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12
GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Micilene Alencar de Almeida de Almeida
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I 
MAIO - BELÉM
11
2022
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA	5
3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA	8
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	16
1 INTRODUÇÃO
Medidas educativas direcionadas à população para aumentar a conscientização do paciente sobre sua doença e melhorar a adesão ao tratamento são uma das estratégias para promover o uso racional de medicamentos. O aconselhamento medicamentoso e a orientação sobre a medicação correta são uma dessas medidas (SILVA JUNIOR,2019).
Farmacêuticos em farmácias comunitárias promovem estrategicamente o uso racional de medicamentos por meio de iniciativas educacionais direcionadas a uma variedade de tópicos relacionados à saúde para aumentar a conscientização do paciente sobre a doença e melhorar a adesão ao tratamento. Do ponto de vista da saúde pública, as farmácias são importantes ambientes médicos e possíveis pontos de entrada para os pacientes no sistema de saúde; os farmacêuticos são os profissionais de saúde mais acessíveis para a população em geral (CUNHA,2020).
Nesse contexto, os serviços farmacêuticos são tão relevantes para a assistência ao paciente quanto os prestados por outros profissionais de saúde. Isso dá aos farmacêuticos comunitários a oportunidade de aconselhar os pacientes, interagir e discutir suas necessidades, fornece informações sobre medicamentos e cuidados com a doença, incluindo contato com outros profissionais (GONÇALVES,2021). Dessa forma, suas ações apoiam o sistema de saúde e conquistam a confiança da população.
2 assistência farmacêutica 
A assistência Farmacêutica é uma prática farmacêutica centrada no paciente e orientada para os resultados que exige que o farmacêutico trabalhe em conjunto com o paciente e os outros profissionais de saúde do paciente para promover a saúde, prevenir doenças e avaliar, monitorar, iniciar e modificar o uso de medicamentos para assegurar que os regimes de terapia medicamentosa sejam seguros e eficazes. O objetivo da Atenção Farmacêutica é otimizar a qualidade de vida relacionada à saúde do paciente e alcançar resultados clínicos positivos, dentro de gastos econômicos realistas (ANGONESI; SEVALHO,2010).
Uma relação profissional deve ser estabelecida e mantida. As informações médicas específicas do paciente devem ser coletadas, organizadas, registradas e mantidas. As informações médicas específicas do paciente devem ser avaliadas e um plano de terapia medicamentosa desenvolvido mutuamente com o paciente (PASSINI,2019). O farmacêutico assegura que o paciente tenha todos os insumos, informações e conhecimentos necessários para realizar o plano de terapia medicamentosa (SANTANA,2017).
O farmacêutico revisa, monitora e modifica o plano terapêutico conforme necessário e apropriado, em conjunto com o paciente e a equipe de saúde. A assistência medicamentosa é um conjunto de ações para promover, proteger e restabelecer a saúde coletiva e individual, utilizando os medicamentos como elemento essencial para garantir o acesso e o uso racional (ALBINO,2018). Essas ações visam promover a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, planejamento, aquisição, distribuição, prescrição, dispensação, garantia da qualidade de produtos e serviços, monitoramento e avaliação de seu uso, visando para alcançar resultados concretos e melhorias de qualidade que auxiliassem a ajuda medicamentosa é caracterizada por ações inter-relacionadas, que são realizadas em sequência (MAGALHÃES,2019).
Devido à sua interdependência, a execução insuficiente de uma etapa pode afetar outra e anular o propósito e o resultado de toda a cadeia. Na assistência medicamentosa, o objetivo da ação é obter e usar racionalmente o medicamento, mesmo que o beneficiário final não seja o paciente (OLIVEIRA,2014). O cuidado medicamentoso refere-se ao cuidado que é direcionado ao paciente, então a assistência medicamentosa pode ser vista como um elemento da assistência medicamentosa, promovendo o uso racional dos medicamentos (DE MEDEIROS,2021).
