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Apresentação_Judicialização_Stefane OLiveira_300823

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De uma amostra de 25 países (pesquisa realizada entre 2008 e 2019), mostrou uma variação substancial
no acesso, com um intervalo de 0 a 69% dos estabelecimentos de saúde forneciam medicamentos
essenciais para o tratamento, prevenção e gestão de doenças agudas e crônicas.
1Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil https://www.who.int/data/gho/publications/world-health-statistics (2022)
2 bilhões
Número de pessoas não tinham acesso a medicamentos essenciais.
28% dos países
Não fornecem os medicamentos básicos em sua totalidade.
15% dos estabelecimentos de saúde
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
https://news.un.org/pt/story/2015/03/1503461-75-da-populacao-mundial-nao-tem-acesso-remedios-contra-dor
Cerca de 5,5 bilhões de pessoas têm acesso limitado ou nenhum acesso a medicamentos contra a dor, como 
codeína ou morfina. O número corresponde a 75% da população mundial.
92% da morfina disponível no mundo é consumida por apenas 17% da população mundial, que vive 
principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia.
ESTES DADOS PREOCUPAM VOCÊS?
COMO FUTUROS FARMACÊUTICOS VEEM 
POSSIBILIDADES DE CONTRIBUIR NA MELHORIA DO 
ACESSO AOS MEDICAMENTOS PELA POPULAÇÃO?
3Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
STEFANE OLIVEIRA
Bacharel em Farmácia pela Universidade Presidente Antônio Carlos, Minas Gerais
(2006-2010);
Especialista em Farmácia Hospitalar/ Introdução à Farmácia Clínica pelo Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo (2011-2012);
Especialista em Gestão de Serviços de Saúde pela Universidade Estadual de
Campinas – UNICAMP (2016-2017);
Mestranda em Ciências Médicas – Pesquisa Clínica, na Universidade Estadual de
Campinas – UNICAMP (2021- atual);
Experiência na área de Farmácia Hospitalar e Gestão em Saúde Pública
exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS), ênfase na Atenção Especializada:
 Farmacêutica Hospitalar, assistencial e clínica, responsável técnica pela Farmácia da
Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e gerente da farmácia das
unidades de Internação do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti / Prefeitura Municipal de
Campinas (2012-2015);
 Coordenadora de convênios na área de Urgência, Emergência, Hospitalar e Ensino em
Saúde; e como apoio técnico especializado à gestão no Departamento de Gestão e
Desenvolvimento Organizacional (DGDO) da Secretaria Municipal de Saúde de
Campinas (2015- 2022);
 Farmacêutica gestora de demandas judiciais em saúde no Setor de Demandas Judiciais,
Coordenadoria Departamental de Suprimentos, Departamento Administrativo da
Secretaria Municipal de Saúde de Campinas (2023 – atual).
4Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
ACESSO A MEDICAMENTOS E JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚD
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL
Agosto/2023
AGENDA
I. Acesso a Medicamentos
II. Direito à Saúde
(antes e depois da 
Constituição Federal de 1988)
III. Assistência Farmacêutica 
(vias de acesso)
IV. Judicialização da Saúde 
(medicamentos)
V. Atuação do Farmacêutico VI. Pesquisa: “Judicialização por 
medicamentos no município 
de Campinas no quinquênio 
2017-2020”
“A falta de acesso a medicamentos é 
um dos problemas mais complexos –
frustrantes- que impedem uma saúde 
melhor.” OMS, 2017.
7Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil https://cdn.who.int/media/docs/default-source/essential-medicines/fair-
price/chapter-medicines.pdf?sfvrsn=adcffc8f_4&download=true.
AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
META 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco
financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a
medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços
acessíveis para todos.
8Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
META 3.9 Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por
produtos químicos perigosos, contaminação e poluição do ar e água do solo:
3.b Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e medicamentos para as doenças
transmissíveis e não transmissíveis, que afetam principalmente os países em
desenvolvimento, proporcionar o acesso a medicamentos e vacinas essenciais a
preços acessíveis.
https://dados.gtagenda2030.org.br/3/#goal-306
I. ACESSO A MEDICAMENTOS NO BRASIL
9Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
Imagem: https://a8se.com/noticias/sergipe/dispensacao-de-medicamentos-do-centro-de-atencao-a-saude-ocorrera-presencialmente-a-partir-de-1-de-setembro/
ACESSO A MEDICAMENTOS
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 10
O medicamento é um elemento importante nos sistemas de saúde e a garantia de sua disponibilidade,
acessibilidade e uso racional é um desafio para a maioria dos países do mundo, principalmente diante do
aumento crescente da demanda.
Esse fenômeno ocorre devido ao envelhecimento populacional, hábitos de vida inadequados, condições
crônicas associadas, medicalização da sociedade e pressão do mercado farmacêutico.
12Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
No Sistema Público de 
Saúde o acesso é 
Universal, mas é igual 
para todos?
13Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
Na formulação de Políticas Públicas de Saúde todas estas 
condicionantes devem ser consideradas.
MEDICAMENTO MAIS
CARO DO 
Atrofia Muscular Espinhal (AME) - doença 
rara, degenerativa, passada de pais para 
filhos e que interfere na capacidade do 
corpo de produzir uma proteína essencial 
para a sobrevivência dos neurônios motores, 
responsáveis pelos gestos voluntários vitais 
simples do corpo, como respirar, engolir e se 
mover.
14Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
R$ 10.091.852,54 
(CMED* 09/2023)
IMAGENS: https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/dilema/ e Google Imagens. 
DEFINIÇÃO: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/ame
*Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED
15Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no brasil
16Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
PACIENTE
ACESSO
ACESSO A MEDICAMENTOS
MEDICAMENTO
II. DIREITO À SAÚDE 
Antes e Depois da 
Constituição Federal 1988
17Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: 
ANTES DA CF88
• Atendia apenas quem contribuía 
para a Previdência Social. Demais 
dependiam da caridade e 
filantropia.
• Centralizado e de responsabilidade 
federal, sem a participação dos 
usuários.
• Assistência médico-hospitalar.
• Saúde é ausência de doenças.
• Lista de medicamentos essenciais: 
40 itens (focada em doenças 
crônicas e doenças endêmicas).
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
SAÚDE - (ARTIGOS 196 A 200)
 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
 Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único.
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 19
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE
LEI 8080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
DISPÕE SOBRE AS CONDIÇÕES PARA A PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE, A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DOS 
SERVIÇOS CORRESPONDENTES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
 Art. 3º A saúde tem como fatores
determinantes e condicionantes, entre
outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o
lazer e o acesso aos bens e serviços
essenciais; os níveis de saúde da população
expressam a organização social e econômica
do País.
 Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de 
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
 I - a execução de ações:
 a) de vigilância sanitária;
 b) de vigilância epidemiológica;
 c) de saúdedo trabalhador; e
 d) de assistência terapêutica integral,
inclusive farmacêutica;
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 20
SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: 
DEPOIS DA CF88
 Universalidade, Equidade e Integralidade;
 Descentralizado, municipalizado e participativo;
 Promoção, proteção, recuperação e reabilitação;
 Saúde passa ser um estado de bem-estar físico, mental e 
social completo, e não apenas a ausência de doenças ou 
enfermidade (OMS);
 Lista de medicamentos essenciais 942 itens (medicamentos e 
insumos) – RENAME 2022.
