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Tratamento de Alergias e Resfriados

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Prof.ª Jucimara Baldissarelli 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA 
CURSO DE MEDICINA 
Disciplina de Farmacologia I 
Tratamento de alergias, 
tosse e resfriados 
EPIDEMIOLOGIA 
Problema de saúde pública! 
 
• Rinite alérgica é a forma mais comum de doença atópica. 
 
• O desenvolvimento de asma em quem tem rinite alérgica é 3 vezes 
mais comum do que nos indivíduos sem a doença. 
 
ANTIALÉRGICOS 
Ativação 
da PLA2 
ALERGIA 
HISTAMINA 
Receptores: 
• H1 Amplamente distribuídos nos tecidos periféricos e no SNC. 
• H2 
• H3: Funcionam como autorreceptores nos neurônios histaminérgicos, inibindo a 
liberação de histamina e modulando a liberação de outros NT. 
• H4: encontrados principalmente nos eosinófilos, mastócitos, monócitos, linfócitos 
T...), mas também no TGl, SNC e nos neurônios aferentes sensoriais primários. 
 
RESPOSTA TRIPLICE DE LEWIS: 
• VERMELHIDÃO: Produção de NO mediada pelo receptor H1. 
• ERUPÇÃO: 1cm além da mancha vermelha inicial. Estimulação dos reflexos axonais. 
• PÁPULA: Área edemaciada detectável: Aumento da permeabilidade vascular. 
RECEPTORES H1 
RECEPTORES H2 
RECEPTORES H1 e H2 
USOS CLÍNICOS DOS ANTI-H1 
 
• RINITE E CONJUNTIVITE ALÉRGICAS 
• PRURIDOS 
• INSÔNIA 
• ASMA BRÔNQUICA 
• ANAFILAXIA 
• REAÇÕES ALÉRGICAS: rinite, urticária, picada de insetos, reações de 
hipersensibilidade a medicamentos (loratadina, desloratadina, 
fexofenadina, cetirizina) 
• ANTIEMÉTICOS: cinetose, dist. do labirinto, gestação (dimenidrato, 
cinarizina, ciclizina) 
• SEDAÇÃO: dimenidrato, prometazina 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
Ação limitada: Grandes quantidades de histamina são liberadas previamente 
ao início do tratamento. 
• Embora os sintomas de várias condições alérgicas possam ser evitados ou 
aliviados por anti-histamínicos, essa ação é frequentemente incompleta, 
pois não há interferência nos efeitos mediados por outros mediadores. 
• As limitações de dosagem impedem o atingimento de altas concentrações 
no receptor, necessárias para competir com a histamina já liberada. 
 
Assim, anti-histamínicos são mais eficazes em controle de manifestações alérgicas leves 
de início recente e prevenção das mesmas. 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
• Primeira geração: ativação de receptores muscarínicos, serotoninérgicos e 
α-adrenérgicos; 
• Difenidramina, tripelenamina, clorfeniramina e prometazina 
 
 
 Efeitos colaterais como sonolência, sedação e fadiga que promovem a 
redução das funções cognitivas, de memória e no desempenho psicomotor. 
Quando um anti-histamínico precisa ser substituído por ineficácia ou 
intolerabilidade, deve-se escolher representante de outra classe química. 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
• Segunda geração: mais seletivos. Moléculas ionizadas no Ph fisiológico 
 
 Não atravessam a barreira hematoencefálica. 
 
