações
Reações Hansênicas
Alterações do sistema imunológico, que se exteriorizam como
manifestações inflamatórias agudas e subagudas.
Podem ocorrer antes, durante ou após o tratamento da infecção.
Afetam especialmente a pele e os nervos periféricos, podendo acarretar
dano neural e incapacidades físicas permanentes quando não tratadas
adequadamente.
• Reação tipo 1 ou reação reversa
• Reação tipo 2 ou eritema nodoso hansênico
Hanseníase – Complicações
Reações Hansênicas
• Reação tipo 1
Aparecimento agudo de novas lesões dermatológicas
(manchas ou placas), infiltração, alterações de cor e
edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e
neurite.
• Reação tipo 2
Expressão clínica mais frequente, cujo quadro inclui
nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não
de febre, dores articulares e mal-estar generalizado,
com ou sem espessamento e neurite.
Hanseníase - Diagnóstico
Clínico e epidemiológico
Análise da história e das condições de vida do paciente
Exame dermatoneurológico para identificarlesões ou áreas de 
pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento 
de nervos periféricos (sensitivo, motor e/ou autonômico)
Baciloscopia
Teste rápido
Hanseníase - Diagnóstico
lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração de sensibilidade; 
acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado 
alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e 
baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico.
Considera-se um caso de hanseníase:
Hanseníase - Diagnóstico
Exame dermatológico
Teste da sensibilidade dos 
olhos, mãos e pés.
Identificar lesões de pele 
por meio de inspeção de 
toda a superfície corporal;
Realizar pesquisa de 
sensibilidade térmica, 
dolorosa e tátil nas lesões 
e/ou áreas suspeitas para 
verificar qualquer 
alteração.
Orientar o paciente como 
os testes serão realizados;
Necessário o foco tanto 
do examinador quanto do 
paciente. 
Hanseníase - Diagnóstico
Para realizar o exame dermatológico: 
Ambiente tranquilo e confortável, sem interferência externa;
Posicione o paciente sentado confortável e com relaxamento dos membros;
Demonstre o teste em área normal;
Tape a visão do paciente/ feche os olhos;
A sequência pode ser aleatória.
Registro no prontuário de todo o exame dermatológico, as lesões e 
alterações de sensibilidade encontradas.
Hanseníase - Diagnóstico
Hanseníase - Diagnóstico
Hanseníase - Diagnóstico
Hanseníase - Diagnóstico
Hanseníase - Diagnóstico
Exame dermatológico
Hanseníase - Diagnóstico
Exame dermatológico
Hanseníase - Diagnóstico
Nervos
Hanseníase - Diagnóstico
Nervos
Hanseníase - Diagnóstico
Nervos
Hanseníase - Diagnóstico
Nervos
Hanseníase - Diagnóstico
Nervos
Hanseníase - Diagnóstico
Baciloscopia
A baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico) deve ser
utilizada como exame complementar para a classificação dos
casos em PB ou MB.
A baciloscopia positiva classifica o caso como MB,
independentemente do número de lesões.
O resultado negativo da baciloscopia não exclui o
diagnóstico da hanseníase e também não classifica
obrigatoriamente o doente como PB;
A baciloscopia é um procedimento de fácil execução e de
baixo custo, não devendo, porém ser considerada como
critério de diagnóstico da hanseníase.
Hanseníase - Diagnóstico
Baciloscopia – Como fazer? 
Lóbulo de orelha (D e E), dobra de cotovelo (D) e
lesões ativas.
Raspado intradérmico para coleta de linfa.
O Micobacterium leprae é um parasita intracelular
obrigatório e que apresenta afinidade por células
cutâneas e por células dos nervos periféricos.
Hanseníase –
Ficha de notificação
Semanal!
Tratamento
Hanseníase - Tratamento
Com o início do tratamento (1ª dose), a transmissibilidade é interrompida.
Pode durar até 9
meses.
Pode durar até
18 meses.
Hanseníase – Tratamento
• Os pacientes devem ser agendados para retorno a cada 28
dias.
• Nessas consultas, eles tomam a dose supervisionada no
serviço de saúde e recebem a cartela com os medicamentos
nas doses a serem auto administradas em domicílio.
• Aproveitar para avaliação do doente, esclarecimento de
dúvidas e orientações.
• Incentivo ao autocuidado.
Hanseníase – Tratamento
Hanseníase - Tratamento
Hanseníase - Tratamento
Hanseníase - Tratamento
Hanseníase – Abandono do tratamento
Os doentes que não comparecerem à tomada da dose supervisionada
deverão ser visitados em seus domicílios, no máximo em 30 dias, com
o objetivo de manter o tratamento e evitar o abandono.
Paucibacilar - não compareceram ao serviço de saúde por mais de três
meses consecutivos.
Multibacilares - não compareceram ao serviço de saúde por mais de
seis meses consecutivos, a partir da data do último comparecimento.
