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Civilização Egípcia: História e Organização

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2
Índice
0.Introdução	3
0.1.Objectivos Geral:	3
0.2.Objectivos Especifico:	3
0.3.Metodologia.	3
CAPITULO I	4
1.Situação geográfica do Egipto e origem do seu povo	4
1.1.Localização geográfica do Egipto	4
1.2.Mapa do Egipto	4
1.3.Origem do povo do Egipto	5
CAPITULO II	7
2.Organização social do Egipto	7
2.1.Pirâmide politica e social do Egipto	8
2.2.Organização Política do Egipto	8
2.2.1.Período Pré-Dinástico (5000-3200 a.C.)	8
2.2.1.Período Dinástico	9
2.2.2.Egipto Antigo (3500 – 2000 a.C.)	9
2.2.3.Império Médio (2000 – 1580 a.C.)	10
2.2.4.Império Novo (1550 – 1070 a.C.)	11
CAPITULO III	12
3.Organização Económica do Egipto	12
3.1.Imagens que ilustram a economia agrícola do Egipto	13
CAPITULO IV	14
4.Organização Cultural do Egípto	14
4.1.Pirâmides no planalto de gize e de Queops	15
4.2.Imagens de Múmias	16
5.Conclusão	17
6.Referencia Bibliográfica.	18
0.Introdução	
O presente trabalho surge na cadeira de Historia de África dos primórdios ate século XV, que contem como estrutura de organização: Localização geográfica do Egipto, organização social, organização política, organização económica e por fim, a organização cultural.
0.1.Objectivos Geral:
· Compreender a evolução social, politica, económica e cultural da civilização egípcia até ao século XV.
0.2.Objectivos Especifico:
· Localizar geograficamente o Egipto;
· Contextualizar a Organização Social e Económica do Egipto: 
· Descrever a Organização política do Egipto;
· Explicar a vida cultural da civilização egípcia.
0.3.Metodologia.
Para a elaboração e materialização do presente trabalho recorreu-se às consultas bibliográficas as quais estão referenciadas na última página do mesmo. Como etapas começa-se pela mobilização das obras, sua leitura crítica, elaboração do texto e correcções finais do mesmo. Adopta-se também o método analítico para que o trabalho possa atingir seus objectivos, desenvolvendo um raciocínio demonstrativo, partindo do exame de conceitos, estabelecer argumentos e conexões que conduzirão a afirmações conclusivas a respeito do tema em pesquisa.
 