 Principal vantagem Redução de sedação 
• O efeito antialérgico pode ser independente do bloqueio da histamina. 
• Alguns antagonistas H1 evitam a liberação de mediadores da inflamação dos basófilos e 
mastócitos humanos. 
• Alta afinidade aos receptores H1 Longa duração de ação 
• Pouco ou nenhum efeito anticolinérgico. 
cetirizina, ebastina, epinastina, 
fexofenadina, loratadina, 
desloratadina, levocetirizina 
Dibenzoxepinas tricíclicas: Doxepina 
• Único fármaco desta classe, é comercializada como antidepressivo tricíclico. 
• Antagonista H1 potente, antagonista também nos receptores H2. 
• É mais bem tolerado pelos pacientes com depressão (ef. Anticolinérgicos nos demais). 
Etanolaminas (difenidramina) 
• Atividade antimuscarínica significativa e tendência marcante de causar sedação. 
• Contudo, a incidência dos efeitos adversos GI é baixa com este grupo. 
Etilenodiaminas (pirilamina) 
• Inclui alguns dos antagonistas H1 mais específicos. 
• Efeitos centrais fracos, mas ocorre sonolência em uma porcentagem dos pacientes. 
• Os efeitos adversos GI são muito comuns. 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
Alquilaminas (clorfeniramina) 
• Mais potentes antagonistas H1; 
• Menos tendência de causar sonolência, mas uma porcentagem expressiva dos pacientes tem 
sedação. 
• EA referidos à estimulação do SNC são mais comuns que com os outros grupos. 
Piperazinas de primeira geração 
• Hidroxizina: longa ação usado amplamente para alergias cutâneas; Depressor no SNC: contribui 
para a sua ação antipruriginosa. 
• Ciclizina e meclizina: usadas principalmente para controlar a cinetose. 
Piperazinas de segunda geração (cetirizina) 
• Único fármaco dessa classe; efeitos anticolinérgicos mínimos. 
• Concentrações mínimas no SNC. mas está associado à incidência um pouco maior de sonolência 
que os outros antagonistas H 1 de segunda geração. 
 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
Fenotiazinas (prometazina) 
• A maior parte possui também considerável atividade anticolinérgica. 
• Prometazina: efeitos sedativos e congêneres são usados por seus efeitos antieméticos. 
Piperidinas de primeira geração (ciproeptadina) 
• Ciproeptadina: Propriedades igualmente anti-histamínicas e antisserotoninérgicas. 
• Sonolência e efeitos anticolinérgicos significativos e podem aumentar o apetite. 
Piperidinas de segunda geração (loratadina) 
• Loratadina, a desloratadina e a fexofenadina. 
• Altamente seletivos para os receptores H1, sem ação anticolinérgica significativa e 
penetram pouco no SNC. 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
FARMACOCINÉTICA ANTI-H1 
• Não se recomenda a administração tópica, pois podem desencadear 
reações de hipersensibilidade. 
 Exceção: azelastina 
• Comumente, anti-histamínicos são prescritos por via oral. 
• Absorção rápida, com início de efeito em 30 min (astemizol é exceção). 
• Pico de efeito se dá em torno de 1 a 2 h. 
• São eliminados predominantemente por biotransformação hepática. 
• 1 a 2x ao dia 
• Crianças: intervalos entre administrações mais curtos porque as meias-vidas são 
menores. 
 
EFEITOS ADVERSOS DOS ANTI-H1 
EFEITOS CENTRAIS – 20% 
• SEDAÇÃO, TONTURA, ZUMBIDOS, LASIDÃO, FADIGA, 
• INCOORDENAÇÃO MOTORA, DIPLOPIA 
• Euforia, nervosismo, insônia, tremores 
 
EFEITOS DIGESTIVOS 
• PERDA DO APETITE, NÁUSEAS, VÔMITOS, DOR 
• EPIGÁSTRICA, CONSTIPAÇÃO, DIARRÉIA. 
• AUMENTO DO APETITE E GANHO DE PESO 
EFEITOS ADVERSOS DOS ANTI-H1 
EFEITOS ANTICOLINÉRGICOS – 3% 
• SECURA DA BOCA, GARGANTA E VIAS AÉREAS, 
• RETENÇÃO URINÁRIA, PALPITAÇÃO, HIPOTENSÃO, 
• CEFALÉIA 
 
