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Ação Penal: Pública e Privada

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Ação Penal
CRIME DE HOMICÍDIO VAI SER SEMPRE UM CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA.
CRIME DE INJURÍA VAI SER SEMPRE UM CRIME DE AÇÃO PENAL PRIVADA.
Art. 129, I, CF: É função do MP, promover, privativamente, a ação penal pública. 
- O Estado substitui a vingança privada. Ninguém pode fazer justiça pelas próprias mãos. O estado detém monopólio da violência legítima (Max Weber).
- Via de Regra: Ação Penal é sempre pública. Denúncia do MP Art. 100, CP – A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privada do ofendido. Se a lei penal nada disser, a ação penal é pública.
- Exceção: Ação penal será de competência da própria, em casos de crimes de menor potencial ofensivo. O próprio Código Penal apontará quais são esses crimes que excepcionalmente dependerão da ação da vítima.
Ex. Art. 145 do CP – Os crimes contra a honra somente se processarão mediante queixa do ofendido. (ação penal privada, de competência da própria vítima).
Ex. art. 163 do CP – Art. 167 – No caso do crime de dano, somente se procede mediante queixa, a própria vítima que deve entrar com a queixa perante o poder judiciário. 
Conceito de Ação Penal
Conceito de 
• Ação penal pública: poder-dever do Ministério Público de pleitear perante o Poder Judiciário a aplicação da lei penal, fazendo valer o poder punitivo do Estado.
>>> Princípio da obrigatoriedade da ação penal pública p MP diante da presença de indícios mínimos de autoria e materialidade tem a obrigação de apresentar a ação penal.
>>> Princípio da oficialidade: a ação penal pública é de competência exclusiva do Ministério Público. 
>>> Princípio da indeclinabilidade (Indisponibilidade): O MP não pode desistir da ação penal – art. 42 do CPP.
*Ação Penal pública se submete à prescrição (poder-dever do Estado).
• Ação Penal privada: direito da vítima de pleitear perante o Poder Judiciário, a aplicação da lei penal.
>>> Princípio da oportunidade: vai depender da faculdade da vítima de apresentar ou não a queixa
* Se a vítima não exerce o direito de queixa no prazo legal vai estar sujeito a decadência, porque a decadência é a perda do direito (6 meses).
Espécies de Ação Penal
1) Ação Penal Pública
a) Incondicionada: regra geral de competência privativa do Ministério Público, sem qualquer necessidade de manifestação da vítima.
b) Condicionada à representação: Art. 100, §1, CP – É de competência do Ministério Público, mas o MP precisa de uma manifestação de interesse do ofendido, que se chama representação. Vão ser as hipóteses em que a lei exigir representação. Ex: Estelionato (art. 171, §5, CP; Lesão corporal leve e culposa (art. 88 da Lei 9099/95) etc. 
Representação: ato formal de manifestação de interesse para que o MP atue em nome do ofendido, nas hipóteses em que a lei exigir. Representação também se sujeita a decadência porque é um ato exclusivo do ofendido. Pode ser feita até em 6 meses a contar do conhecimento da autoria (art. 103, CP) 
Representação pode ser retratada até o oferecimento da denúncia (art. 102 do CP) – pode-se desistir da representação até o momento em que o MP ofereça a denúncia.
2) Ação Penal Privada: competência exclusiva do ofendido (querelante) ofensor (querelado).
a) Propriamente dita (personalíssima): Art. 100, §2, CP – Promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representa-lo. O advogado precisa de procuração específica com poderes para apresentar a queixa crime (Art. 44 do CPP).
a.1) Exclusiva: quando pode ser exercida pela vítima ou seu representante legal.
a.2) Personalíssima: Quando deve ser exercida pessoalmente pela vítima. Ex. Art. 236 do CP
b) Subsidiária da pública: Art. 100 §3, CP – Nas hipóteses de ação penal pública, em que o MP não exerça a ação penal no prazo legal, poderá a vítima entrar com uma ação penal privada subsidiária da pública.
Art. 46, CPP – Prazo de 5 dias se o réu estiver preso; 15 dias se o réu estiver solto.
c) Adesiva: ofendido se habilitaria como assistente de acusação.

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