Nos termos da Constituição Federal brasileira de 1990, a assistência medicamentosa é elencada como parte da atenção integral que deve ser prestada pelo sistema público de saúde. A Política Nacional de Medicamentos foi desenvolvida no contexto da necessidade de reorganizar a forma como os medicamentos são entregues aos cidadãos de acordo com o princípio da descentralização do sistema nacional de saúde (SANTOS,2015).
A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) possibilitou definir a assistência farmacêutica como parte integrante da política pública de saúde (ARAÚJO et al., 2008). Essa inclusão é possível porque a proteção da integridade garantida pelo SUS dá atenção integral aos seus usuários, estimulando a utilização de diversas tecnologias capazes de promover a saúde da população, tornando-se, assim, uma das bandeiras para uma saúde melhor serviços públicos de qualidade (ANDRADE,2009).
Embora os profissionais farmacêuticos sejam devidamente qualificados para desenvolver, produzir, processar, selecionar e dispensar medicamentos e possuam múltiplos ramos de atividade como farmácia, drogaria, indústria, análises clínicas, vigilância sanitária, unidades de saúde domiciliar (USF) e centros de pesquisa ou ensino , mesmo após mais de 20 anos de implantação do SUS, o serviço público de saúde brasileiro ainda é sub-abastecido com assistência medicamentosa em seus diferentes níveis de atenção, repetidamente limitado,
Às vezes, apenas as áreas de gestão e logística de medicamentos estão envolvidas. Isso também ocorre na atenção primária à saúde (APS) (ARAÚJO et al. 2005)
Além da descentralização, a promoção do uso racional de medicamentos, a otimização e eficiência dos sistemas logísticos do setor público e o desenvolvimento de ações para melhorar o acesso aos medicamentos são princípios da política nacional de medicamentos. Na linha do tempo abaixo você encontra os principais marcos relacionados à implantação da assistência medicamentosa pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil (DALLARMIR,2021).
A Atenção Farmacêutica tem sido enfatizada em muitos países e vem enfatizando conceitos derivados da farmácia clínica. No Brasil, a atenção farmacêutica mostra a importância dos profissionais de saúde multidisciplinares, especialmente os profissionais de farmácia (TEMPORÃO; BELTRAME, 2010). Alguns dos serviços planejados e especializados do país têm conseguido realizar o atendimento farmacêutico em seu sentido explícito, enquanto os hospitais e centros de dispensação estabeleceram um único farmacêutico que muitas vezes realiza atividades burocráticas e administrativas (OSORIO DE CASTRO,2014).
Atributos desenvolvidos pelos profissionais de farmácia são fornecer informações às equipes de saúde sobre medicamentos; orientar e educar pacientes, familiares, cuidadores e sociedade sobre temas relacionados à saúde; desenvolver e participar de programas de treinamento e educação continuada de recursos humanos no setor de saúde (SILVA,2016).O farmacêutico que trabalha numa farmácia é responsável por supervisionar e orientar todos os processos de compra, retirada, reabastecimento e outros produtos na farmácia.
Os profissionais de enfermagem (enfermeiros e técnicos) têm sido historicamente os mais envolvidos na assistência medicamentosa na APS devido à falta de farmacêuticos ou técnicos de farmácia, e suas responsabilidades estão sobrecarregadas (VIANA,2018).No entanto, tendo em vista que a dispensação é de responsabilidade do farmacêutico e deve incluir instruções para que o paciente use o medicamento adequadamente, Medicamentos (Brasil, 2006), conforme decisão do Conselho Regional de Enfermagem do Pará – COREN/PA, o estado proíbe a distribuição de medicamentos por enfermeiros e técnicos de enfermagem da Universityof South Florida, e os infratores serão penalizados (COREN/ PA, 2013).
