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Porfiriato O Porfiriato foi um período de longa ditadura no México que durou de 1876 a 1911, sob o governo de Porfirio Díaz. Durante este período, o México experimentou uma era de crescimento econômico e estabilidade política, mas também de desigualdade social e repressão política. Díaz consolidou seu poder através de eleições fraudulentas e do uso da força militar, suprimindo qualquer oposição. A economia do México floresceu durante o Porfiriato, com a expansão das indústrias, infraestrutura e comércio exterior. No entanto, os benefícios deste crescimento foram distribuídos de forma muito desigual, com uma pequena elite se enriquecendo enquanto a maioria da população continuava na pobreza. Grandes propriedades rurais (fazendas) dominavam o campo, enquanto os camponeses ficavam sem terra e eram explorados. Apesar do aparente progresso material, o regime de Díaz era marcado pela repressão política e pela ausência de liberdades civis. A oposição era sistematicamente perseguida e silenciada, e a imprensa livre era censurada. Essa insatisfação popular culminou na Revolução Mexicana de 1910, que pôs fim ao longo domínio de Díaz e abriu caminho para profundas transformações sociais e políticas no México. Revolução Mexicana A Revolução Mexicana foi um conflito armado que ocorreu entre 1910 e 1920, marcado pela luta entre forças revolucionárias e o governo autoritário de Porfírio Díaz. Este período foi caracterizado por uma intensa agitação social, política e econômica, que resultou na queda do regime ditatorial e na construção de um novo modelo político e social para o México. As principais figuras da Revolução Mexicana foram Francisco Madero, Pancho Villa, Emiliano Zapata e Venustiano Carranza. Eles lideraram diferentes fações com demandas e objetivos distintos, como o fim do domínio político de Díaz, a redistribuição de terras, a melhoria das condições de trabalho e o estabelecimento de uma democracia. A Revolução Mexicana foi um marco histórico para o país, pois promoveu profundas transformações sociais e políticas. Ela resultou na adoção de uma nova Constituição em 1917, que estabeleceu direitos trabalhistas, distribuição de terras e maior participação do Estado na economia. Além disso, a Revolução fortaleceu a identidade e a cultura mexicana, valorizando as raízes indígenas e mestiças da nação.
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