 
CAPITULO I
1.Situação geográfica do Egipto e origem do seu povo
O Egipto antigo é exemplo claro da existência de grandes civilizações em África cujos rastos históricos podemos encontrar até aos dias de hoje. E em concreto, procuraremos estudar aquilo que era a vida desse povo as suas relações económicas, sociais, politicas e culturais.
 1.1.Localização geográfica do Egipto
O Egipto Antigo estava situado nas grandes encruzilhadas em que na África do norte se encontrava entre a Ásia e o mundo Mediterrânico, entre as regiões do mar vermelho e do Oceano Indico, constituindo um ponto de importância estratégica fundamental e atraindo os povos e ideias de todas as direcções, mas que actualmente o Egipto localiza-se ao norte da África, limitando-se ao norte com Mar Mediterrâneo; ao sul com o desértico da Núbia; a leste com o Mar Vermelho e a oeste com o deserto da líbia. (FAGE, 2010, p.43)
1.2.Mapa do Egipto[footnoteRef:2] [2: O mapa ilustra melhor aquilo que era a localização do Egipto, ilustra também o rio Nilo que era importante para a economia Egípcia.] 
Fonte:https://profpedroemfronteira.files.wordpress.com- acessado aos 18/08/19.
1.3.Origem do povo do Egipto
No decorrer do 4° milénio a.C., ovale do Nilo foi cenário de um desenvolvimento multiforme e prodígio das populações que elaboraram a 1ª civilização histórica do Egipto Faraónico. Isto foi durante o período paleolítico e Neolítico, pois os homens do neolítico com os agricultores tinham uma predilecção pelas pontes de águas permanentes. (KI-ZERBO, 2010, p.79).
A partir de 3500 a.C., o clima começou a deteriorar-se, e os animais procuraram refugiar pelos rios de maior caudal, é daí que as aldeias neolíticas dos penhascos de Tichitt-Walata começam a se juntar em torno dos raros pontos de água, contrastando com habitat. Foi então que o Nilo que no Sahara verdejante oferecia e tomou o prodigioso valor económico, com efeito o Nilo enchia o seu leito e acamparam no planalto dominando assim as margens do rio. Mas com o aumento da aridez, construíram terraços cobertos de aviões férteis. A própria natureza dividiu-o as em duas partes diferenciadas, a estreita faixa de terra fértil situada ao longo do Nilo, de Assua até à região do actual Cairo, denominadas Alto Egipto, e o extenso triângulo formado no curso de milénios pelos depósitos de limo do rio, que corre para o norte em direcção ao Mediterrâneo, região denominada Baixo Egipto ou Delta. (Ibid., p.80)
A população egípcia era diversificada mas o elemento dominante era o povo amíntico, autóctone. Juntaram se a eles os semitas e os Núbios. Uma das características da civilização egípcia foi o seu relativo isolamento, devido a localização geográfica do território, cercado por desertos. Esse isolamento permitiu o desenvolvimento de traços culturais razoavelmente homogéneos, e a formação de uma sociedade conservadora. A historia do Egipto começou quando as populações que viviam nas margens do rio Nilo sedentarizaram se, formando comunidades dedicadas mas a agricultura do que a caca e a pesca, e a partir do 4 milénio a.C. esses primeiros aglomerados evoluíram formando pequenas unidades politicas chamadas Nomos que eram, a principio 22, espalhadas pelo alto e baixo Egipto. (Sengulane, 2007, p.58).
Segundo Ki-zerbo (2010), o Egipto divide-se em três grandes regiões: o Alto Egipto, o Médio Egipto e o Baixo Egipto. Contudo, os egípcios da Antiguidade distinguiam apenas duas delas: o Alto Egipto (Alto e Médio, Egipto chamados Ta shemau) e o Baixo Egipto (Tamehu). Essa divisão se materializa, ao longo do período histórico, nas duas coroas usadas pelo faraó: a coroa branca (Alto Egipto) e a coroa vermelha (Baixo Egipto). Há mais de 150 mil anos, a única parte do mundo em que viviam seres morfologicamente iguais aos homens de hoje era a região do Grande Lagos, nas nascentes do Nilo.
O Alto Egipto se compõe de uma formação de arenito em sua parte sul até Esna, onde o vale é geralmente muito estreito, e de uma formação de calcário em sua parte norte até o Delta, É lá que as culturas pré-dinásticas se desenvolveram nos sítios de Badari e de Nagada. Dois sítios importantes marcaram essa época de profundas mudanças: Hieracômpolis, capital da unificação, e Abidos, sítio funerário dos soberanos da 1ª dinastia. (Idem)
CAPITULO II
2.Organização social do Egipto
Na hierarquia do Egipto, estava na base o povo anónimo dos camponeses, onde a sua vida era dura, o trabalho estava centrado no cultivo da terra. Em torno e no meio do povo encontravam-se os numerosos artesãos, sapateiros, ferreiros, joalheiros e padeiros. Nesta época dos faraós o papel da mulher é relevante em relação a aquele que desempenha nos outros países da antiguidade (Ki-Zerbo, 2009, p. 90-91)
A administração do Egipto resultou directamente de necessidade de controlar um povo muito denso de camponeses. No novo império houve a necessidade de controlar os novos domínios anexado pela guerra, certas subtilezas suplementares, prefiguram já a complexidade da administração dos lágidas. (idem)
Faraó era considerado um deus vivo[footnoteRef:3], com autoridade absoluta, apenas altos dirigentes e chefes de províncias podiam questionar algumas ordens do faraó. Abaixo do faraó a sociedade era dividida em dominantes e dominados. [3: Os faraós do Egipto davam ao seu poder um carácter divino e diziam-se ser descendente de Rá (o sol) por isso levam nas costas o título de deus vivo.] 
“…Dos grupos dominantes podemos citar os Nobres, comandavam províncias ou principais postos do exército, os cargos eram hereditários; Sacerdotes, presidiam cerimónias religiosas e administravam os bens do templo, desfrutavam da enorme riqueza proveniente das oferendas; os Escribas eram funcionários públicos que cobravam impostos, fiscalizavam a economia, organizavam as leis e todos sabiam ler, escrever e contar.” (Ibid., p.91)
2.1.Pirâmidepolitica e social do Egipto[footnoteRef:4] [4: A seguinte pirâmide mostra como estava organizada a escadaria social do Egipto desde o pico ate a base.] 
	
