Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
28/10/2020 1 TEORIA E PRÁTICA DRY NEEDLING AGULHAMENTO À SECO Dr. Fagner Mendes dr.fagnermendes@gmail.com www.saudom.com.br 1 CARREIRA 2007 GRADUAÇÃO Fisioterapia 2011 PÓS-GRADUAÇÃO Fisioterapia Hospitalar PÓS-GRADUAÇÃO Fisiologia Humana (2010 -UEM) 2012 MESTRADO Adaptações Fisiológicas ao Exercício (UEM) 2014 2017 2019 PÓS-GRADUAÇÃO Fisioterapia em Ortopedia UNINGÁ Professor Fisioterapia e Ed. Física PÓS-GRADUAÇÃO Fisiologia do Exe. E Biomecânica 2020 DOUTORADO Biomecânica (UEL) UNIFIL UNICESUMAR Professor Fisioterapia 2 CARREIRA 2012 MESTRADO Adaptações Fisiológicas ao Exercício (UEM) 2014 2017 2019 PÓS-GRADUAÇÃO Fisioterapia em Ortopedia UNINGÁ Professor Fisioterapia e Ed. Física PÓS-GRADUAÇÃO Fisiologia do Exe. E Biomecânica 2020 DOUTORADO Biomecânica (UEL) UNIFIL UNICESUMAR Professor Fisioterapia 3 2 4 6 5 3 1DEFINIÇÃO Conceito de Dry Needling MÉTODOS Objetivo e métodos de agulhamento INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES RACIOCÍNIO CLÍNICO Aplicação técnica CONCEITO FISIOLÓGICO Fisiologia da aplicação do agulhamento HISTÓRIA Do surgimentos aos dias atuais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4 28/10/2020 2 REFERÊNCIAS LITERÁRIAS 5 O Dry Needling é uma técnica de agulhamento à seco, implica na introdução de agulhas no tecido alvo com o objetivo de restaurar o equilíbrio homeostásico de sua função promovendo analgesia, cicatrização ou desativação do ponto gatilho. DEFINIÇÃO 6 HISTÓRIA DO DRY NEEDLING Da origem aos dias atuais. 7 Mas isso não é acupuntura? Qual a diferença? 8 28/10/2020 3 ACUPUNTURA DRY NEEDLING • Medicina Tradicional Chinesa • Ideologia Oriental Medicina Ocidental (Acupuntura Biomédica) Conceitos Fisiológicos 9 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS 2020 10 ACUPONTOS VERSUS TRIGGER POINTS 11 ACÓRDÃO 48 DE 19 DE AGOSTO DE 2016. O PLENÁRIO DO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL, no uso de suas atribuições e disposições regulamentares conferidas pela Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975, e pela Resolução-COFFITO nº 413/2012, em que ACORDAM os Conselheiros do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, reunidos na sessão da 269ª Reunião Plenária Ordinária, em aprovar, por unanimidade, a utilização da técnica Dry Needling (Agulhamento Seco ou Agulhamento a Seco) pelo profissional Fisioterapeuta. 12 28/10/2020 4 https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=5153 13 Diário oficial da união 14 DRY NEEDLING® 5 4 3 2 1Porém, para um bom aproveitamento da técnica, conhecimentos específicos em; “ “ 15 1 2 3 4 5 ANATOMIA PATOLOGIA TESTES CLÍNICOS BIOMECÂNICA ANATOMIA PALPATÓRIA DRY NEEDLING® Porém, para um bom aproveitamento da técnica, conhecimentos específicos em; “ “ Conhecimento das estruturas corporais Conhecimento das doenças Propedêutica clínica Reconhecimento estrutural Interpretação do movimento estrutural 16 28/10/2020 5 MAS PARA QUE SERVE O DRY NEEDLING? 