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WESLE FERREIRA DE SÁ
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
ANÁLISE DAS CADEIAS AGROINDUSTRIAIS ANIMAIS
SANTANA DO ARAGUAIA -PA
2023
WESLE FERREIRA DE SÁ
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
ANÁLISE DAS CADEIAS AGROINDUSTRIAIS ANIMAIS
 Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a 
obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Tutor (a): Bianca Mascari Araujo
SANTANA DO ARAGUAIA -PA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
	
1 INTRODUÇÃO
O atual trabalho e um breve relatório de aula prática aplicado com base nas atividades praticadas obtida e possui os seguintes objetivos: mostrar e edesenvolver conhecimento de nos os aluno e fazer nosso conhecimentos sobre as cadeias produtivas e também de produção animal que tenham relevância em seu município ou região; em que e aplicada conhecimento os aspectos específicos da cadeiaque produz escolhida para o desenvolvimento deste trabalho; espandimos o nosso conhecimento sobre as potencialidades e os fatores limitantes para o desenvolvimento e evolução da cadeia produtiva escolhida na seguinte região em que aplicamos tudo isso em pratica.
Então contudo mediante isso e para a realizaçao dos objetivos elencados, foram feito diversas pesquisas bibliográficas, além do material disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, e do conhecimento adquirido ao longo do percorrer do curso. 
2 DESENVOLVIMENTO
ETAPA 1: CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PRODUÇÃO ANIMAL
Hoje a apicultura, e a ampliação da a criação de abelhas ou melhor o trabalho de abelhas em nossas área de trabalho (Apis mellifera) é uma das atividade bastante difundida, e também bastante diferenre é em geral destinada a produção de mel para consumo e outras diversos benefícios que e utilizado do cultivo de abelhas , em muitos casos, também para comercialização. A produção é de baixo despesa e pouco exigente em mão de obra e realizada dentro das propriedades geralmente pelas próprias famílias garantindo assim uma fonte alternativa de renda. Segundo dados do IBGE (2017), o Rio Grande do Sul produziu naquele ano 6.318 toneladas de mel, representando 15% da produção do pais e o colocando como principal produtor nacional há mais de uma década. 
No entanto o cultivo do mel teve uma elevação no valor comercializado sendo de 14 a 20 reais ou ate mais por quilo de mel, o custo de produção é variado pois depende do clima e da florada (IBGE, 2017). O mel e sua cadeia produtiva apresenta-se como fator de ocupação e renda para centenas de milhares de cidadãos, no Brasil há 350 mil apicultores (WOLFF, 2018). A apicultura no Rio Grande do Sul passa por momentos de rentabilidade da cadeia produtiva devido as características de clima e flora que aliadas a presença das abelhas africanizadas,. O que se busca na apicultura é o uso racional das colmeias fornecendo as condições para que se mantenham e também produzam produtos como o mel, cera, própolis, geleia real e apitoxinas. 
O conceito de apicultura sustentável visa o manejo das colmeias em criatórios respeitando a natureza das abelhas, Além disso, para a produção do mel, as abelhas coletam néctar e o pólen que também e utilizado para venda medicinais e acabam desempenhando um importante papel na natureza através da polinização essencial para a produções dos vegetais. Existem dois tipos de apicultura: apicultura fixa e a migratória. A fixa é a instalação de colmeias em local fixo escolhido previamente em função da flora apícola. 
Pois a apicultura migratória, as colmeias são deslocadas para áreas com melhor oferta do néctar e pólen durante períodos do ano, atividade esta que vem crescendo, ganhando rendimento resultante bastante satisfatorio do aluguel das colmeias na tarefa de polinização e também venda de mel. Além disso, a criação de abelhas adapta-se e complementa a varias forma de produçao integrada, gera 10 renda e potencializa a produtividade das lavouras, dos pomares, de sementes de hortaliças e de pastagens nativas ou cultivadas (WOLFF et al., 2018).
 
AS ABELHAS 
E comprovada que abelhas melíferas são insetos sociais, cuja saúde está associada a múltiplos fatores que atuam diretamente sobre a sobrevivência e a produtividade dos enxames: a genética das abelhas, a qualidade da alimentação disponível, e o meio ambiente, onde se inclui o manejo praticado pelos apicultores (WOLFF, 2018). Em uma colônia existem três tipos de abelhas: a rainha, os zangões e as operárias (Tabela 1). A rainha é responsável pela reprodução, sendo a única capaz de se acasalar com os zangões e depositar nos alvéolos ovos fecundados que geram fêmeas (operárias e rainhas) ou não fecundados que geram zangões. Os zangões são os machos das colônias cuja única função é a reprodução. As operárias executam os trabalhos da colônia, coletam alimentos e a água, cuidam das crias e da rainha, limpam, produzem cera e própolis e defendem a colônia.