Fonte:https//ashistoriadoras.wordpress.com-acessado no dia 18/08/2019-pelas 16:40.
2.2.Organização Política do Egipto
2.2.1.Período Pré-Dinástico (5000-3200 a.C.)
Segundo Ki-zerbo (2010), o Egipto era habitado por povos que viviam em clãs, os nomos. Esses povos vindos do leste, do oeste e do sul pertenciam, sem dúvida, a diversos grupos somáticos, que constituíram a base da estrutura política do Egipto no período histórico, no entanto o Nilo proporcionava um meio de comunicação natural entre as diferentes localidades situadas em suas margens, facilitando o desenvolvimento da unidade linguística e cultural, que acabou por obscurecer as características particulares de cada grupo.
2.2.1.Período Dinástico
Segundo Fage (2010, p.43), o grande marco importante neste período foi a união dos dois reinos pré-históricos, ou melhor, a sujeição do Baixo Egipto pelo soberano do Alto Egipto, denominado Menés pela tradição. A primeira grande civilização da África dos faraós, e em mais de 3000 anos o Egipto foi marcado por grande oscilação política, glória e decadência. A história antiga é dividida em dois períodos: Pré-Dinástico, desde a formação das primeiras comunidades entre a primeira dinastia de faraós (época faraónica); e Dinastia (período greco-romano), com três fases principais, Antigo, Médio, Novo Império.
Avança ainda Bark (2010, p. 39), que foi ele o fundador da primeira das trinta dinastias ou famílias governantes, em que o historiador egípcio Mâneton (-280) dividiu a longa linhagem de soberanos até a época de Alexandre, o Grande. A família de Menés residia em Tinis, no Alto Egipto, o principal centro da província que incluía a cidade sagrada de Abidos. Foi perto de Abidos, onde se situa o santuário do deus Osíris, que Petrie exumou os imensos túmulos dos reis das duas primeiras dinastias. Com certeza foi o reino meridional que impôs seu domínio a todo país, tendo Menes logo após sua primeira vitória, instalado a capital em Mênfis, próximo a fronteira entre as duas regiões, e foi nesta época em que são construídas as pirâmides. 
Segundo Burns (1948),“ neste período foi marcada por 31 dinastias em tempos diferentes, a primeira dinastia era reinado pelo Menés (3000 anos a.C.) a segunda pelo Hotepsekhemui (2780 anos a.C.), a terceira pelo Sanakth (2690 anos a. C.)”(p.57)
Império Médio. Os que reinaram neste período pode-se citar: Mantuhotep I (2133), Amenemhat I (1991 – 1962), Ulgaf (1790 – 1779), Faraó Secundário (1779 – 1570), estes reinaram da 11ª à 14ª.No novos Império existiram três dinastias, os que reinaram neste período foram:Ahmoses I (1570 – 1546), Ramsés I (1293 – 1291), Sethnakht (1188 – 1186).
2.2.2.Egipto Antigo (3500 – 2000 a.C.)
Segundo Fabrícios, (2003, p. 1), o rápido crescimento do reino nascido da fusão do Alto e Baixo Egipto resultou no nascimento de um forte Estado governado por um rei que se acreditava possuir poderes super naturais, divinos. O poder vindo do faraó ramificava-se em uma elite letrada de administradores que seria seleccionada por mérito e afinidade ao próprio faraó e sua família, sendo responsáveis então pelo cumprimento das leis e transmissão do desejo do faraó às diversas camadas da sociedade.
Avança ainda Ki-Zerbo, (2009, p. 81) as duas primeiras dinastias, bastante mal conhecidas e estabelecidas em Mênfis devem ter consolidado fundamentos sociopolíticos e artísticos já existentes, graça a congregação de todas as forças económicas e espirituais do vale, isso permitiu ao florescimento da 3ª e 4ª dinastia, que se distinguiram pelas grandes pirâmides de Quéops, Quefrem e Miquerino. A partir da 5ª dinastia surgem as desordens, (as invasões vindas do Norte), sem dúvida, sublevações populares, para aceder ao privilégio do julgamento de Oiris, reservado até aos Faraós, eles reclamavam a igualdade democrática no além. 
Segundo Bakr, (2010, p. 50) com a morte de Pepi II, o Egipto se desintegrou numa explosão de tumulto feudal. Iniciou‑se um período de anarquia, caos social e guerra civil. Em todo o vale do Nilo, os chefes locais defrontavam se em meio a tal confusão, que a VII dinastia teve setenta reis que governaram por setenta dias. Tratava-se provavelmente do estabelecimento de um regime de excepção em Mênfis, que substituía temporariamente a realeza desaparecida com o colapso da VI dinastia. Sem dúvida os reis da IX e da X dinastia controlaram a Delta, que havia sido presa dos nómadas saqueadores do deserto. O Alto Egipto, no entanto, dividiu‑se em suas antigas unidades, cada um dos nomos sob o controle de um regente local. 
2.2.3.Império Médio (2000 – 1580 a.C.)
Segundo Fabrício (2003, p. 8) o Médio Império é um período de renascença política e principalmente cultural que abordou principalmente três dinastias: a XI, XII e a XIII. O primeiro faraó da XI dinastia a ganhar controlo sobre todo o Egípto foi Mentuhotep II, cujo feito o fez ser venerado por muitos séculos após seu reinado como sendo o fundador do Médio Império. Seu reinado, sediado em Tebas, foi caracterizado por terras prósperas e por fortes indicadores de restauração da paz. 