EFEITOS HEMATOLÓGICOS (RAROS) 
• LEUCOPENIA, AGRANULOCITOSE, ANEMIA HEMOLÍTICA 
 
EFEITOS ALÉRGICOS (mais comuns em uso tópico) 
• DERMATITE ALÉRGICA, FEBRE, FOTOSENSIBILIDADE 
TOXICIDADE DOS ANTI-H1 
• SEDAÇÃO 
• AÇÃO ANTI-MUSCARÍNICA 
• EXCITAÇÃO, CONVULSÃO EM CRIANÇAS 
• HIPOTENSÃO 
• RESPOSTAS ALÉRGICAS 
INTERAÇÕES 
• BARBITÚRICOS 
• TRANQUILIZANTES 
• ÁLCOOL 
• ANTICOLINÉRGICOS ( Atropina, antidepressivos tricíclicos, paroxetina) 
• ANTIADRENÉRGICOS – tratamento de HAS - antagonismo 
Descongestionantes nasais 
• Vasoconstrição por ação direta alfa-1-adrenérgica nos vasos ou, indireta, por 
liberação de NE das terminações nervosas simpáticas. 
• Diminuem edema, aliviando a obstrução nasal. 
• Vasoconstritores tópicos podem ser catecolaminas (epinefrina, fenilefrina) ou 
derivados imidazólicos (nafazolina, oximetazolina, tetraidrozolina, ...). 
• Vasoconstritores sistêmicos: fenilefrina, fenilpropanolamina e pseudoefedrina, 
comercializados em associações com anti-histamínicos, na tentativa de 
compensarem a relativa ineficácia desses no controle da obstrução nasal. 
• Pseudoefedrina: Descongestão nasal em 3 min e persiste por 4 a 6h após a administração 
oral. 
• Fenilefrina em doses usuais é provavelmente a menos efetiva, por intenso metabolismo de 
primeira passagem. 
 
FARMACOCINÉTICA 
• Descongestionantes adrenérgicos podem ser administrados por vias oral ou 
intranasal. 
• Uso tópico mostra superior eficácia e mais rápidoinício de ação. 
• Após aplicação nasal, vasoconstrição local em geral ocorre dentro de 1 a 10 min, 
durando menos de 1 h com epinefrina e de 6 a 8 h com oximetazolina. 
• Uso por mais de 5 dias contínuos pode induzir congestão de rebote, levando à 
rinite medicamentosa. 
 
 Restritos à congestão aguda, sendo dados por curto espaço de tempo. 
• Via oral é preferida para tratamento mais prolongado. 
 
 Corticosteroides 
• Várias vias de administração e preparações farmacêuticas (cremes, pomadas, colírios, 
aerossóis, soluções para uso sistêmico e tópico). 
• Em alguns casos de rinite alérgica podem ser injetados diretamente na submucosa 
nasal. 
• Se liga aos receptores no citoplasma: o complexo é transferido para o núcleo, onde 
formam RNA mensageiro que é traduzido, originando diferentes proteínas: 
Lipocortina 
• Inibe a ação da enzima fosfolipase A2, responsável pela degradação de fosfolipídios de 
membrana celular com formação de ácido araquidônico. 
 
 Demora de atividade clínica desses fármacos. 
 
Mais eficazes antialérgicos 
FARMACOCINÉTICA 
• Corticoides inalatórios: rápida degradação a metabólitos inativos: 
menores riscos de reações adversas sistêmicas. 
• Início de ação se dá em até 72 h, e efeito máximo é alcançado em 
média 2 semanas após. 
• São mais benéficas quando usadas regularmente, e a dose deve ser 
ajustada para o nível em que se obteve controle sintomático. 
• Preparações de dose única diária podem ser mais efetivas se 
administradas à noite, já que a inflamação nasal é maior nesse 
período do que durante o dia. 
Anticolinérgicos 
• Brometo de ipratrópio: efeito broncodilator, utilizado em asma e bronquite 
crônica. 
• Inibição competitiva de receptores muscarínicos do músculo liso 
 do brônquio, antagonizando acetilcolina. 
 
 
 
• Ligam-se a receptores específicos para bloquear efeitos de leucotrienos 
cisteínicos liberados dos leucócitos durante a fase tardia da resposta alérgica. 
 
• Medeiam congestão nasal durante a fase tardia da resposta alérgica, não 
influindo em rinorreia, prurido e espirros, o que compromete sua ação na rinite 
alérgica. 
 
Antileucotrienos 
• Liga-se aos anticorpos IgE livres circulantes, prevenindo a 
ligação da IgE sérica livre a mastócitos e outras células 
efetoras. 
• Reduz níveis de IgE livre e diminui a expressão de receptores 
de alta afinidade da IgE em mastócitos e basófilos. 
• ↓ expressão dos receptores anti-IgE: inibe a apresentação de 
antígeno às células T e diminui a ativação específica 
dependente de alergênio de célula T. 
 