3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA
Quando nos referimos ao termo "Farmácia comunitária”, nos remetemos às farmácias não hospitalares e não ambulatórias que atendem à comunidade. As farmácias comunitárias no Brasil são, em sua maioria, privadas e privadas, mas também existem farmácias públicas, associadas a uma rede nacional de farmácias de massa ou às esferas públicas municipais ou estaduais. (CORRER, OTUKI, 2013). A Lei nº 13.021 de 08 de agosto de 2014 reafirmou as Farmácias e Drogarias como Estabelecimentos de saúde quando em seu artigo 3º diz:
Art. 3º Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.
A Farmácia Comunitária é pioneira em cuidados de longo prazo e continua a revolucionar a indústria por meio de tecnologia inovadora e serviço personalizado inovador. A Farmácia Comunitária tem uma visão de futuro no qual se realiza dentro de uma comunidade precisava de uma farmácia de cuidados de longo prazo comprometida em fazer a coisa certa e cuidar dos residentes e das instalações (BARROS,2017). As farmácias comunitárias estão localizadas nas ruas, nos centros comunitários, nos supermercados e no coração dos bairros mais pobres. Muitos estão abertos por longos períodos de tempo quando outros profissionais de saúde não estão disponíveis. Existem muitos tipos e tamanhos diferentes de farmácias comunitárias, desde grandes redes com lojas em todas as ruas ou supermercados nos subúrbios, até pequenas farmácias individuais em pequenas comunidades, subúrbios e áreas carentes ou ambientes rurais (MOREIRA,2020).
Dessa forma, os farmacêuticos que trabalham nesses diversos locais não têm acesso aos prontuários dos pacientes e têm dificuldade em acessar outros membros da equipe de atendimento ao paciente. Os farmacêuticos que trabalham em farmácias públicas localizadas em centros de saúde têm acesso aos prontuários dos pacientes, mas as atividades da farmácia geralmente são supervisionadas por outros profissionais, como enfermeiros (MOLINA,2016). As farmácias privadas geralmente estão abertas 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um farmacêutico 8 horas presente nos dias de semana. 
O Sistema Único de Saúde (BR-NHS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Em 2019, havia 114.352 farmácias comunitárias (76,8% privadas) no Brasil, que são o primeiro ponto de acesso à saúde no Brasil devido à sua ampla distribuição. Infelizmente, do ponto de vista governamental, a principal atividade esperada das farmácias comunitárias privadas e públicas está relacionada à dispensação de medicamentos e outros produtos de saúde. As farmácias públicas comunitárias podem fazer parte de um centro de saúde ou podem estar em locais separados, por vezes sem a presença de um farmacêutico (DA SILVA MORAS FILHO,2022). 
A integração das farmácias comunitárias privadas com o BR-NHS é muito limitada, e os farmacêuticos são a terceira maior força de trabalho em saúde no Brasil, com mais de 221.000 pessoas cadastradas no CFF - Conselho Federal de Farmácia. Os farmacêuticos comunitários costumavam ser chamados de químicos. Assim como os médicos de família, os farmacêuticos comunitários fazem parte da família do NHS. Todos os dias, cerca de 1,6 milhão de pessoas visitam farmácias.
O papel tradicional do farmacêutico comunitário como profissional de saúde mudou. Nos últimos anos, os farmacêuticos comunitários vêm desenvolvendo serviços clínicos que vão além das funções tradicionais de dispensação para permitir uma melhor integração e trabalho em equipe com outras partes do NHS (LIMA,2018). Assim, a farmácia comunitária é um serviço de saúde socialmente inclusivo que oferece um ambiente conveniente e menos formal para aqueles que não podem acessar facilmente ou optar por acessar outros tipos de serviços de saúde. A maioria das farmácias agora tem uma área de consulta privada dedicada para discussões confidenciais ou delicadas (MOURA,2021).
Os farmacêuticos têm muitas responsabilidades, que vão desde atendimento e orientação ao cliente até responsabilidades burocráticas e legais, farmacêuticos e farmácias ou proprietários de farmácias serão legalmente responsáveis ​​pelas atividades da empresa, incluindo responsabilidade criminal, caso alguma atividade ou produto não cumpra a legislação vigente (CUSTODIO,209).