RENAME: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais:
Instrumento promotor do uso racional e lista 
orientadora do financiamento e acesso a medicamentos 
no âmbito da Assistência Farmacêutica
III. VIAS DE ACESSO À 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
22Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
ACESSO A MEDICAMENTOS NA PRÁTICA
• RENAME (componente básico, 
estratégico e especializado) -
100% gratuitos;
• Programa Farmácia Popular; 
Dose Certa, Remédio em 
Casa;
• Hospitalar e oncológicos;
Sistema Único 
de Saúde
• Cooparticipação ou Reembolso;
• Depende do plano de convênio 
que o cliente é associado;
• Listados no ROL mínimo da 
ANS;
• Hospitalar e oncológicos;
Operadoras de 
Saúde
• Recursos próprios de 
quem deles necessita 
(auto poket)
Desembolso 
próprio
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 23
• 100% gratuitos;
• RENAME (componente básico, 
estratégico e especializado);
• Programa Farmácia Popular; 
Dose Certa, Remédio em 
Casa;
• Hospitalar e oncológicos;
SUS
• Cooparticipação ou Reembolso;
• Depende do plano de convênio 
que o cliente é associado;
• Listados no ROL mínimo da 
ANS;
• Hospitalar e oncológicos;
Operadoras de 
Saúde
• Recursos próprios de 
quem deles necessita 
(auto poket)
Desembolso 
próprio
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 24
ACESSO A MEDICAMENTOS NA PRÁTICA
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE
25Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
Nova porta de entrada ao SUS e acesso a medicamentos
ACESSO A MEDICAMENTOS NA PRÁTICA
IV. JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE
Ênfase em medicamentos
O QUE É?
Caracteriza-se, em suma, por inúmeras demandas que objetivam assegurar, perante o poder judiciário, 
o acesso aos mais diversos tipos de tratamentos e medicamentos através de ações judiciais.
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE 
NO BRASIL: PERFIL DAS 
DEMANDAS, CAUSAS E 
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO 
(INSPER, 2018)
Entre 2008 a 2017, crescimento 
de 130% no número de 
demandas anuais de primeira 
instância (frente a 50% na justiça 
como um todo)
28Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2018/01/f74c66d46cfea933bf22005ca50ec915.pdf
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PRINCIPAIS CAUSAS
 Ineficiência das políticas públicas de saúde,
especialmente devido à escassez dos recursos
econômicos;
 Prescrição médica por marca;
 Off label ou de alto custo para doenças raras
não incorporados ao SUS;
 Meio da indústria farmacêutica para abertura
de mercado no SUS de medicamentos novos;
30Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2015/02/11/big-pharmaceutical-companies-are-spending-
far-more-on-marketing-than-research/
MEDICAMENTO DE ESCOLHA
A forma farmacêutica implica no acesso? 
E a prescrição pelo nome comercial?
QUESTÕES POLÍTICO-ECONÔMICO-SOCIAL ENVOLVIDAS NO PROCESSO
• Favorece indivíduos com maior nível
socioeconômico:
• Representação jurídica particular;
• Pessoas que possuem maior acesso à informação;
• Prescrições mais sofisticadas dos medicamentos;
• Maior custo do tratamento para sociedade;
• Despesas não previstas aos gestores do
executivo;
• Tempo da ação à obtenção do medicamento;
• Medicamento novo ou mais caro ≠ mais efetivo.
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 32https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n1/215-228/
A ESCASSEZ DE RECURSOS E O DIREITO À SAÚDE
33Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 09/2022
https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/dilema/
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/dilema/
V. ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
NA PROMOÇÃO DO ACESSO A MEDICAMENTOS E MITIGAÇÃO DOS 
IMPACTOS DA JUDICIALIZAÇÃO
GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
37Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
ORIENTAÇÃO ÀS EQUIPES DE SAÚDE E PACIENTES
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 38
• Medicamentos padronizados na Instituição;
• Medicamentos essenciais – SUS;
• Fluxos e documentos necessários;
• Alternativas farmacêuticas;
• Elaboração de guias farmacoterapêuticos;
• Participação nas Comissões de Farmácia e Terapêutica.
DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS DE SAÚDE
 Ministério da Saúde - MS;
 Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias 
no Sistema Único de Saúde - CONITEC;
 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (vigilâncias 
sanitárias estaduais e municipais);
 Agência Nacional de Saúde – ANS;
 Secretarias de Saúde (estaduais e municipais);
 Participação em consultas públicas, conferências de 
saúde;
 Pesquisa científicas sobre o tema.
Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil 39
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS
40Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
Doenças raras
Doenças 
negligenciadas
Formas farmacêuticas 
mais efetivas
APOIO TÉCNICO-FARMACÊUTICO
1. Fase administrativa: colabora com pareceres
técnicos e estudo de alternativas terapêuticas;
2. Fase pré-processual: auxilia defensores públicos
a suprirem as demandas da fase administrativa,
corroborando, dessa forma, para evitar um
processo judicial.
