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VERSALHES E SEUS RESULTADOS A Primeira Guerra Mundial terminou com uma série de tratados de paz. O mais conhecido é o Tratado de Versalhes, assinado com a Alemanha em 1919. Ao impor esses tratados, os vitoriosos Aliados quiseram punir as potências derrotadas e garantir um mundo pós-guerra estável. A falha mais óbvia do Tratado de Versalhes foi ele não ter impedido a eclosão da guerra seguinte, duas décadas depois. Já em 1919, o economista John Maynard Keynes, que participou da conferência de paz, previu que a perversidade do tratado levaria a Alemanha a um colapso financeiro e a um caos ainda maior. Igualmente cético foi o marechal Ferdinand Foch, o supremo comandante francês das forças Aliadas na guerra, que se queixou em maio de 1919: “Isso não é paz. É um armistício de 20 anos”. O ritmo dos eventos pressionou os pacificadores. A guerra terminou em 1918 com a queda dos governos austríaco e alemão e a derrota dos turcos. Nacionalistas na Europa Oriental e no Império Turco em colapso exigiram novos Estados. Os pacificadores reagiram separando a Hungria da Áustria (seu outrora grande império encolheu mais ou menos ao seu tamanho atual) e reconhecendo a Polônia e a Tchecoslováquia como Estados-nação independentes. A Romênia se expandiu. A Sérvia tornou-se a base do novo Estado da Iugoslávia. A Alemanha não perdeu território na mesma escala austríaca, mas perdeu terras para a Polônia e foi forçada a devolver as conquistas feitas na França, em 1871. Também teve de se desmobilizar, se desarmar e pagar indenizações: reparação pelo dano que suas forças armadas causaram. Isso prejudicou a economia alemã e irritou seu povo, em benefício de extremistas como Adolf
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