Estudos apontaram que são muitas as características do varejo farmacêutico no Brasil. Uma delas é que a maioria desse segmento é formada por proprietários não profissionais, não havendo mecanismo que os impeça de abrir novas farmácias (RESENDE,2013). Nesse caso, basta que a farmácia atenda às exigências sanitárias locais e federais em termos de estrutura física e requisitos legais, e empregue um farmacêutico responsável e capacitado para poder abrir e operar. Outros funcionários dessas instituições são geralmente menos instruídos e, na maioria dos casos, não são obrigados a se qualificar como funcionários de farmácia. Portanto, não é incomum nessas instituições que profissionais leigos sem formação ou qualificação específica na área da saúde tenham acesso direto ao público e os obtenham e orientem no processo de atendimento de suas necessidades do consumo e uso de drogas (CARNEIRO,2021).
As farmácias comunitárias no Brasil não são de propriedade exclusiva dos farmacêuticos; podem ser instaladas sem a aplicação de normas que limitem o número de farmácias para atender às necessidades da região; o atendimento ao paciente, principalmente por leigos, é um fator a favor do mercantilismo onde a prática neles prejudica a qualidade dos serviços prestados (COUTO,2016).
Neste estudo, as farmácias comunitárias foram caracterizadas como estabelecimentos farmacêuticos privados que dispensam medicamentos industrializados diretamente aos pacientes, em suas embalagens originais, e não inseridos em hospitais, unidades de saúde ou equivalentes. Essas farmácias não manipulam medicamentos, o atendimento ao paciente ocorre no nível de atenção primária à saúde e os farmacêuticos têm responsabilidades técnicas, legais e pessoais (FRANÇA; DE ANDRADE,2021).
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
As farmácias comunitárias permitem obter medicamentos (medicamentos prescritos, de venda livre e combinados), e produtos homeopáticos, produtos farmacêuticos e veterinários, dispositivos médicos, suplementos dietéticos e alimentos especiais, produtos à base de plantas, produtos cosméticos e de cuidado corporal, conforto para cuidados infantis produtos e coisa (GONÇALVES,2017). Enquanto as farmácias comunitárias são instituições privadas, as suas atividades são estritamente regulamentadas por legislação específica, sendo o Infarmed (Agência Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde) o órgão responsável pelas inspeções para garantir o acesso gratuito e seguro aos medicamentos em igualdade de condições (REIS,2015).
Numa farmácia comunitária, as condições de qualidade de armazenamento e conservação, ou seja, temperatura e umidade, devem ser garantidas para todos os medicamentos e outros produtos aí encontrados. Também é necessário garantir condições seguras para o fornecimento de medicamentos ou produtos, fornecendo aos usuários todas as informações necessárias para o uso e conservação adequados (AZEVEDO,2016). A dispensação deve ser realizada por um farmacêutico, ou sob a sua supervisão, por um técnico de farmácia ou outro profissional qualificado (formação profissional técnica certificada) (FARIA,2018). No fluxograma 1 abaixo exemplifica de forma dinâmica a estrutura de Organização que uma farmácia comunitária deve seguir.
Fluxograma 1. Fluxograma sobre a organização da farmácia comunitária
NÃO
SIM
RESOLVIDO
 
Considerar não dispensação
Fonte:Adaptado pela Autora (2022)
No sistema de assistência a medicamentos, há um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva, tendo os medicamentos como insumo básico, visando ao acesso e uso racional dos medicamentos (DA SILVA ABREU,2020). Costa et al (2021), afirma que este conjunto trata da pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, planejamento, aquisição, distribuição, garantia de qualidade de produtos e serviços, monitoramento e avaliação de seu uso, com vistas à obtenção de resultados específicos e melhorar a qualidade de vida das pessoas. O fluxograma 2, mostra como se comporta esse sistema.
Fluxograma 2. Fluxograma do ciclo da assistência farmacêutica.