3. Fase processual: fornece pareceres técnicos a
juízes, mas, diferentemente da fase
administrativa, isso ocorrerá por meio dos NAT-
JUS, que é o Núcleo de Apoio Técnico do
Judiciário, isto é, um grupo próprio responsável
por essa demanda;
4. Fase pós-processual: realiza a gestão dos
medicamentos demandados desde a aquisição até
a dispensação ao paciente, bem como, subsidia o
ente público (réu) com documentos
comprobatórios.
41Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
V1. PESQUISA DE MESTRADO
AVALIAÇÃO DA JUDICIALIZAÇÃO PARA O ACESSO A MEDICAMENTOS NO MUNICÍPIO DE 
CAMPINAS, SÃO PAULO, BRASIL NO QUINQUÊNIO 2017-2021.
ORIENTADORA: PROFA. DRA. MARÍLIA BERLOFA VISACRI
COORIENTADORA: PROFA. DRA. PATRICIA MORIEL
OBJETIVO
Identificar e delinear o perfil e custos das demandas judiciais por 
medicamentos impetrados contra o município de Campinas – São 
Paulo, no período de 2017 a 2021.
1. Delinear o perfil das demandas judiciais no município de Campinas a partir da análise de Indicadores
de Avaliação e Monitoramento das Demandas Judiciais por Medicamentos categorizados em quatro
dimensões: (1) sociodemográficas, (2) processuais das ações judiciais, (3) médicas-sanitárias e (4)
gestão da assistência farmacêutica.
2. Verificar se houve mudança, ao decorrer dos anos 2017 a 2021, no tempo transcorrido entre a
distribuição do processo e decisão liminar ou antecipação de tutela, bem como no tempo transcorrido
entre a distribuição do processo e a sentença;
3. Verificar possíveis associações entre representante do autor da ação e renda formal, justiça gratuita e
renda formal, competência de julgamento da causa e tipo de concessão de tutela antecipada
concedida (integral ou parcial), representante do autor e sentença favorável;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. Analisar os medicamentos adquiridos e dispensados para cumprimento de demandas judiciais quanto a
categoria regulatória, ser medicamento novo, ter necessidade de ser importado, e possuir equivalente
terapêutico;
5. Identificar os três grupos terapêuticos (classificação ATC) naperspectiva de maior impacto financeiro a
partir da análise da Curva ABC;
6. Conhecer os medicamentos que apresentaram maior impacto financeiro no uso dos recursos
municipais para o financiamento dos medicamentos solicitados nas demandas judiciais no município de
Campinas, no período de 2017-2021;
7. Estimar o impacto econômico do custeio dos medicamentos requeridos judicialmente no valor global do
financiamento da AF no município de Campinas no período de 2017-2021
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
TRABALHOS
PUBLICADOS
2021
46Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
TRABALHOS
PUBLICADOS
2022
47Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
TRABALHOS 
PUBLICADOS
2022
48Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
PARA SABER MAIS
49Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
OBRIGADA
E-mail de contato:
s152355@dac.unicamp.br
LinkedIn:
https://www.linkedin.com/in/stefanecpo
50Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
REFERÊNCIAS
 OMS (Organização Mundial da Saúde) (2020). Acesso a Medicamentos: Fazendo as Forças do Mercado Servirem aos
Pobres . Disponível online em: https://cdn.who.int/media/docs/default-source/essential-medicines/fair-
price/chapter-medicines.pdf?sfvrsn=adcffc8f_4&download=true.Acesso em: 20 ago 2022.
 OMS (Organização Mundial da Saúde) (2022). Relatório de Estatísticas da Saúde Mundial. Disponível online em:
https://www.who.int/data/gho/publications/world-health-statistics.Acesso em: 20 ago 2022.
 ONU (Organização das nações Unidas) (2015). 75% da população mundial não tem acesso a remédios contra a
dor. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2015/03/1503461-75-da-populacao-mundial-nao-tem-acesso-
remedios-contra-dor.Acesso em: 20 ago 2022.