Avança ainda Ki-zerbo (2009, p.81), o restaurador vindo do Sul, sob o signo deus Amon, ế Amenhemat I, que rechaça para Ásia os Khetos (Hicsos), depois de ter restaurado a ordem e em particular o templos, os cultos e o Livro de Mortos. A partir da 13ª dinastia, as invasões recomeçam com mais intensidade e a 17ª. Dinastia fundada pelos Hicsos, Invasores asiáticos que se dizem reis-pastores, mas que não passa, de facto, de nómadas sem grandes prestígios. Esta dinastia não deixa qualquer vestígio aparente da Civilização. 
2.2.4.Império Novo (1550 – 1070 a.C.)	
Segundo Burns, (1948, p. 68) o novo império do Egipto foi caracterizada pela expulsão dos estrangeiros que dominaram durante anos o império, foi nessa fase que apareceu nomes dos grandes faraós da história egípcia e também é o momento de grande desenvolvimento cultural, legado que foi deixado até aos novos dias. Uma vez que no império médios grupos estrangeiros invadiram Egipto aproveitando-se do conturbado momento político que vivia o império os chamados Hicsos que estes estiveram no poder durante muito tempo. Com o andar do tempo os Nobres do Tebas invadiram e, se organizaram para expulsar os Hicsos, contudo conseguiram restaurar a força e a unidade política egípcia, e forma liderados pelo Amosis I, que a ampliação e fortalecimento das fronteiras egípcias. É a XVIII dinastia que finalmente determina o nascer do novo império no Egipto. Os faraós dessa nova fase do império se aproveitaram das técnicas militares aprendidas com Hicsos, e conquistaram o oriente médio e dominaram Jerusalém, Damasco, Assur, Babilónia, Núbia. No reinado do Amenophis III, não havia mais interesse de expandir o território mais sim de aproveitar da fortuna conseguida com ouro da Núbia.
Segundo Ki-zerbo ( 2009, p. 83) Amenofis I, vindo do Sul. Repele os Hicsos, fixa – se Tebas e instaura a paz e prosperidade por dois séculos.Com os Ramses produz-se um progresso surpreendente da Civilização, como o testemunham Carnaques, Luxor, o vale dos Reis e o santuário de Deite l Bahari. Ao mesmo tempo ế dirigida com sucesso uma grande ofensiva contra os Asiaticos, sendo depois iniciada uma aliança entre Egipcios e Nubios, por um lado, e Cretenses, Hititas, e Assirios, pelo outro, contra um inimigo comum, os Aqueus, chamados povos do mar. Contudo, a partir da XVIII dinastia, e durante as invasões do Norte que se sucedem da XIX a XXIV, o reino núbio de cuxe intervirá cada vez mais da vida do Egipto, ate a imposição da dinastia saita pelos Assírios.
CAPITULO III
3.Organização Económica do Egipto
Segundo Mokhtar (2010, p. 45) devido a localização do Egipto antigo marcada por desertos e planícies atravessados pelo rio Nilo, atribui-se o nascimento de uma das mais prósperas economias agrícolas Assim, podemos supor que a busca do controle do rio pelo homem possibilitouseu florescimento, foi provavelmente estimulada, no princípio, não pelo desejo de fazer melhor uso das cheias para a agricultura, mas, especialmente, pela necessidade de evitar os danos provocados pelas inundações.
Egipto antigo sempre praticou a agricultura devido a sua localização, alias a sementeira e a colheita dos cereais; a pesca e o transporte dependiam do nível das águas do rio. O Nilo era a força que garantia o equilíbrio não só da economia egípcia, como também da sua vida política. Toda essa actividade requeria um poder central forte capaz de promover o aproveitamento da natureza, por isso os nomos já eram organizados e apoiados pelo faraó em pelas oligarquias. O estado cobrava o imposto proporcional ao tamanho de cada propriedade ( Ki-zerbo 2010).
Segundo Fabrícios (2003, p. 4) a economia do Egipto mudou bastante com a onda de construções de pirâmides, principalmente pelos desvios de mão-de-obra que antes eram designadas para a agricultura, sendo agora postas a trabalhar na construção. A demanda de alimentos cresceu, bem como a população crescia em grande número. A economia do Egipto não era baseada na força de trabalho escrava, logo, necessitou-se uma maior organização e optimização da produção, bem como melhoramento do sistema de irrigação. Foi necessário alimentar os famintos, reter pequenos conflitos locais e recuperar áreas afectadas por pequenas inundações.
De acordo com Singulane, (2007, p. 205) o trabalho colectivo deixou de ser uma necessidade no Egipto Antigo, uma vez que cada família passou a ser proprietária das terras cultiváveis. A perda das propriedades por muitas famílias fez com que aumentasse o número de camponeses dominados pelos senhores poderosos, por sua vez, o Egipto transformou-se em uma imensa civilização presa ao comportamento do rio; a população dedicava-se a lavrar o solo e a levar uma vida pacífica, gozando de uma protecção natural, proporcionada pelos acidentes geográficos, Toda economia egípcia foi orientada no sentido de assegurar a sobrevivência do faraó e das elites: família real, sacerdotes e uma multidão de funcionários administrativos. Em principio a terra pertencia ao faraó e era cultivado por camponeses livres, que lhe devia corvéia real.
