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Segundo Período Intermediário
O Segundo Período Intermediário do Antigo Egito é um período de instabilidade política e fragmentação 
do poder central, marcado por conflitos internos e ascensão de governadores regionais. Após o fim do 
Médio Reino, o Egito enfrentou uma série de desafios, incluindo invasões estrangeiras, lutas pelo poder e 
desastres naturais. Essa época ficou conhecida como a "Era dos Governos Provincianos", com a 
emergência de poderosos senhores feudais que conquistaram certa autonomia em relação ao poder 
central.
Durante esse período, o Egito foi dividido em diversos reinos menores, cada um com seu próprio 
governante e exército. Essa desunião enfraqueceu o país e o tornou vulnerável a invasões, como a dos 
hicsos, um povo de origem semita que conquistou o Delta do Nilo e estabeleceu sua capital em Avaris. Os 
hicsos introduziram novas tecnologias, como o carro de guerra e armas de bronze, que inicialmente 
deram-lhes vantagem sobre os egípcios.
Apesar dessa fragmentação, o Segundo Período Intermediário também foi marcado por importantes 
avanços culturais e artísticos. A literatura desse período, como os Contos de Sinuhe, mostra uma 
produção literária sofisticada e reflexiva sobre as transformações pelas quais o Egito estava passando. 
Além disso, o desenvolvimento de técnicas artísticas, como a escultura e a pintura, contribuíram para a 
preservação da identidade egípcia mesmo em tempos conturbados.
Novo Reino
O Novo Reino do Egito, também conhecido como o Império, é considerado um dos períodos mais 
importantes e influentes da história egípcia. Esse período durou aproximadamente 500 anos, de 1550 a 
1069 a.C., e foi marcado por uma enorme expansão territorial, avanços tecnológicos e culturais, e uma 
consolidação do poder político e religioso do Faraó.
Durante o Novo Reino, o Egito atingiu seu apogeu como uma das principais potências do Antigo Oriente 
Próximo. Sob o comando de faraós como Tutmés III, Amenófis III e Ramsés II, o império egípcio expandiu-
se por todo o Levante, controlando a Núbia e parte da Síria-Palestina. Essa expansão trouxe riquezas e 
recursos que foram investidos em grandes obras de construção, como templos, palácios e monumentos, 
que testemunham a grandeza e o poderio do Novo Reino.
Além disso, o Novo Reino foi um período de grande desenvolvimento cultural e religioso. A arte e a 
arquitetura egípcias atingiram seu auge, com a construção de templos majestosos, tumbas elaboradas e 
estátuas impressionantes. A religião também se fortaleceu, com a consolidação do culto ao deus sol 
Amon-Rá e a construção de enormes complexos religiosos, como o templo de Karnak.
No entanto, o Novo Reino também enfrentou desafios e conflitos, como as invasões de povos 
estrangeiros, as disputas internas pelo poder e a eventual decadência do império. Apesar disso, o Novo 
Reino é lembrado como um dos períodos mais brilhantes e influentes da história do Egito Antigo, 
deixando um legado duradouro que ainda fascina e inspira o mundo moderno.

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