Asma e Osteopatia

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Asma e Osteopatia
A asma é uma doença inflamatória crônica generalizada das vias aéreas, marcada pela hiperatividade
das estruturas brônquicas. A prevalência da asma está aumentando, particularmente em regiões
altamente industrializadas, por razões que não são totalmente claras. Múltiplos fatores, como aumento
de alergias, poluição, mudanças nas condições de vida e alterações na dieta, foram sugeridos como
potenciais contribuintes para esse aumento.
A imagem clínica
No coração da asma estão três fenômenos principais: broncoespasmo, edema da parede brônquica e
hipersecreção. Essas condições levam à obstrução brônquica e à limitação do fluxo aéreo, que são as
típicas consequências funcionais da asma. Os sintomas podem incluir dispnéia (dificuldade respiratória),
que pode variar em gravidade e muitas vezes ocorre de repente, principalmente de um tipo expiratório.
Outros sintomas podem incluir sibilância expiratória, sensação de constrição no peito e uma tosse mal
produtiva com a expectoração de muco particularmente viscoso.
Osteopatia e Asma
A osteopatia é uma abordagem holística para a prevenção da saúde, usando contato manual para
diagnóstico e tratamento. Respeita a relação entre o corpo, a mente e o espírito tanto na saúde quanto
na doença, enfatizando a integridade estrutural e funcional do corpo e sua tendência inerente à
autocura. A osteopatia é cada vez mais reconhecida como um tratamento eficaz para o controle da
asma.
As técnicas manipulativas osteopáticas podem auxiliar todos os aspectos do mecanismo respiratório,
"normalizando" todas as estruturas envolvidas: as costelas, a coluna vertebral, o diafragma e os
músculos respiratórios acessórios. Os nervos que controlam a caixa torácica e o suprimento de sangue
e outros fluidos para os brônquios e pulmões também são abordados, oferecendo um papel importante
no controle da asma.
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No tratamento da asma, um osteopata tem como objetivo influenciar as respostas terapêuticas através
de três mecanismos fisiológicos distintos:
1. Restaurando a conformidade da caixa torácica : O osteopata trabalha para restaurar a máxima
conformidade da caixa torácica para aumentar o movimento respiratório do paciente, atuando
sobre a estrutura da respiração e sobre o componente muscular do mesmo, obtendo assim
resultados sobre a função.
2. Função do sistema nervoso autônomo : O segundo mecanismo fisiológico afetado pelo
tratamento osteopático de um paciente asmático é a normalização da função do sistema nervoso
autônomo. O tratamento que restaura o movimento de regiões espinhais específicas irá melhorar a
resposta aos estímulos adrenérgicos e, portanto, à função respiratória.
3. Reequilíbrio do fluxo linfático-síquico : Por último, o tratamento osteopático reequilibra o fluxo
enfático-sangue de e para a árvore brônquica. Tratar a tensão fascial (a estrutura de suporte dos
vasos linfáticos) reduz a congestão das vias aéreas em pacientes com asma.
Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente os mecanismos e o potencial
da osteopatia no tratamento da asma, existem inúmeros profissionais que a sustentam que pode ser
uma parte eficaz de uma abordagem integrada para gerenciar essa condição.
Isenção de responsabilidade
As informações fornecidas aqui sobre a osteopatia e seus potenciais benefícios para o tratamento da
asma são baseadas nos princípios e reivindicações dentro do campo da própria osteopatia. É importante
notar que a osteopatia, como uma abordagem holística, pode não ser universalmente reconhecida por
todos os profissionais médicos ou apoiada por pesquisas científicas convencionais da mesma forma que
os tratamentos médicos mais tradicionais.
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