Desafios e Transformações na Educação

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 
 
 
 
 
O PROFESSOR DO SÉCULO XXI 
 
 Em toda a história da escolarização, nunca se exigiu tanto da 
escola e dos professores quanto nos últimos anos. Essa pressão é 
decorrente, em primeiro lugar, do desenvolvimento das tecnologias de 
informação e comunicação e, em segundo lugar, das rápidas 
transformações do processo de trabalho e de produção da cultura. A 
educação e o trabalho docente passaram então a ser considerados 
peças-chave na formação do novo profissional do mundo informatizado 
e globalizado. ” (FREITAS, 2005). 
 Estamos vivendo o tempo das grandes tecnologias e inovações, onde um 
smartphone se torna ultrapassado a cada 6 meses, aplicativos são usados para 
quase tudo e a inteligência artificial já tem substituído o humano. Assim como 
qualquer instituição, a escola precisa fazer parte desse contexto de mudanças, 
se adaptando as novidades que vão surgindo para que os métodos de ensino 
acompanhem toda a revolução tecnológica atual. Os professores mais do que 
nunca, precisam estar focados e usar todos os métodos de pesquisa disponíveis 
para fazer despontar a criatividade que se torna uma ferramenta fundamental 
para prender a atenção dos alunos. 
Durante a observação do ambiente escolar, se pode ter uma noção da 
realidade que vivemos hoje nas escolas e presenciar quais os desafios e 
limitações enfrentados no dia a dia pelo corpo docente. A realidade pós-
pandemia é totalmente diferente e têm-se enfrentado muitos desafios na hora de 
colocar os ensinamentos em prática. Os professores são desafiados a todo 
momento na busca de novos conhecimentos, pois durante o período de 
isolamento o uso da tecnologia avançou em alto grau e os motivos são variados, 
desde um instrumento de estudo ou trabalho até um meio de entretenimento e 
refúgio da realidade vivida. Isso fez com que o retorno as escolas permitissem 
um acesso facilitado ao digital através dos smartphones, trazendo à tona 
problemas como desatenção, dispersão, raciocínio lento, incapacidade de fazer 
algo sozinho e dificuldade por parte do educador em reter a atenção do aluno 
por um longo período de tempo. Ressalta-se que o problema se concentra em 
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demasiado, no foco da aprendizagem, visto que a interação entre colegas e 
professores têm se mantido saudável. Associado a isso, tem a ausência da 
família na vida escolar das crianças e adolescentes, o que faz a instituição de 
ensino se sentir solitária na hora de exercer o seu papel e acaba se 
sobrecarregando e não conseguindo atender o aluno da forma que eles 
precisam. É indiscutível que o professor enfrenta uma grande barreira em sala 
de aula, pois o aluno está com a mente muito ocupada, quer seja com a 
enxurrada de informações que recebe diariamente e instantaneamente através 
do digital, quer seja por problemas particulares, vida familiar e questões 
pessoais. 
Entende-se que a proibição desses meios se tornaria algo pior, já que 
muitos adquiriram uma certa dependência do mundo virtual. Diante do exposto, 
podemos concluir que os educadores devem usar toda essa tecnologia 
disponível a seu favor, de forma a conquistar novamente o interesse do aluno, 
associando algo que ele já gosta com algo que precisa aprender. A escola de 
hoje requer um professor mais crítico, criativo, pesquisador, atento e que 
entenda que o ensino tradicional já não se encaixa mais, não podemos mais 
ensinar como fomos ensinados. Todos os dias somos desafiados e precisamos 
entender que a educação está evoluindo e precisamos evoluir junto. A 
tecnologia vai estar cada vez mais presente em nossas vidas, então não 
podemos querer proibir o aluno de usá-la em sala de aula, mas sim inserir como 
uma ferramenta aliada no processo de ensino-aprendizagem, transformando-a 
em uma estratégia. 
Sabe-se que a carreira de professor não é fácil e para se ter sucesso 
nessa área, depende muito de nós. Devemos ter consciência que o estudo, 
pesquisa e atualização constante serão de extrema importância na vida de um 
educador. E isso me leva a pensar o porquê de ter escolhido essa profissão. 
Acredito que quando temos um sonho, precisamos buscá-lo e correr atrás, 
independente das adversidades do caminho. Limitações e dificuldades sempre 
vão existir em qualquer área, mas cabe a nós vencê-las e com dedicação se 
tornar excelente na área escolhida. Eu escolhi essa profissão porque tenho 
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prazer em ensinar, gosto de transmitir o meu conhecimento a outras pessoas de 
uma forma humana, se colocando no lugar do outro e respeitando as limitações 
de cada um. O meu desejo é trabalhar com a Educação Infantil e Anos Iniciais, 
pois é encorajador ver uma criança fazendo novas descobertas com tamanha 
empolgação e curiosidade. Gosto da forma lúdica de ensinar e gosto de usar a 
tecnologia a meu favor, já que ela nos oferece tantos recursos que ajudam a 
facilitar os métodos de ensino. É gratificante saber que você alfabetizou e 
participou da formação escolar de uma pessoa, que auxiliou nas primeiras 
descobertas e foi incentivo para os novos aprendizados. Gostar de saber e 
gostar de ensinar, isso é o que define um professor. 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
FREITAS, M.T.M. et alii. O Desafio de ser Professor de Matemática Hoje no 
Brasil. In