 GT Agenda 2030 (Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030). ODS 3 - Saúde de Qualidade.
Disponível em: https://dados.gtagenda2030.org.br/3/#goal-306.Acesso em: 21 ago 2022.
 MS (Ministério da Saúde) (2020). Atrofia Muscular Espinhal (AME). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/ame.Acesso em: 22 ago 2022.
 CCMS (Centro Cultural do Ministério da Saúde). SUS A saúde do Brasil. Disponível em:
http://www.ccs.saude.gov.br/sus/antes-depois.php. Disponível em: 29 ago 2022.
51Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
REFERÊNCIAS
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Gráfico, 1988.
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Brasília, v. 128, n. 182, 20 set. 1990. p.18055-18059.
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Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 37, n. 1 [Acessado 12 Setembro 2022] ,
e00174619. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00174619>.
 Oliveira, Luciane Cristina Feltrin de, Nascimento, Maria Angela Alves do e Lima, Isabel Maria Sampaio Oliveira. O acesso
a medicamentos em sistemas universais de saúde – perspectivas e desafios. Saúde em Debate [online]. v. 43, n. spe5
[Acessado 28 Agosto 2022] , pp. 286-298. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-11042019S523>.
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Disponível em: https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2022/06/Judicializac%CC%A7a%CC%83o-do-
direito-a%CC%80-sau%CC%81de-mi%CC%81nimo-existencial-e-o-princi%CC%81pio-da-proibic%CC%A7a%CC%83o-
ao-retrocesso-social.pdf.Acesso em: 03 set 2022.
52Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
REFERÊNCIAS
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 Botelho, Stephanie Ferreira, Martins, Maria Auxiliadora Parreiras e Reis, Adriano Max MoreiraAnálise de medicamentos
novos registrados no Brasil na perspectiva do Sistema Único de Saúde e da carga de doença. Ciência & Saúde Coletiva
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 Schulze, Clênio.A Judicialização da Saúde no Século XXI. Edição 1.Verbo jurídico, 2022.
 Benitez, Sérgio Wilfrido Vasques. Judicialização de medicamentos: qual é o papel do farmacêutico?. COMJUR, 2022.
Disponível em: https://comjur.com.br/noticias/judicializacao-de-medicamentos-qual-e-o-papel-do-farmaceutico/. Acesso
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 CFF (Conselho Federal de Farmácia) (2018). Judicialização de medicamentos: apoio técnico-farmacêutico para a
diminuição e/ou qualificação das demandas. Disponível em:
https://www.cff.org.br/userfiles/CARTILHA%20JUDICIALIZA%C3%87%C3%83O%20-%20FINAL.pdf. Acesso em: 30 ago
2022.
53Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil
REFERÊNCIAS
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públicas de saúde face ao princípio da reserva do possível. Jus.com.br, 2019. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/75025/a-analise-da-judicializacao-das-politicas-publicas-de-saude-face-ao-principio-da-reserva-
do-possivel.Acesso em: 30 ago 2022.
 UOL. O remédio de R$ 6 mil e o dilema: salvar uma vida ou a saúde pública?. Disponível em:
https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/dilema/#page1.Acesso em: 12 ago 2022.
 Universidade Federal de Santa Catarina . Atuação clínica do farmacêutico / organização de Luciano Soares...[et al.]. –
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%20Atua%C3%A7%C3%A3o%20cl%C3%ADnica%20do%20farmac%C3%AAutico%20e-
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 ANAIS DO CONGRESSO FARMACÊUTICO DE SÃO PAULO (ISSN 2764-5169). Disponível em:
http://www.crfsp.org.br/documentos/congresso/21_anais_congresso.pdf.Acesso em: 07 set 2022.
 CONASEMS. Coletânea Judicialização da Saúde nos Municípios: Teses jurídicas, Diagnósticos e Experiências de Gestão.
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1xVtB47NEG3cmeey6e2bqE7jWayDUawLK/view.Acesso em: 08 set 2022.
54Acesso a medicamentos e judicialização da saúde no Brasil

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