Fonte: Adaptado pela Autora (2022)
O evento marcante da atenção farmacêutica, principalmente a Farmacovigilância, foi o infeliz desastre de 1962, quando a talidomida foi usada por mulheres grávidas, o que levou à epidemia de focomelia, que despertou uma nova perspectiva sobre o uso de drogas. Então veio o período de desenvolvimento do cuidado ao paciente. Motivados por documentos publicados pela Organização Mundial da Saúde, os países passaram a focar na promoção do uso racional de medicamentos (CORRERL; OTUKILL; SOLER, 2011).
A Seleção de medicamentos, é organizado por critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos estabelecidos pela Comissão de Farmácia para garantir medicamentos seguros, eficazes e de baixo custo, buscar o uso racional dos medicamentos, melhorar o tratamento e orientar os processos de aquisição, fabricação e Política Farmacêutica (GOMES,2008). Além disso, deve haver um protocolo clínico para o tratamento da doença e deve ser escolhido de acordo com o protocolo. A escolha é o ponto de partida para outras atividades, por isso é um evento dinâmico e participativo envolvendo profissionais de diferentes áreas da saúde (DO NASCIMENTO,2008).
O processo de trabalho do farmacêutico, na ação de promoção da saúde, é bastante extenso. No entanto, entende-se que, além da participação política voltada para os condicionantes nas áreas de abrangência de cada profissional, a atuação do farmacêutico também deve focalizar os determinantes do processo saúde-doença (BRASIL, 2006). Para tentar resolver alguns dos problemas que os farmacêuticos enfrentam nos serviços de farmácia, especialmente no contexto do SUS, mais pesquisas devem ser feitas para entender a estrutura organizacional da atenção primária à saúde, preparar os serviços de farmácia para ampliar o acesso e o uso racional dos medicamentos (BRASIL, 2001).
Os Farmacêuticos são como mediadores na relação médico-paciente gestão prestada a condições de saúde e informações sobre medicamentos prescritos que serão fornecidos durante o tratamento, tanto para pacientes quanto para outros profissionais equipe saudável. Os farmacêuticos, mais do que qualquer outro profissional de saúde, capaz de integrar informações sobre eficácia, segurança, Padronização, custo, preparação e entrega de terapia medicamentos (Brasil, 2003).
Por fim, monitoramento do uso de drogas e o uso de informações armazenadas durante a prática de drogas contribuirá muito para o desenvolvimento de estratégias adicionais para auxiliar no combate ao uso inapropriado de drogas, especialmente no contexto da promoção e uso da ajuda de drogas, que é de grande importância para qualquer país, o planejamento é fundamental para o uso racional de medicamentos produzidos pelo governo.
 
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Direcionado de Farmácia Comercial é uma etapa importante na formação do farmacêutico, permitindo que os alunos conectem o conteúdo teórico adquirido em sala de aula com a prática da profissão de farmacêutico. A vida diária de um farmacêutico comunitário é muito diversificada e requer uma ampla gama de competências e habilidades clínicas e não clínicas. Toda farmácia deve operar sob o controle de um "farmacêutico responsável". 
As tarefas do dia-a-dia realizadas pelos farmacêuticos comunitários incluem muitos fatores, como revisão clínica de prescrições, supervisionar o processo de dispensação segura, aconselhar os pacientes sobre medicamentos e tratamentos, fornecer informações de saúde pública aos pacientes e clientes, promover o bem-estar, o acesso das pessoas para outros serviços, organizações de autoatendimento ou recursos de informação, avaliação e tratamento de doenças menores, supervisão profissional de vendas de medicamentos sem receita (OTC), ligação com outros profissionais de saúde, serviços de revisão clínica na prática de GP para grupos específicos de pacientes, como como asma, diabetes, hipertensão, suporte ao gerenciamento de medicamentos para a prática do GP, como suporte para a implementação de formulários de prática e diretrizes clínicas, gerenciamento de prescrições repetidas , onde fornecer serviços exigidos localmente fazendo a entrega de medicamentos prescritos (POM) e etc.