Contudo concluiu se que a economia do povo Egipto estava centrada na agricultura. A agricultura era a actividade fundamental do Egipto antigo e ela se desenvolvia em três épocas do ano: da inundação, Saída ou quando as terras reaparecem e a Semeadora e colheita. Este período durava aproximadamente seis meses, deixando a outra metade do ano livre para se dedicarem a obras de engenharia, cerimónias e sepulcros reais. A caça e a pesca funcionavam como actividades complementares. 
3.1.Imagens que ilustram a economia agrícola do Egipto
Fonte:https://profpedroemfronteira.files.wordpress.com- acessado aos 10/09/2019.
Fonte:https//ashistoriadoras.wordpress.com-acessado no dia o9/09/2019-pelas 11:28.
CAPITULO IV
4.Organização Cultural do Egípto
Segundo Ki-zerbo (2010, p.92) a escrita hieroglífica registar uma palavra completa com o auxílio de apenas um signo. O fonograma é utilizado por seu valor fonético independentemente do que ele representa. O determinativo indica ou precisa o sentido da maior parte das palavras. Originadas de uma mesma língua, duas escritas (hieroglífica e hierática) são associa o ideograma, o fonograma e o determinativo. O ideograma permite correntemente utilizadas durante o período faraónico.
Segundo Giordan (1963, p. 59) os primeiros rudimentos da escrita egípcia remontam a pré-dinastia, dessa primeira escrita de carácter simbólica que não podia expressar com precisão o pensamento. Os egípcios começaram a usar determinados ideogramas de acordo com seu valor fonético, da ideia que a escrita egípcia encerrava algo sagrado e misteriosa resultou a denominação hieróglifos ( sinais sagrados).Essa escrita era, geralmente gravada nas pedras ou madeiras, hieróglifos emprega-se inscrições pintadas em ouro, fazendas e principalmente no papiro. 
A arte egípcia caracteriza-se por sua inspiração essencialmente religiosa, como a monarquia e as concepções religiosas que estavam intimamente relacionadas, o desenvolvimento da arte acompanhou pari passo a secessão e a decadência prestígios dos faraós, as culminâncias das actividades de artesanatos correspondem o apogeu dos prestígios dos faraós (Ibid., p. 60)
 A literatura egípcia foi extremamente rica: na pedra, na madeira ou nos papiros, os egípcios, cultivaram o prazer de escrever, realizando uma notável obra que se enceram diversos géneros literários: a Epopeia, a lírica, a Sátira, o Romance, a Drama, o Conto Popular, a Didáctica e a Própria História. Com tudo a literatura no Egipto antigo esta também impregnada nas ideias religiosas (Ibid).
Segundo Yoyotte, (2010, p. 160) o túmulo para um egípcio era o seu castelo da eternidade, e deveriam ser ricamente ornamentadas com tesouros, roupas, artefactos de cerâmica, objectos pessoais e até mesmo alimentos. As pirâmides egípcias destinavam-se aparentemente a servir de sepultura. A finalidade segundo a crença comum e alguns historiadores, era servir de tumba para preservar os despojos dos faraós, demonstrando, na sua grandeza, a própria grandeza dos mesmos.
4.1.Pirâmides no planalto de gize e de Queops
Fonte:https://profpedroemfronteira.files.wordpress.com- acessado aos 10/09/201919.
Fonte:https//ashistoriadoras.wordpress.com-acessado no dia 10/0/2019-pelas 16:40.
4.2.Imagens de Múmias
Fonte:https//ashistoriadoras.wordpress.com-acessado no dia 10/09/2019
Fonte:https//ashistoriadoras.wordpress.com-acessado no dia 10/09/2019
5.Conclusão
Findo o trabalho, conclui-se que a civilização egípcia desenvolveu se e durou muito tempo, sendo uma região formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os povos egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura que era a base da economia no Egipto. A economia egípcia enquadra se no designado modo de produção asiático que combina características primitivas como a posse colectiva do solo e a organização social sustentada nas relações de parentesco: e um poder estatal, que representa a unidade verdadeira ou parente dessas comunidades. Esse poder estatal no caso egípcio controlava o uso de recursos económicos agrícolas, artesanais e comerciais que as traia directamente uma parte da produção das comunidades que dominavam.
6.Referencia Bibliográfica.
· BAKR, Abu. “O Egito faraónico”. In: MOKHTAR, Gamal. História geral da África, II: África antiga, Brasília, UNESCO, 2010. 
· BUIRNS, Edward,Mcnall. História da civilização ocidental: O drama da raça humana, 22a ed., Brasilia, Editora globo Porto Alegre. 1976,p 1052.
· FABRÍCIO, Arthur Rodrigues. Introdução à história e Arqueologia do Egipto Antigo Projecto de Iniciação Científica, UFRN, 2003.
· FAGE, John Donnely. História da África. Edições 70, Lisboa, 2010. 
· GIORDAN, Mário Curtis, Historia Da Antiguidade Oriental, PETROPOLLS edição 13,editoria vozes.1963
· KI-ZERBO, Joseph. História de África Negra-I, Viseu, Publicação Europa – América, s/ed., 1972, 464p
· SINGULANE, Hipólito. Das primeiras Economias ao Nascimento da Economia-Mundo, UP, 2007, 292p.
· YOYOTTE, J. “O Egípto faraónico: sociedade, economia e cultura”.In:MOKHTAR, Gamal. História geral da África, II: África antiga. Brasília UNESCO, 2010, pp 69 – 98 
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Índice
 