17 1. ANALGESIA. 2. CICATRIZAÇÃO. 3. DESATIVAÇÃO de pontos gatilhos. BENEFÍCIOS 18 #1 ANALGESIA ANALGESIA ESTIMULAÇÃO DAS FIBRAS A BETA LIBERAÇÃO DE BETA ENDORFINA E ENCEFALINA (OPIOIDES ENDÓGENOS) 19 SI ST EM A DE C O M PO RT A (A N AL GE SI A) 20 28/10/2020 6 TEORIA DA COMPORTA TEORIA DE MELZACK & WAL (1965) efeito local ELETROESTIMULAÇÃO Efeito Sistêmico – Liberação dos Opióides endógenos (Endorfina e encefalinas). 21 § Frequência 50 a 100 Hz; § Duração de pulso 50 a 120 μs; Aplicado estritamente nível sensitivo (sensorial). Dor generalizada. § Frequência fixa em 100Hz; § Duração do pulso 100 a 180 μs em 2 trens de pulso por segundo. O Burst com intensidade alta, leva à contração muscular breve. Dor miogênica. MODO DE APLICAÇÃO CONVENCIONAL BURST PENS Corrente alternada ou bifásica, assimétrica, equilibrada e pulso retangular (DESPOLARIZADA*) 22 SE LIGA NAS MODULAÇÕES DOR AGUDA LIBERAÇÃO DE α-Endorfnas Frequências mais altas (75 a 150Hz) Liberação Rápida (aproximadamente 20min) Reabsorção em 2 horas Pré-terapia DOR CRÔNICA LIBERAÇÃO DE BETA-ENDORFNAS Frequências mais baixas (1 a 75Hz) Liberação lenta (60min) Reabsorção em 7 horas. Final da terapia ! 23 O TEMPO MÉDIO DE APLICAÇÃO DO TENS DEVE SER DE 30 - 40 MINUTOS. 24 28/10/2020 7 TENS – 20 MIN PENS – 12 MIN 25 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA PERCUTÂNEA (PENS) O TEMPO MÉDIO DE APLICAÇÃO DO TENS DEVE SER DE 12 MINUTOS. 26 CONVENCIONAL BURST OBJETIVO ANALGESIA ANALGESIA RELAXAMENTO MM TIPO DE DOR DOR EM GERAL DOR MIOGÊNICA LARGURA DE PULSO 50 – 120 μs 100 - 180 μs FREQUÊNCIA 50 – 75Hz Aguda 75 – 100Hz Crônica Fixa em 100Hz TEMPO TENS – 30 a 40 min PENS – 15 a 20 min 30 min REVIEW 27 #2 CICATRIZAÇÃO INDUÇÃO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO GERA HIPEREMIA LOCAL ESTIMULA A PRODUÇÃO DO COLÁGENO A inserção da agulha promove uma pequena lesão. 28 28/10/2020 8 MANIPULAÇÃO CICATRIZAÇÃO DEFORMAÇÃO MECÂNICA TECIDUAL ATRAÇÃO DE ÍONS NEGATIVOS ATRAÇÃO DE FIBROBLASTOS POR QUIMIOTAXIA 29 QUANTO MAIOR O ESTÍMULO MAIOR A EFICIÊNCIA TERAPÊUTICA. LEMBRE-SE! 30 São pontos hipersensíveis, localizados em banda rígida. GATILHOS #3 PONTOS 31 SÍNDROME DA DOR MIOFASCIAL A dor miofascial é uma desordem muscular regional caracterizada pela presença de pontos hipersensíveis (trigger points), localizados em bandas rígidas de músculos esqueléticos, doloridos à palpação e que podem produzir dor referida (Travell e Simons). “Myofascial Pain Syndrome” “ “ TRIGGER POINTS DE ACORDO COM SUA ATIVIDADE ATIVO LATENTE DE ACORDO COM A ACRONICIDADE PRIMÁRIO SATÉLITE 32 28/10/2020 9 FISIOLOGIA DO PONTO GATILHO A crise energética 33 34 35 SHOW! MAS QUAL A EXPLICAÇÃO FISIOLÓGICA? 