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Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA 
CÍVEL DO FORO DE SÃO PAULO - SP 
 
 
 
 
Processo n˚: 
 
 
 
 JOÃO BRADD, (nacionalidade), casado, (profissão), 
portador do documento de identidade RG n˚, inscrito no CPF/MF sob n˚, com 
endereço eletrônico, e MARIA ANGELINA, (nacionalidade), casada, (profissão), 
portadora do documento de identidade RG n˚, inscrita no CPF/MF sob n˚, com 
endereço eletrônico, residentes e domiciliados na rua , número , no bairro de 
Perdizes, por seu advogado que por esta subscreve vem respeitosamente, a 
presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 319 do Código de Processo 
Civil, e artigo 101 do Código de Defesa do Consumidor, propor a presente AÇÃO DE 
RESCISÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS 
COM TUTELA DE URGÊNCIA em face de 
 
 BUFFET CASÓRIUS LINDUS, inscritos no CNPJ/MF sob n˚ , com endereço 
eletrônico, sediado na rua , número, no bairro do Tatuapé, pelas razões de fato e 
direito a seguir expostos. 
 
 
I- DOS FATOS 
 
 No dia 15 de abril de 2022, o casal JOÃO BRADD e MARIA 
ANGELINA contrataram a empresa Requerida para celebrar sua cerimônia de 
Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
casamento, onde ficou contratado o serviço de foto e filmagem, buffet de jantar, 
música e cerimonialista. 
 
O valor equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais) tratava do 
serviço de fotografia, que cobriria o dia da noiva do noivo, além da cerimônia 
religiosa e da festa de casamento, onde foi divido em dez parcelas mensais e 
consecutivas a serem pagas a partir de 01 de fevereiro de 2022. 
 
 Ocorre que, dias depois do casamento, foi observado que o 
fotógrafo não registrou o ritual de dia da noiva, ficando registrado apenas o do noivo. 
Além disso, durante a cerimônia, uma das duas câmeras que cobririam o evento não 
estava ligada e acabou perdendo registros importantes da festa, como a troca de 
alianças e as felicitações dadas pelos padrinhos do casal. 
 
 Tudo isso foi detectado apenas quarenta dias após a data da 
cerimônia, quando os Requerentes foram retirar o material fotográfico junto à 
empresa Requerida. Logo, o casal requereu que ao menos fosse abatido 
proporcionalmente o valor pelos serviços que não foram prestados conforme 
contratado. 
 
Contudo, a empresa BUFFET CASÓRIUS LINDUS não 
concedeu o desconto e cobrou as parcelas integralmente, como se todo o serviço 
tivesse sido prestado. 
 
 
II- DO DIREITO 
 
 DA INDENIZAÇÃO 
Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
 
 Conforme narrado, nota-se como a Requerida não cumpriu 
sua parte do contrato durante a cerimônia de casamento dos Autores, logo, 
conforme o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor: 
 
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos 
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à 
prestação dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.” 
 
 Portanto, a referida ação se torna ainda mais plausível 
conforme o próprio Código referido traz a informação de que o fornecedor deverá 
responder pela reparação dos danos que vieram a ser causados aos Autores pelo não 
registro de momentos marcantes do evento. 
 De acordo também com o disposto no artigo 20, inciso III, do 
Código de Defesa do Consumidor, onde preconiza que: 
 “Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de 
qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes 
diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade com as indicações constantes da oferta ou 
mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
III - o abatimento proporcional do preço.” (Grifos nossos) 
 
 Conforme narrado, os Requerentes solicitaram que o preço 
sofresse abatimento proporcional por parte da empresa, porém houve recusa, 
mesmo que constante no referido Código de Defesa do Consumidor, descumprindo 
não só ao acordado, como também a legislação vigente no país, restando assim 
efetivado os danos causados ao casal. 
Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
 
 DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO 
 
 Uma vez que o contratado não foi realizado por parte da 
empresa e os Autores efetivaram o pagamento integral do valor inicial, se encaixa 
então o disposto no artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, 
que traz: 
“Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente 
não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer 
tipo de constrangimento ou ameaça. 
Parágrafo único: O consumidor cobrado em quantia indevida 
tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do 
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros 
legais, salvo hipótese de engano justificável.” 
 Por conta disso, solicita-se com caráter de tutela de urgência 
que as parcelas vincendas do contrato não venham a ser cobradas por parte da 
Requerida, por conta de ocorrer a iminência do vencimento delas e, conforme o não 
pagamento, viria a deixar o nome dos autores negativado, impedindo que 
realizassem outras compras futuras em lojas, logo deixando claro um perigo de dano 
ao resultado. 
 
 DA EXTINÇÃO DO CONTRATO 
 
 Posto que a Requerida não veio a cumprir o contratado 
sobre o evento, é nítido que esta veio a ofertar uma publicidade enganosa sobre seu 
serviço, uma vez que ofertou uma demanda e não a realizou da maneira contratada, 
conforme artigo 6º, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor: 
 
Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
 “Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
IV - A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, 
métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra 
práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de 
produtos e serviços;” 
 
 Portanto, nota-se claramente que, por omissão, a empresa Ré 
veio a lesar os Autores com a publicidade enganosa de que iria cobrir os eventos 
informados, quando o mesmo não ocorreu durante a cerimônia, não havendo 
motivos para que os pagamentos integrais marcados no contrato sejam mantidos, 
visto que a prestadora de serviços não veio a cumprir seu papel, solicitando assim a 
rescisão do contrato firmado entre as partes, gerando então a exceção de contrato 
não cumprido. 
 
III- DOS PEDIDOS 
 
 Diante do exposto, requer: 
 
a) O julgamento antecipado da tutela de urgência acerca das próximas parcelas 
que ainda não foram pagas, para que sejam suspensas até o final do processo, 
conforme artigo 300, do Código de Processo Civil; 
 
b) A citação da Requerida no endereço indicado; 
 
 
c) O abatimento dos valores parcelados com base no serviço que não veio a ser 
prestado, uma vez que é direito do casal segundo o artigo 20 do Código de 
Defesa do Consumidor; 
 
Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
d) O pagamento de indenização por dano material configurado, no valor de R$ 
10.000,00 (dez mil reais), por não terem conseguido obter o resultado final 
que desejavam no momento de contratação de serviço, que seria o registro 
dos momentos marcantes dacerimônia; 
 
 
e) Pede-se o pagamento do valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelos danos 
morais causados ao casal, com correção de juros de mora desde o evento; 
 
f) Que a Requerida seja condenada ao pagamento das custas processuais e 
honorários advocatícios nos termos do artigo 85, § 2º do Código de Processo 
Civil; 
 
 
g) Requer também que a empresa arque com o ônus da prova de que veio a 
efetuar o combinado no contrato, conforme artigo 6ª, VIII, do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
 Com fulcro no artigo 334, I, § 4ª, do Código de Processo Civil, 
os Requerentes não possuem interesse na audiência de conciliação, uma vez 
que já tentaram acordo com a empresa requerida, porém sem sucesso. 
 
 Conforme efetuado o recolhimento de custas processuais, dá-
se a causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 
 
 Cumpridas as formalidades legais, deve a presente ação ser 
recebida e ao final julgada TOTALMENTE PROCEDENTE os pedidos da parte autora. 
 
Termos em que, 
Pede e espera deferimento. 
 
Maria Vitória Pereira Esteves 
RA: 2499630 
 
São Paulo, de de 2022. 
 
____________________________________ 
ADVOGADO 
OAB

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