Buscar

IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-231-300-píginas-37

Prévia do material em texto

tecnológico	 poderiam	 produzir	 arsenais	 monumentais	 de	 armas	 modernas,
inclusive	 metralhadoras,	 aviões	 e	 submarinos	 para	 equipar	 essas	 forças.	 Os
gastos	 navais	 e	 militares	 das	 principais	 potências	 europeias	 duplicaram	 nas
últimas	duas	décadas	do	século	19,	e	dobraram	novamente	na	primeira	década
do	século	20.
Em	 1914,	 as	 principais	 potências	 europeias	 fizeram	 uma	 série	 de	 alianças
militares.	 Criadas	 como	 forças	 dissuasivas	 para	 manter	 a	 paz	 e	 preservar	 o
equilíbrio	 de	 poder,	 elas	 na	 verdade	 aumentaram	 o	 risco	 de	 guerra,	 pois	 uma
ameaça	a	uma	representava	uma	ameaça	a	todas,	e	os	membros	mais	agressivos
conseguiram	 dar	 o	 tom.	 Em	 1914,	 quando	 a	 crise	 aumentou	 nos	 Bálcãs,	 a
Alemanha	e	a	França	não	conseguiram	conter	seus	principais	aliados,	a	Áustria	e
a	Rússia.
Um	perigo	adicional	 era	que	o	planejamento	militar	não	 fosse	confiado	aos
líderes	 civis,	 mas	 ao	 estado-maior	 de	 cada	 país:	 homens	 que	 achavam	 que	 o
primeiro	 ataque	 provavelmente	 seria	 decisivo.	 No	 período	 que	 antecedeu	 a
Primeira	 Guerra	 Mundial,	 seu	 planejamento	 girou	 em	 torno	 da	 tomada	 da
iniciativa,	a	fim	de	ditar	a	dinâmica	dos	eventos.
“Queremos	oito	[navios]	e	não	vamos	esperar.”	[We	want	eight,	and	we
won’t	wait.]
Esse	slogan	surgiu	na	Grã-Bretanha,	em	1909,	no
período	que	antecedeu	a	Primeira	Guerra	Mundial,
numa	época	em	que	as	grandes	potências	competiam
para	construir	navios	de	guerra	mais	rápidos	e	mais
fortemente	armados,	como	o	britânico	Dreadnought,
lançado	em	1906

Continue navegando

Outros materiais