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APS Tecnologia Farmaceutica (123)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
 BACHARELADO EM FARMÁCIA – CAMPUS LIBERDADE 
 
 
 
 
CAMILA BARBOSA DE LIMA - RA - 2159040 
JULIA PRISCILA COSTA FERRO - RA - 3176780 
LUZIA DA SILVA EVERTON - RA - 2016588 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2024 
 
CAMILA BARBOSA DE LIMA - RA - 2159040 
JULIA PRISCILA COSTA FERRO - RA - 3176780 
LUZIA DA SILVA EVERTON - RA - 2016588 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA 
 
 
 
 
 
 Atividade Prática Supervisionada 
 Apresentada á disciplina de 
 Biotecnologia de Produtos 
 Farmacêuticos do Centro 
 Universitário das Faculdades 
 Metropolitanas Unidas, como 
 Atividade para compor a nota N2. 
 Orientadora: 
 Profa. Jaqueline Moreira Wuo 
 . 
 
 
 
 
 SÃO PAULO 
 2024 
 
 RESUMO 
 
 
 O polímero diacetato de celulose, conhecido comercialmente como acetato de 
celulose (AC), foi empregado como matriz polimérica no processamento de 
membranas simétricas e assimétricas pelo Método de Evaporação de Solvente, 
utilizando a acetona como solvente e a água como não solvente (NS). As 
membranas referência foram produzidas pela adição das proporções 0, 10, 15 
e 25 %(m/m) de NS, sem adição dos fármacos. Em seguida, foram preparadas 
membranas nas mesmas proporções mássicas de NS, com adição de 10% 
(m/m) dos fármacos Ibuprofeno (IBF) e Naproxeno (NPX), separadamente, 
também pelo Método de Evaporação de Solvente. Análises por Microscopia 
Eletrônica de Varredura (MEV) permitiram avaliar a influência da adição das 
diferentes proporções de NS e de cada fármaco na morfologia das membranas. 
Os resultados das Análises Termogravimétricas (TGA) e Calorimetria 
Exploratória Diferencial (DSC) permitiram uma análise conjunta dos resultados 
afim de verificar a existência de interações do tipo polímero-fármaco (P-F) e 
estudar como estas interações são alteradas pelas modificações morfológicas 
induzidas pelas diferentes proporções de NS adicionadas e os diferentes 
fármacos estudados. Ainda neste sentido, foram realizados ensaios de 
liberação dos fármacos em tampão fosfato 0,1 mol L-1 , em pH 7,4, a 
temperatura fixa de 36 °C e quantificados por voltametria de onda quadrada 
(SWV). Por fim, foi possível identificar a existência das interações P-F e 
determinar que estas são menos intensas conforme as proporções de NS 
aumentam. Foi identificado ainda que, embora o NPX apresente resultados que 
indicam a existência de interações P-F mais intensas do que para o IBF, este 
último apresentou resultados de liberação com tempos maiores. A partir destas 
informações e dos resultados e hipóteses formuladas no decorrer deste 
trabalho, concluiu-se que, embora a interação P-F estabelecida entre o AC e o 
fármaco NPX seja aparentemente mais intensa, as propriedades do IBF 
influenciaram mais a evaporação de solvente, retardando a volatilização da 
acetona e formando membranas com morfologia de tamanho e distribuição de 
poros mais uniformes, que garantiram seu maior tempo de liberação das 
matrizes poliméricas. 
 
 
Palavras-chave: Acetato de Celulose, Ibuprofeno, Naproxeno, Membranas, 
Morfologia Modificada. 
 
 INTRODUÇÃO 
 
1. A classe 4 da Classificação Biofarmacêutica se refere a fármacos com baixa 
solubilidade e baixa permeabilidade. Esses fármacos apresentam desafios em 
termos de absorção e eficácia terapêutica. No caso de um comprimido 
convencional sem técnicas de melhorias para tratar dores de forma aguda, é 
improvável que ele apresente uma boa resposta farmacológica em baixas 
doses e dose única para fármacos pertencentes a essa classe. Isso ocorre 
devido às limitações de solubilidade e permeabilidade desses fármacos, que 
podem resultar em uma absorção inadequada no trato gastrointestinal. 
Portanto, é necessário o desenvolvimento de técnicas farmacotécnicas 
específicas, como formulações de liberação modificada ou sistemas de entrega 
alternativos, para melhorar a biodisponibilidade e a resposta farmacológica 
desses fármacos. 
 
2. a) É possível implementar as duas técnicas na produção dos fármacos 
classe 4 em uma linha de produção de uma empresa de pequeno porte? 
 
Sim, é possível implementar as duas técnicas na produção dos fármacos 
classe 4 em uma empresa de pequeno porte. No entanto, é importante 
considerar a viabilidade econômica e logística da implementação dessas 
técnicas, pois podem exigir equipamentos específicos e conhecimentos 
especializados. 
 
b) Os pontos que devem ser levados em consideração ao implementar as 
técnicas na produção dos fármacos classe 4 em uma empresa de pequeno 
porte incluem: 
 
- Disponibilidade de recursos financeiros para investir em equipamentos e 
tecnologias necessárias para a implementação das técnicas. 
- Treinamento e capacitação da equipe para garantir a correta execução das 
técnicas. 
- Viabilidade econômica da produção em pequena escala, levando em 
consideração os custos de produção e a demanda do mercado. 
- Garantia da qualidade e da segurança dos produtos produzidos, seguindo as 
regulamentações e diretrizes aplicáveis. 
 
c) As técnicas apresentadas nos textos podem ser aplicadas para todas as 
classes do Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SBC), mas a 
necessidade de aplicação pode variar de acordo com as características 
específicas de cada classe. Cada classe do SBC possui peculiaridades em 
relação à solubilidade e permeabilidade dos fármacos, portanto, é importante 
considerar as características individuais de cada fármaco e classe ao decidir 
sobre a aplicação das técnicas farmacotécnicas. Além disso, é fundamental 
realizar estudos e testes específicos para avaliar a eficácia e a segurança das 
técnicas em cada caso. 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2 
 
a) O uso de aditivos (excipientes) pode ajudar a melhorar a solubilidade de um 
fármaco, mas pode não ser tão eficaz quanto o uso de técnicas mais 
sofisticadas, como a técnica de spray-drying mencionada no texto. Essa 
técnica permite uma melhor incorporação do fármaco na forma farmacêutica, 
resultando em uma melhor solubilidade e biodisponibilidade. 
 
b) Além da técnica de spray-drying, outras formas farmacêuticas que podem 
ser empregadas na produção de aciclovir incluem comprimidos, cápsulas, 
pomadas e cremes. 
 
c) As vantagens de oferecer uma forma farmacêutica de liberação prolongada e 
controlada incluem uma dosagem mais estável e constante do fármaco ao 
longo do tempo, redução na frequência de administração e melhoria da adesão 
ao tratamento. No entanto, as desvantagens podem incluir um tempo mais 
longo para alcançar o efeito terapêutico desejado e o potencial de efeitos 
colaterais prolongados. 
 
d) As etapas cruciais para o processo de produção de formas farmacêuticas de 
liberação modificada incluem a seleçãoadequada do sistema de liberação, a 
formulação do fármaco com excipientes apropriados, a escolha do método de 
produção e a realização de estudos de estabilidade. Possíveis problemas a 
serem enfrentados incluem a falta de uniformidade na liberação do fármaco, 
problemas de estabilidade, dificuldades na formulação e controle de qualidade.