 
Fármaco anti-IgE 
 Anticorpo recombinante monoclonal 
Pode bloquear tanto a fase de 
sensibilização como a fase 
efetora da resposta imune 
alergênio-específica. 
Maior efeito nas reações de fase tardia do que nas de fase aguda: uso em condições 
alérgicas crônicas. 
TOSSE 
• Mecanismo de defesa reflexa importante, 
 cujas principais funções fisiológicas são: 
• eliminação de secreções das vias aéreas; 
• proteção contra a aspiração de corpos estranhos 
 secreções ou alimentos; 
• defesa contra disfunção ou lesões ciliares; 
• proteção contra episódios de arritmia potencialmente fatais. 
• Uma das causas mais comuns de procura por atendimento médico e 
pode estar relacionada a uma grande variedade de doenças, pulmonares 
e extrapulmonares. 
 
TOSSE 
• Geralmente pode ser considerada como problema de saúde agudo e 
autolimitado; 
• As causas subjacentes que estimulam tosse podem variar: 
• Infecções, alergias, mudanças bruscas de temperatura, ambiências contaminadas, 
cigarro, poeira e certas classes de medicamentos, como IECA e betabloqueadores. 
• A ocorrência de tosse com IECA tem sido observada mais em mulheres do que em 
homens 
• Pode também ser um sinal/sintoma de outro problema de saúde como: 
• Asma, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), bronquite, DPOC, tuberculose, 
câncer de pulmão, insuficiência cardíaca descompensada, entre outros 
 
Fontes: (Irwin et al., 2006; Boujaoude e Pratter, 2010; Ebell et al., 2013; Holzinger et al., 2014; Irwin et al., 2014). 
Tosse produtiva 
• Acompanhada por expectoração (expulsão de secreção), podendo ser 
considerada “eficaz” (secreções facilmente expelidas) ou “ineficaz” (secreções 
presentes, mas difíceis de expulsar). 
• Basicamente benéfica, uma vez que ao eliminar secreções, impede a obstrução 
do trato respiratório. 
• Como regra geral, não deve ser feita nenhuma tentativa de suprimi-la. 
• O estímulo do reflexo de vômito também pode ser provocado pela expectoração. 
• A tosse produtiva aguda é geralmente autolimitada, de origem viral ou 
bacteriana e tipicamente associada à febre. 
• Por outro lado, a tosse produtiva crônica geralmente está relacionada a doenças 
mais graves, como a bronquite crônica ou enfisema pulmonar. 
Tosse seca ou não produtiva 
• Desencadeada por estímulos irritantes e não é acompanhada de secreção. 
• Causas possíveis incluem asma, insuficiência cardíaca, broncoespasmo, enfisema 
pulmonar, edema pulmonar em fase inicial, câncer de pulmão... 
• As crises de tosse não produtiva podem estar associadas com tosse cíclica, 
laringite (tosse rouca), faringite, bronquite aguda, pneumonia ou coqueluche. 
• A tosse seca noturna normalmente prejudica a qualidade do sono. 
• Se estiverem presentes apenas sinais/sintomas leves e não persistentes de tosse 
noturna, o paciente deve ser aconselhado a dormir com a cabeça e o peito 
ligeiramente elevados ; 
• Mulheres são mais propensas a relatar tosse seca noturna. 
Outras causas da tosse não 
produtiva: 
• Tabagismo 
• Causas psíquicas e/ou nervosas, 
• Alguns medicamentos, 
• Procedimentos diagnósticos 
• Aspiração de comida ou de corpo estranho 
 
TOSSE 
• Anti-histamínicos ressecam o trato respiratório, devendo apenas ser 
utilizados quando a tosse é causada por alergia; 
• Pode ser prejudicial, uma vez que as secreções respiratórias tornam-se 
mais viscosas, reduzindo a capacidade expulsar as secreções. 
• Analgésicos opioides eficazes utilizados na prática clínica: 
Atuam por um efeito no tronco encefálico, deprimindo um 
“centro da tosse” pouco definido, e suprimem a tosse em 
doses abaixo das necessárias para alívio de dor. 
 