Hanseníase – Critério para cura
Paucibacilar - o tratamento estará concluído com seis doses
supervisionadas em até nove meses. Na sexta dose supervisionada, os
pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação
neurológica simplificada e à avaliação do grau de incapacidade física, e
receber alta por cura.
Multibacilares - o tratamento estará concluído com doze doses
supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose supervisionada, os
pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação
neurológica simplificada e à avaliação do grau de incapacidade física, e
receber alta por cura.
Rastreamento de 
contatos
Hanseníase – Rastreamento de contatos
A investigação de contatos tem por finalidade a
descoberta de casos novos entre aqueles que
convivem ou conviveram, de forma prolongada,
com o caso novo de hanseníase diagnosticado.
Hanseníase – Rastreamento de contatos
Contato domiciliar: toda e qualquer pessoa que
resida ou tenha residido, conviva ou tenha
convivido com o doente de hanseníase, no âmbito
domiciliar, nos últimos cinco (5) anos anteriores
ao diagnóstico da doença, podendo ser familiar
ou não.
Devem ser incluídas, também, as pessoas que
mantenham convívio mais próximo, mesmo sem
vínculo familiar, sobretudo, àqueles que
frequentem o domicílio do doente ou tenham
seus domicílios frequentados por ele.
Hanseníase – Rastreamento de contatos
Hanseníase – Rastreamento de contatos
Hanseníase – Rastreamento de contatos
Contato social: toda e qualquer pessoa que
conviva ou tenha convivido em relações sociais
(familiares ou não), de forma próxima e
prolongada com o caso notificado.
Os contatos sociais que incluem vizinhos, colegas
de trabalho e de escola, entre outros, devem ser
investigados de acordo com o grau e tipo de
convivência, ou seja, aqueles que tiveram contato
muito próximo e prolongado com o paciente não
tratado.
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• Realizar a avaliação dermatológica e neurológica;
• Colher linfa para realização de baciloscopia no lóbulo das orelhas, cotovelos e
borda da mancha;
• Realizar a notificação do caso;
• Solicitar os exames admissionais;
• Investigar os contatos intradomiciliares dos últimos 05 anos, solicitando ao
paciente que traga-os para avaliação;
• Orientar o paciente quanto ao processo patológico procurando desmistificar
informações erradas e preconceituosas;
• Fornecer orientações sobre o tratamento, ressaltando a importância de sua
completa adesão;
Intervenções de Enfermagem
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• Orientação quanto à redução da sobrecarga do nervo durante a realização das
atividades;
• Encaminhar para avaliação médica;
• Investigar diariamente alterações no seu corpo em frente ao espelho
inspecionando e avaliando: olhos, nariz, pele, mãos e pés;
• Informar ao profissional se surgirem novos sinais ou sintomas;
• Informar ao profissional se surgirem efeitos colaterais dos medicamentos ou
• Reconhecer os principais sinais e sintomas das reações/neurites;
• Fazer inspeção diária do calçado;
• Utilizar proteção nas atividades de vida diária;
• Realizar procedimentos indicados;
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• Informar ao profissional se não houver melhora do quadro;
• Realizar higiene ocular com soro fisiológico ou água limpa fria;
• Lubrificar artificial com colírio (1 gota 5 x ao dia);
• Proteger os olhos diurnamente (óculos de sol) e noturna (óculos de pano);
• Retirada manual dos cílios voltados para o globo ocular (Triquíase), sempre que
necessário;
• Orientar o paciente a lavar o nariz com água ou solução fisiológica em um
recipiente pequeno ou no côncavo da mão, aspirar o líquido e deixar escorrer
diversas vezes. Recomendar que não assoe o nariz com força;
Intervenções de Enfermagem
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Exercícios para prevenção da incapacitação da mobilidade:
• Fechar os olhos fortemente, permanecer assim por 5 segundos (3 sessões diárias comdez exercícios
cada);
• Elevar as sobrancelhas, formando pregas horizontais na testa;
• Com os lábios fechados, tomar ar e insuflá-lo nas bochechas;
• Elevar as comissuras labiais para cima e para fora com os lábios abertos, como um gesto de riso;
• Abrir todos os dedos e depois juntá-los devagar;
• Estimule todos os dedos, um de cada vez;
• Estique a mão e levante os dedos;
• Sentar com as duas pernas penduradas, abaixe o peito do pé e depois levante-o;
• Estando em pé, a uma distância de meio metro da parede, coloque as mãos na parede e procurando
não dobrar os joelhos e sem levantar os pés do chão, incline-se várias vezes em direção à parede;
Intervenções de Enfermagem
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• Apresentar-se
• Acolhimento (com respeito e linguagem acessível)
• Anamnese
• Exame físico
• Prescrever tratamento e administrar dose supervisionada
• Realizar orientações sobre a doença, regularidade do tratamento e possíveis
reações adversas
• Verbalizar a necessidade de busca ativa e investigação de contatos
• Realizar notificação compulsória
• Dúvidas do paciente
Consulta de Enfermagem - Síntese
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