36 28/10/2020 10 EFEITO FISIOLÓGICO APÓS INICÍO DO ESTÍMULO DA AGULHA Serotonina Histamina Bradicinina VASODILAÇÃO LIBERAÇÃO DE Contribuindo para melhor da nutrição e oxigenação tecidual, favorecendo a chegada de ATP aeróbio e oxigênio desativando a ligação actina/miosina. Aumento da permeabilidade vascular MEDIADORES INFLAMATÓRIOS Expressão de claudinas Ác. Hialurônico Quebra de proteoglicanosComeçam a sinalizar para que outras células SINALIZAÇÃO CELULAR CÉLULAS DE DEFESA LOCAL 37 Local Twitch Response Ao aplicar no ponto gatilho como o efeito positivo da técnica pode ser visto uma resposta de contração local “Local Twitch response”(LTR). É um eficiente reflexo medular ocasionado pela estimulação de uma região sensível do trigger point, reduzindo os sinais na placa motora. (Shah JP.; Philipis TM; Danoff JV, 2005) 38 39 40 28/10/2020 11 41 As vezes é uma subta ou larga contração. Valioso sinal de presença de trigger point. Músculos com hipersensibilidade no ponto gatilho irão apresentar numerosos LTR. Local Twitch Response 42 FE RRA MEN TAS 43 § APRESENTAM UM CALIBRE MUITO FINO. § SÃO DESCARTÁVEIS. § APRESENTAM DIFERENTES TAMANHOS. § CUIDADOS AO MANUSEAR. AGULHAS 44 28/10/2020 12 § CAIXA DE DESCARTE. § DESCARTAR TODO MATERIAL CONTAMINADO. § DESCARTE DE AGULHAS, PODENDO POSTERIORMENTE SER ENTREGUE EM FARMÁCIA. DESCARPACK 45 § MUITO ÚTIL. § PREENDEM AS AGULHAS POR AÇÃO MAGNÉTICA. § EVITA A PERDA DO MATERIAL E MINIMIZA OS RISCOS DE DANOS. BANDEJA MAGNÉTICA 46 § MUITO ÚTIL. § SÃO 3 FRASCOS; CLARO – AGULHAS LIMPAS ESCURO – AGULHAS SUJAS SPRAY – ÁLCOOL ORGANIZADOR 47 § TODO O PROCEDIMENTO DEVERÁ SER REALIZADO COM LUVAS. § DESCARTÁVEIS. § VINILICA (CORES). § ATUA NA BIOSSEGURANÇA DO PACIENTE E DO TERAPEUTA. LUVAS 48 28/10/2020 13 § A REGIÃO SEMPRE DEVERÁ SER HIGIENIZADA, UTILIZANDO ALGODÃO EMBEBIDO EM ÁLCOOL 70% E PÓS APLICAÇÃO PODERÁ SER PRESSIONADO NO LOCAL PARA ESTANCAR O SANGUE. ALGODÃO ÁLCOOL GEL 49 Tá! Mas me diz uma coisa. Como são essas agulhas? 50 51 AS AGULHAS APRESENTAM DIFERENTES TAMANHOS DEVIDO AS DIFERENTES PROFUNDIDADES TECIDUAIS AS QUAIS PODERÃO ATINGIR. 52 28/10/2020 14 PR O CE DI M EN TO TÉ CN IC O D O AGULHA MEN TO 53 AVALIAÇÃO AGULHAMENTO REAVALIAÇÃO ETAPAS 54 DETERMINE AQUI O SEU DIFERENCIAL! AVALIAÇÃO 55 ALGOMETRIA Limiar de dor à Pressão Instrua o paciente sobre os procedimentos. Apoie o algômetro no local a ser avaliado e pressione com velocidade constante. Assim que o paciente reporter dor, clique no botão TARA e register o dado obtido. Somação Temporal Instrua o Paciente sobre os procedimentos. Colete a EVA antes de iniciar o protovolo. Execute o protocol anterior (OBS.: NÃO ZERE O VISOR). Pressione por 10 vezes até o Limiar no ponto a ser avaliado. O paciente reporta EVA na pressão 5 e na pressão 10. Tolerância