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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVO NÚCLEO DE SAÚDE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PROJETO INTEGRADO 2024.1 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO CONTEXTO DA SAÚDE OLINDA-PE 2024 JAYMERSON ISRAEL MENDES DE SENA SOUZA ANTÔNIO HENRIQUE GERMANO SOARES PROJETO INTEGRADO 2024.1 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO CONTEXTO DA SAÚDE Projeto integrado apresentado como requisito parcial para obtenção de nota referente à terceira avaliação do semestre letivo 2024.1 dos alunos desperiodizados. OLINDA-PE 2024 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 04 2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 05 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 06 4. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 07 5. ANEXOS ............................................................................................................. 08 INTRODUÇÃO A osteoporose é uma doença metabólica caracterizada pela diminuição da massa óssea e pela deterioração da sua microarquitetura, com consequente aumento da fragilidade óssea e da susceptibilidade a fraturas (Kanis et al, 1994). Estima-se que aproximadamente 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida (Radominski et al, 2017). Além das fraturas, as complicações clínicas da osteoporose incluem dor crônica, deformidade, redução da mobilidade, piora da qualidade de vida e aumento da mortalidade. A fratura de quadril é considerada a mais grave, com aumento da taxa de mortalidade em 12% a 20% nos dois anos seguintes à fratura (Radominski et al, 2017). Entretanto, outras fraturas vertebrais e não vertebrais também podem ocorrer e trazer limitações físicas, interferindo na qualidade de vida do paciente (Kanis et al, 2019). Devido à elevada prevalência, a osteoporose representa um sério problema de saúde pública. Estima-se que afete mais de 200 milhões de pessoas no mundo e, aproximadamente, 30% das mulheres nos Estados Unidos e na Europa (Sözen et al, 2017). Diante das dificuldades encontradas com a perda das capacidades funcionais, os idosos devem analisá-las no decorrer de suas tarefas diárias, como: limpar casa, pegar um transporte ou até mesmo subir ou descer degraus. O exercício físico pode prevenir quanto reabilitar o desempenho durante as mesmas, auxiliando no controle de doenças, porém se faz necessário adequar o planejamento de treino e seus objetivos as condições dos idosos, ou seja, suas limitações (Fernandes, 2014). Destacamos que o exercício físico deve ter um foco maior durante sua prática, seja uma caminhada, atividades aquáticas, exercícios dançantes, todos devem proporcionar ao idoso um bem estar enquanto realizado, onde proporcionará impactos positivos para essa população da terceira idade (Fernandes, 2014). Atualmente as atividades feitas em academia, principalmente a musculação, têm atraído à atenção da população idosa e da comunidade científica devido aos benefícios agregados. O treinamento de força, popularmente conhecido como musculação vem sendo alvo de diversos estudos, demonstrando os seus efeitos sobre a massa muscular e óssea e, além disso, os benefícios comprovados aos idosos (Bompa, 1993). O objetivo principal é investigar se a musculação auxilia na prevenção da osteoporose; discutir os benefícios do treinamento resistido no processo de prevenção da osteoporose e verificar a possível influência do exercício físico na prevenção e no tratamento da osteoporose. DESENVOLVIMENTO Luciana é uma senhora com 60 anos de idade que tem hábitos sedentários e também apresenta osteoporose na coluna. Possuindo medidas antropométricas de 1,62m de estatura e peso de 58,3kg. O treinamento resistido seria uma ótima opção de intervenção para esse caso específico, pois Segundo Morais et al., (2005) o treinamento de força (TF) pode ser executado com confiança e total segurança pelos idosos, pois seus resultados ajudam no ganho de densidade óssea, perda de gordura corporal. Proporcionando um avanço de melhoras nas condições de vida dessa população praticante do exercício físico e também considerando que treinamento de força auxilia na reposição hormonal e produção de cálcio nos ossos para precaução de osteoporose. Prescrição de treinamento O programa terá duração de 1 hora e será realizado duas vezes por semana durante 12-24 semanas. A sessão de exercícios começa com 10 minutos de aquecimento composto por alongamentos, flexibilidade e equilíbrio dinâmico. O aquecimento é seguido por duas rodadas de sessões de circuito estacionário com exercícios de força e equilíbrio. A sessão de exercícios termina com 10 minutos de resfriamento e alongamento. Alongamento da cadeia anterior e posterior 3x 30 segundos Agachamento 3x 10-15 reps Passo acima 3x 10-15 reps Passo lateral 3x 10-15 reps Prancha com joelhos no chão 3x 30 segundos Remada alta 3x 10-15 reps Flexão de braços na parede 3x 10-15 reps Abdução de Quadril 3x 10-15 reps Flexão de cotovelos 3x 10-15 reps CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho buscou verificar a viabilidade do treinamento resistido e os seus benefícios na melhoria da qualidade de vida e funcional dos idosos, com o intuito de agregar uma maior funcionalidade, evitar o sedentarismo e promover uma maior expectativa de vida. O trabalho desenvolvido ajudará bastante na minha formação profissional auxiliando na transformação da minha vida, proporcionando mais e melhores oportunidades de trabalho. Estudar para ter uma profissão tem uma consequência profunda e positiva, pois proporciona mais recursos financeiros, conhecimentos, além de outros benefícios. REFERÊNCIAS Kanis JA, Melton LJ, 3rd, Christiansen C, Johnston CC, Khaltaev N. The diagnosis of osteoporosis. J Bone Miner Res. 1994;9(8):1137-41. Radominski Sebastião Cézar BW, Paula Ana Patrícia de, Albergaria Ben-Hur, Moreira Caio, Fernandes Cesar Eduardo et al . Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Rev. Bras. Reumatol 2017. Kanis J, Cooper C, Rizzoli R, Reginster J. On behalf of the Scientific Advisory Board of the European Society for Clinical and Economic Aspects of Osteoporosis (ESCEO) and the Committees of Scientific Advisors and National Societies of the International Osteoporosis Foundation (IOF). European guidance for the diagnosis and management of osteoporosis in postmenopausal women. Osteoporos International. 2019;30:3-44. Sözen T, Özışık L, Başaran NÇ. An overview and management of osteoporosis. Eur J Rheumatol. 2017 Mar;4(1):46-56. doi: 10.5152/eurjrheum.2016.048. Epub 2016 Dec 30. PMID: 28293453; PMCID: PMC5335887. MORAIS, I. J.; ROSA, M. T. S.; RINALDI, W. O treinamento de força e sua eficiência como meio de prevenção da osteoporose. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 9, n. 2, p.129-134, 2005. FERNANDES, B. L. V. Atividade Física no processo de envelhecimento. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.40, Ano IV, São Paulo, 2014, ISSN 2178 3454. BOMPA, T. O; CORNACCHIA, L. J. Treinamento de força consciente: estratégias para ganho de massa muscular. São Paulo/SP, 1993. ANEXOS Fonte: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2255502117300470?via%3Dihub Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7026233/ Fonte:https://www.febrasgo.org.br/pt/component/k2/item/1298-manual-brasileiro-de-osteoporose?highlight=WyJvc3Rlb3Bvcm9zZSJd/ Fonte: https://www.edufma.ufma.br/index.php/produto/osteopenia-osteoporose/ image3.PNG image4.png image5.png image1.png image2.PNG
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