Tabela 1 - Evoluções das castas e seu ciclo evolutivo das abelhas, conforme castas\dia.
Fonte: Adaptado de Lima (1979).
INSTALAÇÃO DO APIÁRIO 
Na instalação apiário é um local onde ficam as colmeias onde inicia todo o trabalho inicial das abelhas , esse local deve ser de preferência seco, com iluminação solar, de fácil acesso, com uma distância segura de residências, pessoas e animais para a criação racional das abelhas (FARIAS, 2003). 
O lacal ideal para criatorio garante os melhores resultados produtivos e a máxima calma e saúde das abelhas e da vizinhança (WOLFF, 2018). Os fatores fundamentais para a escolha do local ideal para instalar o apiário, de forma produtiva e duradoura, são: flora apícola abundante e diversificada, com espécies vegetais que forneçam néctar e pólen em quantidade e variedade; água de qualidade e ao natural, insolação direta pela manhã nas colmeias, mas proteção contra o calor excessivo no período da tarde; proteção contra vento forte e ausência de contaminações ambientais, fácil acesso para a coleta do mel e segurança para transeuntes e animais observando uma distância mínima de 400 a 500m.
FABRICAÇÃO DAS CAIXAS 
Agora vem a Colmeia é o nome dado a caixa localizada onde habitam as abelhas. Onde Elas possuem dimensões padrões, sendo a caixa mais utilizada nacionalmente a do modelo “Langstroth”. O apicultor americano Lorenzo Lorraine Langstroth foi o criador do "Padrão Langstroth" para abelhas melíferas (WEISE, 1980). Essas medidas foram criadas em função do “espaço abelha”, que foi observado por Langstroth, que é o menor espaço livre entre um favo e outro. 
Falar sobre as abelhas e como vedam, com própolis, todas as frestas inferiores a 4,8 mm e constroem favos nos espaços superiores a 9,5 mm. Ao descobrir essa característica das abelhas, Langstroth desenvolveu este tipo de colmeia, composta por dez quadros que mantém entre si e entre as paredes, a segura distância de 9 mm, em média. Isto é conseguido com o uso dos quadros. 
E A colmeia é constituída basicamente por: um fundo, um assoalho, um ninho (que é compartimento reservado ao desenvolvimento da família), a melgueira (compartimento armazenar o mel), os quadros (nos quais são moldados os favos de mel ou de cria) e uma tampa (que reveste toda a colmeia). Nas épocas de florada devem ser adicionado sobre o ninho um sobreninho ou uma melgueira. A melhor madeira para as colmeias são o cedro e o pinho que devem ser bem secas para mais tarde não alterar as medidas das colmeias.
INDUMENTÁRIA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA APICULTURA 
Para realizar as atividades com abelhas deve-se sempre utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) tanto para a colheita do mel, como para o manejo e limpeza no apiário. O EPI do apicultor é composto por macacão que é a veste de proteção, indispensável nas atividades apícolasr de tela (EMBRAPA, 2016). O traje ainda deve ser composto por botas e luvas.
Entao os equipamentos básicos usado para o manejo com asabelhas são o fumegador e o formão. O fumegador é um equipamento que produz fumaça e é o equipamento mais importante no trato direto com as abelhas africanizadas. Para se obter uma fumaça branca, sem cheiro, o material utilizado para combustão pode ser de origem vegetal como sabugo de milho, cepilhos de madeiras ou folhas secas de eucalipto (WOLFF et al., 2018).
MANEJO DO APIÁRIO 
Então depois da fabricação das caixas foi realizado o manejo para troca das colmeias de caixas inadequadas para as novas. Para os manejos no apiário, deve-se realizar a atividade de preferência sempre em duas pessoas, no mínimo, para que uma fique manejando o fumegador e a outra nas atividades com as caixas e os quadros. Assim a atividade pode ser realizada de forma segura e eficiente. As transferências das colmeias para as caixas novas foram feitas em dois dias, duas colmeias por dia, para que as abelhas não ficassem muito agitadas, com acompanhamento da professora. 