à Dor Pressão progressive sobre a área a ser avaliada. Registro com a EVA. Componentes importantes: velocidade de aplicação (1kg/s). Solicitar ao paciente que reporte quando a pressão for insuportável. DOR 56 28/10/2020 15 ULTRASSOM 57 TERMOGRAFIA 58 AG UL HA M EN TO ASSEPSIA PEGA DA AGULHA PINÇA TECIDUAL E PONTURA MANOBRARETIRADA DA AGULHA PASSO A PASSO 59 BIOSSEGURANÇA “É o conjunto de ações voltada para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades” (Teixeira & Valle, 1996) 60 28/10/2020 16 O ÂNGULO DA AGULHA DEPENDE DO LOCAL ANATÔMICO E DE QUAL TECIDO ESTEJA QUERENDO ALCANÇAR 61 TÉC NI CA qAgulhamento à seco superficial (Baldry, 2005) regiões anatômicas tórax, crânio e coluna. qAgulhamento à seco profundo (Gunn, 1996) Musculatura com indução do LTR. Pistonagem (Fastin e fast out) (Hong, 1994) Rotação - girar sentido horário e anti-horário. Associação. 62 O TEMPO MÉDIO DE APLICAÇÃO DO DRY NEEDLING É DE 5 MINUTOS. 63 CUIDADO! 64 28/10/2020 17 § AGULHA TORTA § AGULHA QUEBRADA § ESQUECER A AGULHA NO CORPO § RUPTURA DOS VASOS § LESÃO DE NERVOS § LESÃO DE ÓRGÃOS PRECAUÇÕES 65 DEIXE SEUS MEDOS CRIAREM BARREIRAS.NÃ O 66 § MEDO DE AGULHAS § IDOSOS E CRIANÇAS § PACIENTES NEUROLÓGICOS (DÉFICIT COGNITIVO OU SENSITIVO) § CARCINOMA § CARDIOPATA DESCOMPENSADO § GESTANTE § LESÕES VASCULARES OU METABÓLICAS § DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS § LESÕES DERMATOLÓGICAS CONTRAINDICAÇÃO 67 M. TEMPORAL 68 28/10/2020 18 M. MASSETER 69 M. ESTERNOCLEIDOMASTOIDE • Torcicolos. • Cefaléias. • Estress. • Emocional. • Má postura. 70 M. ELEVADOR DA ESCÁPULA • Overuse. • AVE. • Muletas/begalas • Postura. • Cargas. 71 M. SUPRA-ESPINHOSO 72 28/10/2020 19 M. INFRA-ESPINHAL 73 REDONDO MENOR 74 REDONDO MAIOR 75 M. LATÍSSIMO DO DORSO 76 28/10/2020 20 M. Serrátil Anterior 77 M. SUBESCAPULAR 78 M. ROMBOIDE MAIOR E MENOR 79 M. DELTOIDE 80 28/10/2020 21 M. BÍCEPS BRAQIAL 81 M. TRÍCEPS BRAQUIAL 82 M. Extensores do carpo • Extensor ulnar do carpo. • Extensor radial curto do carpo. • Extensor radial longo do carpo. 83 m. braquiorradial 84 28/10/2020 22 M. EXTENSOR DOS DEDOS E DO INDICADOR 85 M. PALMAR LONGO 86 m. Flexores do carpo 87 m. Adutor do polegar e oponente 88 28/10/2020 23 m. Interósseo, lumbricais e adutor do dedo minímo 89 PEITORAL MAIOR 90 PEITORAL MENOR 91 LONGUÍSSIMO DO DORSO 92 28/10/2020 24 M. QUADRADO LOMBAR 93 M. ILIOPSOAS 94 M. GLÚTEO MÁXIMO 95 M. GLÚTEO MÉDIO 96 28/10/2020 25 M. GLÚTEO MINÍMO 97 M. PIRIFORME 98 M. TENSOR DA FÁSCIA LATA 99 M. SARTÓRIO 100 28/10/2020 26 M. QUADRÍCEPS (RF E VM) 101 m. Quadríceps (vl) 102 m. Adutor do quadril 103 m. isquiotibiais 104 28/10/2020 27 m. Tibial anterior 105 m. gastrocnêmio 106 m. Do pé 107 m. Do pé 108 28/10/2020 28 Obrigado Fagner Cordeiro Vilar Mendes prof.fagnermendes dr.fagnermendes@gmail.com 109
Compartilhar