0.Introdução
 
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0.1.Objectivos Geral:
 
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3
 
0.2.Objectivos 
Especifico:
 
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0.3.Metodologia.
 
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3
 
CAPITULO I
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4
 
1.Situação geográfica do Egipto e origem do seu povo
 
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4
 
1.1.Localização geográfica do Egipto
 
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4
 
1.2.Mapa do Egipto
 
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1.3.Origem do povo 
do Egipto
 
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CAPITULO II
 
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2.Organização social do Egipto
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2.1.Pirâmide politica e social do Egipto
 
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2.2.Organização Política do Egipto
 
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2.2.1.Período Pré
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Dinástico (5000
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3200 a.C.)
 
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2.2.1.Período Dinástico
 
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2.2.2.Egipto Antigo (3500 
–
 
2000 a.C.)
 
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2.2.3.Império Médio (2000 
–
 
1580 a.C.)
 
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2.2.4.Império Novo (1550 
–
 
1070 a.C.)
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CAPITULO III
 
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3.Organizaçăo Económica do Egipto
 
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3.1.Imagens que ilustram a economia agrícola do Egipto
 
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CAPITULO IV
 
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4.Organizaçăo Cultural do 
Egípto
 
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14
 
4.1.Pirâmides no planalto de gize e de Queops
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15
 
4.2.Imagens de Múmias
 
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16
 
5.Conclusăo
 
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17
 
6.Referencia Bibliográfica.
 
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