TOSSE 
• Os usados como supressores da tosse apresentam ações analgésicas e provocadoras 
de dependência mínimas. 
• Codeína: opioide fraco com consideravelmente menor tendência para causar 
dependência do que um opioide forte, e é um supressor moderado da tosse. 
• Diminui as secreções nos bronquíolos, o que espessa o escarro, e inibe a atividade ciliar. 
• O dextrometorfano (um inibidor não seletivo da captura de serotonina) e a 
folcodina têm menos efeitos adversos que a codeína. 
• A depressão respiratória é um risco com todos os fármacos supressores de tosse com 
ação central. 
• Morfina: cuidado paliativo em casos de câncer pulmonar associado à tosse 
angustiante. 
Situações especiais que exigem restrições ao 
tratamento 
Crianças 
• A tosse é uma das razões mais comuns da procura por atendimento médico. 
• Segundo sintoma mais prevalente de uma ampla gama de doenças respiratórias. 
• O tratamento farmacológico da tosse em crianças, é controverso: 
• FDA: não recomenda o uso de medicamentos para tosse em crianças menores de 
2 anos, devido ao risco de apresentarem efeitos adversos potencialmente graves. 
• American Academy of Pediatrics: não recomenda em crianças menores de 4 anos. 
• Sugere-se medidas não farmacológicas como hidratação oral, fluidos quentes (por 
exemplo, chá). 
Situações especiais que exigem restrições ao 
tratamento 
• Diabetes 
Pacientes diabéticos que apresentem tosse devem ser tratados com cautela. 
A sacarose, componente de algumas formulações, é um excipiente restrito 
para esses indivíduos. 
Diversas formulações substituíram a sacarose por outras substâncias com 
uso permitido para diabéticos. 
 
• Uso de medicamentos quepodem causar tosse 
O uso de medicamentos pelo paciente deve ser avaliado, visto que alguns 
deles podem ser a causa do aparecimento de tosse. 
FÁRMACOS QUE CAUSAM TOSSE 
Resfriado comum 
• Causado por diferentes vírus (rinovírus) 
• Tem distribuição sazonal, especialmente em regiões de clima temperado, com surtos em 
outono e inverno. 
• Enterovírus comumente causam surtos no verão, mas podem ser encontrados 
esporadicamente ao longo do ano. 
• Contagiosas (incubação 24 a 72 horas) 
• Obstrução nasal, rinorreia, odinofagia e tosse são os sintomas mais comuns. 
• Tosse em geral persiste após a resolução de rinorreia e obstrução nasal. 
É infecção viral alta, geralmente autolimitada e de 
pouca gravidade. 
Frequentemente confundidos: Gripes x Resfriados 
 
Resfriado comum 
• Remissão dos sintomas ocorre em aproximadamente 10 dias, e não há 
terapêutica específica. 
• Apesar de a doença ser extremamente comum, a qualidade da evidência 
sobre a terapia sintomática é muito pobre. 
• Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides podem promover alívio de 
dor muscular e articular, bem como da hipertermia quando presente. 
• Ácido acetilsalicílico: 500 mg a cada 4 horas (adultos) 
• Paracetamol: 325-650 mg cada 4 horas (adultos) 
 20-40 mg/kg/dia (crianças) 
Resfriado comum 
• Anti H1 são pouco úteis no tratamento do resfriado comum. 
• Combinação de anti-histamínico com descongestionante pode ser 
utilizada para melhora dos sintomas nasais, assim como soluções salinas 
intranasais. 
• Maleato feniramina; Maleato bronfeniramina; Maleato clorfeniramina 
• Fenilefrina 
• Metoxamina 
• Tramazolina 
• Oximetazolina 
• Nafazolina 
• Descongestionantes nasais: Máximo 3 dias, evitar efeito vasodilatador 
rebote 
Receptores α1 e α2: Provocam contração células vasculares, 
reduzindo a quantidade de sangue na mucosa, 
descongestionando e aumentando o fluxo aéreo 
POR HOJE É SÓ!!

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