 
REFERÊNCIAS 
ALBINO, Amarildo Vando; FERREIRA, Joel. O serviço social na diretoria de assistência farmacêutica: o sujeito de direito e a judicialização do acesso a medicamentos. Serviço Social-Pedra Branca, 2008.
ANDRADE, Fábia Barbosa de et al. A Terapia Comunitária como instrumento de inclusão da Saúde Mental na Atenção Básica: avaliação da satisfação dos usuários. 2009.
ANGONESI, Daniela; SEVALHO, Gil. Atenção Farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & saúde coletiva, v. 15, p. 3603-3614, 2010.
ARAUJO, Fabio Fernando de. Inoculação de sementes com Bacillus subtilis, formulado com farinha de ostras e desenvolvimento de milho, soja e algodão. Ciência e Agrotecnologia, v. 32, p. 456-462, 2008.
AZEVEDO, João Nuno Rodrigues. Relatórios de Estágio realizado na Farmácia Ramos e no Centro Hospitalar do Porto. 2016.
BARROS, Ana Sofia Soares. Relatórios de Estágios e Monografia intitulada" Medicamentos Biossimilares: Enquadramento Regulamentar e Perspectivas Futuras". 2017. Tese de Doutorado. Universidade de Coimbra.
DALLARMI, Luciane. Gestão de suprimentos na farmácia hospitalar pública. Visão Acadêmica, v. 11, n. 1, 2020.
DA SILVA MORAES FILHO, Divaldo et al. Percepção de farmacêuticos sobre suas funções técnicos-assistências e técnicos-gerenciais em farmácias comunitárias privadas. Research, Society and Development, v. 11, n. 2, p. e33611225743-e33611225743, 2022.
DA SILVA ABREU, Rhavana Dutra et al. Assistência farmacêutica em unidades básicas de saúde: um foco no serviço farmacêutico. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 4, p. 9897-9911, 2020.
DO NASCIMENTO SOUSAI, Deise Maria. IDENTIFICAÇÃO DOS PROTOCOLOS CLÍNICOS EM BANCOS DE TESES E DISSERTAÇÕES: DIRECIONAMENTO PARA PRÁTICA EM SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS.
CARNEIRO, Tatiane Aguiar. Análise das mudanças decorrentes da unificação do serviço de atendimento pré-hospitalar na atuação do CBMDF. 2021.
CORRER, C. J.; OTUKI, M. F. A Prática Farmacêutica na Farmácia Comunitária. Porto Alegre: Artmed, 2013.
CORRERL, C. J.; OTUKILL, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Rev Pan-Amaz Saúde, v. 2, n. 3, 2011
COUTO, Lílian Rodrigues Moreira Fraga. Produção de medicamentos magistrais em farmácias-escola: estudo de caso da Farmácia Universitária da UFF. 2016.
COSTA, Brenna Paulino et al. Prática farmacêutica na seleção e programação de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS): Revisão de literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, p. e547101422522-e547101422522, 2021.
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CUSTÓDIO, Siani da Costa. Orientação farmacêutica na dispensação de antimicrobianos em uma farmácia comunitária de Encruzilhada do Sul-RS. 2019.
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GONÇALVES, Margarida Patrícia Amorim. Farmácia da Lapa, Arcos de Valdevez e no Hospital Privado de Braga (Grupo Trofa Saúde), Braga. 2021.
GONÇALVES, Mário Reis Lima. Relatório de Estágio realizado na Farmácia Faria-Santo Tirso. 2017.
LIMA, Joana Catarina Araújo. Relatórios de Estágio realizado na Farmácia Sousa Gomes e no Hospital de Braga. 2018.
GOMES, Jocileide de Sousa. " Casas de Saúde" e assistência farmacêutica: desafios da saúde indígena em Belém e Macapá. 2008. Tese de Doutorado.
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VIANA, Maria Elizabete Rodrigues et al. Cultura de Segurança do Paciente nas unidades de Estratégia de Saúde da Família em Alagoas. 2018.
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