 Os quadros que por ventura ficarem soltos devem ser fixados com arame, barbante ou borracha para sua fixação nos novos quadros. No momento da transferência da colmeia de caixa foi observada também a sanidade da colmeia. A atividade foi realizada das 9 as 10 horas da manhã em dia ensolarado e sem vento. 
As abelhas mantem a temperatura interna da colmeia em torno de 34°C que é adequada para o desenvolvimento das crias (WEISE, 1980). Por isso, deve-se trabalhar 20 em dias claros, com o clima estável, aproveitando que as operarias estão no campo em atividades de coletas. Nunca realizar a abertura das caixas em dias de chuva, ou a exposição demorada dos favos ao sol, vento e umidade.
CALENDÁRIO APÍCOLA 
Os períodos de safra do mel exigem manejos específicos a serem aplicados para maximizar a produção de acordo com a flora apícola da região. Assim como durante todo o ano há exigência de cuidados e manejos com as colmeias e o apiário. Na figura 1 está descrito os manejos de um apiário e suas florada principais.
Figura 1 – Calendário anual de atividades previstas para manejo racional de um apiário.
Fonte: A.B.EL.HA, 2017. https://abelha.org.br/abelha-apresenta-resultados-de-seu-apiarioexperimental/
O clima e algo que influencia muito ,No inverno, recomenda-se retirar as melgueiras das colmeias em produção e diminuir o alvado (abertura da colmeia) para que seja mais facilmente mantida a temperatura interna das colmeias pelas abelhas. Um bom apicultor deve seguir o calendário apícola, que auxilia a organizar e coordenar suas necessidades de alimentos e manejos com as abelhas. Por isso é essencial conhecer a florada da região para definir sua estratégia de produção de mel.
FLORA APÍCOLA 
A flora apícola do apiário é composta por árvores cultivadas para este fim e também plantas nativas. Assim composta por eucaliptos (Eucalyptus), outras variedades como o araçá (Psidium cattleianum), limoeiro (Citrus limon), laranjeira (Citrus sinensis), casuarinas (Casuarina equisetifolia), espinilho (Vachellia caven), maria-mole Ssenecio brasiiensis), capim amargoso (Digitaria insularis) e Crotalaria micans. 
CAPTURA DE EXAMES MIGRATÓRIOS 
pode-se realizar a divisão de enxames fortes ou a captura de enxames migratórios com caixas iscas. Como o apiário da COOPERCAM ainda está em processo de implantação e desenvolvimento, não haviam enxames fortes para serem divididos. Os métodos de captura de enxames é passivo em que o apicultor atrai enxames e os alojam no interior de caixas iscas. É a técnica mais indicada para capturar enxames migratórios. 
A caixa isca deve ter no mínimo 3 a 4 quadros com cera alveolada que serve de atrativo para as abelhas. Pode-se adicionar essência vegetal, mel ou cera também como atrativo. As caixas iscas podem ser de madeiras ou papelão já que servirão somente para a captura. Após o enxame é transferido para uma caixa ninho (WEISE, 1980).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entao as nossas considerações finais ressalta-se que os objetivos desta atividade prática foram alcançados no decorrer do trabalho, possibilitando o(a) acadêmico(a) reflexões importantes sobre a prática profissional, assim como a aplicabilidade dos conteúdos teóricos estudados no semestre. 
Destacando -se que a experiência de construção desse trabalho possibilitou reflexões significativas sobre as disciplinas estudadas no semestre, oportunizando a aplicação prática dos conteúdos abordados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A.B.E.L.H.A, 2017. Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.). Disponível em: abelha.org.br/abelha-apresenta-resultados-de-seu-apiario-experimental/ Acesso em 20 de novembro de 2019. 
EMBRAPA. Criação de abelhas: apicultura. A B C da agricultura familiar. Embrapa Meio Norte. 2 ed. ver. e atual. – Brasília, DF: EMBRAPA, 130p., 2016.
FARIAS, A. D. Apicultura: referencial técnico. 2 ed, Porto Alegre: EMATER/RS – ASCAR, 28p., 2003. 
IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal, 2017.
WOLFF, L. F.; WINKEL, T. F.; BEZERRA, AJA. Base da cadeia produtiva do mel na região sul do RS quanto ao impacto econômico e social de projeto de desenvolvimento territorial. Embrapa Clima Temperado-Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (INFOTECAE), 2018. 
WOLFF, L. F. Sistema de produção de mel para a região sul do Rio Grande do Sul. Editor técnico Luis Fernando Wolff. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 88p., 2018.
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